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Legislação do SUS - Gratuito
Aula 1 - História da Saúde no Brasil
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NOME[ROSELAINE CLEMENTINO DA SILVA] CPF[089.193.784-60]
 
 
 
 
 
 
 
 
 
[NÚCLEO DE ESTUDOS PROFESSOR RÔMULO PASSOS] 
150.000 alunos conectados. 
1.200 alunos aprovados. 
1 milhão de visitas. 
 
 
 
 
 
 
Um novo olhar sobre a preparação 
para concursos na área da saúde. 
LEGISLAÇÃO DO SUS 
Curso completo e gratuito para a sua aprovação 
www.romulopassos.com.br 0 Página 1/90
Este curso é de uso exclusivo de ROSELAINE CLEMENTINO DA SILVA, CPF: 089.193.784-60. Não é permitida cópia, distribuição,
divulgação, venda ou reprodução, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal (Lei 9610/98).
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Olá, futura (o) concursada (o). 
Sou o Professor Rômulo Passos, graduado em Enfermagem pela 
Universidade Federal da Paraíba e especialista em Saúde Coletiva pela 
Universidade Federal da Bahia. Tenho a experiência de ter ministrado cursos 
preparatórios para grandes certames como o concurso de Analista Técnico 
Administrativo do MPOG, da ANVISA e dos Hospitais Universitários. 
 
Sou o autor do livro [Legislação do SUS - 450 Questões 
Comentadas] pela editora Impetus, hoje o livro de Saúde 
Pública referência para concursos na área da Saúde. Após 
oito meses do seu lançamento, a obra já se encontra na sua 
segunda edição e foi abraçada por mais seis mil leitores, 
tornando-se o livro mais vendido e melhor avaliado do 
gênero no Brasil. Aliás, é em comemoração a esse resultado 
que anunciamos este curso COMPLETO e GRATUITO. 
 
Na minha trajetória no mundo dos concursos fui aprovado em cinco 
certames na área da enfermagem e administrativa. Em 2012, fui contemplado 
com o 1º lugar geral no concurso da Secretaria Municipal de Saúde de 
Juazeiro-BA. Atualmente sou servidor público federal, coordenador 
pedagógico e professor do Núcleo de Estudos Professor Rômulo Passos, 
acessível a todos em www.romulopassos.com.br. 
Seja bem-vinda (o) ao curso e a metodologia de estudo adotada por 
milhares de estudantes e profissionais da Saúde por todo o Brasil. 
O entendimento da Legislação do SUS empregado pelos profissionais 
que trabalham na gestão da Saúde Pública não é mesmo entendimento 
necessário para concursos públicos. As bancas tem predileção por 
determinados temas, bem como por determinadas abordagens. O estudo 
direcionado, portanto, é essencial para que ganhemos tempo e efetividade no 
estudo da matéria. 
O curso de [Legislação do SUS] ora proposto permite que você aprenda 
aquilo que realmente é cobrado nas provas, de maneira esquematizada, clara, 
objetiva e direcionada. Economiza-se tempo e se ganha efetividade. 
Desde o surgimento do Núcleo de Estudos Professor Rômulo Passos, já 
foram mais de 1 milhão de visitas às nossas aulas e cerca de 1200 alunos 
aprovados nos mais diversos concursos, sendo 342 deles aprovados nos 
disputadíssimos concursos dos hospitais universitários. Isso é a prova maior 
da qualidade e objetividade dos conteúdos disponibilizados. 
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Caminharemos juntos até a sua aprovação através dessa nova proposta, 
já vitoriosa, disponível na plataforma de ensino www.romulopassos.com.br. 
 
CRONOGRAMA 
Segue o cronograma dos temas que serão trabalhados ao longo das aulas. 
Elas abrangem COMPLETAMENTE todos os conteúdos exigidos pelos editais dos 
concursos para SES-DF, SUSAM, Hospitais Universitários, Secretarias Estaduais de 
Saúde, Fundações e Prefeituras. 
Nº Aulas SES-DF EBSERH SUSAM Datas 
1 Evolução histórica da organização do 
sistema de saúde no Brasil e a construção 
do Sistema Único de Saúde (SUS) – 
princípios, diretrizes e arcabouço legal. 
X X 09/06 
2 Determinantes Sociais da Saúde. X X 14/06 
3 Sistemas de Informação em Saúde. X X 23/06 
4 Constituição Federal, artigos de 194 a 200. 
 
 
X 
X X 03/07 
5 Lei Orgânica da Saúde – Lei n˚ 8.080/1990. X X X 13/07 
6 Lei n˚ 8.142/1990. Controle Social no SUS. X X X 23/07 
7 Resolução n˚ 453/2012 do Conselho 
Nacional de Saúde. 
X X 30/07 
8 Política Nacional de Gestão Estratégica e 
Participativa do Ministério da Saúde. 
X 02/08 
9 Lei Complementar nº 141/2012. 
 
 X 04/08 
10 Decreto Federal nº 7.508, de 28 de julho de 
2011, e suas alterações. 
 X X 05/08 
 
O direito de estudar por materiais de qualidade é de todos, e 
independe do poder aquisitivo de cada um. Os cursos preparatórios 
não precisam e não devem custar tão caro. Essa é a filosofia de 
trabalho do Núcleo de Estudos Professor Rômulo Passos. Venha 
conosco nesse corrente de compartilhamento de saberes. 
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Mas vamos ao que interessa, segue a nossa primeira aula inteiramente gratuita 
para sua aprovação. As demais aulas estarão disponíveis gratuitamente no site 
www.romulopassos.com.br, conforme o cronograma proposto. 
Abreviaturas 
Ações Integradas de Saúde (AIS) 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) 
Atenção Primária à Saúde (APS) 
Atenção Básica à Saúde (ABS) 
Boletim de Produção Ambulatorial (BPA) 
Caixas de Aposentadoria e Pensão (CAP) 
Constituição Federal de 1988 (CF/88) 
Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (CONASS) 
Conselho Nacional de Saúde (CONASEMS) 
Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS) 
Comissão Intergestores Tripartite (CIT) 
Comissão Intergestores Bipartite (CIB) 
Conselho Nacional de Administração da Saúde Previdenciária (CONASP) 
Conselho Estadual de Saúde (CES) 
Conselho Municipal de Saúde (CMS) 
Conselho Nacional de Saúde (CNS) 
Departamento Nacional de Saúde Pública (DNSP) 
Educação Permanente em Saúde (EPS) 
Fundo Nacional de Saúde (FNS) 
Fundo Municipal de Saúde (FMS) 
Gabinete do Ministro (GM) 
Institutos de Aposentadoria e Pensão (IAP) 
Instituto Nacional de Previdência Social (INAMPS) 
Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) 
Ministério da Saúde (MS) 
Ministério da Educação e Saúde (MESP) 
Organização Mundial de Saúde (OMS) 
Programa de Interiorização das Ações de Saúde e Saneamento (PIASS) 
Plano Nacional de Saúde (PNS) 
Programa Nacional de Serviços Básicos de Saúde (PREV-SAÚDE)
Programa Saúde da Família (PSF) 
Promoção da Saúde (PS) 
Secretaria Estadual de Saúde (SES) 
Secretaria Municipal de Saúde (SMS) 
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) 
Sistema Único Descentralizado de Saúde (SUDS) 
Sistema Único de Saúde (SUS) 
Unidade Básica de Saúde (UBS) 
Unidade de Saúde da Família (USF) 
Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) 
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Vamos começar atacando o nosso objetivo: a banca IADES. Abaixo, seguem as questões 
mais atuais desta banca sobre o tema da nossa primeira aula. 
 
01. (HU-UFTM/EBSERH/IADES/2013) A organização do sistema de saúde brasileiro apresenta 
diversos marcos ao longo de sua história, até o estabelecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) 
como é conhecido hoje. Acerca desse assunto, assinale a alternativa correta. 
a) O Programa de Interiorização das Ações de Saúde e Saneamento (PIASS) tinha como objetivo 
levar assistência à saúde aos trabalhadores rurais, até então excluídos das ações previdenciárias. 
b) As Ações Integradas de Saúde (AIS), estabelecidas ao final da década de 1960 do século 
passado, formaram um movimento assistencial com base nas equipes multiprofissionais de saúde. 
c) O Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde (SUDS) surgiu como uma consolidação das 
AIS, mas não adotava os princípios da universalidade e da participação popular como pilares 
importantes do sistema de saúde. 
d) O SUS tem a equidade como um princípio importante para buscar o equilíbrio entre as 
disparidades regionais no que diz respeito à saúde. 
e) A regionalização e a hierarquização são princípios organizativos do SUS que dependem muito 
da União, e menos dos estados e dos municípios, para a sua implementação. 
COMENTÁRIOS: 
Essa questão do IADES é bem interessante e nos alerta para necessidade de estudarmos os 
assuntos de forma detalhada. Não podemos “brincar” com as bancas. Devemos estudar para valer! 
Vejamos cada um dos itens: 
Item A. O Programa de Interiorização das Ações de Saúde e Saneamento (PIASS), criado 
em 1976, objetivava a extensão dos serviços de saúde à população carente, e não apenas 
rural, até então excluídos das ações previdenciárias. 
Item B. O Plano do CONASP teve como fruto principal a implementação das Ações 
Integradas de Saúde (AIS), em 1983 (e não no final da década de 1960), que tinha o objetivo da 
universalização da acessibilidade da população aos serviços de saúde. Essa proposta abriu a 
possibilidade de participação dos estados e, principalmente, municípios na política nacional de 
Evolução histórica da organização do sistema de saúde no Brasil 
e a construção do Sistema Único de Saúde (SUS) - princípios, 
diretrizes e arcabouço legal. 
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saúde. Apesar dos problemas enfrentados, as AIS constituíram uma estratégia de extrema 
importância para o processo de descentralização da saúde brasileira, com a criação de serviços 
de saúde na maior parte da nação. 
Ademais, as AIS ainda se constituíam por ações de saúde fragmentadas e pontuais, não 
sendo balizadas por equipes de saúde multiprofissionais. 
Item C. O Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde (SUDS), criado em 1987, adotou 
como diretrizes a universalização e a equidade no acesso aos serviços, a integralidade dos 
cuidados, a regionalização dos serviços de saúde e implementação de distritos sanitários, a 
descentralização das ações de saúde, o desenvolvimento de instituições colegiadas gestoras e o 
desenvolvimento de uma política de recursos humanos. 
 
Atenção! O SUDS foi um sistema que antecedeu a criação do SUS, a partir da 
consolidação das AIS. 
 
Item D. O SUS tem a equidade como um princípio importante para buscar o equilíbrio entre 
as disparidades regionais no que diz respeito à saúde. 
Segundo o princípio da equidade, regiões com condições piores de saúde requerem mais 
investimentos do que aquelas mais estruturadas; pessoas mais carentes merecem ser tratadas com 
prioridade no SUS; usuários de saúde com situações clínicas mais graves devem ser atendidos 
mais rapidamente que aqueles com situações clínicas mais leves etc. 
 
Item E. A regionalização e a hierarquização são princípios organizativos do SUS que 
dependem da integração entre todos os entes federativos de forma equilibrada (União, 
estados, DF e municípios) para a sua implementação. 
Nesses termos, o gabarito é a letra D. 
 
EQUIDADE 
regiões com condições piores de saúde requerem mais 
investimentos do que aquelas mais estruturadas; 
pessoas mais carentes merecem ser tratadas com prioridade no SUS; 
usuários de saúde com situações clínicas mais graves devem ser 
atendidos mais rapidamente que aqueles com situações clínicas 
mais leves etc. 
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02. (HU-UFBA/EBSERH/IADES/2014) Antes da criação do SUS, o Ministério da Saúde atuava 
na área de assistência à saúde por meio de alguns poucos hospitais especializados, além da ação da 
Fundação de Serviços Especiais de Saúde Pública (FSESP), em regiões específicas do País. Nesse 
período, a assistência à saúde mantinha uma vinculação muito próxima com determinadas 
atividades e o caráter contributivo do sistema existente gerava uma divisão da população brasileira 
em dois grandes grupos (além da pequena parcela da população que podia pagar os serviços de 
saúde por sua própria conta). Considerando as informações apresentadas, é correto afirmar que 
esses grupos são os (as) 
a) profissionais de saúde e a população leiga. 
b) previdenciários e os não previdenciários. 
c) anarquistas e os socialistas. 
d) sindicalizados e os autônomos. 
e) populações propensas a endemias e as populações urbanas. 
COMENTÁRIOS: 
Antes da criação do SUS, a assistência médica especializada e hospitalar (CAPS, IAPS, 
INPS e INAMPS) era restrita aos trabalhadores que exerciam atividade remunerada, sendo 
estendida no final do período da Ditadura Militar aos trabalhadores rurais. Esse modelo de atenção 
à saúde era centrado na doença e em procedimentos, sendo de baixa qualidade e alto custo, 
culminando com a falência do INAMPS. 
Nesse período negro da história da saúde brasileira, existia um verdadeiro “apartheid”:
grupo de pessoas com acesso à saúde especializada e hospitalar, cobertos pelo sistema 
previdenciário; e grupos de pessoas sem cobertura da Previdência (maior parte da população), com 
acesso apenas a serviços de baixa qualidade de postos de saúde, campanhas e serviços e caridade. 
Nesse sentido, o gabarito da questão é a letra B. 
 
03. (HU-UFAM/EBSERH/IADES/2014) Em 1933, foi criado o Instituto de Aposentadoria e 
Pensões dos Marítimos (IAPM). Em relação a esse assunto, assinale a alternativa que indica um 
dos benefícios assegurados aos associados desse instituto. 
a) Adicional de insalubridade e para trabalhos noturnos. 
b) Assistência medica e hospitalar, com internação até 30 dias. 
c) Pensão em caso de morte ou invalidez permanente, tendo o empregador como beneficiário. 
d) socorros farmacêuticos gratuitos. 
e) Pagamento de 13º salario para todos os trabalhadores. 
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COMENTÁRIOS
1
: 
Em 1933, foi criado o primeiro Instituto de Aposentadoria e Pensões: o dos Marítimos 
(IAPM). Seu decreto de constituição definia, no artigo 46, os benefícios assegurados aos 
associados: 
 aposentadoria; 
 pensão em caso de morte para os membros de suas famílias ou para os beneficiários; 
 assistência médica e hospitalar, com internação até trinta dias; 
 socorros farmacêuticos, mediante indenização pelo preço do custo acrescido das despesas de 
administração. 
Nesses termos, o gabarito é a letra B. 
 
 
04. (HU-UFBA/EBSERH/IADES/2014) Antes da criação do SUS, o Ministério da Saúde (MS), 
apoiado por estados e municípios, desenvolvia basicamente quais tipos de ações? 
a) Ações de promoção da saúde e de prevenção de doenças, merecendo destaque as campanhas de 
vacinação e controle de endemias. 
b) Assistência médico-hospitalar de alta complexidade e fabricação de vacinas e medicamentos, 
com destaque para as drogas de combate ao vírus da Aids. 
c) Campanhas educacionais de prevenção de doenças, com incentivo à prática de exercícios e à 
busca por uma alimentação saudável. 
d) Fiscalização das ações de saúde pelos estados e municípios, com a aplicação de multas quando 
encontradas irregularidades na execução dos orçamentos contratados. 
e) O MS foi criado juntamente com o SUS. Antes desse período, as ações de saúde pública eram 
executadas pelo Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social (INAMPS). 
COMENTÁRIOS: 
Amigos(as), questão como essa é resolvida facilmente por “eliminação”. Vejamos cada um 
dos itens em relação às ações do Ministério da Saúde realizadas antes da criação do SUS: 
Item A. Ações de promoção da saúde e de prevenção de doenças, merecendo destaque as 
campanhas de vacinação e controle de endemias. Ressalta-se que isso ocorria, apesar dessas ações 
serem pontuais e fragmentadas em casos específicos, conforme exemplos citados na assertiva. 
 
1 Questão retirada do seguinte artigo do Marcus Vinícius Polignano: http://goo.gl/Q38ZKK. 
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Item B. A assistência médico-hospitalar de alta complexidade era realizada pelo INAMPS. 
Ademais, a fabricação de drogas de combate ao vírus da Aids começou a ser feita pelo 
Ministério da Saúde a partir da década de 2000. 
Item C. As campanhas educacionais de prevenção de doenças, com incentivo à prática de 
exercícios e à busca por uma alimentação saudável começou a ser promovida pelo Ministério da 
Saúde apenas após a criação do SUS, principalmente após a implantação do Programa de Saúde da 
Família, em 1994. 
Item D. Antes da criação do SUS, O MS não fiscalizava as ações de saúde pelos estados e 
municípios. O período é marcado pelo total descontrole dos recursos públicos na saúde. 
Item E. O Ministério da Saúde (MS) foi criado bem antes da implantação do SUS. O MS 
foi criado em 1953, desvinculado as ações de saúde pública do antigo Ministério da Educação e 
Saúde (MESP). 
Nessa tela, o gabarito da questão é a letra A. 
 
Gabarito IADES. 
01- D; 02-B; 03-B; 04-A. 
 
Em concursos públicos não podemos nos limitar ao estudo apenas das questões de uma 
determinada banca. Privilegiar apenas as questões da IADES seria um erro fatal, seria negligenciar 
os conceitos abordados em outras provas. Você deve, ao contrário, aumentar e muito o seu leque 
de conhecimentos e cercar a banca por todos os lados. 
Conhecer a banca é fundamental, e por isso trabalharemos a fundo a banca IADES, no 
entanto resolver o maior número de questões possíveis é o que vai garantir-lhe o repertório de 
conhecimentos requeridos para a aprovação. 
 
 
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(Questão elaborada pelo autor) Em relação à evolução história da saúde no Brasil, julgue os 
seguintes itens. 
 
Questão 1. No período colonial do Brasil (1500 a 1822), as doenças eram encaradas pelos índios 
como castigo ou provação, cujas causas eles reconheciam como reflexo da vontade de um ser 
sobrenatural, ação de astros e dos agentes climáticos ou força de uma praga ou feitiço. Dentro da 
concepção empírica, mística e mágica da doença, quando as pessoas adoeciam, recorriam ao pajé, 
que exorcizava os maus espíritos e utilizava plantas e substâncias diversas no tratamento dos 
enfermos. 
Comentários
2
: 
Meu amigo, vamos aproveitar essa questão para fazermos uma viagem na história da saúde 
do Brasil Colônia. 
Os primeiros colonizadores, obviamente, não 
endossavam o sistema de atendimento à saúde dos índios. Um 
dos objetivos dos portugueses era converter os indígenas ao 
cristianismo e isso significava neutralizar a influência do pajé; 
e talvez, principalmente, cuidar da saúde dos habitantes da 
terra. Os padres jesuítas tiveram papel importante na 
assistência aos doentes, levando medicamentos, por eles 
manipulados em suas boticas, e alimentos aos pacientes, além 
de aproveitarem aquele momento para a catequese. 
 
 
2
 CBVE, Vol. 1. 
Figura 1 - Curandeirismo 
Agora, convidamos você para uma COMPLETA explanação do tema 
proposto, de forma encadeada, esquematizada e o mais clara possível. A
seguir, serão mais de 50 questões apenas em nossa primeira aula. Afinal: você 
não está de brincadeira e deseja a sua aprovação, não é verdade? Não tenha 
medo ou preguiça da leitura, sua prova, inclusive, não será uma videoaula. 
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O progressivo desenvolvimento da colonização levou ao desaparecimento da assistência 
médica jesuítica, substituída pelos físicos, como eram conhecidos os médicos da época, e pelos 
cirurgiões barbeiros
3
. 
Nesse período, importada da África, onde 
era endêmica, e da Europa, a varíola não mais 
desertou do território brasileiro e, em surtos 
periódicos, dizimou boa parte da população local. 
A prática médica era baseada em 
conhecimentos tradicionais e não “científicos”. A 
estratégia de controle utilizada na época baseava-
se no afastamento ou no confinamento dos doentes 
nas Santas Casas de Misericórdia
4
, cuja função 
era mais assistencialista do que curativa. Tal é a 
característica das ações de combate à hanseníase, 
voltadas para o indivíduo doente, e não para a 
prevenção da ocorrência da doença na população. 
 
A ação contra a febre amarela desenvolvida em fins do século XVII, em Pernambuco, 
inaugura uma nova prática, em que, ao lado das medidas voltadas para o indivíduo – como o 
isolamento – são organizadas ações com o objetivo de destruir ou transformar tudo o que, no meio 
urbano, é considerado causa da doença. Para evitar a sua propagação, aterram-se águas estagnadas, 
limpam-se ruas e casas, criam-se cemitérios, purifica-se o ar. O fator desencadeante dessas 
medidas, contudo, é a própria ocorrência de epidemias. Estas, tão logo controladas, são seguidas 
pela desativação daquelas medidas saneadoras. 
 
 
3 No Brasil dos séculos XVI e XVII, os barbeiros-cirurgiões eram portugueses e espanhóis, cristãos-novos e meio-cristãos-novos 
que praticavam pequenas cirurgias, além de sangrar, sarjar, lancetar, aplicar bichas e ventosas e arrancar dentes. Também 
cortavam o cabelo e a barba. Negros e mestiços também começaram a atuar a partir da metade do século XVII e enquanto os 
barbeiros escravos trabalhavam para os seus senhores, os livres amealhavam para sí mesmo os rendimentos de suas atividades e 
muitas vezes mantinham em treinamento escravos. Dentre seus instrumentos constavam navalha, pente, tesoura, lanceta, 
ventosa, sabão, pedra de amolar, bacia de cobre, escalpelo, boticão, escarificador, turquês e sanguessuga (Hirudo medicinalis). Os 
mais humildes praticavam suas atividades na própria rua, enquanto os mais preparados tinham suas lojas nas ruas principais. As 
atividades dos barbeiros-cirurgiões perdurou até o século XIX. 
4 A primeira Santa Casa de Misericórdia no Brasil foi inaugurada em Santos, no ano de 1543, construída por Braz Cubas. A 
segunda foi fundada em Salvador, no ano de 1549, para cumprir a sua missão de tratar dos doentes. No final do século XVI, 
construiu o Hospital São Cristóvão em Salvador-BA. 
Figura 2 - Santas Casas de Misericórdia. 
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Somente a partir do século XIX, estruturam-se ações que visam à promoção da saúde, antes 
mesmo da ocorrência das doenças. 
Com a chegada da família real ao 
Brasil, em 1808, incorporou-se o caráter de 
ação denominado de Polícia Médica, 
originário da Alemanha do século XVIII. 
Essa concepção propunha a intervenção nas 
condições de vida e saúde da população, 
com o propósito de vigiar e controlar o 
aparecimento de epidemias. Tratava-se de 
um controle-profilaxia, de vigilância da 
cidade, para controlar as instalações de 
minas e cemitérios, o comércio do pão, 
vinho e carne. 
A concepção adotada, sobre as causas das doenças baseava-se na teoria miasmática
5
, que 
concebia as emanações de elementos do meio físico como seus agentes responsáveis, considerados 
insalubres porque ainda não se conhecia a existência dos microrganismos. 
Considerava-se que o ar era o principal causador de doenças, pois carregava gases 
pestilenciais oriundos de matéria orgânica em putrefação. Essa matéria em decomposição 
resultaria de águas estagnadas nos pântanos, para onde seriam carreadas substâncias animais e 
vegetais de cemitérios localizados, na maioria das vezes, no centro das cidades, “infeccionando o 
ar”. Os serviços de saúde, organizados à semelhança de Portugal, tinham sua atenção voltada para 
a profilaxia das moléstias epidêmicas, baseada no saneamento do meio. 
Para combater esses males, propunha-se a urbanização da cidade, com aterros de pântanos, 
demarcação de ruas e lugares de construção, implantação de rede de água e esgoto, organização 
dos cemitérios, criação de normas higiênicas para enterro dos mortos, etc. 
 
 
 
 
5 A teoria miasmática ou teoria miasmática das doenças foi uma teoria biológica formulada por Thomas Sydenham e Giovanni 
María Lancisi durante o século XVII. Segundo a teoria, as doenças teriam origem nos miasmas: o conjunto de odores fétidos 
provenientes de matéria orgânica em putrefação nos solos e lençóis freáticos contaminados. 
Figura 3 - Teoria Miasmática 
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Outra causa a que se atribuía a doença seria a circulação das pessoas e mercadorias pelos 
portos. Para evitá-la, propõe-se a criação de um lazareto
6
 para quarentena dos escravos portadores 
de moléstias epidêmicas e cutâneas. Essas ações de profilaxia das moléstias transmissíveis 
consistiam, fundamentalmente, na fiscalização rigorosa das embarcações que poderiam trazer a 
peste ou outras moléstias epidêmicas, o que viria a constituir a vigilância sanitária dos portos. A 
depender das moléstias que trouxessem ou do número de óbitos ocorridos a bordo, procedia-se à 
quarentena dos navios, dos indivíduos ou dos doentes nos “Lazaretos”. Somente a autoridade 
sanitária poderia conceder a essas pessoas visto de entrada na cidade. Aqui, já aparece a 
preocupação com o indivíduo, esboçando-se a noção de caso, além da vigilância da cidade já 
citada. Sobre essa noção de caso, fundamentam-se, progressivamente, ações restritas ao indivíduo 
portador: isolamento do paciente, seu controle, manipulação e até punição. 
No ano de 1810, o
Alvará de 22 de janeiro determina a construção de Lazareto para 
quarentena de viajantes e ancoradouro especial para embarcações suspeitas, inclusive com taxas 
públicas para este serviço de saúde. Trata-se de um dos primeiros regulamentos para o controle 
sanitário de pessoas/viajantes, cargas/mercadorias e embarcações nos portos no Brasil. É o 
nascimento da vigilância em saúde nos portos, aeroportos e fronteiras baseada em medidas de 
controle para doenças contagiosas. 
As preocupações com a saúde da população, principalmente com a saúde da Corte, bem 
como a necessidade do saneamento dos portos como estratégia para o desenvolvimento de 
relações mercantis, trouxeram uma nova organização para o governo, em que se buscava o 
controle das epidemias e do meio ambiente. 
Após essa viagem no período do Brasil Colônia, verificamos claramente que a questão 
apresenta-se correta. 
Questão 2. Com o desenvolvimento da bacteriologia (Era Bacteriológica) e da utilização de 
recursos que possibilitaram a descoberta dos microrganismos, surgiu a identificação do agente 
etiológico da doença, concretizada na segunda metade do século XIX e início do século XX. O 
consequente desenvolvimento de métodos que possibilitavam o combate aos agentes etiológicos 
(soroterapia, quimioterapia) propiciou a execução da vacinação antivariólica, iniciando uma nova 
prática de controle das doenças, com repercussões na forma de organização de serviços e ações em 
saúde coletiva no Brasil. 
 
6 Estabelecimento existente junto aos portos, ao qual se recolhem viajantes procedentes de países onde grasse moléstia 
epidêmica ou contagiosa; hospital de quarentena. 
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COMENTÁRIOS
7
: 
 
Durante o período do Brasil Império (1822 a 1889), foram 
realizadas ações de combate específico a determinadas doenças 
transmissíveis. A vacina contra a varíola foi descoberta. Passou-
se a identificar os agentes causadores de doenças. Foi o período 
da era bacteriológica
8
. 
De acordo com artigo sobre modelo bacteriológico a 
programação em saúde (1889-1983), o Modelo Bacteriológico 
data do período de 1889-1925. Ademais, conforme o livro "O 
território e o processo saúde-doença”, no final do século XIX, 
com o auxílio do microscópio, o químico francês Louis Pasteur, 
estudando as falhas na fermentação de vinhos e cervejas, 
observou que microorganismos tinham um papel fundamental 
neste processo. Portanto, a era bacteriológica surgiu com as 
descoberta de Pasteur no final do século XIX. 
 
Como consequência da redução da importância do meio na ocorrência das doenças, 
característico da teoria miasmática, progressivamente, as ações tornam-se mais restritas ao 
indivíduo portador, para o qual seriam dirigidas as ações de controle. Além da utilização do 
isolamento do paciente, este seria objeto de intervenção dos serviços de saúde da época. 
Em síntese, No período imperial, temos a superação da teoria miasmática (focada no meio 
ambiente) e incorporação da era bacteriológica (centrada no agente etiológico das doenças). 
A questão encontra-se, portanto, correta. 
 
 
 
 
 
 
7
 CBVE, Vol. 1. 
8 Com a era bacteriológica, a teoria da unicausalidade teve sua grande época. Esta teoria baseava-se no conceito de que uma vez 
identificados os agentes vivos específicos de doenças, os chamados agentes etiológicos e os seus meios de transmissão, os 
problemas de prevenção e cura das doenças correspondentes estariam resolvidos, esquecendo-se dos demais determinantes 
causais relacionados ao hospedeiro e ao ambiente. 
Figura 4 - O francês Louis Pasteur (1822-
1895) foi o primeiro cientista a admitir 
que a varíola era causada por micro-
organismos (Fonte: Fiocruz). 
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Questão 3. No final do século XIX e começo do século XX, ocorreu grande aumento da 
emigração europeia para o Brasil, formada por pessoas muito suscetíveis às doenças tropicais. A 
péssima situação sanitária do País prejudicava até mesmo a economia, que dependia, 
fundamentalmente, da exportação do café. Navios recusavam-se a vir ao Brasil. 
COMENTÁRIOS
9
: 
A realidade apresentada na questão foi levada em consideração na determinação das 
políticas de saúde no período da República Velha (1889 a 1930). 
As necessidades de saúde geradas no processo de desenvolvimento econômico e social, de 
controle de doenças que visavam à manutenção da força de trabalho em quantidade e qualidade 
adequadas, determinaram, como parte do processo de organização do Estado republicano, a 
montagem da estrutura sanitária encarregada de responder a essa demanda. A simples fiscalização 
não resolveria o problema: era preciso uma ação governamental mais abrangente, em bases mais 
científicas. 
A Bacteriologia vivia seu auge em todo mundo, a medicina higienista começava a ganhar 
força no Brasil e a pautar o planejamento urbano da maioria das cidades. No momento em que os 
tripulantes estrangeiros receavam desembarcar nos portos brasileiros, pela temeridade de contrair 
inúmeras doenças que proliferavam aqui, o saneamento foi a solução encontrada para, 
literalmente, mudar a imagem do País lá fora. 
Os problemas de saúde que, então, aparecem como preocupação maior do Poder Público são 
as endemias e as questões gerais de saneamento nos núcleos urbanos e nos portos, principalmente 
naqueles vinculados ao segmento comercial voltado à exportação o ao capital industrial nascente. 
Tratava-se da criação de condições sanitárias mínimas indispensáveis não só para as relações 
comerciais com o exterior, como também para o êxito da política de imigração, em função da 
relativa escassez de mão de obra nacional. 
As doenças pestilenciais como cólera, peste bubônica, febre amarela, 
varíola e as chamadas doenças de massa, isto é, doenças infecciosas e 
parasitárias, como tuberculose, hanseníase, febre tifóide, representavam as 
doenças de maior expressão a requerer a atenção pública. 
 
 
 
9
 CBVE, Vol. 1. 
Figura 5 - Doenças 
Infecciosas e 
Parasitárias 
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As campanhas contra febre amarela, peste bubônica e varíola, assim como as medidas gerais 
destinadas à promoção de higiene urbana, caracterizavam-se pela utilização de medidas jurídicas 
impositivas
10
 de notificação de doenças, vacinação obrigatória e vigilância sanitária em geral. No 
seu conjunto, não ultrapassavam os limites de soluções imediatistas a problemas agudos que, de 
uma forma ou de outra, poderiam comprometer o desenvolvimento da economia cafeeira. Senão, 
essas medidas representavam, tão somente, tentativas de respostas aos quadros epidêmicos 
calamitosos que ameaçavam a população em geral e que, por vezes, davam motivos às pressões 
políticas. 
Como fator limitante para a ação da Saúde Pública, figurava o próprio alcance do 
conhecimento científico e tecnológico referente ao diagnóstico, prevenção e terapia das doenças, 
quando comparado aos parâmetros atuais. 
Em 1923, o estabelecimento de convênio entre o governo brasileiro e a Fundação 
Rockefeller garantiu a cooperação médico-sanitária e educacional para a implementação de 
programas de erradicação das endemias, sobretudo nas regiões do interior, onde os trabalhos se 
concentraram no combate à febre amarela e, mais tarde, à malária. Como iniciativa de ação 
coadjuvante com aos serviços estaduais e municipais no combate a doenças como ancilostomíase, 
esse acordo tinha duplo interesse para o País: científico e econômico, porque, além de proteger as 
populações, aumentaria a sua produtividade. 
É importante compreendermos a evolução histórica da saúde no período colonial até o 
republicano do Brasil. Não há necessidade de decorarmos detalhes sobre esse assunto. 
Mais uma vez, a questão apresenta-se correta. 
 
 
 
10 A chamada Revolta da Vacina ocorreu de 10 a 16 de novembro de 1904 na cidade do Rio de Janeiro. O motivo que 
desencadeou isso foi a campanha de vacinação obrigatória, imposta pelo governo federal, contra a varíola. 
 
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4. (Residência Médica/Secretaria Estadual de Saúde do Pernambuco-PE/Seleção 2012/UPE) 
Sobre o desenvolvimento das políticas de saúde no Brasil, podem-se contemplar, na história 
republicana, pelo menos, cinco conjunturas: República Velha (1889-1930); Era Vargas (1930-
1964); Autoritarismo (1964-1984); Nova República (1985-1988); Pós-Constituinte. Sobre esses 
períodos, assinale a alternativa INCORRETA. 
 
a) Na República Velha, predominavam as doenças transmissíveis, como a febre amarela urbana, 
varíola, tuberculose, sífilis, além das endemias rurais. 
b) Na Era Vargas, a saúde pública passa a ter sua institucionalização, na esfera federal, pelo 
Ministério da Educação e Saúde, enquanto a medicina previdenciária e a saúde ocupacional 
vinculavam-se ao Ministério do Trabalho. 
c) No Autoritarismo, houve a unificação dos Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAP), 
criando o Instituto Nacional de Previdência Social (INAMPS). 
d) As políticas de saúde executadas durante a Nova República privilegiaram o setor privado 
mediante a compra de serviços de assistência médica, o apoio aos investimentos e os empréstimos 
com subsídios. 
e) No período Pós-Constituinte, foi implantado o Programa Saúde da Família (PSF). 
COMENTÁRIOS: 
Item A. Correto. Durante o período da República Velha (conhecida como Primeira 
República), a proteção da saúde era prestada pelo Estado de forma isolada e incipiente, limitando-
se a campanhas de prevenção e combate a algumas doenças transmissíveis e endemias rurais. A 
assistência médica era prestada à população carente por meio de instituições de caridade, a 
exemplo das Santas Casas de Misericórdia. As pessoas com alto poder econômico eram assistidas 
por médicos e serviços de saúde particulares. 
Nessa época, a assistência à saúde pública e privada era de baixa qualidade e resolutividade. 
Destaca-se ainda que, em 1923, foram criadas as Caixas de Aposentadoria e Pensão (CAP), dando 
início à assistência médica previdenciária, restrita a trabalhadores de determinadas empresas. 
Item B. Correto. Na Era Vargas, a saúde pública (que tratava do combate a doenças 
transmissíveis, endemias e programas específicos) ficava a cargo do Ministério da Educação e 
Saúde (MESP) e posteriormente do Ministério da Saúde (MS), ao passo que a assistência médica 
era prestada, por meio dos Institutos de Aposentadoria e Pensão (IAP), apenas aos trabalhadores 
que exerciam atividade remunerada de determinadas categorias profissionais. Registra-se também 
que os IAP substituíram as CAPS, a partir de 1933. 
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Item C. Correto. Na realidade, a unificação de todos os IAP deu origem ao Instituto 
Nacional de Previdência Social (INPS), em 1966. O Instituto de Nacional de Assistência Médica 
da Previdência Social (INAMPS) foi criado apenas, em 1977, desmembrando as ações de 
assistência médica do INPS. Apesar desse erro conceitual, a alternativa foi considerada correta. 
Nobre concurseiro, cuidado para não se perder com tantas siglas (CAP, IAP, INPS e 
INAMPS). 
Vamos ver, no esquema abaixo, a evolução histórica do sistema médico-previdenciário, que 
ofertava, entre outros serviços, assistência à saúde para os empregados formais e seus 
dependentes. 
 
Veja que a medicina previdenciária, que era restrita a pequena parcela da sociedade 
(trabalhadores formais e seus dependentes), foi extinta com a criação do SUS. 
Fique tranquilo, pois, no decorrer dessa obra, detalharemos cada uma dessas modalidades do 
sistema médico-previdenciário. 
Item D. Incorreto. As políticas de saúde executadas durante o período do 
Autoritarismo (Ditadura Militar), e não durante a Nova República (1985-1988), privilegiaram 
o setor privado mediante a compra de serviços de assistência médica, o apoio aos investimentos e 
os empréstimos com subsídios. Destaca-se que essas ações foram as principais causas de falência 
do INAMPS, resultando em oposição da maior parte da sociedade brasileira a esse sistema de 
saúde. 
CAP (1923-1933) 
IAP (1933-1966) 
INPS (1966-1977) 
INAMPS (1977-1993) 
SUS (1988 - atualidade) 
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Veja só que atrocidade com a sociedade brasileira: 
No período da Ditadura Militar (1964-1985), o INAMPS patrocinou de forma substancial a 
criação e expansão dos serviços de saúde privados, por meio de empréstimos e convênios com 
os recursos da população. Nessa época, houve desvios de boa parte dos recursos do INAMPS 
para iniciativa privada. Era uma verdadeira “festa” com o dinheiro público. 
Apesar de todo esse investimento, os serviços de saúde eram prestados apenas aos 
trabalhadores formais e seus dependentes, sendo estendido posteriormente aos trabalhadores 
rurais. Eram serviços de baixa qualidade e fragmentados. Um verdadeiro absurdo! 
Item E. Correto. O PSF foi criado em 1994. 
 
Vamos agora fazer uma revisão sobre o assunto abordado. 
 
Principais Características da História da Saúde Pública Brasileira – Período Republicano 
 
República 
Velha (1889-
1930) 
 A assistência à saúde pública e privada era de baixa qualidade e 
resolutividade; 
 Campanhas de prevenção e combate a algumas doenças transmissíveis e 
endemias rurais; 
 Assistência à saúde oferecida pelas Santas Casas de Misericórdia para a 
população carente; 
 Criação das Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAP), em 1923, dando 
início à assistência médica previdenciária, restrita a trabalhadores de 
determinadas EMPRESAS. 
 
Era Vargas 
(1930-1964) 
 Saúde pública a cargo do Ministério da Saúde e Educação (MESP), de 
baixa qualidade e limitada; 
 Assistência médica prestada, por meio dos IAP, apenas aos 
trabalhadores que exerciam atividade remunerada, de determinadas 
CATEGORIAS profissionais; 
 Os IAP substituíram as CAP, a partir de 1933. 
 
 
 
 
Autoritarismo 
(1964-1985) 
 Saúde pública a cargo do Ministério da Saúde, de baixa qualidade e 
limitada; 
 Unificação dos IAP, dando origem ao INPS, em 1966; 
 Criação do INAMPS, em 1977, desmembrando as ações de assistência 
médica do INPS; 
 As políticas de saúde privilegiavam o setor privado; 
 Assistência médica previdenciária (INPS e INAMPS) restrita aos 
trabalhadores que exerciam atividade remunerada, sendo estendida no 
final do período da Ditadura Militar aos trabalhadores rurais; 
 Assistência médica previdenciária centrada na doença e em 
procedimentos, sendo de baixa qualidade e alto custo, culminando com a 
falência do INAMPS; 
 Início do movimento da Reforma Sanitária, na década de 1970; 
 Criação das Ações Integradas de Saúde (AIS), em 1983. 
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Nova 
República 
(1985-1988) 
 Fortalecimento do movimento da Reforma Sanitária; 
 8ª Conferência Nacional de Saúde, em 1986; 
 Início do processo de descentralização das ações de saúde para estados 
e municípios; 
 Criação do Sistema Único Descentralizado de Saúde (SUDS), em 1987, 
e do SUS, em 1988. 
 
Pós-
Constituinte 
 Extinção do INAMPS; 
 Adoção dos princípios e diretrizes do SUS; 
 “Saúde Direto de todos e dever do Estado”; 
 Enfrentamento de muitos problemas para a implantação do SUS. 
 Enfrentamento de grupos corporativistas e empresariais que são 
contrários ao SUS, por questões econômicas e financeiras temerosas. 
A alternativa D, portanto, é o gabarito da questão. 
 
5. (Questão elaborada pelo autor) Leia as afirmações a seguir. 
I. Um ativo movimento de Reforma Sanitária emergiu no Brasil durante a Primeira República, sob 
a liderança da nova geração de médicos higienistas, que alcançou importantes resultados. Entre as 
conquistas, destaca-se a criação do Departamento Nacional de Saúde Pública (DNSP), em 1920. 
Durante esse período, foram estabelecidas as bases para a criação de um Sistema Nacional de 
Saúde, caracterizado pela concentração e pela verticalização das ações no governo central. 
II. As medidas de proteção social e, em particular, a assistência médica só viriam a ter 
reconhecimento legal como política pública com a aprovação da Lei Eloi Chaves, de 1923, 
criando as Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAP). 
III. As Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAP) tratavam-se de organizações de direito privado, 
criadas para grupos específicos de servidores e constituídas segundo princípios de seguro social. 
Elas eram organizadas por categorias profissionais, possuíam administração própria para os seus 
fundos. 
IV. Estas caixas eram custeadas pelos empregados, empresas e consumidores, sendo presentes 
apenas nas grandes empresas como a dos ferroviários, marítimos e trabalhadores de estrada de 
ferro. Elas ofereciam aos seus funcionários benefícios previdenciários e assistência médica. 
Está correto o contido em 
a) I e II, apenas. 
b) I e III, apenas. 
c) II, III e IV, apenas. 
d) I, II e III, apenas. 
e) I, II e IV, apenas. 
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COMENTÁRIOS: 
Item I. Correto. A Saúde Pública brasileira teve a 1ª REFORMA SANITÁRIA, no período 
da República Velha (Primeira República)
11
. Essa Reforma buscou a criação de um Sistema 
Nacional de Saúde, caracterizado pela CONCENTRAÇÃO e pela VERTICALIZAÇÃO das 
ações no governo central. 
De acordo com o CONASS (2011), um ativo movimento de Reforma Sanitária emergiu no 
Brasil durante a Primeira República (1889-1930), sob a liderança da nova geração de médicos 
higienistas, que alcançou importantes resultados. Entre as conquistas, destaca-se a criação do 
Departamento Nacional de Saúde Pública (DNSP), em 1920. Durante a Primeira República, foram 
estabelecidas as bases para a criação de um Sistema Nacional de Saúde, caracterizado pela 
CONCENTRAÇÃO e pela VERTICALIZAÇÃO das ações no governo central. 
 
Cuidado para não confundir! 
A Saúde Pública brasileira teve a duas reformas sanitárias. 
 
- A 1ª Reforma Sanitária ocorreu no período da República Velha. Essa Reforma buscou a 
criação de um Sistema Nacional de Saúde, caracterizado pela CONCENTRAÇÃO e pela 
VERTICALIZAÇÃO das ações no governo central. 
- A 2ª Reforma Sanitária, iniciada na década de 1970, é a mais importante e vigente até 
hoje. 
 As questões de concurso exploram geralmente o movimento da Reforma Sanitária, iniciado 
na década de 1970. Esse movimento foi fundamental para a criação do SUS. Trataremos dele mais 
adiante. 
A criação do Ministério da Saúde
e Educação (MESP), em 1930, possibilitou a implantação 
de um Sistema Nacional de Saúde, voltado para as ações de saúde pública, embora fosse limitado 
e de baixa qualidade. 
Com a institucionalização do SUS, em 1988, tivemos a implantação de um Sistema Nacional 
de Saúde UNIVERSAL e mais eficaz. 
Item II. Correto. As Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAP) foram criadas pela Lei Eloy 
Chaves, de 1923. É o marco da medicina previdenciária. 
 
11 A Primeira República, também conhecida como República Velha, constitui a primeira fase da organização republicana nacional 
e vai desde a Proclamação da República em 1889 até a chamada Revolução de 1930. 
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Item III. Incorreto. As CAP eram organizadas por empresa e os IAP que eram 
organizados por categorias profissionais. 
 
Vamos entender um pouco mais: 
 
 
CAP - Cada empresa tinha seu sistema próprio de previdência social e assistência médica. 
Não sofriam interferência externa, tampouco de outras empresas (1923-1933). 
Por exemplo, o banco Gama tinha sua CAP e o banco Beta tinha sua CAP. Uma não sofria 
interferência da outra. 
IAP - Cada categoria profissional (ex.: reunião de todos os bancários em um único instituto) 
tinha seu sistema próprio de previdência social e assistência médica. Não sofriam interferência 
externa de outras categorias profissionais (1933-1966). 
Por exemplo, os bancos Gama, Beta e demais tinham um instituto próprio, o Instituto de 
Aposentadoria e Pensão dos Bancários (IAPB). Esse instituto não sofria interferência dos demais, 
a exemplo do Instituto de Aposentadoria dos Portuários e Marítimos (IAPM). 
INPS - Todas as categorias profissionais (marítimos, comerciários, bancários, servidores 
públicos etc.) passaram a ter apenas um sistema previdenciário, o Instituto Nacional de 
Previdência Social (INPS), que unificou todos os IAP. Esse instituto era gerido pelo governo. Era 
responsável pela assistência médica e previdência social de seus integrantes (trabalhadores formais 
e respectivos dependentes). O INPS teve curta duração (1966-1977). 
INAMPS - O INPS administrava tanto os serviços de assistência médica como os de 
previdência social. Imagine como era a bagunça desse instituto. Em 1977, por meio da Lei nº 
6439/77 que instituiu o Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social (SINPAS), o 
governo desdobrou o INPS em Instituto de Administração da Previdência Social (IAPAS), 
Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) e Instituto Nacional de Assistência Médica da 
Previdência Social (INAMPS). 
O INAMPS passou a ser a autarquia responsável pela assistência à saúde dos trabalhadores e 
seus dependentes inscritos no sistema de previdência social. 
 
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Em resumo, a partir de 1977, Previdência e Saúde ficaram reunidas, com a criação do 
Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social (SINPAS), controlado pelo Ministério da 
Previdência e Assistência Social (MPAS). Faziam parte desse sistema, entre outros, os institutos 
responsáveis pela assistência médica (INAMPS) e pela Previdência Social (INPS e IAPAS). Nessa 
época, só os contribuintes do INPS tinham direito aos serviços do INAMPS
12
. 
Item IV. Correto. As CAP eram custeadas pelos empregados, empresas e consumidores. Na 
realidade o financiamento das CAP era bipartite, sendo realizado pelos trabalhadores e 
empregadores; enquanto que o financiamento dos IAP era tripartite, realizado pelos empregadores, 
trabalhadores e Governo. No entanto, podemos considerar que os consumidores custeavam as 
CAP à medida que compravam mercadorias ou adquiriam serviços. 
Em síntese, o financiamento das CAP era bipartite, sendo realizado diretamente pelos 
trabalhadores e empregadores. No entanto, podemos considerar que os consumidores custeavam as 
CAPS, de forma indireta, à medida que compravam mercadorias ou adquiriam serviços. 
Portanto, o gabarito da questão é a letra E. 
 
6. (Residência Multiprofissional em Saúde-UFRN/Seleção 2013) O surgimento das primeiras 
Caixas de Aposentadorias e ensões (CAPs) é o marco inicial da atividade estatal em relação à 
assistência médica. A Lei de 1923, na qual o governo instituiu e regulamentou tais entidades, foi a 
a) Lei Carlos Chagas. 
b) Lei Eloy Chaves. 
c) Lei Orgânica da Saúde nº 8080. 
d) Lei Orgânica da Saúde nº 8142. 
COMENTÁRIOS: 
A Lei Eloy Chaves, publicada em 24 de janeiro de 1923, consolidou a base do sistema 
previdenciário brasileiro, com a criação das Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAP) para os 
empregados das empresas ferroviárias. Depois, outras empresas criaram suas respectivas CAP. 
Dito isto, o gabarito da questão é a letra B. 
 
 
 
 
12
 MPS 
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7. (Questão elaborada pelo autor) No que tange à Previdência Social, a política de Estado 
pretendeu estender a todas as categorias do operariado urbano organizado os benefícios da 
previdência. Dessa forma, as antigas Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAP) foram 
substituídas pelos Institutos de Aposentadoria e Pensão (IAP). Em relação a este tema, considere 
as seguintes afirmativas: 
I. Em 1933, foi criado o primeiro IAP, o dos Bancários (IAPB). 
II. Nos IAP, os trabalhadores eram organizados por categoria profissional (marítimos, 
comerciários e bancários), e não por empresa. 
III. Os principais benefícios assegurados aos associados dos IAP eram: aposentadoria, pensão em 
caso de morte para seus dependentes e assistência médica e hospitalar. 
IV. O financiamento dos IAP era feito apenas pelas empresas e empregados, ou seja, era bipartite. 
V. Até o fim dos anos 1950, a assistência médica previdenciária não era importante. Os técnicos 
do setor consideravam-na secundária no sistema previdenciário brasileiro, e os segurados não 
faziam dela parte importante de suas reivindicações. 
São características dos IAP: 
a) I e II e III, apenas. 
b) II, III e IV, apenas. 
c) II, III e V, apenas. 
d) I, II,III,e V, apenas. 
e) I, II, III e IV. 
COMENTÁRIOS: 
Item I. Incorreto. O primeiro
IAP foi o dos marítimos e portuários (IAPM), sendo criado em 
1933. Depois, foram criados o IAPC (para os comerciários), IAPB (bancários), IAPI 
(industriários), IAPTEC (para trabalhadores em transporte e cargas) e IAPSE (servidores 
públicos)
13
. 
Item II. Correto. Nos CAP, os trabalhadores eram organizados por empresa. Por outro 
lado, os trabalhadores eram organizados por categoria profissional (marítimos, comerciários e 
bancários) nos IAP. 
Item III. Correto. Os IAP concediam alguns benefícios previdenciários e assistência médica 
aos trabalhadores, com carteira profissional assinada, de determinada categoria profissional. 
 
13 FGV 
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Item IV. Incorreto. O financiamento das CAPS era bipartite (trabalhadores e 
empresas), mas dos IAP era tripartite, ou seja, feito pelas empresas, empregados e Governo. 
Item V. Correto. A assistência médica previdenciária foi valorizada a partir da criação do 
INPS, com a unificação de todos os IAP no INPS, em 1966, sendo expandida com a criação do 
INAMPS, em 1977. 
Durante o período das CAP e IAP, as ações de saúde curativas eram superficiais. A partir da 
década de 1960, com a criação do INPS, as ações curativas de saúde foram expandidas e 
valorizadas. Isso ocorreu devido o grande aporte de recursos financeiros do sistema previdenciário 
unificado brasileiro. 
 
A alternativa correta, portanto, é a letra C. 
 
8. (Questão elaborada pelo autor) Em relação à história da saúde brasileira, informe se é 
verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma abaixo e, em seguida, assinale a alternativa com a 
sequência correta: 
( ) Em 1930, foi criado o Ministério da Educação e Saúde (MESP). A esse ministério cabia a 
saúde pública, ou melhor, tudo aquilo que dissesse respeito à saúde da população e que não se 
encontrava na área da medicina previdenciária, desenvolvida no Ministério do Trabalho, Indústria 
e Comércio. 
( ) O Ministério da Educação e Saúde (MESP) fazia a prestação de serviços para aqueles 
identificados como pré-cidadãos: os pobres, os desempregados, os que exerciam atividades 
informais, ou seja, todos aqueles que não se encontravam habilitados a usufruir os serviços 
oferecidos pelas caixas e pelos serviços previdenciários. 
Medicina Previdenciária 
(assistência médica restrita aos 
trabalhadores que exerciam atividade 
remunerada e aos seus dependentes) 
 
CAP 
 
trabalhadores de determinadas empresas; 
financiadas pelos empregados e 
empregadores. 
 
IAP 
 
trabalhadores de determinadas categorias 
profissionais; 
financiada pelos empregados, empregadores 
e governo. 
INPS e 
INAMPS 
unificação dos IAP, reunindo todos os 
trabalhadores; 
financiada pelos empregados, empregadores 
e governo. 
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( ) A saúde brasileira era organizada de duas formas distintas: (a) saúde pública prestada pelo 
MESP para toda a população, especialmente a mais carente; (b) assistência médica previdenciária 
prestada pelos IAP e posteriormente pelo INPS e INAMPS apenas aos trabalhadores com carteira 
de trabalho assinada. 
( ) A partir da nova Constituição Federal de 1946, as ações específicas e horizontais de saúde 
pública foram fortalecidas, com ênfase para os programas de pré-natal, vacinação, puericultura, 
tuberculose, hanseníase, doenças sexualmente transmissíveis e outros. 
( ) O Ministério da Saúde (MS) foi criado em 1953, desvinculado as ações de saúde pública do 
antigo Ministério da Educação e Saúde (MESP). 
a) F – V – V – V– F. 
b) F – F – V – V– V. 
c) V – V – F – V– V. 
d) V – V – V – F– V. 
e) V – V – V – V– V. 
COMENTÁRIOS: 
Durante o período da medicina previdenciária (CAPS, IAP, INPS e INAMPS), era evidente 
a disjunção entre saúde pública (voltada para o modelo de atenção à saúde sanitarista
14
 e 
campanhista) e assistência médica (exclusiva para os trabalhadores com vínculos trabalhistas 
formais). 
 
 
 
14 O modelo de atenção à saúde sanitarista surgiu a partir do início do século XX, expandindo a partir da década de 1930 com a 
instalação de centros e postos de saúde para atender, de modo rotineiro, determinados problemas de saúde. É caracterizado por 
campanhas sanitárias, programas especiais, vigilância epidemiológica, vigilância sanitária, etc. Formado por programas que se 
desenvolvem por meio de administração única e verticalizada. 
Assistência à Saúde no 
Período da Medicina 
Previdenciária 
Saúde Pública 
prestada pelo MESP e posteriormente 
pelo MS para toda a população; 
voltada para ações campanhistas e 
de combate a endemias. 
Assistência 
Médica 
exclusiva para os trabalhadores com 
vínculos trabalhistas formais. 
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O único item falso é o IV, já que as ações específicas de saúde pública (pré-natal, 
vacinação, puericultura, tuberculose, hanseníase, doenças sexualmente transmissíveis e outros) 
eram verticais, ou seja, eram desenvolvidas sem participação da população na sua elaboração e 
condução. 
Ora, durante o período da Constituição de 1946, existiam ações específicas de saúde pública 
(pré-natal, vacinação, puericultura, tuberculose, hanseníase, doenças sexualmente transmissíveis e 
outros). No entanto, essas ações eram específicas e verticais, ou seja, não levavam em 
consideração o acolhimento, vínculo, responsabilização pelo cuidado, busca ativa etc. 
Perceba que essas ações específicas de saúde pública eram realizadas com a abordagem no 
procedimento, na técnica e não centradas no individuo, família e comunidade. 
Por outro lado, o SUS preconiza ações de saúde pública centradas nos princípios da 
integralidade, equidade, universalidade, acolhimento, vínculo, responsabilização com o cuidado, 
humanização etc. 
Nessa esteira, o gabarito da questão é a letra D. 
 
9. (Questão elaborada pelo autor) O governo militar, durante os anos de 1964 a 1985, implantou 
reformas institucionais que afetaram profundamente a saúde pública e a medicina previdenciária. 
Em relação ao Sistema Nacional de Saúde
implantado no Brasil, neste período, marque a 
alternativa incorreta. 
a) Este sistema caracterizou-se pelo predomínio financeiro das instituições previdenciárias e pela 
hegemonia de uma burocracia técnica que atuava no sentido da mercantilização crescente da 
saúde. 
b) Em 1966, foi criado o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), a partir da unificação de 
todos os Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAP). Com isso, o INPS concentrou todas as 
contribuições previdenciárias, ao mesmo tempo que passou a gerir as aposentadorias, as pensões e 
a assistência médica de todos os trabalhadores formais. 
c) Apesar de a saúde pública ter sido valorizada, tornou-se uma máquina ineficiente e 
conservadora, cuja atuação restringia-se a campanhas de baixa eficácia. 
d) Os habitantes das regiões metropolitanas, submetidos a uma política concentradora de renda, 
eram vítimas das péssimas condições de vida que resultavam em altas taxas de mortalidade. 
e) As ações de saúde foram prejudicadas pela repressão política, com cassações de direitos 
políticos, exílio, intimidações, inquéritos policial-militares, aposentadoria compulsória de 
pesquisadores, falta de financiamento e fechamento de centros de pesquisas. 
 
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COMENTÁRIOS: 
No período da Ditadura Militar, a saúde 
pública foi desvalorizada. Ademais, tornou-se 
uma máquina ineficiente e conservadora, cuja 
atuação restringia-se a campanhas de baixa 
eficácia. 
A letra C é a alternativa incorreta, pois a 
saúde foi relegada ao segundo plano durante o 
período da Ditadura Militar. 
 
10. (Questão elaborada pelo autor) Em 1975, o modelo econômico implantado pela Ditadura 
Militar entra em crise. A população com baixos salários, contidos pela política econômica e pela 
repressão, passou a conviver com o desemprego e as suas graves consequências sociais, como 
aumento da marginalidade, das favelas e da mortalidade infantil. Dessa forma, avalie os itens 
abaixo em relação a esse período: 
1. Priorizava a medicina curativa, sendo incapaz de solucionar os principais problemas de saúde 
coletiva, como as endemias, as epidemias e os indicadores de saúde (mortalidade infantil, por 
exemplo). 
2. Gerou aumentos constantes dos custos da medicina curativa, centrada na atenção médico-
hospitalar de complexidade crescente. 
3. A diminuição do crescimento econômico do Brasil não teve repercussão na arrecadação do 
sistema previdenciário. 
4. Esse sistema foi incapaz de atender uma população cada vez maior de marginalizados que, sem 
carteira assinada e contribuição previdenciária, se via excluída do sistema. 
5. A prática de desvios de verba do sistema previdenciário para cobrir despesas de outros setores e 
para realização de obras por parte do governo federal era um dos maiores problemas desse 
sistema. 
6. A União continuava repassando recursos do Tesouro Nacional para o sistema previdenciário, 
visto este ser tripartite (empregador, empregado e União). 
Está correto o contido em 
a) 1, 2 e 3, apenas. b) 1, 3, 4 e 6, apenas. c) 1, 2, 4 e 5, apeenas. d) 2, 4, 5 e 6, apenas. e) 1, 2, 4, 5 e 6, 
apenas. 
Figura 6 - Ditadura Militar no Brasil (1964-1985). 
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COMENTÁRIOS: 
Vamos analisar os itens errados: 
Item 3. A diminuição do crescimento econômico do Brasil teve repercussão (diminuição) 
na arrecadação do sistema previdenciário. 
Item 6. A União não estava repassando recursos do Tesouro Nacional para o sistema 
previdenciário, apesar de este ser tripartite (empregador, empregado e União). 
O gabarito da questão, portanto, é a letra C. 
 
11. (Prefeitura de Ponta Grossa-PR/2011/FAFIPA) Sobre a Conferência de Alma-Ata (1978) 
analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s). 
I. Refere que os cuidados primários de saúde são cuidados essenciais de saúde baseados em 
métodos e tecnologias práticas, cientificamente bem fundamentadas e socialmente aceitáveis. 
II. Reconhece como necessária a união de países desenvolvidos para incremento de tecnologias 
duras em países pouco desenvolvidos com o intuito de fortalecer a equidade em saúde. 
III. Afirma que o desenvolvimento econômico e social baseado numa ordem econômica 
internacional é de importância fundamental para realização da meta de Saúde para Todos no Ano 
2000 e para a redução da lacuna existente entre o estado de saúde dos países em desenvolvimento 
e o dos desenvolvidos. 
IV. Foi realizada no Brasil e é considerada um marco na história do país, pois fomentou a 
discussão sobre saúde universal, sendo precursora da Constituição Federal de 1988. 
a) Apenas I e III estão corretas. 
b) Apenas I e II estão corretas. 
c) Apenas IV está correta. 
d) Apenas I, II, III e IV estão corretas. 
e) Apenas I, II e III estão corretas. 
COMENTÁRIOS: 
A Declaração de Alma-Ata interpretou a atenção primária como estratégia central de 
organização do sistema de saúde, apropriado e efetivo para responder às necessidades de saúde 
apresentadas pela população usuária dos serviços de saúde. 
 
 
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Vamos analisar os itens errados: 
Item II. Reconhece como necessária a união de países desenvolvidos para incremento de 
tecnologia leve e leve-dura em países pouco desenvolvidos com o intuito de fortalecer a 
equidade em saúde. 
 
Merhy classifica a tecnologia em saúde em dura, leve-dura e leve. 
A tecnologia dura refere-se ao instrumental complexo em seu conjunto, englobando 
todos os equipamentos para tratamentos, exames e a organização de informações; 
A tecnologia leve-dura refere-se aos saberes profissionais, bem estruturados como a 
clínica, a epidemiologia e os de demais profissionais que compõem a equipe, estando inscrita na 
maneira de organizar sua atuação no processo de trabalho. 
A tecnologia leve produz-se no trabalho vivo, em ato, em um processo de relações, isto é, 
no encontro entre o trabalhador em saúde e o usuário/paciente. Neste momento de falas, escutas, 
criam-se cumplicidades, relações de vínculo, aceitação e produz-se a responsabilidade em torno 
do problema que vai ser enfrentado
15
.

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