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AULA PRATICA 3 -Medidas de volumes

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1. OBJETIVO 
Conhecer os equipamentos, materiais e as técnicas de medida de volume 
utilizados em laboratório de química. 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
Nos trabalhos de laboratório, as medidas de volume aproximadas são efetuadas 
rotineiramente em provetas graduadas e de um modo mais grosseiro, em béqueres em 
escala. As medidas volumétricas de precisão são realizadas utilizando aparelhos 
volumétricos precisos (balão volumétrico, pipetas volumétricas e graduadas, e buretas). 
A prática de análise volumétrica requer a medida de volumes líquidos com elevada 
precisão. Para efetuar tais medidas são empregados vários aparelhos, que são 
classificados em duas categorias: 
Categoria 1: Aparelhos calibrados para dar escoamento a determinados 
volumes. Por exemplo: pipetas e buretas. As pipetas são de dois tipos: graduadas ou 
volumétricas. As pipetas graduadas Figura 1a), como o próprio nome diz, são um tubo 
de vidro com graduação de acordo com o volume que pode medir. Geralmente são de 
menor precisão que as pipetas volumétricas. As pipetas volumétricas (Figura 1b) 
possuem apenas um traço final, para indicar o volume fixo e final indicado por ela. As 
buretas servem para medir volumes variáveis de líquidos. São constituídos de um tubo 
de vidro calibrado e graduado. Possuem uma torneira para permitir o controle do 
escoamento (Figura 1c). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Categoria 2: Aparelhos calibrados para conter determinados volumes. Por 
exemplo: balões volumétricos. Os balões volumétricos são balões de vidro de fundo 
Figura 1: a) Pipeta graduada; b) Pipeta volumétrica; c) Bureta. 
EXPERIMENTO 3: Medidas de volume 
Profa. Núbia Fernanda 
 
 
1. 
chato e gargalo longo, providos de rolhas de vidro esmerilhadas. O traço de referência 
marcando o volume pelo o qual o balão foi calibrado é gravado sobre o gargalo. Assim, 
quando for fazer a medida, a parte inferior do menisco tem de coincidir com o plano do 
círculo de referência. 
 
Figura 2: Balão volumétrico. 
As medidas de volume de líquidos usando qualquer um destes aparelhos podem 
ter erros devido a: 
- ação da tensão superficial sobre a superfície dos líquidos. 
- dilatação e contração provocadas pela variação de temperatura. 
- calibração imperfeita do aparelho. 
- erros de paralaxe. 
 
Dentre todos os erros descritos, os erros de paralaxe são os mais comuns, que é 
na verdade a leitura errada do volume do líquido. Para evitar cometer este tipo de erro, a 
leitura de um determinado volume de líquido deve ser feita na altura dos olhos, sempre 
pela parte inferior do menisco. 
 
 
 
 
 
 
Os resultados obtidos podem ser expressos em unidades de SI, metro cúbico 
(m
3
), ou em unidades submúltiplas deste, que é o caso mais frequente. Normalmente, as 
unidades submúltiplas mais usadas são o mililitro (mL), ou centímetro cúbico (cm
3
), e o 
litro (L), ou o decímetro cúbico (dm
3
). 
 
Figura 3: Esquema da posição correta para a observação do menisco. 
 
Tabela 1: Principais instrumentos de medida de volume e suas características. 
Instrumento Características Como utilizar 
Pipetas graduadas 
Escala graduada, 
normalmente em mL. 
 
Pipetas volumétricas 
Tem um traço de 
referência na parte 
superior, indicador do 
nível a que se deve 
ficar o líquido, para 
que o volume medido 
seja o que está 
assinalado na pipeta. 
- Dão medidas 
rigorosas (exatas) do 
volume de líquidos. 
 
- São de vidro. 
 
 
1. Lava-se a pipeta com água 
deionizada e, em seguida, com 
um pouco do líquido a medir. 
 
2. Mergulha-se a extremidade da 
pipeta no líquido a medir e, 
com uma pêra, aspira-se o 
líquido até ligeiramente acima 
do nível do volume 
pretendido, com a pipeta 
sempre na posição vertical. 
 
3. Deixa-se cair o excesso de 
líquido até o nível pretendido, 
pressionando a pêra. 
 
4. Deixa-se, finalmente, escoar o 
líquido para o recipiente 
(béquer, erlenmeyer, etc.), 
com a extremidade da pipeta 
encostada à parede do 
recipiente, pressionando do 
mesmo modo a pêra. 
 
Balões volumétricos 
Tem um traço de 
referência na zona 
tubular, o colo do 
balão, indicativo do 
nível a que deve ficar o 
líquido a medir, para 
que tenha o volume 
correspondente à 
capacidade do balão. 
- Dão medidas 
rigorosas (exatas) do 
volume de soluções. 
 
- São de vidro. 
 
- Usam-se na 
preparação de soluções 
a partir da dissolução 
de sólidos ou na 
diluição de soluções de 
concentração 
conhecida. 
1. Na preparação de soluções a 
partir de sólidos, diluem-se os 
sólidos num pouco de água 
deionizada em um béquer. 
 
2. Aguarda-se que a solução 
fique à temperatura ambiente e 
só depois se transfere para o 
balão com a ajuda de um funil 
e de um bastão. 
 
3. Lava-se o béquer mais uma ou 
duas vezes com um pouco de 
água deionizada. 
 
4. Por fim enche-se o balão 
cuidadosamente até o traço de 
referência. 
 
5. Tapa-se o balão e inverte-se 
(agita-se) para homogeneizar a 
solução. 
 
Instrumento Características Como utilizar 
Provetas 
Normalmente, 
graduadas em mL. 
- Dão medidas pouco 
rigorosas de volumes 
de líquidos. 
- São de vidro ou de 
plástico. 
1. Após a medição do volume do 
líquido, escoa-se o líquido da 
proveta, lentamente, com a 
ajuda de um bastão. 
 
2. A quantidade de líquido 
vertida é inferior à leitura 
efetuada, pois fica sempre um 
pouco de líquido agarrado à 
parede da proveta. 
 
 
3. PARTE EXPERIMENTAL 
 
3.1. Materiais e Reagentes 
3.1.1. Soluções/Reagentes 
- água destilada 
 
3.1.2. Vidrarias e materiais 
- béquer com escala - erlenmeyer com escala 
- proveta com escala - tubos de ensaio 
- pipeta graduada - pipetador de borracha 
- bureta - balão volumétrico 
- tubos de ensaio - pisseta 
 
3.2 Procedimento Experimental 
 
1. Medir 50 mL de água em um béquer e transferir para a proveta. Verificar 
medida na escala. 
2. Medir 50 mL de água em um erlenmeyer e transferir para a proveta. 
Verificar medida na escala. 
3. Encher uma bureta com água (acertando o menisco e verificando se não 
há bolhas de ar no interior do instrumento). Transferir o volume da bureta para um 
béquer e a seguir para uma proveta. Comparar as escalas. 
4. Pipetar 25 mL de água usando a pipeta volumétrica. Transferir para a 
proveta. Comparar a precisão na escala. 
5. Pipetar, com uma pipeta graduada, 1 mL; 2 mL; 1,5 mL; 2,7 mL; 3,8 mL; 
5 mL e transferir os volumes para diferentes tubos de ensaio. 
 
4. QUESTÕES 
1) Quais são os erros mais comuns cometidos durante a medida de volumes 
usando vidraria graduada? Como evitá-los? 
2) Qual das vidrarias de medida de volume é a mais adequada para preparar 
soluções: béquer, proveta ou balão volumétrico? Por quê? 
3) É conveniente submeter a vidraria graduada a variações de temperatura? Por 
quê? 
 
5. REFERÊNCIAS 
AMSEI JUNIOR, N. L.; et al. Apostila de Química Geral e Experimental. Centro 
Universitário da Fundação Educacional de Barretos – UNIFEB. Barretos: 2009. 
SILVA, L. M. S. Práticas de laboratório de Química Geral. Universidade Federal do 
Maranhão – UFMA. São Luís: 2010.

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