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A Visão das Cores

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A Visão das Cores
SHIFFMAN (2005)
A VISÃO DAS CORES – SHIFFMAN (2005)
A cor está em todos os nossos ambientes e é perceptível de forma manifesta.
Shiffman (2005, pág.84) destaca que há relações entre as percepções de cores e as emoções ou sentimentos evocadas por estas.
A VISÃO DAS CORES – SHIFFMAN (2005)
A visão colorida permite a compreensão do ambiente em profundidade e contraste, auxiliando na relação com o ambiente.
Entretanto nem todos os animais apresentam visão desenvolvida e colorida.
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Para que possamos perceber as cores devemos ter estimulados o sistema visual por ondas de luz.
O ser humano percebe cores na faixa do espectro eletromagnético entre 380 a 760 nm.
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A percepção de cores vai depender da forma como o sistema nervoso irá compreender as faixas de luz.
Neste sentido a percepção de cor é subjetiva e baseada na forma como o objeto reflete a luz.
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No século XVII Newton realiza um experimento que fez com que um feixe estreito de luz branca ao passar por um prisma fosse refratado e exibisse sua divisão em vários raios luminosos.
A VISÃO DAS CORES – SHIFFMAN (2005)
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A cor vai ser determinada por três atributos físicos da luz:
Comprimento de onda,
Intensidade,
Pureza espectral.
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Cada atributo estará relacionado com uma qualidade psicológica da sensação cromática.
Comprimento de onda  tonalidade
Intensidade  brilho
Pureza espectral  saturação
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Tonalidade
Corresponde comumente a cor dos objetos observáveis.
Dependendo da onda de luz podemos observar tonalidades diferentes.
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Brilho
O efeito do brilho está relacionado com a intensidade da luz. 
Dependendo da intensidade da luz pode-se perceber alterações em tonalidades.
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Saturação
Está referente a quantidade de tonalidade sobre uma superfície de um objeto (SHIFFMAN, 2005).
Está relacionado a um fenômeno chamado de Pureza Espectral.
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Quando a luz apresenta um único comprimento de onda é chamada de monocromática, apresentando características mais puras.
Quando a luz é menos pura fica com tonalidades mais cinzas.
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Quando o nosso sistema visual percebe misturas aditivas de varias ondas de comprimento diferentes então enxergamos os efeitos combinados.
A combinação de cores por sua vez se dá a partir da mistura de cores primárias.
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As cores primárias não podem ser obtidas a partir das misturas das duas outras cores.
São conhecidas como cores primárias o verde, o azul e o vermelho.
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Quando a luz é refletida por um objeto que possui cor, esta cor será destacada na percepção.
Esse fenômeno de subtração da cor do objeto pela da luz é conhecido por mistura cromática subtrativa.
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As ondas curtas são então subtraídas em contato com outras ondas e com os objetos e temos assim as cores dominantes ou a “fusão” de cores.
Shiffman (2005, pág. 90) destaca que ao olharmos fixamente para um estímulo o mesmo pode ficar “gravado” em nossa visão.
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Esse fenômeno é conhecido como pós-imagem.
A pós-imagem positiva é aquela que consegue manter a cor e brilho da imagem original, mais difícil de ocorrer entretanto.
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A pós-imagem seria a persistência da imagem mas em estado negativo de cores ou até invertido.
Observem a figura 5.8 (pág. 91).
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Observa-se também a característica de adaptação cromática, onde a partir da exposição a um estímulo colorido e logo em seguida o observador dirigir a visão a uma superfície branca ou cinza neutro poderá perceber outra imagem ou cores diferentes das observadas.
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Esses fatores de adaptação da visão de cores é constante e fundamental para a nossa organização espacial.
A adaptação cromática faz com que mesmo mudando a fonte de luz a percepção de cores continua a mesma.
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A Teoria Tricromática de Receptores de Young Helmholtz: postula que há três tipos de receptores na retina humana para a captação das ondas de luz. 
Baseia-se na compreensão de que as cores são percebidas e convertidas a partir destes três receptores.
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Teoria do Processo Oponente: postula que também possuímos três estruturas de percepção neurais, porém são organizadas em pares opostos.
Amarelo-azul, vermelho-verde e preto-branco.
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Shiffman (2005, pág. 97) afirma que existem neurônios que reagem somente a cores que são chamados de blobs.
Ainda não é consenso sobre a forma como percebemos as cores mas estas teorias são as mais aceitas
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Shiffman (2005, pág. 98) aponta que cerca de 5% a 8% da população apresenta problemas relacionados a percepção de cores.
Tais aspectos são geralmente patologias adquiridas geneticamente por herança hereditária.
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São divididas em três classes:
Tricromatismo anômalo
Dicromatismo
Monocromatismo 
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Compreende-se como visão colorida normal a que seja tricromática.
Indivíduos com tricromatismo anômalo precisam de mais estímulos ou quantidades diferentes para perceber as cores.
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Indivíduos que apresentam tricromatismo anômalo de variação protanomalia apresentam dificuldades em perceber tons avermelhados.
Indivíduos que apresentam tricromatismo anômalo de variação deuteranomalia apresentam dificuldades em perceber tons esverdeados.
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Dicromatismo é uma patologia que faz com o indivíduo perceba um espectro de cores formado pela combinação somente de duas cores e não das três primárias.
Podem ser divididos em: deuteranopia (verde), tritanopia (azul) e protanopia (vermelho).
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No Monocromatismo as pessoas só utilizam uma cor para combinar as demais.
São conhecidas como cegas para as cores, já que não reagem as cores.
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Acromatopsia é uma cegueira das cores que pode ser causada por lesões no córtex cerebral.
Shiffman (2005, pág. 100) destaca os aspectos subjetivos das cores. Onde pode-se perceber cores a partir de estímulos preto-branco.

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