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CETEPA- Centro de Ensino Técnico da Paraíba Equipe: Cristiane Santos Domingos João Victor Rolim Alves de Souza Pedro Lucas de Lima Soares Paula Damiana da Silva Roseane Queiroz da Silva. Docente: Maria do Carmo Matéria: Clínicas Médicas Curso: Técnico de Enfermagem GLOMERULONEFRITE AGUDA/CRÔNICA E PIELONEFRITE AGUDA/CRÔNICA Santa Rita , 06 de outubro de 2018. 1.0 Glomerulonefrite Aguda e Crônica Glomerulonefrite ou nefrite é uma inflamação do glomérulo, unidade funcional do rim formada por um emaranhado de capilares, onde ocorrem a filtragem do sangue e a formação da urina. A glomerulonefrite podem se classificar como aguda e crônica, primárias e secundárias. A Glomerulonefrite pode ocorrer isoladamente caracterizando como primária ou causada por condição de saúde, como lúpus ou diabetes, caracterizando por Glomerulonefrite secundária. A diferença de uma para a outra, vai depender do tempo de duração e frequência, podendo durar até uma vida. O seu diagnóstico quem pode estabelecer é um médico nefrologista (que é responsável pelos rins) onde, ele poderá passar: Exame de Sangue, Exames de Urinas, Clearance de Creatinina, uma Biópsia Renal, entre outros exames diagnosticando o resultado e em que situação está o paciente. 1.1 Sinais e Sintomas Seus sintomas são bem exatos, a hipertensão arterial estará em níveis elevados, perda de peso e força, necessidade maior em urinar, tonturas, distúrbios digestivos, anemia, cefaleia, mal-estar e em pacientes mais idosos, possível ocorrência de sobrecarga circulatória com dispneia, veias ingurgitadas no pescoço, cardiomegalia e edema pulmonar. 1.2 Tratamento O tratamento da glomerulonefrite é proposto de acordo com as características, gravidade e causas da doença e pode exigir ou dispensar o uso de medicamentos. Se não houver o uso de prescrição de remédios, é recomendável a diminuição da ingestão de proteínas, de sal e de líquidos e manter o controle da pressão arterial. 1.3 Assistência de Enfermagem O papel do Enfermeiro na Glomerulonefrite é prestação de cuidados no paciente, cuidados importantes como explicar ao paciente sobre a situação, sempre orientando sobre os manejo dos sintomas e monitoramento de complicações, fornecendo total apoio emocional durante todo o tratamento da doença, assim tranquilizando os familiares e ao próprio paciente verbalizando as preocupações, o enfermeiro sempre vai estar orientando as modificações recomendadas na dieta, lembrando ao paciente o horário certo dos medicamentos e nas ingestões de líquidos, instruindo sempre o paciente. 2.0 Pielonefrite Aguda e crônica A pielonefrite é uma infecção do trato urinário, geralmente causada por bactérias vindas da bexiga, que atinge os rins provocando inflamação. Essas bactérias estão presentes normalmente no intestino, mas devido a alguma condição podem agravar e acabar atingindo os rins. Essa inflamação é mais comum em crianças e nas mulheres, por causa da maior proximidade entre o ânus e a uretra, e em homens com hiperplasia prostática benigna, pois há um aumento na retenção urinária. Sendo assim, a pielonefrite pode ser classificada em Pielonefrite Aguda e Pielonefrite Crônica. Pielonefrite Aguda: É aquela que evolui com abcesso dentro ou ao redor dos rins, necrose da papila renal ou produção de gases dentro do rim, um quadro chamado pielonefrite enfisematosa, e essa infecção surge de forma repentina e intensa, desaparecendo ao fim de algumas semanas ou dias; Pielonefrite Crônica: É um quadro de infecção urinária recorrente, habitualmente associada a má formações urinárias, obstruções por cálculo renal ou refluxo vesico-uretral (refluxo da urina da bexiga de volta para o ureter e rins). Costuma levar a cicatrização do rim e à insuficiência renal crônica, principalmente em crianças com refluxo urinário. 2.1 Diagnóstico O diagnóstico de Pielonefrite é feito pelo urologista através da avaliação dos sintomas do paciente, exame físico como palpação da região lombar e exame de urina para identificar a presença de sangue, leucócitos e bactéria na urina e são os exames laboratoriais que ajudam a confirmar o diagnóstico. 2.2 Sinais e sintomas Os principais sintomas da Pielonefrite são: Dor lombar, febre, náuseas, vômitos, vontade constante em urinar, dor e ardência ao urinar, urina turva. 2.3 Tratamento O tratamento da pielonefrite geralmente é feito com antibióticos como amoxicilina ou ciprofloxacina e deve começar bem antes para prevenir lesões maiores nos rins e evitar as bactérias se espalharem pela corrente sanguínea causando septicemia. Para aliviar a dor podem ser usados analgésicos e anti-inflamatórios. Quando a pielonefrite é causada por obstrução ou malformação do rim, pode ser necessária a cirurgia para corrigir o problema. 2.4 Assistência de Enfermagem O enfermeiro deverá incentivar ao paciente se estiver hospitalizado a ingestão hídrica de (3 a 4l por dia), a não ser que haja alguma contraindicação, sempre monitorando e registrando equilíbrio hídrico, avaliando a temperatura corporal do paciente a cada 4h e administrar agentes antipiréticos conforme a prescrição médica, ressaltando a importância do uso dos medicamentos, com a necessidade de manter as consultas de acompanhamento, alertando sobre as medidas preventivas. Conclusão Nossa disciplina que estudamos nos permite obter o conhecimento de certas patologias, e para mantermos a consciência do que está havendo, é importante saber alguns sintomas, e está por dentro de várias patologias, sendo assim, chegando em um acordo final para obter um tratamento eficaz. A glomerunolefrite e pielonefrite são duas doenças semelhantes, podendo ser elevadas em caso crônico, de longo prazo, tendo por finalidade atingir os rins, tem cura sim, se o tratamento estiver bem sucedido e vai variar do tempo em que o paciente está com seus sintomas. Em virtude do que foi comentado sobre estas patologias renais, podemos observar e procurar aprender a nos prevenir dessas doenças, por isso é tão importante nós termos a consciência que precisamos contribuir para o bom funcionamento de tudo isso, assim evitando excesso de sal, bebendo água abundante, para que esse sistema funcione com êxito e perfeitamente como se deve ser naturalmente. Onde o enfermeiro tem um papel fundamental no auxilio no tratamento do paciente, incentivando o paciente a levar um ritmo de vida mais saudável. Referências ● Google acadêmico; ● BRUNNER&SUDDARTH (Manual de Enfermagem/Médico-Cirúrgica) Terceira edição.
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