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�PAGE � CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA BRUNA ORLANDI NATHÁLIA ROCHA RAQUEL SANTOS ANTIDIARRÉICOS PARA BEZERROS Caxias do Sul, julho de 2018. RESUMO Resumo: A diarreia em bezerros é umas das principais perdas econômicas na bovinocultura. A diarreia pode levar a morte dos animais. O uso de antidiarreicos auxilia no controle, diminuindo a motilidade intestinal e a frequência de evacuações. Os antidiarreicos são divididos em dois grupos, depressores da motilidade e adsorventes/protetores de mucosa. Palavras-chave: Antidiarreicos. Bezerros. Fármacos. � SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO..................................................................................................................4� 2 ANTIDIARREICOS.............................................................................................................5 2.1 Depressores de Motilidade...................................................................................................5 2.1.1 Opióides.............................................................................................................................5 2.1.2 Colinérgicos.......................................................................................................................6 2.2 Protetores de mucosa ou adsorventes...................................................................................7 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................................11 REFERÊNCIAS......................................................................................................................12 �INTRODUÇÃO A perda dos bezerros, devido à diarreia está entre as principais causas de perdas econômicas no setor da bovinocultura, por isso deve-se ter grande atenção pelos técnicos e produtores. (FREITAS, M.D, apud LEITE, R.C; LIMA, J.D, 2009) A diarreia nada mais é, do que uma grande perda de líquidos e eletrólitos corporais, o que leva a uma desidratação, podendo levar a perda de peso, evoluindo para um choque hipovolêmico e até a morte do bezerro. (CAMARGO, J.M; TEIXEIRA, L.S.) Os fatores que pode desencadear as diarreias são agentes enteropatogênicos, como as bactérias (Escherichia coli, Salmonella sp.), os vírus (rotavírus e coronavírus), os protozoários (Eimeria sp.), as verminoses, fatores nutricionais e de meio ambiente. (CAMARGO, J.M; TEIXEIRA, L.S.) Desde as primeiras horas de vida, o bezerro já necessita de cuidados e proteção, pela sua susceptibilidade às infecções. O colostro é um fator fundamental e determinante para a manutenção da sanidade desses animais, evitando doenças e permitindo o melhor desenvolvimento dos mesmos, este é um alimento insubstituível, pois é rico em imunoglobulinas que são fundamentais para a saúde do recém-nascido. (FREITAS, M.D, apud LEITE, R.C., LIMA, J.D, 2009) No início da vida do bezerro o leite é digerido no abomaso, pois é o compartimento apto para esta função, se o leite passar pelo rúmen, irá ocasionar diarreia e desnutrição. Para que o leite vá para o abomaso sem passar pelo rúmen, por estímulos é formado um canal de passagem, assim o leite passa pelo rúmen e vai direto ao abomaso para ser digerido, essa passagem é chamada goteira esofágica. Para a formação dela é necessário que o leite seja fornecido entre 37ºC e 39°C e que, ao fornecer o leite em cochos , tenha uma altura mínima de 30 cm do solo. (AGNOL, S.D, 2015) A terapia de hidratação oral é feita na intenção de restabelecer o nível de eletrólitos, quantidades de sódio suficientes, auxilia na normalização do conteúdo extracelular. (LISBOA, J.A.N, 2016) Devido a grande falta de sanidade, é feito o uso de antidiarreicos nesses bezerros, sendo indicado tratar não somente a diarreia, mas sim sua real causa. (SPINOSA, H.S; PALERMO-NETO, J; GÓRNIAK, S.L, 2014, p. 168) No presente trabalho apresentamos os principais antidiarreicos utilizados em bezerros, seus nomes e suas principais características. ANTIDIARREICOS Os antidiarreicos são medicamentos utilizados para controlar quadros de diarreia, diminuindo a motilidade intestinal e a frequência de evacuações. (SPINOSA, H.S; GÓRNIAK, S.L; BERNARDI, M.M, 2017, p.435) Os antidiarreicos possuem sua classificação em depressores da motilidade e adsorventes/protetores de mucosa. Ainda nessa classificação quando falamos dos depressores de motilidade, este se divide em anticolinérgicos e opióides. (SPINOSA, H.S; PALERMO-NETO, J; GÓRNIAK, S.L, 2014, p. 168) Depressores de motilidade Opióides Os opióides possuem ação analgésica, deprimem o sistema nervoso central eliminando ou reduzindo a dor, sem causar perda de consciência. Entre seus efeitos estão: miose, diminuição da motilidade gastrointestinal, efeito sedativo e sonolência. (SPINOSA, H.S; GÓRNIAK, S.L; BERNARDI, M.M, 2017, p.187-188) Os opióides usados como antidiarreicos, possuem a ação de reduzir a motilidade intestinal, possibilitando maior reabsorção de água e fezes mais consistentes, e a ação de aumentar a fragmentação e contração das fibras circulares, que são as mais internas do intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo), e o tônus do esfíncter pilórico (presente no abomaso), ileocólico e anal externo. (BRAGANÇA, L, 2009) Entre os princípios ativos utilizados em bezerros na Medicina Veterinária estão o Elixir Paregórico e a Loperamida, que são os principais. (SPINOSA, H.S; GÓRNIAK, S.L; BERNARDI, M.M, 2017, p.435) Segundo Edinéia Lemos Andrade (2007 p. 218-226), o Elixir Paregórico, é um medicamento de uso humano, porém com técnicas para a Medicina veterinária, é um inibidor da motilidade intestinal, classificado como antidiarreico. Contraindicado para animais severamente debilitados ou portadores de hipotireoidismo, insuficiência adrenal, hepática ou renal, traumatismo craniano e doença respiratória grave. Possui como efeito adverso constipação, acúmulo de gases, pancreatite e, em doses elevadas, neurotoxicidade e cardiotoxicidade. Deve ser administrado via oral de 8 em 8 horas, a dose para bezerros é de 15 - 30 mL/animal. (apud VetSmart, 2017) Segundo Takeharu Kaneda (1998 p.149-157), quanto à farmacodinâmica do Elixir Paregórico, a combinação de papaverina, morfina e codeína é responsável pelos efeitos analgésicos e de redução do trânsito gastrointestinal obtidos ao utilizar o elixir paregórico. A papaverina é o principal componente, e possui ação antiespasmódica agindo através da inibição de canais de cálcio, e ao contrário da morfina e codeína, apresenta poucos efeitos secundários no sistema nervoso central. (apud VetSmart, 2017) Segundo Tinja Laaveri (2016 p. 299-312) a Loperamida, é um medicamento de uso humano, porém com técnicas para a Medicina veterinária, é um opióide sintético inibidor da motilidade intestinal, classificado como analgésico. Contraindicado para animais severamente debilitados ou portadores de hipotireoidismo, insuficiência adrenal, hepática ou renal, traumatismo craniano, e doença respiratória grave. Sua administração pode ser via oral ou intramuscular, da cada 8 ou 12 horas, em bezerros a dose intramuscular é de 0.3 mL / 50 kg. (apud VetSmart, 2017) Fabiana Campanati Vieira (2004) complementa que a Loperamida atua se ligando ao receptor opióide da parede do intestino, o que leva a inibição da liberação de acetilcolina e prostaglandinas, e reduz os movimentos peristálticos (aumentando o tempo de trânsito intestinal). A loperamida aumenta o tônus da musculatura do intestino e esfíncter, e reduz a secreção auxiliando os casos de incontinência fecal. Sua excreção é feita pelas fezes. (apud VetSmart, 2017) Anticolinérgicos Os anticolinérgicos possuem como mecanismo de ação a inibição de acetilcolina, bloqueando impulsos vagais eferentes derivados das fibras pós ganglionares. São utilizados eventualmente no quadro de diarreia, uma vez que diminuem a motilidade intestinal, diminuindo a proliferação de bactérias intestinais e consequentemente induzindoa constipação. Os principais medicamentos do grupo de anticolinérgicos utilizados com a finalidade de antidiarreicos são a atropina, escopolamina e propantelina. Destes o mais conhecido é a atropina, porém esta é pouco utilizada para esta finalidade na medicina veterinária. (PAPICH, M.G; 2012) O Sulfato de Atropina, comercializado no Brasil como Atropina 1%, Atrovene, Landic, com via de aplicação intravenosa, tem como mecanismo de ação bloqueio do efeito da acetilcolina em receptores muscarínicos, agente anticolinérgico parassimpatolíticos. Como agente antimuscarínico, bloqueia a estimulação colinérgica e reduz a motilidade de secreção gástrica e respiratórias, aumenta a frequência cardíaca e produz midríase. (PAPICH, M.G; 2012) Assim como a atropina a estocolamina atua sobre subtipos de receptores muscarínicos. Apresenta atividade espasmolítica sobre a musculatura lisa gastrintestinal, não atravessa a barreira hematencefálica, não apresentando assim, efeitos anticolinérgicos no cérebro. Para bovinos as doses são de 20 ml por animal, já para bezerros a dose deve ser de no máximo 10 ml. Como via de aplicação deste fármaco é utilizada a via subcutânea, intra muscular ou intra venosa. (VITAL, M.A.B.F e ACCO, A; 2011) Já a propantelina, antimuscarínico antiespasmótico e anti-secretório, é utilizado em casos de diarreia, incontinência urinária e em alguns casos de bradicardias. É contraindicado para portadores de cardiopatias, obstrução gastrointestinal ou urinária. Deve ser usado com cautela em pediátricos e geriátricos, portadores de hiperplasia prostática, hipertensão e hepatopatias. Em bovinos a dose administrada é por via intra venosa, de 30 mg a 40 mg, por animal, devendo, em bezerros se ter cautela para administrar a dosagem de acordo com o peso corpóreo do animal. (VIEIRA F. C e PINHEIRO V. A; 2004) Protetores de mucosa ou adsorvente Tem ação protetora, pois parecem adsorver algumas toxinas e microorganismos. Não interferem na motilidade. São substâncias insolúveis e quimicamente inerentes que agem nas porções finais do trato digestivo, atuando através de forças eletromagnéticas, atraem outras, fixando-as sobre a sua superfície. (BRAGANÇA, L, 2009) 2.2.1 Caolim (salicilato de alumínio hidratado) Possui ação adsorvente e de proteção, formando no intestino uma camada protetora sobre a mucosa, impedindo a ação de substâncias irritantes. De ocorrência natural; usada após cada evacuação diarreica. (BRAGANÇA, L, 2009) 2.2.3 Pectina (proveniente de frutas cítricas) Tem ação protetora de mucosa e sua decomposição no cólon, realizada por bactérias, fornece um ambiente desfavorável para a flora bacteriana anormal. (PAPICH, M.G; 2012) 2.2.4 Caolim + pectina Acredita-se que a associação de ambos esteja relacionada a ligação das toxinas bacterianas (endotoxinas e enterotoxinas) no trato gastrointestinal. Mostrou-se ineficaz para E.coli. Esse produto é capaz de mudar a consistência das fezes porem não diminui a perda de fluidos ou eletrolíticos, e não irá diminuir a duração da doença. (PAPICH, M.G; 2012) Informações de precaução: Os efeitos colaterais são incomuns, alguns animais podem ser sensíveis ao salicilato, então esse ingrediente na formulação deve ser considerado antes da administração nesses animais. (PAPICH, M.G; 2012) Contraindicações e precauções: Não se tem contraindicações especificas. (PAPICH, M.G; 2012) Inteirações medicamentosas: Não se tem relatos de inteiração medicamentosa, porem a substancia caolim pode diminuir a absorção de outros medicamentos, sendo necessário que seja feita administração de outros medicamentos por via oral 30 minutos antes do tratamento com caolim+pectina, para evitar essa interação medicamentosa. (PAPICH, M.G; 2012) Formulações: As formulações veterinárias de caolim+pectina estão disponíveis em diversas marcas genéricas em recipentes de aproximadamente1 e 3,8L, contendo 5,8g de caolim e 0,139 de pectina em 30mL. (PAPICH, M.G; 2012) Posologia para bezerros e potros: 90-120 mL a cada 2-3 horas por via oral. (PAPICH, M.G; 2012) 2.2.5 Subsalicilato de Bismuto É um agente antidiarreico e protetor gástrico, tem sido utilizado com sucesso na prevenção e tratamento da “diarreia do viajante”. O uso antibacteriano mais comum deste agente é no tratamento do Helicobacter pylori. (BRAGANÇA, L, 2009) O bismuto é eficaz no tratamento de espiroquetas e em enterites também. O subsalicilato também pode ser encontrado na preparação antidiarreica de caulim+pectina. (PAPICH, M.G; 2012) Informações sobre Precaução: Reações colaterais são incomuns, os proprietários devem ser alertados de que o bismuto faz com que as fezes fiquem mais escuras. (PAPICH, M.G; 2012) Contraindicações e Precauções: o subsalicilato é sistematicamente absorvido, e seu uso em excesso não é recomendado em animais que são intolerantes salicilatos (animais alérgicos). (PAPICH, M.G; 2012) Inteirações Medicamentosas: Não há relatos de inteirações em animais, porem pode haver possibilidade de exacerbação dos efeitos de outros anti-inflamatórios não esteroidais administrados, o bismuto pode anular a absorção oral de alguns medicamentos. (PAPICH, M.G; 2012) Formulações: O bismuto é comercializado como suspensão oral, contendo 262mg/15mL ou 525 mg/mL na formulação extraforte, e em comprimidos de 262 mg. (PAPICH, M.G; 2012) Posologia em bezzeros: 30mL/kg/dia 9 em doses divididas) por via oral. (PAPICH, M.G; 2012) 2.2.6 Carvão vegetal ativado Tem propriedade adsorvente, podendo de unir substâncias à sua superfície, o que lhe permite fixar toxinas bacterianas irritantes e gases. Atua também como protetor de mucosa. Outra função é adsorver diversas substâncias tóxicas ou venenos no trato gastrintestinal. Suas propriedades devem-se à enorme superfície do carvão ativado, o que o torna uma “esponja rígida”, fixando as substâncias estranhas. (PAPICH, M.G; 2012) Indicações e efeitos adversos: Adsorvente de toxinas e venenos presentes no trato gastrointestinal, indicado para tratamento de intoxicações, é seguro para administração oral, exceto pela possibilidade de ocorrência de constipação intestinal. No entanto, algumas formulações que contêm sorbitol podem induzir diarreias. (PAPICH, M.G; 2012) Posologia para bezerros: 6 - 10 mL / kg. (PAPICH, M.G; 2012) Considerações: O carvão ativado adsorve quase todas as substâncias administradas por via oral, impedindo assim sua absorção. Liga-se a outras substâncias e impede a absorção delas no intestino. Pode reduzir a absorção de um toxicante em até 75%, além de não ser absorvido sistemicamente. (PAPICH, M.G; 2012) Seguro para administração oral, exceto pela possibilidade de ocorrência de constipação intestinal. Porém algumas formulações que contêm sorbitol podem induzir diarreias. (PAPICH, M.G; 2012) 2.2.7 Adistringentes São substâncias capazes de precipitar as proteínas do muco, formando uma capa protetora insolúvel sobre a mucosa, reduzindo a ação de substâncias irritantes. (BRAGANÇA, L, 2009) 2.2.8 Tanino Substâncias de ocorrência natural (plantas), parece diminuir as secreções e a absorção de toxinas. O que paarece ser o princípio ativo do “chá” de broto de goiaba e de outras plantas medicinais tradicionalmente empregadas. (BRAGANÇA, L, 2009) CONSIDERAÇÕES FINAIS Em todo o sistema de criação, a preocupação com a higiene e medidas profiláticas é de crucial importância, pois pode acarretar em danos econômicos do setor. A limpeza diária juntamente, com a adequada instalação é negligenciada, o que nos leva a diversos fatores que podem desencadear as diarreias, como os agentes enteropatogênicos, ambiente, alimentação. A escolha do antidiarreico vai depender da situação e da necessidade do bezerro, muitas vezes esses medicamentos estarão associados a outros, visando tratar não somente a diarreia e sim a sua causa. REFERÊNCIAS AGNOL, Sidnei Dal. Goteira esofágica. Disponível em: <http://ruralatual.blogspot.com/2015/04/goteira-esofagica.html> Acesso em: 20 jun. BRAGANÇA, Luiz AntônioRanzeiro. Farmacologia do trato gastrointestinal. Disponível em: <http://www.proac.uff.br/farmacoclinica/sites/default/files/Farmacologia_TGI_2009_0.pdf> Acesso em 29 de jun. CAMARGO, Juliana Moreira; TEIXEIRA, Larissa Salles. Diarreia nos bezerros: o que não mata, também não engorda. Disponível em: <http://www.vencofarma.com.br/common/uploads/artigos/diarreianosbezerrosweb7123.pdf>. Acesso em: 21 jun. FREITAS, Moisés Dias. Avaliação dos parâmetros clínicos e laboratoriais de bezerras com diarreia neonatal naturalmente adquirida. Disponível em: <http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/SSLA83KKES/aval.dosparametros.pdf?sequence=1> Acesso em 20 de jun. LANGONI H.; Linhares, A. C.; Ávila, F. A.; et al. Contribuição ao estudo da etiologia das diarréias em bezerros neonatos. CBMV, Gramado, RS, p. 168, 1997 LISBOA, Júlio Augusto Naylor. Fluidoterapía em ruminantes: uma abordagem prática. Disponível em: < https://pt.scribd.com/document/363126127/Fluidoterapia-Drjulio-Lisboa> Acesso em: 01 de jul. MASCARENHAS, Anderson Marques. Medicamentos que interferem com as funções gastrointestinais. Disponível em: <https://slideplayer.com.br/slide/5935542> Acesso em 22 de jun. PAPICH, M.G.Manual Sauders, Terapia veterinária, pequenos e grandes animais. 3. Ed. Rio de janeiro- RJ; Elsevier, 2012. SPINOSA, H.S; GÓRNIAK, S.L; BERNARDI, M.M. Farmacologia Aplicada à Medicina Veterinária. 6. ed. Rio de Janeiro - RJ; Guanabara Koogan, 2017. SPINOSA, H.S; PALERMO-NETO, J; GÓRNIAK, S.L. Medicamentos em animais de produção. 1. ed. Rio de Janeiro - RJ; Guanabara Koogan, 2014. VIEIRA F. C e PINHEIRO V. A. Monografias Farmacêuticas. In: VIEIRA F. C e PINHEIRO V. A. Formulário Veterinário Farmacêutico. 1ª edição, São Paulo: Pharmabooks, 2004. Vet smart. Disponível em: <https://www.vetsmart.com.br/bulario/be> Acesso em 01 de jul. �PAGE \* MERGEFORMAT�3�
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