Buscar

ATIVIDADE ESTRUTURADA FISIOTERAPIA NA SAÚDE DA FAMILIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Introdução
 No dia 18 de abril de 2018 na Universidade Estácio de Sá no campus Nova Iguaçu, foi elaborada uma feira de saúde para a disciplina de Fisioterapia na Saúde da Família, que abordou diferentes temas sobre cuidados, intervenção e prevenção em aspectos relacionados a saúde, inclusive sobre tipos de câncer como: mama, próstata, ovários e colo de útero.
 Foram feitas demonstrações da localização dos tumores em peças anatômicas, distribuição de folhetos informativos relacionados a auto-exame e prevenção, e explicação sobre sintomatologia e fatores de riscos que levam ao desenvolvimento da doença.
 A intenção era levar aos alunos e visitantes informações de como ocorre essas neoplasias, como pode ser feita a prevenção e o tratamento, e o mais importante: mostrar que nós profissionais da área de saúde, temos o dever de orientar o máximo possível a população sobre esses aspectos relacionados a saúde e bem-estar.
Artigo 1
Rastreamento e diagnostico das neoplasias de ovário – papel dos marcadores tumorais
 No artigo o autor relata que, por ser um tipo de neoplasia altamente silenciosa que dificulta o diagnostico precoce, é comum que muitos pacientes ao descobrirem o tumor já estão em fase avançada e provavelmente já tenha desenvolvido metástase. Isso leva a um crescimento grande de óbitos decorrente da doença. Por isso o autor demonstra uma pesquisa sobre a importância de utilização de intervenções genéticas como os marcadores tumorais para aumentar a probabilidade de um diagnostico no estagio inicial da doença.
 Marcadores tumorais são substâncias detectadas no exame de sangue e que aumentam na presença de tumores malignos. No caso do ovário estas seriam o CA 125.
 A presença do CA 125 em grande quantidade no sangue pode indicar uma pré-disposição de a paciente vir a desenvolver um tumor do tipo maligno, mas também pode ser facilmente confundido com células de indiquem outras condições benignas, eventos fisiológicos ou outras neoplasias. 
 Os níveis de Ca 125 podem ser interpretados de diversas maneiras e teria que ser mais preciso pra ser uma confirmação exata da doença. Porém de acordo com as pesquisas, os Marcadores Tumorais é mais um passo importante para o diagnostico. Embora esse rastreamento pode de fato ter muitos falsos positivos, um estudo feito no Estados Unido com grande numero de mulheres sendo acompanhadas por ultra-sonografia e dosagem de ca125, revela que esse rastreamento é eficaz no diagnóstico precoce do câncer de ovário, mas que seria preciso o estudo de uma forma mais sensível e confiável para o diagnostico final. A historia clinica da paciente, como casos de outros tipos de câncer na família, e o fator genético ainda é um forte indício de que há extrema importância de ser acompanhada, e garantir o rastreamento de um possível desenvolvimento da neoplasia.
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia
Print version ISSN 0100-7203On-line version ISSN 1806-9339
Rev. Bras. Ginecol. Obstet. vol.27 no.4 Rio de Janeiro Apr. 2005
http://dx.doi.org/10.1590/S0100-72032005000400010
 Rastreamento e diagnóstico das neoplasias de ovário - papel dos marcadores tumorais
 
 Francisco José Candido dos Reis
Professor do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo – USP. Ribeirão Preto (SP).
Endereço para correspondência
 
 
RESUMO
O câncer de ovário é a neoplasia ginecológica mais letal e a sobrevida global é inferior a 40% em cinco anos. Isto ocorre principalmente porque a maioria das pacientes apresenta estadios avançados no momento do diagnóstico. Nestes casos as opções terapêuticas - citorredução e quimioterapia - são apenas parcialmente efetivas. Quando diagnosticado precocemente, por outro lado, a sobrevida em cinco anos é superior a 90% e a cirurgia geralmente é o único tratamento necessário. No entanto, em função da baixa prevalência do câncer de ovário na população, mesmo testes muito específicos produzem altas taxas de resultados falso-positivos e aumento de intervenções cirúrgicas para abordar massas anexiais assintomáticas. Com base nestes fatos, é essencial a busca de métodos e estratégias para se detectar estes tumores em estádios iniciais e ao mesmo tempo evitar intervenções desnecessárias. Neste artigo são revisadas as bases e as possíveis conseqüências de estratégias para a detecção precoce dos tumores ovarianos. São discutidos os principais métodos disponíveis e os resultados de alguns estudos com este objetivo.
Palavras-chave: Neoplasias ovarianas/diagnóstico; Marcadores biológicos de tumor; Antígeno Ca-125
ABSTRACT
Artigo 2
Estudo epidemiológico de pacientes com tumor de ovário no município de Jundiaí no período de junho de 2001 a junho de 2006
 O câncer ovário é uma das neoplasias malignas que mais levam pacientes a óbito em todo mundo. Isso porque é assintomático, e dificulta o diagnostico em sua fase inicial.
 Há Muitos fatores de risco que podem ser associados ao aparecimento desse tipo de tumor, como idade, fator genético e hábitos de vida relacionado a alimentação, pratica de exercícios etc.
 Também há fatores que podem de algum jeito ajudar na prevenção do câncer de ovário, que demonstram menor risco para as mulheres de desenvolver a doença, como fatores hormonais, amamentação, medicamentos etc.
 Neste artigo a intenção era estudar os fatores predisponentes para o aparecimento do câncer de ovário, analisando o perfil sociodemografico dessas pacientes e traçando um perfil epidemiológico da doença.
 No estudo foram avaliados dados de 455 mulheres com diagnostico confirmado de câncer de ovário, onde a media de idade no momento do diagnostico dessas pacientes foi de 55 anos de idade. A media de idade de menarca foi de 13 anos e eram mulheres multíparas. 65% dessas mulheres fizeram uso de anticoncepcional, e 90% delas amamentaram. Nenhuma das pacientes analisadas tinham histórico familiar de câncer de ovário, mas 15% tinham histórico de câncer de mama e 40% tinham histórico de outros tipos de câncer.
 Contudo essa pesquisa demonstra a importância da atenção básica de saúde no atendimento de mulheres com fatores de risco associados a essa doença, como a idade e historio familiar. Intervenções médicas como acompanhamento para prevenção e campanhas de alerta para essas pacientes seriam bem eficazes para ajudar a detectar esse câncer precocemente. 
Artigo Original Epidemiologia do Câncer de Ovário em Jundiaí
Artigo submetido em 20/8/08; aceito para publicação em 22/12/08
Estudo Epidemiológico de Pacientes com Tumor de Ovário no Município de Jundiaí no Período de Junho de 2001 a Junho de 2006
Epidemiological Study of Ovary Tumor Patients in the city of Jundiaí from June, 2001 to June, 2006
Estudio Epidemiológico de Pacientes con Tumor de Ovario en el Municipio de Jundiaí, durante el periodo de junio de 2001 a junio de 2006
Bianca Mello Luiz1, Patrícia Frodl Miranda1, Edna Marina Cappi Maia2, Rogério Bonassi Machado3, Milzen Jessel Lavander Giatti4, Armando Antico Filho5, João Bosco Ramos Borges6
Resumo
O estudo teve como objetivo avaliar o perfil sociodemográfico e reprodutivo de mulheres com diagnóstico de câncer de ovário na cidade de Jundiaí, São Paulo, no período de junho de 2001 a junho de 2006. Foi realizado um estudo descritivo, retrospectivo, através de inquérito, de todos os casos de tumores malignos do Laboratório de Anatomia Patológica do Sistema Único de Saúde (SUS) de Jundiaí e do Ambulatório de Saúde da Mulher da Secretaria de Saúde do Município de Jundiaí, a fim de identificar o perfil dos casos de tumor de ovário maligno. As características sociodemográficas das pacientes portadoras de tumor de ovário evidenciaram que: a média de idade no momento do diagnóstico foi de 55 (± 13,5 anos); a média de nível educacional no momento do diagnóstico foi de 5,8 (± 3anos); e a maior prevalência foi de mulheres casadas e de raça branca. As características reprodutivas das pacientes portadoras de tumor de ovário evidenciaram que: a média de idade da menarca foi de 13 (± 1,6 ano); a maior prevalência foi de multiparidade; houve aumento de peso desde a idade do diagnóstico até a idade atual; a média de tempo de amamentação foi de 8,6 meses (± 6,5 meses); e houve maior prevalência de mulheres que fizeram uso de anticoncepcional hormonal oral.
Palavras-chave: Neoplasias Ovarianas; Fatores Socioeconômicos; Dados Demográficos; História Reprodutiva; Epidemiologia Descritiva; Estudos Retrospectivos; Jundiaí, SP
 
Artigo 3
A prevenção do câncer de ovário ainda é uma recomendação de nossos avós?
 No artigo o autor aborda que há métodos eficazes na prevenção do câncer de ovário. Não somente a história clinica, e fatores predisponentes mas também intervenção cirúrgica que podem excluir a possibilidade do surgimento do tumor. É difícil basear-se pelos sintomas pois o câncer de ovário é uma doença assintomática em sua fase inicial, muito difícil de ser detectado, e os sintomas só vão aparecendo quando o tumor já esta bem desenvolvido. Por isso a sobrevida de pacientes é de cinco anos após diagnostico. 
 O método utilizado para o estudo foi pesquisa de 97 artigos que abordam 
assuntos relacionados a fatores de risco, uso de contraceptivos orais, salpingectomia etc.
 Os resultados relacionados aos fatores de risco incluem, idade, obesidade, história reprodutiva, história familiar, terapia de reposição hormonal e tabagismo.
 E há fatores que reduzem o risco de câncer de ovário como inibição ou parada da ovulação normal devido a gravidez ou contracepção, um período prolongado de lactação e multiparidade.
 Em relação a predisposição familiar, aproximadamente 10% dos pacientes com câncer de ovário têm uma predisposição genética ou familiar que pode aumentar o risco de desenvolver a doença. A presença do gene BRCA1 e BRCA2 é um indicativo de possível desenvolvimento da doença, nesse caso é indicada a salpingo-ooforectomia, cirurgia redutora de risco que realiza a remoção dos ovários e das trompas de falópio para evitar o surgimento do tumor.
 Podemos concluir que mesmo com tantos fatores genéticos e fisiológicos, há fatores que podem ser modificáveis para a prevenção como alimentação, prevenção da obesidade e vícios, melhorando a qualidade de vida e diminuindo altos riscos para a saúde.
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia
Print version ISSN 0100-7203On-line version ISSN 1806-9339
Rev. Bras. Ginecol. Obstet. vol.39 no.12 Rio de Janeiro Dec. 2017
http://dx.doi.org/10.1055/s-0037-1608867 
Is Ovarian Cancer Prevention Currently Still a recommendation of Our Grandparents?
A prevenção do câncer de ovário ainda é uma recomendação de nossos avós?
Millena Prata Jammal1 
Cid Almeida de Lima1 
Eddie Fernando Candido Murta1 
Rosekeila Simões Nomelini1 
1Research Institute of Oncology (IPON), Discipline of Gynecology and Obstetrics;Universidade Federal do Triângulo Mineiro,Uberaba,MG,Brazil
ABSTRACT
Ovarian cancer is the leading cause of death among gynecologic tumors because in most of the cases (75%), the disease is diagnosed in advanced stages. Screening methods are not available since the disease is rare, and the tested methods, such as ultrasound and CA125, were not able to decrease the mortality rate for this type of cancer. This article discusses the main risk factors for ovarian cancer, and the potential clinical and surgical strategies for the prevention of this disease.
Keywords:  ovarian neoplasms; primary prevention; oophorectomy; salpingectomy; lifestyle
RESUMO
O câncer de ovário é a principal causa de morte entre os tumores ginecológicos, já que na maioria dos casos (75%) o diagnóstico ocorre em estádios avançados. Métodos de rastreamento não estão disponíveis, já que a doença é rara, e osmétodos diagnósticos, como ultrassonografia e CA 125, não são capazes de reduzir a taxa de mortalidade desse câncer. Este artigo discute os principais fatores de risco para o câncer de ovário e as possíveis estratégias clínicas e cirúrgicas para a prevenção dessa doença.
Palavras-chave:  neoplasias ováricas; prevenção primária; ovariectomia; salpingectomia; estilo de vida
Conclusão
Em todos os artigos podemos ver que o foco principal da pesquisa sobre câncer de ovário é o diagnostico precoce e prevenção, para que os pacientes tenham maior chance de cura e tenham uma boa qualidade de vida após o diagnostico.
É essencial levar em conta os fatores de risco associado, e mesmo para os pacientes que a principio não se enquadram dentro desses fatores, não devem em nenhuma ocasião deixar de lado os métodos de prevenção, devendo estar sempre atentos a mudanças e principalmente fazer regularmente acompanhamento medico e exames para prevenir esse tipo de doença.
A questão de saúde publica também tem papel fundamental, pois é a partir de campanhas, informações , e melhorias nos atendimentos de saúde que vão permitir levar a esses pacientes cuidados necessários para o tratamento e evitar a progressão da doença.
Feira de Saúde
 Em geral, todos os assuntos abordados na feira de saúde foram aproveitados não só pelos alunos que a visitaram, mas também pelos alunos que a executaram. Porque nos aprofundamos em assuntos importantes tanto para nós em relação a nossa própria saúde, e também para contribuição da saúde de outras pessoas.
 Esse evento teve um valor muito importante para o nosso conhecimento como acadêmicos, e como futuros profissionais da área de saúde. E mesmo sendo um assunto que a principio é de conhecimento de todos, muitas pessoas ainda tinham muitas duvidas a respeito da prevenção, e principalmente em relação aos sintomas, detalhes pequenos e importantes que não são falados no dia-a-dia. E por todas as duvidas que foram tiradas e todos os diálogos que tivemos na feira, me fez perceber que sem dúvida a feira de saúde foi muito produtiva, e que talvez possa ter contribuído para salvar a vida de alguém.
Tipos de câncer abordados na Feira de Saúde
CÂNCER DE MAMA
O câncer de mama é o tipo de neoplasia que mais causa mortes entre mulheres em nosso país. Entretanto, quando diagnosticado e tratado de forma precoce, suas chances de cura são bastante consideráveis, reduzindo drasticamente os riscos de sequelas, tanto físicas quanto emocionais.
Mulheres cuja menarca se deu precocemente tiveram menopausa tardia, não procriaram, ou engravidaram após os trinta anos, constituem fator de risco. Além disso, a ingestão regular de álcool, obesidade e exposição a radiações ionizantes fazem parte desta lista. Há controvérsias se, de fato, o uso de pílulas anticoncepcionais é um fator que propicia tal neoplasia, sendo apontadas aquelas que utilizaram este medicamento em idade precoce, antes da primeira gravidez, ou por longos períodos.
A presença de nódulos nos seios, com ou sem dor, é o que caracteriza esta moléstia. Além disso, deformidade, assimetria ou aumento de volume podem também indicá-lo. Entretanto, tais alterações não significam, necessariamente, a presença do câncer de mama, sendo por isso extremamente importante o auxílio médico nessas situações. Recomenda-se, ainda, que todas as mulheres façam diariamente o autoexame e, anualmente, o exame clínico das mamas.
Existem vários tipos de câncer de mama, mas alguns deles são bastante raros. Em alguns casos, um único tumor na mama pode ser uma combinação destes tipos ou ser uma mistura de câncer de mama in situ e invasivo.
Tipos Comuns de Câncer de Mama
Carcinoma Ductal In Situ. Também conhecido como carcinoma intraductal, é considerado não invasivo ou câncer de mama pré-invasivo.
Carcinoma Lobular In Situ. No carcinoma lobular in situ as células se parecem com as células cancerosas que crescem nos lobos das glândulas produtoras de leite,mas não se desenvolvem através da parede dos lobos.
Carcinoma Ductal Invasivo. Este é o tipo mais comum de câncer de mama. O carcinoma ductal invasivo (ou infiltrante) se inicia em um duto de leite, rompe a parede desse duto e cresce no tecido adiposo da mama.
Carcinoma Lobular Invasivo. O carcinoma lobular invasivo começa nas glândulas produtoras de leite (lobos). Assim como o carcinoma ductal invasivo pode se espalhar para outras partes do corpo.
Tipos Especiais de Carcinoma de Mama Invasivo
Existem alguns tipos especiais de câncer de mama que são subtipos do carcinoma invasivo. Alguns deles podem ter um prognóstico melhor do que o carcinoma ductal invasivo e incluem: 
Carcinoma cístico adenoide.
Carcinoma metaplásico.
Carcinoma medular.
Carcinoma mucinoso.
Carcinoma papilífero.
Carcinoma tubular.
Alguns subtipos têm o mesmo ou talvez pior prognóstico do que o carcinoma ductal invasivo, e incluem: 
Carcinoma metaplásico.
Carcinoma micropapilar.
Carcinoma misto (tem características de ducal e lobular invasivo).
Em geral, todos estes subtipos são tratados como carcinoma ductal invasivo.
Tipos menos comuns de Câncer de Mama
Câncer de Mama Inflamatório. É rum tipo raro que representa cerca de 1 a 3% dos cânceres de mama.
Doença de Paget. Este tipo de câncer de mama começa nos ductos mamários e se dissemina para a pele do mamilo e para a aréola. É raro, representando cerca de 1% dos casos de câncer de mama.
Tumor Filoide. É um tipo de tumor de mama muito raro, que se desenvolve no estroma (tecido conjuntivo) da mama, em contraste com os carcinomas, que se desenvolvem nos ductos ou lobos.
Angiosarcoma. Este tipo de câncer começa nas células que revestem os vasos sanguíneos ou vasos linfáticos. Raramente ocorre na mama.
Considerando que nem todas as pessoas acometidas por este tipo de tumor possuem histórico familiar para tal; e que em aproximadamente 95% dos casos, essas possuem idade igual ou superior a 35 anos, mamografias anuais a partir dessa faixa etária também devem fazer parte de sua rotina. A mamografia é feita com um aparelho de raio-X, denominado mamógrafo. Bastante sensível, comprime esta região em busca de indícios que podem estar relacionados ao câncer; causando desconforto discreto e suportável.
O diagnóstico é feito por meio de biópsias e, em caso de resultado positivo, para cada caso há tratamentos específicos. São eles: cirurgia, radioterapia, quimioterapia e/ou hormonioterapia. A retirada das mamas é feita apenas em algumas situações.
Como é o tratamento?
O tratamento é multidisciplinar. Assim geralmente a mulher será tratada com um cirurgião, um oncologista clínico e um radio-oncologista. A ordem do tratamento depende das condições em que o tumor foi diagnosticado.
No que se refere ao tratamento cirúrgico pode-se retirar toda a mama ou parte dela, da mesma forma que na axila, onde pode-se realizar a retirada de um linfonodo (linfonodo sentinela), ou a retirada de todos os linfonodos. O tratamento depende das características do tumor quando se realizou o diagnóstico. 
No que se refere a oncologia clínica, a paciente poderá ser submetida a um tratamento após a cirurgia (tratamento adjuvante), ou antes da cirurgia (tratamento neoadjuvante). Da mesma forma pode ser submetida a quimioterapia, hormonioterapia e tratamento alvo-específico. Tudo depende das características do tumor. 
O mais importante a se saber sobre o tratamento constitui o fato que este se tornou multidisciplinar e multimodal (com a participação de vários profissionais), fato este que tem elevado as taxas de cura.
Orientações para enfrentar o tratamento de câncer de mama
A principal sugestão é o esclarecimento. Não deixe de tirar todas as suas dúvidas. Anote sempre quando surgirem e traga na consulta para que podemos esclarecê-las. Quando uma paciente sabe aquilo está acontecendo, isso pode auxiliar no seu próprio tratamento. Além disso, o Hospital conta com equipe de psicologia para propiciar um suporte para as pacientes.
 
Tratamento do câncer de mama
 
Os tratamentos para o câncer de mama resumem-se em clínicos e cirúrgicos. Os cirúrgicos envolvem os tratamentos conservadores, aqueles que preservam a mama como as tumorectomias, quadrantectomias e os radicais - conhecidos como mastectomias.
 
A maioria dos cânceres de mama podem “metastatizar” para a axila, portanto a avaliação axilar pode ser feita através do linfonodo axilar ou dissecção axilar quando a sentinela possui células neoplásicas. Hoje em dia, há uma modalidade conhecida como oncoplásticas, ou seja, tratamentos conservadores que usam técnicas de cirurgia plástica para o tratamento do câncer de mama.
 
Com isso obtém-se um tratamento oncologicamente eficaz e permite-se um efeito estético satisfatório para a paciente, mesmo porque este tratamento permite igualar cirurgicamente a mama contralateral. Nos casos das mastectomias é importante salientar que todas as mulheres têm o direito da reconstrução mamária.
 
O tratamento clínico envolve vários tipos de medicamentos chamados quimioterápicos e hormonioterápicos, cada qual com sua função e efeito colateral.
 
Além disso, existe a radioterapia que deve ser empregada na sequência do tratamento cirúrgico, conservador ou em casos específicos de câncer avançado.
 
De maneira geral é importante dizer que hoje, o tratamento é muito individualizado, portanto cada caso será estudado particularmente e receberá um tratamento específico. Portanto, não se assustem se alguém passar por um tratamento diferente do seu. Lembre-se: cada caso é um caso!
 
Quais os estágios do câncer de mama?
 
Os estádios do câncer de mama são formas que os médicos dão de dar notas para o momento da doença do paciente no caso do câncer de mama são divididos em 5 tipos:
 
Estadio 0: quando a doença esta restrita ao local onde começou (carcinomas in situ)
 
Estadio 1: a doença invadiu a região local, mas possui no máximo 2cm de tamanho (carcinomas invasivos = tem chance de mandar células para outras partes do corpo)
 
Estádio 2: a doença invadiu a região local, mas possui entre 2 e 5cm de tamanho e ínguas pouco comprometidas na axila (carcinomas invasivos)
 
Estádio 3: a doença invadiu a região local, mas possui tamanho maior que 5cm ou ínguas muito comprometidas na axila (carcinomas invasivos)
 
Estádio 4: quando a doença invadiu outras partes do corpo como: ossos, pulmões, fígado, etc
A cirurgia é um tratamento comum para o câncer de mama e seu objetivo principal é retirar o máximo possível do tumor com uma margem de segurança.
A maioria das mulheres com câncer de mama fará algum tipo de cirurgia como parte de seu tratamento, que dependendo da situação terá diferentes razões. Por exemplo, a cirurgia pode ser realizada para:
Remover o máximo possível do tumor.
Diagnosticar se a doença se disseminou para os linfonodos.
Reconstruir a forma da mama após a cirurgia de remoção do câncer.
Aliviar os sintomas do câncer de mama avançado.
Mastectomia e Quadrantectomia
Existem dois tipos principais tipos de cirurgia para o câncer de mama:
Cirurgia Conservadora da Mama. Também chamada de tumorectomia, quadrantectomia, mastectomia parcial ou mastectomia segmentar, consiste na retirada do segmento ou setor da mama que contém o tumor. O objetivo é retirar o tumor, com algum tecido normal adjacente. O quanto da mama é removida depende do tamanho e localização do tumor e de outros fatores.
Mastectomia. Neste procedimento toda a mama é retirada, incluindo todo o tecido mamário e às vezes outros tecidos próximos. Existem vários tipos diferentes de mastectomias. Algumas mulheres também podem fazer uma mastectomia dupla, que consiste na remoção das duas mamas.
Definindo o Tipo de Cirurgia
Muitas mulheres com câncer de mama estágio inicial podem escolher entre cirurgia conservadora da mama e mastectomia. A principal vantagem da cirurgia conservadora é que uma mulher mantém a maior parte da mama. Mas, na maioria dos casos, elatambém precisará fazer radioterapia. As mulheres que fazem mastectomia para câncer em estágio inicial nem sempre têm indicação de radioterapia.
Para algumas mulheres, a mastectomia pode ser uma opção melhor, devido ao tipo de câncer, tamanho do tumor, histórico de tratamento prévio ou alguns outros fatores.
Cirurgia dos Linfonodos
Para saber se o câncer de mama se disseminou para os linfonodos axilares, um ou mais gânglios são removidos e examinados no microscópio. Esta é uma parte importante do estadiamento da doença. Os linfonodos podem ser removidos durante a cirurgia para retirar o tumor da mama ou num procedimento separado.
Os dois principais tipos de cirurgia para remover os linfonodos são:
Biópsia do Linfonodo Sentinela. A disseminação da doença para os linfonodos segue um trajeto onde necessariamente há um primeiro gânglio pelo qual as células malignas devem passar. Neste procedimento, o cirurgião remove apenas o linfonodo que contém o câncer. A remoção de apenas um ou alguns linfonodos reduz o risco de efeitos colaterais da cirurgia.
Dissecção Axilar dos Linfonodos. Neste procedimento, o cirurgião retira cerca de 10 a 40 linfonodos axilares. Atualmente, a dissecção não é realizada com tanta frequência, mas ainda pode ser a melhor forma de se observar os linfonodos em algumas situações.
Reconstrução Mamária
Quando se faz uma cirurgia, seja mastectomia, seja quadrantectomia, pode ser necessária uma cirurgia de reconstrução, para que a mama mantenha o aspecto estético mais próximo possível do desejado pela paciente.
Existem vários tipos de reconstrução mamária, embora as opções de cada paciente dependam de sua situação clínica e de suas preferências pessoais. Cada paciente pode escolher entre fazer a reconstrução mamária no momento da mastectomia (reconstrução imediata) ou num momento posterior (reconstrução tardia).
Se você está pensando em fazer a cirurgia de reconstrução, deve discutir com seu mastologista ou cirurgião plástico antes da mastectomia. Isso possibilitará à sua equipe médica planejar as melhores opções de tratamento para o seu caso, mesmo que você decida fazer a reconstrução mais tarde.
Cirurgia para Câncer de Mama Avançado
Embora a cirurgia seja improvável de curar o câncer de mama disseminado, ainda pode ser útil em algumas situações. Por exemplo, a cirurgia pode ser realizada:
Quando o tumor está provocando feridas abertas na mama.
Para tratar pequenas áreas de disseminação da doença, como metástases cerebrais.
Quando uma área de disseminação está pressionando a medula espinhal.
Quando o tumor está comprimindo o fígado.
Para aliviar a dor ou outros sintomas
Se o seu médico indicar a cirurgia para câncer de mama avançado, é importante que você entenda o objetivo, seja para tentar curar a doença ou prevenir ou tratar os sintomas.
Fonte: American Cancer Society (18/08/2016)
Importante: a Lei nº 11.664, de 29 de abril de 2008, dispõe sobre a efetivação de ações de saúde que assegurem a prevenção, a detecção, o tratamento e o seguimento dos cânceres do colo uterino e de mama, no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Passo-a-passo para fazer o autoexame da mama
Para fazer corretamente o autoexame da mama é importante fazer a avaliação em frente ao espelho, em pé e deitada, seguindo os seguintes passos:
1. Como fazer a observação em frente ao espelho
Para se fazer a observação em frente ao espelho deve-se retirar toda a roupa e observar seguindo o seguinte esquema:
Primeiro, observar com os braços caídos;
Depois, levantar os braços e observar as mamas;
Por fim, é aconselhado colocar as mãos apoiadas na bacia, fazendo pressão para observar se existe alguma alteração na superfície da mama.
Durante a observação é importante avaliar o tamanho, forma e cor das mamas, assim como inchaços, abaixamentos, saliências ou rugosidades. Caso existam alterações que não estavam presentes no exame anterior ou existam diferenças entre as mamas é recomendado consultar o ginecologista.
2. Como fazer a palpação de pé
A palpação de pé deve ser feita durante o banho com o corpo molhado e as mãos ensaboadas. Para isso deve-se:
Levantar o braço esquerdo, colocando a mão atrás da cabeça como mostra a imagem 4;
Palpar cuidadosamente a mama esquerda com a mão direita usando os movimentos da imagem 5;
Repetir estes passos para a mama do lado direito.
A palpação deve ser feita com os dedos da mão juntos e esticados em movimentos circulares em toda a mama e de cima para baixo. Depois da palpação da mama, deve-se também pressionar os mamilos suavemente para observar se existe a saída de qualquer líquido.
3. Como fazer a palpação deitada
Para se fazer a palpação deitada deve-se:
Deitar e colocar o braço esquerdo na nuca, como mostra a imagem 4;
Colocar uma almofada ou toalha debaixo do ombro esquerdo para ser mais confortável;
Palpar a mama esquerda com a mão direita, como mostra a imagem 5.
Estes passos devem ser repetidos na mama direita para terminar a avaliação das duas mamas. Caso seja possível sentir alterações que não estavam presentes no exame anterior é recomendado consultar o ginecologista para fazer exames diagnóstico e identificar o problema.
Além do autoexame, também é importante estar atenta a outros possíveis sinais de câncer, saiba quais em:
Câncer de ovário
 Os ovários são um par de glândulas minúsculas na cavidade pélvica feminina. São os órgãos mais importantes do sistema reprodutivo feminino.
A sua importância é derivada do seu papel na produção tanto dos hormônios sexuais femininos que controlam a reprodução (estrógeno e progesterona), como dos gametas femininos que são fertilizados para formar embriões.
 De acordo com o INCA, “Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células, que invadem tecidos e órgãos. Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores malignos, que podem espalhar-se para outras regiões do corpo.”
 O câncer de ovário benigno é o mais comum entre mulheres jovens, e geralmente não causam doenças graves. São constituídos por células bem semelhantes às que os originaram e não possuem a capacidade de provocar metástases. Já o câncer de ovário maligno, as células multiplicam-se rapidamente tendo a capacidade de invadir estruturas próximas ao local de origem, e são totalmente agressivos.
 Dependo do estagio da doença fica mais fácil determinar se a paciente será ou não curada. No estágio I o tumor esta localizado apenas no ovário (ou ovários) ou trompas de falópio, não se disseminou para outros órgãos. No estagio II o tumor esta localizado em um ou ambos os ovários ou trompas de falópio e se disseminou para outros órgãos do sistema reprodutor mas não se disseminou para os linfonodos ou locais distantes. No estagio III o tumor se disseminou para além da pelve até o revestimento do abdome, ou se disseminou para os linfonodos posteriores do abdome (linfonodos retroperitoneais). E no estágio IV o tumor se disseminou para outros órgãos. Esse é o estagio mais avançado do câncer de ovário.
 Entre todos os tipos de cânceres em mulheres, o câncer de ovário é o que tem a taxa de sobrevivência mais baixa, tornando-se a mais grave neoplasia ginecológica. Mais de 70 % das pessoas afetadas manifestam-se no estágio III. Isto, porque é o tipo de câncer mais silencioso na fase inicial, de forma que os sintomas ficam ocultos por muito tempo. E quando os sintomas começam a se manifestar o câncer já esta em estágio avançado, com grandes chances de expandir dos ovários para outros órgãos (metástase), diminuindo as chances de cura.
 O câncer de ovário pode ocorrer em mulheres de qualquer idade, porém é mais comum que o surgimento da doença aconteça em mulheres acima de 55 anos. 
 Sendo os ovários órgãos duplos e pequenos situados na pélvisfeminina, os tumores iniciais são difíceis de diagnosticar através do exame clínico na consulta ginecológica. Normalmente é solicitado exames complementares de ultrassonografia transvaginal, mas nem sempre os ovários apresentam aumento de tamanho e modificações morfológica, o que torna o exame um método não muito seguro para o diagnóstico. Também podemos citar os marcadores tumorais que são substâncias detectadas no exame de sangue e que aumentam na presença de tumores malignos. No caso do ovário, estas seriam o CA 125, a Alfafetoproteína e o beta-HCG. Esses marcadores são muito úteis no seguimento da paciente com câncer de ovário, porém pouco confiáveis para o diagnóstico inicial.
 No estagio tardio já aparecem os sintomas e o exame físico pode muitas vezes demonstrar aumento de volume abdominal (por ascite), massa pélvica ou derrame pleural. Nessas situações, os exames de imagem, como ecografia abdominal ou pélvica, identificando lesão expansiva ovariana, podem aumentar a suspeita e levar ao prosseguimento da investigação. 
Fatores de risco 
 Hábitos de vida, fatores ecológicos, fatores reprodutivos, hereditarios e ambientais também podem ter grande influencia para o surgimento da doença.
 Como é uma neoplasia silenciosa que dificulta o diagnostico precoce, podemos nos basear pelos fatores de riscos envolvidos no desenvolvimento da doença, que podem ajudar a traçar um diagnostico em seu estado inicial, onde:
 - Pesquisas relatam que 10%de pacientes diagnosticados apresentaram casos de câncer (não somente no ovário, mas tambem em outros órgãos) no histórico familiar; 
- A manutenção de uma dieta saudável rica em fibras, vitaminas e antioxidantes reduzem o risco, enquanto a gordura animal aumenta o risco; 
- A obesidade também é um fator relevante, por isso a importancia de praticar atividades físicas regularmente;
- Ter tido câncer de mama, útero ou colorretal ou nunca ter engravidado, mulheres que nunca tomaram a pílula anticoncepcional, que iniciaram o período menstrual muito cedo ou cuja menopausa começou mais tarde do que a média, também aumenta o risco de ter câncer de ovário;
- O risco também aumenta por uma alteração genética que é passada de mãe para filha. Essas alterações ocorrem principalmente no genes BRCA 1 e BRCA 2 .
Sintomas
 A maioria das mulheres com câncer de ovário não apresenta sintomas até a doença atingir estágio avançado. Nesse caso, os mais característicos são dor e aumento do volume abdominal, constipação, alteração na função digestiva e massa abdominal palpável. Muitos sintomas são facilmente confundidos com os sintomas de outras doenças como as gastrointestinais por exemplo.
Tratamento 
 O tratamento vai depender do estagio em que a doença se encontra, e também a idade e estado geral de saúde da paciente. As principais opções de tratamento para pacientes com câncer de ovário podem incluir a cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e terapia alvo. Como na maioria dos casos o diagnóstico é tardio, é mais comum a utilização de cirurgias. Se a doença for detectada no inicio é possível fazer a retirada só do ovário afetado (salpingooforectomia). Pode-se fazer uma cirurgia para retirar também o útero da mulher, caso o câncer tenha se espalhado para este órgão (histerectomia). Em casos mais avançados de câncer de ovário retira-se células cancerígenas de outros órgãos afetados, como bexiga, baço, estômago ou colón por exemplo (cirurgia cito-redutiva). 
 Já o tratamento para câncer de ovário com quimioterapia é feito com o uso de remédios que impede m as células cancerígenas de se desenvolver e multiplicar. Normalmente, a quimioterapia é feita com injeções diretamente na veia, mas em alguns casos podem ser utilizados comprimidos com o mesmo efeito, caso o câncer esteja pouco desenvolvido.
A quimioterapia para o câncer de ovário pode durar até 6 meses e provocar efeitos colaterais como náuseas, vômitos, cansaço, anemia e queda de cabelo.
Além disso, o médico também pode indicar sessões de radioterapia com raio X para complementar o tratamento quimioterápico, especialmente quando existe risco de o câncer voltar a surgir.
Câncer de Colo de Útero
 Câncer de Colo de Útero, também conhecido como Câncer Cervical é um tipo de tumor maligno na parte inferior do útero, região em que ele se conecta com a vagina e que se abre com a saída do bebê ao final da gravidez. De acordo com o Inca (Instituto Nacional do Câncer) o câncer cervical é o terceiro mais incidente na população feminina, atrás apenas do câncer de mama e câncer colorretal. Hoje o diagnóstico é feito mais precocemente: Na década de 1990, 70% dos casos eram diagnosticados em sua forma mais avançada. Atualmente, 44% são identificados na lesão inicial.
 São dois; os tipos de Câncer de Colo de Útero:
Carcinoma de células escamosas: Ocorrem na maioria dos casos, ocasionados pelo vírus HPV (Papiloma Vírus).
Adenocarcinomas: Cânceres de colo de útero menos comum, mas que também podem aparecer.
Em alguns casos, os dois tipos de células cancerígenas podem estar envolvidas em um só caso de câncer de colo de útero.
 O agente etiológico é o papilomavírus (HPV). Vírus adquirido geralmente no início da vida sexual, muitas vezes na adolescência na relação sexual, e em decorrência de fatores imunológicos da mulher e a própria agressividade do agente. Se a condição imunológica for ruim e o tipo do HPV agressivo, estas lesões podem progredir para o câncer.
 Existem alguns fatores de risco que ocasionam o câncer cervical; são eles: O início sexual precoce, multiplicidade de parceiros sexuais, fumo, baixo nível socioeconômico e o uso de contraceptivos hormonais após 5 anos de uso, em alguns casos.
 Os sintomas irão depender da fase em que o tumor se encontra. Nas fases iniciais geralmente não apresentam sintomas. Com isso geralmente as mulheres não procuram o ginecologista e o tumor infelizmente cresce. Eventualmente, há corrimentos, ou sangramento espontâneo, ou após a relação sexual. No entanto, a maioria destas lesões serão descobertas apenas por meio do exame Papanicolau. Já quando o estádio da doença está mais avançado ocorrem além de corrimentos e sangramento espontâneo ou após relação sexual, também ocorrem dor no ato da relação sexual, dor contínua na região pélvica, dores nas costas, formigamento e inchaço nas pernas. Podendo ocorrer mais tarde sintomas urinários tais como; sangue na urina, dificuldade para urinar, obstrução da bexiga e no intestino baixo: dificuldade para evacuar, sangue nas fezes, obstrução dos intestinos.
 Quando examinado pelo médico, mulheres com este câncer em fase inicial, após a colocação do ‘’Bico de Pato’’, muitas vezes não encontra-se nenhuma alteração visível no colo de útero. Com tudo isso o exame torna-se importante nesta fase. Em casos avançados observa-se lesão tumoral ou área de destruição do colo do útero, com presença de sangramento quando manipulado. O mesmo pode ter se espalhado pela vagina; Sendo assim realiza-se uma biopsia do tumor para análise e confirmação de diagnóstico. 
 São 4 estádios do Câncer Cervical:
Estádio I - Câncer localizado no colo do útero, independente do tamanho.
Estádio II - O Câncer vai além do colo de útero, mas não chega a parede Óssea da Pelve. O câncer envolve a vagina, mas não o seu terço inferior (sua saída).
Estádio III - Se estende até a parede Óssea da Pelve ou envolve o terço inferior da Vagina.
Estádio IV – O câncer se estende para locais distantes (metástases) ou envolve a bexiga ou intestino baixo. 
Existem algumas opções de tratamentos; tais como: Cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou combinação desses; a escolha do tratamento depende do tamanho do tumor, se ele se espalha, e se a mulher deseja engravidar um dia. 
Algumas opções de exames que facilitam ou previnem o diagnóstico do paciente, entre eles estão: 
Papanicolau: Mais comum, consiste em uma coleta da secreção vaginal que possam sugerira presença de HPV. 
Ultrassom transvaginal: Para verificar a presença de doenças ginecológicas graves, exame de imagem com a possibilidade de investigar a presença de alterações que sugerem a presença de câncer cervical.
Colposcopia: Visualização das condições do útero por meio de um aparelho com funcionamento como de uma lente de aumento.
Histeroscopia com biópsia: Solicitado quando a colposcopia apresenta fortes indícios da presença de câncer. Câmera procura por todo Órgão, áreas afetadas pelo câncer .Podendo ser feita uma biópsia no colo do útero.
Curetagem Uterina: Por meio de uma pequena cirurgia ( com anestesia), é feita uma raspagem da parte mais interna do útero – o endométrio, para coleta de material que será analisado para comprovar ou não o diagnóstico.
CÂNCER DE PRÓSTATA
A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão que tem o tamanho de uma noz, cujo o peso é de aproximadamente 20g e se situa logo abaixo da bexiga e à frente do reto. A próstata produz parte do sêmen (de 40% a 50%), tendo uma função biológica importante na fase reprodutora do homem, conferindo proteção e nutrientes à sobrevivência dos espermatozoides.
A medida que o homem envelhece, sua próstata vai aumentando de tamanho e em razão disso, é comum que após os 50 anos, os homens sintam o fluxo urinário mais lento e um pouco mais difícil de sair. Como todos os outros tecidos e órgãos do corpo, a próstata é composta por células que normalmente se dividem e se reproduzem de forma ordenada e controlada, quando ocorre uma disfunção celular que modifica o processo de divisão e reprodução, produz-se um excesso de tecido que dá origem ao tumor, que pode ser classificado como benigno (hiperplasia prostática benigna = HPB) ou maligno (câncer de próstata ). Existem 5 tipos:
Adenocarcinoma
O adenocarcinoma é o tipo de câncer de próstata mais comum de todos. Sua neoplasia — a proliferação anormal e descontrolada das células do corpo — se origina diretamente no tecido glandular do órgão.
Sarcoma
É um tipo bastante raro do câncer de próstata e que, por isso, não segue a prevalência da terceira idade. Ele ocorre geralmente em adultos mais jovens e até em crianças. Pode surgir em tecidos moles ou ósseos.
Tumor Neuroendócrino
Bastante agressivo, este tipo de câncer de próstata se origina nas células endócrinas e neurais do tecido afetado. De acordo com o urologista Silvio Pires, é um tumor raro. “Ele se caracteriza por secretar substâncias atípicas que promovem o crescimento descontrolado da neoplasia”, diz o especialista.
Carcinoma
É uma neoplasia que pode ocorrer em qualquer órgão do corpo, logo, também pode ser encontrada na próstata. O carcinoma é um tipo de câncer que surge no tecido epitelial — uma camada externa que reveste a pele e diversos órgãos do nosso corpo.
Carcinoma de células de transição
Trata-se de um tipo de carcinoma mais específico, pois acomete o epitélio que reveste o sistema urinário. De acordo com Silvio Pires, porém, ele ocorre mais frequentemente na bexiga, e é relativamente incomum.
Alguns desses tumores podem crescer de forma rápida , espalhando-se para outros órgãos e podendo levar o individuo à morte. Porém, a grande maioria, cresce de forma tão lenta, demorando 15 anos pra atingir 1 cm³, que não chega a dar sinais durante a vida e nem de por a saúde do homem em risco.
Nas últimas décadas o envelhecimento da população vem crescendo, o câncer de próstata é considerado uma doença da terceira idade. Ficou evidenciado que o exame de toque retal e os conceitos e preconceitos a ele atribuídos, afastamos homens dos serviços de saúde e assim, dificultando o diagnóstico precoce desse câncer.
No Brasil, o câncer constitui a segunda causa de morte por doenças. O câncer de próstata é o segundo mais prevalente entre os homens, 10% dos cânceres masculinos, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Constitui a 4ª causa de morte por neoplasias. O diferencial de mortalidade no Brasil, entre homens e mulheres sempre foi bastante significativo, expressando uma sobremortalidade masculina. Este diferencial indica um comportamento diferenciado por gênero em relação ao processo saúde/doença. Nesse sentido, um dos fatores que marca esta diferença é a maior frequência feminina aos serviços médicos de saúde do que a masculina.
Já está comprovado que uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, e com menos gordura, principalmente as de origem animal, ajuda a diminuir o risco de câncer, como também de outras doenças crônicas não-transmissíveis. Nesse sentido, outros hábitos saudáveis também são recomendados, como fazer, no mínimo, 30 minutos diários de atividade física, manter o peso adequado à altura, diminuir o consumo de álcool e não fumar.
	
A idade é um fator de risco importante para o câncer de próstata, uma vez que tanto a incidência como a mortalidade aumentam significativamente após os 50 anos.
 
Pai ou irmão com câncer de próstata antes dos 60 anos pode aumentar o risco de se ter a doença de 3 a 10 vezes comparado à população em geral, podendo refletir tanto fatores genéticos (hereditários) quanto hábitos alimentares ou estilo de vida de risco de algumas famílias.
Em sua fase inicial, o câncer da próstata tem evolução silenciosa. Muitos pacientes não apresentam nenhum sintoma ou, quando apresentam, são semelhantes aos do crescimento benigno da próstata (dificuldade de urinar, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou a noite). Na fase avançada, pode provocar dor óssea, sintomas urinários ou, quando mais grave, infecção generalizada ou insuficiência renal.
Para doença localizada, cirurgia, radioterapia e até mesmo observação vigilante (em algumas situações especiais) podem ser oferecidos. Para doença localmente avançada, radioterapia ou cirurgia em combinação com tratamento hormonal têm sido utilizados. Para doença metastática (quando o tumor original já se espalhou para outras partes do corpo), o tratamento de eleição é a terapia hormonal.
A escolha do tratamento mais adequado deve ser individualizada e definida após discutir os riscos e benefícios do tratamento com o seu médico.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a detecção precoce de um câncer compreende duas diferentes estratégias: uma destinada ao diagnóstico em pessoas que apresentam sinais iniciais da doença (diagnóstico precoce) e outra voltada para pessoas sem nenhum sintoma e aparentemente saudáveis (rastreamento). A decisão do uso do rastreamento do câncer de próstata por meio da realização de exames de rotina (geralmente toque retal e dosagem de PSA) em homens sem sinais e sintomas sugestivos de câncer de próstata, como estratégia de saúde pública, deve se basear em evidências científicas de qualidade sobre possíveis benefícios e danos associados a essa intervenção. Por existirem evidências científicas de boa qualidade de que o rastreamento do câncer de próstata produz mais dano do que benefício, o Instituto Nacional de Câncer mantém a recomendação de que não se organizem programas de rastreamento para o câncer da próstata e que homens que demandam espontaneamente a realização de exames de rastreamento sejam informados por seus médicos sobre os riscos e provável ausência de benefícios associados a esta prática.
Achados no exame clínico (toque retal) combinados com o resultado da dosagem do antígeno prostático específico (PSA, na sigla em inglês) no sangue podem sugerir a existência da doença. Nesses casos, é indicada a ultrassonografia pélvica (ou prostática transretal, se disponível). O resultado da ultrassonografia, por sua vez, poderá mostrar a necessidade de biópsia prostática transretal. O diagnóstico de certeza do câncer é feito pelo estudo histopatológico do tecido obtido pela biópsia da próstata. O relatório anatomopatológico deve fornecer a graduação histológica do sistema de Gleason, cujo objetivo é informar sobre a provável taxa de crescimento do tumore sua tendência à disseminação, além de ajudar na determinação do melhor tratamento para o paciente.
 
Idades afetadas
	0-2
	Nunca
	3-5
	Nunca
	6-13
	Nunca
	14-18
	Nunca
	19-40
	Extremamente rara
	41-60
	Raro
	60+
	Comum
Referencias Bibliograficas: 
http://www2.inca.gov.br
http://revistacientifica.facmais.com.br
http://www.scielo.br
http://www.amrigs.org.br/revista/53-03/24-Prática_médica_Rastreamento

Outros materiais