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Antônio, servidor público municipal, analisou o regime jurídico da categoria e constatou que determinado direito afeto aos servidores públicos, previsto na Constituição da República desde a sua promulgação, não havia sido objeto de disciplina pela legislação infraconstitucional. Por entender que esse estado de coisas não poderia comprometer a eficácia da norma constitucional, formulou requerimento administrativo para que o direito fosse concedido. O requerimento, no entanto, foi indeferido, sob o argumento de que eram ignorados os requisitos a serem preenchidos por Antônio, já que a lei ainda não os estipulara. Ato contínuo, ele procurou um advogado para que ingressasse com a medida judicial cabível. À luz da narrativa acima, assinale o instrumento constitucional passível de ser utilizado pelo advogado de Antônio. Mandado de Segurança Habeas Data Ação Popular Ação Estatutária Mandado de Injunção 2a Questão (Ref.:200604201095) Pontos: 0,1 / 0,1 Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Rosana - SP Prova: VUNESP - 2016 - Prefeitura de Rosana - SP - Procurador do Município Acerca do controle de constitucionalidade das leis na atual ordem jurídica pátria, é correto afirmar que: em nosso ordenamento jurídico, é admitida a figura da constitucionalidade superveniente, pois, se o vício de inconstitucionalidade se referir a dispositivos da Constituição Federal que não se encontram mais em vigor, não há mais relevância para o exercício do controle, estando a matéria superada o sistema concentrado de controle significa a possibilidade de qualquer juiz ou tribunal, observadas as regras de competência, realizar o controle de constitucionalidade, pela via incidental é admitido o ajuizamento de Ação Direta de Inconstitucionalidade para atacar lei ou ato normativo revogado muito tempo antes do início do processo, na medida em que o paradigma produziu efeitos e não pode ser considerado como revestido de valor meramente histórico a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua incidência, no todo ou em parte, não se submete à cláusula de reserva de plenário aplica-se o princípio da subsidiariedade à Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental, o que significa que esta é cabível na inexistência de outro meio eficaz de sanar a lesão, ou seja, não havendo outro meio apto a solver a controvérsia constitucional relevante de forma ampla, geral e imediata 3a Questão (Ref.:200604206932) Pontos: 0,1 / 0,1 À luz da legislação e da jurisprudência do STF pertinente ao tema, assinale a opção correta acerca do controle de constitucionalidade. Se uma lei federal afetar diretamente certa política pública de um município e houver pertinência temática entre a lei federal e a política pública municipal prejudicada, o prefeito desse município poderá propor uma ADI perante o STF. Caso o DF promulgue lei que discipline matéria de competência legislativa exclusiva da União, essa norma deverá ser declarada inconstitucional por ausência de requisito material. O procurador-geral da República pode requerer ao presidente do STF a desistência de ADI por ele ajuizada, desde que o faça de forma fundamentada. Uma ADI por omissão não é instrumento cabível para se exigir do Poder Executivo a adoção de medida de índole administrativa necessária para o cumprimento de preceito constitucional, o que deve ser feito mediante mandado de injunção. Cabe medida cautelar em ADC que determine a suspensão de processos que envolvam a aplicação da norma em análise na ADC até que haja o julgamento definitivo do pedido principal. 4a Questão (Ref.:200604199710) Pontos: 0,1 / 0,1 São gratuitos os remédios constitucionais: Somente o Mandado de Segurança O Habeas corpus e o Habeas data Somente o Habeas Corpus Somente o Habeas data O Mandado de segurança e o Habeas corpus 5a Questão (Ref.:200604207874) Pontos: 0,1 / 0,1 Liminar garante salvo-conduto a Caio Ticio de Mévio em depoimento à CPI dos Fundos de Pensão A ministra CL, do Supremo Tribunal Federal (STF), deferiu liminar que garante salvo-conduto ao ex-tesoureiro de determinado partido político, Caio Ticio de Mévio, durante depoimento a ser prestado à CPI dos Fundos de Pensão na Câmara dos Deputados. Ao deferir a liminar, a ministra Cármen Lúcia assegurou a Caio Ticio de Mévio um salvo conduto irrestrito. Por outro lado, a Comissão Parlamentar de Inquérito é destinada a apurar indícios de aplicação incorreta dos recursos e de manipulação na gestão de fundos de previdência complementar de funcionários de estatais e servidores públicos, ocorridas entre 2003 e 2015, e que causaram prejuízos aos seus participantes. Segundo a relatora, a jurisprudência do STF "sedimentou-se no sentido de haver de ser garantido, no espaço e atuação das Comissões Parlamentares de Inquérito, a garantia constitucional contra a autoincriminação e, consequentemente, do direito ao silêncio quanto a perguntas cujas respostas possam resultar em autoincriminação do depoente". Diante desta situação, pode-se afirmar que a medida adotada por Caio Ticio de Mévio, popularmente conhecida como salvo-conduto, junto ao STF foi, em verdade: Mandado de Segurança com pedido de liminar, visando impedir qualquer ato que odenda direitos líquidos e certos do depoente; Habeas Corpus Repressivo, com pedido de Liminar, para reestabelecer o direito de ir e vir do depoente, já cerceado pela intimação da CPI. Mandado de Segurança, com pedido de liminar, para o fim de impedir que o depoente tivesse o seu direito líquido e certo ao silêncio violado enquanto prestasse seu depoimento. Habeas Data, visando dar condições do conhecimento de todos os dados que a CPI possuía quanto ao depoente. Habeas Corpus Preventivo, com pedido de liminar, com o fim de garantir os direitos e garantias individuais afetos à liberdade do indivíduo.
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