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Súber (felema) Floema Câmbio Xilema Principais tecidos Xilema Gimnosperma As gimnospermas são plantas vasculares, normalmente árvores. Este nome faz referência ao fato de não possuírem frutos envolvendo essas estruturas reprodutivas (sementes), no qual permanecem expostas. Gimnosperma No que diz respeito à anatomia dessas plantas, o sistema vascular merece destaque. O xilema das gimnospermas têm formato exclusivo, com exceção das Gnetales. Essas últimas apresentam em seu xilema elementos de vaso, característica que as aproxima das angiospermas. Angiosperma As angiospermas correspondem à grande maioria das plantas que vemos em nosso dia a dia, estando distribuídas nos mais diversos ambientes e se apresentando nas mais diversas formas e tamanhos. Angiosperma Elas têm como característica principal a presença de flores completas, onde encontramos as estruturas reprodutivas das plantas. “Tecido responsável pelo transporte de água e solutos a longa distância, armazenamento de nutrientes e suporte mecânico.” O QUE É ? COMPOSIÇÃO CELULAR DO XILEMA ELEMENTOS TRAQUEAIS (Sistema Axial) Condução da água e substâncias nela dissolvidas; Células mais especializadas do xilema; Parede lignificadas com espaçamento secundário e variedade de pontuações; CARACTERÍSTICAS Ausência de protoplasto - “Morto” TRAQUEÍDES Típicas das gimnospermas e pteridófitas (Primitivos) Passagem de água é facilitada pelos pares de pontuação ( Espaço onde a parede primária não é recoberta pela secundária ) Agrupadas em feixes, uma ponta toca na outra. Ocorrência em todos os órgãos Campo de pontoação ELEMENTOS DE VASOS Típicas das angiospermas (Evolução) Pequenos mas se juntam para formar canal Água passa diretamente pelas placas de perfuração PERFURADO Derivados das traqueídes AUSÊNCIA TOTAL DA PAREDE CELULAR NA REGIÃO QUE APRESENTA PLACA DE PERFURAÇÃO Radiata DESENVOLVIMENTO DOS ELEMENTOS DE VASO A- E.V jovem,PP continua B- Dilatação da lamela média e surgimento da parede secundária C- Desintegração da parede primária e lise protoplasma D- Abertura da perfuração e desintegração total do protoplasto PAREDE CELULAR TRAQUEAL “A disposição da parede secundária sobre a parede primária pode ocorrer em diferentes graus, estabelecendo diferentes padrões. “ PRIMEIROS ELEMENTOS TRAQUEAIS (Disposição da parede celular curta) : Padrão anelar: Anéis que não se conectam uns com os outros; Helicoidal: parecido como anelar, formando 2 ou mais hélices Podem sofrer colapso facilmente, porém tem a vantagem da extensibilidade. Permite aos elementos traqueais se diferenciar em tecidos em crescimento. Se alongam e continuam funcionais, suprindo de água partes jovens da planta. Protoxilema apresenta esses padrões PAREDE SECUNDÁRIA EXTENSA Escalariforme: Regiões sem disposição são muito regulares, resiste ao colapso e crescimento de células vizinhas Reticulado: Irregular Pontoado: Maior cobertura da P.1 pela P.2, quase toda P.1 coberta, exceto nas áreas de pontuação. Não permite que a célula cresça mais. Padrão comum no metaxilema e regiões onde parou o crescimento. Células parenquimáticas Parênquima axial Parênquima radial Função: Armazenamento e translocação de água e solutos a curta distância. Estrutura da madeira. Parênquima Axial Classificação: Padrão de distribuição em relação aos vasos Paratraqueal: associado aos elementos de vasos; Apotraqueal: não está em contato direto com os vasos; Faixas: pode ou não estar associado aos vasos. Parênquima Axial Paratraqueal: ➔ Mostram alta atividade da enzima fosfatase; ➔ Carreia o açúcar para os vasos, quando é necessário um rápido transporte para as gemas. ➔ Participa do fornecimento de água aos vasos que acumularam gases durante o periodo de dormencia. Parênquima Axial Paratraqueal: Escasso: poucas células Vasicêntrico: completo Aliforme: projeções laterais (asas) Confluente: faixas irregulares Unilateral: um lado do vaso Parênquima Axial Apotraqueal: Difuso: células ou pequenos grupos de células isolados entre as fibras; Difuso em agregados: séries de células agrupadas, formando pequenas faixas tangenciais, descontínuas. Parênquima Axial Faixas: Parênquima Radial Classificação: aspectos que tais células exibem nas seções radiais e tangenciais. Células procumbentes: maior dimensão no sentido radial; Células quadradas: isodiamétricas; Células eretas: maior dimensão no sentido axial. Parênquima Radial Classificação: composição, organização e número de células. Homocelulares: formados por um unico tipo celular; Heterocelulares: formados por dois ou mais tipos celulares. Estes ainda podem ser: unisseriados ou multisseriados. Parênquima Radial Células que não tem contato com os vasos: Acumulam amido no início do verão e o mobilizam no início da primavera. Estão relacionados com o transporte radial periódico de carboidratos mobilizados para a reativação do câmbio. Fibras Células de sustentação. Função: Rigidez ou flexibilidade da madeira. Formato alongado e extremidade afiladas, com maior dimensão no sentido do eixo longitudinal do tronco da árvore. Fibras Divididos em: Libriformes: pontoações simples; Fibrotraqueídes: pontoações aeroladas. Ambas podem apresentar septos transversais de parede celulósica, podem ser chamadas de septadas. Os elementos septados retêm seu protoplasma, são multinucleados e reservam substâncias, Pontoações Os elementos celulares do xilema secundário têm pontoações, que podem ser: Pontoações simples: fibras libriformes, células do parênquima axial e radial. Pontoações aeroladas: vasos, traqueídes e fibrotraqueídes. Pontoações Nas pontoações aeroladas, a parede secundária forma uma projeção sobre a cavidade de pontoação deixando no centro uma abertura. Pontoações Quanto ao arranjo, podem ser: Escalariformes Opostas Alternas Xilema primário Xilema primário Xilema primário Metaxilema Protoxilema Parênquima Fibras Observação: Esses tipos celulares estão organizados apenas no sistema axial. Proto e metaxilema Metaxilema Protoxilema Constituição: Constituído de células condutoras; Diferenciam primeiro, ou seja, adquirem paredes lignificadas precocemente; Menor diâmetro. Protoxilema Protoxilema Constituição: Constituído de células condutoras; Diferenciam primeiro, ou seja, adquirem paredes lignificadas precocemente; Menor diâmetro. Constituição: Constituído de células condutoras; Diferenciam tardiamente, ou seja, adquirem paredes secundárias ocorre mais tarde; Maior diâmetro. Aumento de tamanho da célula antes de atingir a maturidade; Metaxilema Constituição: Constituído de células condutoras; Diferenciam tardiamente, ou seja, adquirem paredes secundárias ocorre mais tarde; Maior diâmetro. Aumento de tamanho da célula antes de atingir a maturidade; Metaxilema Xilema Secundário Xilema secundário Contribui para o crescimento da espessura do corpo vegetal; Em estágio completo de desenvolvimento constitui a madeira, ou lenho; Grande importância econômica. Xilema secundário Tecido complexo; Diferentes tipos celulares organizados em dois sistemas distintos: Axial (vertical) e radial (horizontal). Derivadas do câmbio. Sistema Radial e Axial Células axiaisCélulas radiais Axiais têm origem nas células fusiformesdo câmbio; Radiais têm origem nas células iniciais radiais do câmbio; Essas podem ocorrem células vivas e células mortas; Proporção e arranjo de células variam de acordo com a espécie. Para observação anatômica 3 tipos de planos para seccionar a madeira: Transversal; Longitudinal tangencial; Longitudinal radial; Anéis de crescimento Decorrentes de atividade periódica do câmbio; Em períodos de temperaturas mais baixas o câmbio cessa sua atividade; Quando retorna a atividade deixa um sinal. Anéis de crescimento Atividade cambial no decorrer de um ano é denominada de anel anual de crescimento; É possível avaliar a idade através destes anéis; Fatores endógenos da planta. Anéis de crescimento Períodos prolongados de chuva ou seca, formação de 2 anéis em um ano; Inviabiliza a utilização deste parâmetro de idade nos trópicos; lenho inicial e Lenho tardio. Cerne e alburno Alburno (xilema secundário) são células de transporte de água que quando estão inativas formam o cerne Óleos , resinas, gomas e ou compostos fenólicos (cor e durabilidade). Morte de protoplasto Inclusões minerais do xilema secundário São formados por cristais, principalmente de oxalato de cálcio, podendo ser encontrados nas células do parênquima axial, nos raios e também nas fibras. Os cristais também podem ser encontrados formando cadeias - séries cristalíferas. Inclusões minerais do xilema secundário Estruturas como a sílica também podem ser observadas nos raios, no parênquima axial e nas fibras em forma de partículas, grãos e também em agregados, podendo estar junto a parede celular. Estruturas secretoras A secreção também pode estar relacionada à eliminação ou armazenamento de produtos finais de metabolismo ou de substâncias protetoras. Eliminam substâncias que atraem animais. Estruturas secretoras Células oleíferas, são encontradas nos parênquimas radias ou nos axias, também pode ser encontradas entre as fibras. São encontradas nas eudicotiledôneas lenhosas. Estruturas secretoras Canais intercelulares axiais, canais intercelulares de origem traumática. São ductos tubulares, circundados por células epiteliais que geralmente secretam resina; Laticíferos ou taniníferos. Os laticíferos podem estender-se nas regiões radial e axial, penetrando entre as fibras. Lenho estratificado Quando os elementos celulares do xilema secundário se dispõe regularmente em séries horizontais e paralelas, constituem o lenho estratificado. Lenho Gimno e Angio ❖ Vasos ausentes; ❖ Fibras ausentes; ❖ Parênquima axial ausente. Gimnosperma ❖ Traqueídes presentes; ❖ Arranjo Linear das Traqueídes; ❖ Raios Predominantemente unisseriados; Lenho Gimno e Angio ❖ Arranjos variados de vasos, parênquima axial e fibras; ❖ Parênquima axial em diversos arranjos. Angiosperma ❖ Traqueídes às vezes presentes; ❖ Raios de várias larguras; ❖ Fibras presentes; Lenho de reação - Tração Aumento da atividade cambial na região, aumentando o número de anéis de crescimento. Lenho de reação - Compressão Aumento da atividade cambial na região, aumentando o número de anéis de crescimento. Fatores de limitação - X. 2° ➢ Características genéticas; ➢ Variabilidades externas; ➢ Variabilidades internas. ❖ Inundação; ❖ Seca; ❖ Latitude e longitude; ❖ Estrutura do solo; ❖ Poluição. Referências ARBO, M., M., Tejidos conductores o Vasculares, 2013. Disponível em: <http://www.biologia.edu.ar/botanica/tema15/15-5vasos.htm>. Acesso em: 30 de Abril de 2018. CASTRO, N., Tecidos vasculares: Xilema e floema, 2005. Disponível em: <http://katyabotanica.blogspot.com.br/2015/06/tecidos-vasculares-xilemae-floema.html>. Acesso em: 28 de Abril de 2018. CASTRO, N., M., Xilema. Disponível em: <http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/exercicios-html/Xilema.htm>. Acesso em: 28 de Abril de 2018. Referências COSTA, C., G., et al. Xilema, Cap. 5. Anatomia Vegetal. 3 edição. Viçosa - MG: Ed. UFV, 2012. páginas de 124 a 146. ESAU, K., Anatomia de plantas com sementes. Tradução: Berta Lange - São Paulo: Blucher, 1974. 293 pag. SIARI, C., N., Tejido vascular: xilema y floema, Novembro de 2012. Disponível em:<http://fisiolvegetal.blogspot.com.br/2012/09/tejido-vascular-xilema-y-floema.html>. Acesso em: 29 de Abril de 2018.
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