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Resumo PGRCC

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL E ARQUITETURA/CT
DISCIPLINA: CONSTRUCAO DE EDIFICIOS EC
PROFESSOR: LINARDY DE MOURA SOUSA
PGRCC:
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
CLETO PAES LANDIM SALHA
EDIVAN LIMA DE SOUZA NETO
ERNESTO PAULO FONTINELE DA FONSECA
FILIPE PARENTE MAZZA MARTINS
GABRIEL DE OLIVEIRA RODRIGUES
TERESINA
2018
CLETO PAES LANDIM SALHA
EDIVAN LIMA DE SOUZA NETO
ERNESTO PAULO FONTINELE DA FONSECA
FILIPE PARENTE MAZZA MARTINS
GABRIEL DE OLIVEIRA RODRIGUES
PGRCC:
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Trabalho realizado como parte da segunda nota, referente à disciplina de Construção de edifícios EC ministrada pelo professor Linardy de Moura Sousa.
TERESINA
2018
1 INTRODUÇÃO
A Construção Civil se apresenta como um dos principais setores responsáveis pelos avanços econômicos e sociais do país, pois é encarregada por uma representativa parcela no Produto Interno Bruto (PIB) e por empregar, direta ou indiretamente, um enorme contingente de pessoas). 
Por outro lado, é responsável pela geração de grande quantidade de entulho nas construções civis brasileiras, evidenciando um desperdício irracional de material, e por causar impacto ao meio ambiente através do consumo de recursos naturais e extração de jazidas.
A disposição inadequada dos resíduos da construção civil (RCC) nos centros urbanos, além de contribuir negativamente para o meio ambiente, também provoca impactos na sociedade. Os resíduos que são dispostos clandestinamente em terrenos baldios, margens de rios e vias da periferia dos centros urbanos, resultam na contaminação do solo, proliferação de insetos e vetores causadores de doenças, assim agravando os problemas relacionados à saúde pública. 
2 RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Para Pinto (1999) a geração de resíduos da construção civil varia de 54 a 70% dos resíduos sólidos urbanos, sendo este o resultado do estudo de seis cidades brasileiras de médio a grande porte, situadas no interior dos estados de São Paulo e Bahia. No exterior, a geração de RCC também representa dimensões expressivas e preocupantes. Na Inglaterra e País de Gales, são geradas 53.500.000 t/ano de resíduos da construção. A China produz por ano cerca de 29% dos resíduos sólidos municipais do mundo, dos quais 40% é proveniente das atividades da construção. No caso dos Estados Unidos, a geração de resíduos da construção e demolição é aproximadamente 136.000.000 t/ano, onde existem 3.500 unidades de reciclagem, as quais conseguem reciclar somente 25% do total gerado. 
Visto esta realidade, é imprescindível que a Indústria da Construção Civil busque melhores práticas que reduzam a ação negativa do RCC no meio urbano, onde o investimento em gerenciamento de resíduos em canteiros de obras apresenta-se como um caminho eficiente para alcançar excelentes níveis de desempenho neste campo. O gerenciamento de resíduos da construção civil tem se tornado uma área importante para melhorar o desempenho da Indústria, destacando aspectos relacionados à qualidade, economia e sustentabilidade. 
É necessário que se adotem parâmetros e procedimentos relacionados à gestão de resíduos principalmente nos canteiros de obras, pois estes são os locais responsáveis pela geração dos resíduos. O manejo correto dos resíduos aliado com a sua destinação adequada nos canteiros compõe um conjunto de ações, que quando são executadas amplamente por empresas do setor, promovem a minimização dos impactos ambientais e contribuem para evitar a necessidade de soluções emergenciais (LORDÊLO; EVANGELISTA; FERRAZ, 2006). 
No Brasil já existem algumas políticas públicas que incentivam as construtoras a buscarem melhores práticas em relação ao tratamento dado os resíduos gerados nos canteiros. Segundo Lordêlo, Evangelista e Ferraz (2006), a principal ação efetivada em termos legais foi à publicação da Resolução CONAMA 307. 
Esta Resolução surgiu em 05 de julho de 2002, estabelecendo diretrizes e critérios para a gestão de resíduos da construção civil e disciplinando as ações necessárias para minimizar os impactos ambientais causados pelo RCC. A mesma acrescenta que o objetivo prioritário é a não geração de resíduos, e quando isso não for possível, que ele seja reduzido, reutilizado e reciclado, de forma que sua destinação final seja adequada (BRASIL, 2002). 
Para isso, um de seus instrumentos para implantação da gestão de resíduos é o Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, estabelecendo responsabilidades para os municípios e para as empresas que geram grandes volumes de resíduos. 
Os municípios ficam com a responsabilidade de desenvolver o Programa Municipal de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, regulamentando diretrizes para os pequenos geradores que estejam em conformidade com os critérios técnicos do sistema de limpeza urbana local (BRASIL, 2002). 
No caso das empresas, o Artigo 8º da Resolução CONAMA 307 declara que estas são responsáveis por elaborar e implementar Projetos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, objetivando estabelecer os procedimentos necessários para o manejo e destinação ambiental correta dos resíduos. 
A fim de auxiliar no tratamento e na destinação em que os resíduos da construção civil devem ter, a Resolução CONAMA 307 propõe uma classificação, dividida em quatro categorias: 
Classe A – são resíduos reutilizáveis ou recicláveis, como concreto, argamassa, tijolos, blocos, placas de revestimento, inclusive solos provenientes de terraplanagem. 
Classe B – são resíduos recicláveis, como plásticos, papéis, papelão, vidros, metais e madeiras. 
Classe C – são resíduos que ainda não dispõe de tecnologia ou aplicações economicamente viáveis que permitam a reciclagem ou recuperação, como os produtos provenientes do gesso.
 Classe D – são resíduos perigosos, como tintas, solventes e óleos. 
3 PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE DO PGRCC
3.1 SUSTENTABILIDADE SOCIAL
No âmbito da sustentabilidade social deve-se reconhecer e potencializar o capital social presente nos diversos grupos, e que podem ser os agentes diretos e/ou indiretos do Programa. Entende-se por capital social os níveis de organização de um grupo e sua capacidade de gerar novos espaços de articulação, cooperação e parceria. E assim, garantir as condições necessárias para que esse grupo possa exercer seus potenciais.
Nesse sentido, as ações do PGRCC devem considerar as questões relevantes para aquele grupo que se quer atingir.
3.2 SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA
Ao se fazer uma análise sobre programas de gerenciamento de resíduos, imediatamente, é possível perceber que os mesmos atendem uma visão de “fim de tubo”, que, ao invés de se utilizarem da lógica da prevenção do desperdício, gera-se o resíduo/problema, para então gerenciá-lo. 
Assim, pensando em uma abordagem pedagógica desse material didático, não se pode deixar de citar a importância e necessidade de se priorizar ações de redução de desperdícios. O PGRCC, por priorizar a separação dos diversos tipos de resíduos gerados em um canteiro de obras, oferece oportunidade de reconhecimento de suas enormes quantidades e, assim, a possibilidade de visualização e quantificação de tais resíduos e, consequentemente, as principais matérias-primas que não estão sendo incorporadas no processo construtivo, gerando indicadores reais de perda. Pode-se, então, considerar a cultura da reciclagem como o 1ºpasso para a cultura da redução de desperdícios. 
3.3 SUSTENTABILIDADE ECOLÓGICA
Quando falamos em sustentabilidade ecológica, falamos em reconhecer o capital natural, as condições ambientais e físico-territoriais (urbanas e/ ou rurais) e as possibilidades de utilização sustentável desses recursos.
4 PROJETO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL - PGRCC 
O PGRCC trata das atividades que devem ser desenvolvidas dentro dos canteiros de obras, associadas diretamente com a geração e manuseio dos resíduos,sendo a sua elaboração e implementação de responsabilidade dos Grandes Geradores de resíduos. O projeto deve ser apresentado, juntamente com o projeto do empreendimento, ao órgão competente do poder público municipal, para análise e posterior aprovação (BRASIL, 2002), assim legalizando o empreendimento para a construção. 
Além de informar os órgãos competentes o que será feito com os resíduos durante o empreendimento, o projeto também tem a função de orientar o corpo técnico da obra a atender e aplicar os preceitos da Resolução CONAMA 307/02. O seu objetivo é caracterizar os resíduos produzidos, estimar a quantidade gerada, propor medidas que reduzam a sua geração e definir os procedimentos para o correto tratamento dos resíduos.
Segundo o Artigo 9º da Resolução CONAMA 307, o PGRCC deverá contemplar cinco atividades distintas, as quais são a Caracterização, Triagem, Transporte, Acondicionamento e Destinação dos resíduos. O objetivo é estabelecer procedimentos necessários para o manejo e destinação ambientalmente adequada (BRASIL, 2002). 
A adoção deste projeto no canteiro de obra traz consequências positivas para as empresas. Pinto (2005) atesta através de um estudo em onze construtoras da região metropolitana de São Paulo, que os principais aspectos positivos percebidos diante da implantação de um programa de gestão de resíduos são: 
Redução dos custos de coleta; 
Redução do desperdício (menor geração de resíduos); 
Reaproveitamento dos resíduos dentro da própria obra; 
Limpeza e organização nos canteiros; 
Redução dos riscos de acidente do trabalho. 
4.1 FASES DO PRGCC
4.1.1 Primeira fase: Planejamento
Uma vez tomada a decisão de implementação do PGRCC, deve-se iniciá-lo pelo planejamento que poderá ser chamado também de fase preparatória. Esta é a fase dedicada à estruturação de todos os momentos que irão compor o Projeto. Esses momentos estão registrados no esquema abaixo.
Figura 1. Sequência de etapas do PGRCC
Fonte: Autores (2018)
Esta sequência de etapas não obedece a uma ordem rígida e, como dito anteriormente, está sendo apresentada como um exemplo de modelo metodológico que foi validado.
4.1.2 Segunda fase: Capacitação
Após compor o grupo gestor, planejar o PGRCC e disponibilizar a infraestrutura de suporte ao Projeto, chega o momento de capacitar os demais funcionários da obra em relação ao PRGCC. Sugere-se planejar a capacitação pensando os grupos conforme suas frentes de trabalho.
1º Momento: aspectos gerais 
2º Momento: operacionalização do PGRCC
3º Momento: demonstração prática 
4º Momento: avaliação final
4.1.3 Terceira fase: Implantação
Considera-se que o PRGCC da obra começa seu ciclo de implantação na medida em que o Projeto já foi planejado e todos os funcionários, capacitados. A partir de então, o Programa inicia-se, efetivamente.
4.1.4 Quarta fase: Monitoramento
A partir da operacionalização dos procedimentos, será possível analisar, na prática, se o planejamento está ocorrendo da forma prevista. Assim, devem ser realizados monitoramentos constantes para verificação e validação do PGRCC planejado.
O monitoramento deverá considerar não apenas a visão dos planejadores, mas, sobretudo, dos executores e, nesse sentido, envolverá toda a obra. Assim, pode-se aproveitar as reuniões já existentes dos encarregados com seus funcionários para ouvir dos mesmos suas considerações. Essas considerações devem representar os problemas identificados e também as sugestões das possíveis soluções. 
Assim, os encarregados poderão repassar as informações ao conselho gestor, o qual irá consolidá-las e tomar as decisões que forem necessárias. 
Uma vez tomadas as decisões sobre as novas formas de atuação do PRGCC, a informação deverá ser registrada nas planilhas, bem como repassadas para os demais funcionários. Normalmente, esses ajustes acontecerão no início no PGRCC. É importante definir um período de tempo mais espaçado para avaliar, consolidar e divulgar os resultados quantitativos e qualitativos alcançados.
Figura 2. Sugestão de plano de trabalho do PGRCC
Fonte: Autores (2018)
5 ESTUDO DE CASO: GERAÇÃO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL	
5.1 ESTUDO DE CASO 
A construção está localizada na Alameda Arthur Hoffig s/n, quadra A lote 13 do loteamento Coqueiral no município de Brasilândia, MS. 
O sistema construtivo adotado foi o convencional, a obra já se encontra na etapa da construção da infraestrutura, mais especificamente na execução da laje, sendo um projeto residencial de nova construção. 
5.2 RESÍDUOS ENCONTRADOS 
Para esta etapa, os resíduos foram devidamente identificados e posteriormente classificados de acordo com o CONAMA (Resolução 307/2002). A obra não dispunha de um canteiro adequado, tendo apenas um container utilizado como deposito de ferramentas. Materiais como tijolos, areias e pedras se encontravam na calçada sem nenhuma proteção, propensos a desperdício fácil, consequentemente refletido no orçamento do cliente. 
As sobras de materiais eram mantidas no entorno da obra de maneira inadequada em um entulho. Materiais como restos de blocos cerâmicos e concreto, plástico, saco de cimento, papelão, restos de madeira, solos de corte, ferros e arames eram entulhados em local aberto possibilitando proliferação de vetores indesejáveis. 
Na obra estudada foi constatado que os resíduos encontrados eram provenientes de problemas relacionados como a superprodução, falta de detalhamento do projeto, falta de manutenção de estoque, falta de controle durante a execução da obra e a falta de planejamento. 
Foram tomadas algumas soluções visando a não geração e diminuição dos resíduos dento da obra, de modo que haja um custo benefício para o proprietário e sociedade como um todo. 
5.3 SOLUÇÕES 
Visando a minimização desses resíduos, foi aconselhado que houvesse um controle de entrada, uso e saída de materiais, pré-dimensionamento de materiais a serem utilizados na construção, disponibilização do projeto de controle aos trabalhadores, sobretudo a capacitação dos funcionários para a diminuição dos agentes de geração. 
O isolamento das sobras pode ser realizado pelos trabalhadores da obra em seu local de origem, onde estes foram separados por classe e tipo, orientados para que fossem acondicionados inicialmente no canteiro da obra até que se pudesse dar a destinação final ou serem reutilizados na própria edificação. 
Foi recomendado para os trabalhadores que a segregação fosse realizada em pontos estratégicos dentro da construção, ou seja, tendo a separação feita no local onde a etapa da obra estará sendo realizada para posteriormente ser acondicionada devidamente. 
A utilização de caçambas para acondicionamentos de restos de blocos cerâmicos e concretos, de bombonas para acondicionar papelão, plástico e madeira separadamente e baias metálicas para os ferros e metais também foi uma das ideias propostas para que se houvesse um melhor reaproveitamento do tempo de serviço dos funcionários. 
Os acondicionantes bem sinalizados e de fácil acesso facilitando para os funcionários na etapa da segregação dos resíduos também foi um ponto estratégico proposto para facilitar o serviço. 
Foram encontrados apenas resíduos das classes A e B que serão destinados da seguinte forma. Os da classe A podem ser reutilizados como agregados juntamente com as britas na produção do contrapiso no próprio local. Dentre os resíduos da classe B, encontraram-se foram madeira, plástico, papelão e metal. A madeira pode reutilizada como lenha em restaurantes e também podem ser utilizadas como formas de moldagem e decoração arquitetônica. Plástico, papelão e metal podem ser reciclados. 
5.4 CONCLUSÕES
Foi possível observar o excesso de materiais desperdiçados na obra estudada, sendo este um problema enfrentado por toda a indústria da construção civil. Porém atualmente muitas empresas vêm se dedicando ao gerenciamento dos resíduos, focadas na redução das perdas nos canteiros de obra e incentivando a reciclagem. 
De forma a melhorar o desempenho dos trabalhadorese a qualidade de mão de obra o funcionário poderá dispor dos resíduos de forma correta, sendo boa parte das sobras utilizadas na própria construção, posteriormente refletido para o consumidor, que terá menos gastos com a obra. 
A população local também é beneficiada com tais melhorias. Os resíduos representam um grave problema em muitas das cidades brasileiras e sua disposição irregular gera problemas de ordem estética, de saúde pública e sobrecarrega os sistemas de limpeza pública. 
Com um plano de gestão para organizar tais sobras tanto o consumidor quanto o município serão beneficiados. 
Para a população, fica o incentivo à redução de resíduos gerados e lançados ao meio ambiente não somente na área da construção civil, mas também em todas as áreas. Para os profissionais dentro da construção civil a obrigação de estar preparados para atividades como reduzir, reutilizar e reciclar dentro do seu ambiente de trabalho visando aumentar o desenvolvimento sustentável já que esta é a nova vertente da construção civil.
6 QUESTÕES ELABORADAS
Na organização de um canteiro de obra, deve-se considerar que a disposição de resíduos é uma obrigação legal, regulamentada pela Resolução CONAMA n.º 307/2002. Assim, os resíduos devem ser agrupados em:
Resíduos recicláveis, resíduos não recicláveis, resíduos contaminados e resíduos contaminantes.
Resíduos recicláveis de aplicação direta na construção civil, resíduos recicláveis sem aplicação na construção civil, resíduos não recicláveis, resíduos perigosos e contaminantes.
Resíduos recicláveis como agregados, resíduos recicláveis para outras destinações, resíduos para os quais não foram ainda desenvolvidas tecnologias de reciclagem economicamente viáveis e resíduos perigosos. (*)
Resíduos recicláveis oriundos de elementos cimentícios ou cerâmicos, resíduos recicláveis oriundos de plásticos, resíduos recicláveis oriundos de metais, resíduos recicláveis oriundos de vidro, resíduos não recicláveis e resíduos contaminantes.
Resíduos recicláveis, resíduos potencialmente recicláveis, resíduos não recicláveis e resíduos perigosos.
Uma instituição deve elaborar um documento que aborde ações com as normas e técnicas para manuseio, armazenamento, disposição e descarte dos resíduos sólidos. Assinale a alternativa que apresenta o documento que deve ser obrigatoriamente elaborado pela instituição para esse fim.
EIA
RIMA
PGR (*)
FISQP
De acordo com a sua periculosidade, os resíduos sólidos podem ser enquadrados como:
Resíduos perigosos, não-inertes e inertes. (*)
Resíduos perigosos, de risco e inofensivos.
Resíduos ofensivos, moderados e brandos.
Resíduos patogênicos e não patogênicos.
Assinale a alternativa que não diz respeito a uma fonte de geração de resíduos sólidos:
Agrícola
Pública
Doméstica
Ambiental (*)
Nuclear
A Norma Regulamentadora 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção - estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e organização, com o objetivo de implementar procedimentos de aspecto preventivo relacionados às condições de trabalho na construção civil. À luz dessa legislação, responda às questões 57, 58 e 59. A Resolução 307 do CONAMA, de 5 de julho de 2002, estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. Considere uma empresa de construção civil que tem um canteiro de obras com uma geração de 5 toneladas de entulho por semana. Quanto a essa situação, assinale a opção incorreta.
Os geradores de resíduos deverão ter como objetivo prioritário a reutilização, a reciclagem e a destinação final dos resíduos gerados. (*)
O Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, dos empreendimentos sujeitos ao licenciamento ambiental, deve ser analisado dentro do processo de licenciamento, junto ao órgão ambiental competente
É proibida a disposição de resíduos da construção civil em aterros de resíduos domiciliares
Tintas, solventes e óleos são considerados resíduos da classe D – perigosos
Nenhuma parcela do entulho pode ser queimada dentro do canteiro de obras.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
BRASIL, Resolução CONAMA nº 307, de 5 de julho de 2002. Um modelo orientativo para a gestão municipal dos RCCs. 
Etapas Do Gerenciamento De Resíduos Da Construção Civil. Maringá - PR: Revista do Centro de Ciências Naturais e Exatas – Ufsm, 2015. AEMS Rev. Conexão Eletrônica – Três Lagoas, MS - Volume 15 – Número 1 – Ano 2018. 
JOHN, V. M. Reciclagem de resíduos na construção civil – contribuição à metodologia de pesquisa e desenvolvimento. São Paulo, 2000. 102p. Tese (livre docência) – Escola Politécnica, Universidade de São Paulo SINDUSCONPR. Gerenciamento de resíduos da construção civil. Disponível em: < http://www.ietsp.com.br/static/media/media-files/2015/01/23/LV_Vanderley_John_-_Reciclagem_Residuos_Construcao_Civil.pdf>. Acesso em: 23 out. 2018.
LORDÊLO, P. M.; EVANGELISTA, P. P. A.; FERRAZ, T. G. A. Programa de gestão de resíduos em canteiros de obras: método, implantação e resultados. SENAI/BA, 2006. 
PINTO, T. P. Metodologia para gestão diferenciada de resíduos sólidos da construção urbana. 1999. Tese (Doutorado em Engenharia) -Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1999.
Projeto COMPETIR. Gestão De Resíduos Na Construção Civil: Redução, Reutilização E Reciclagem. SENAI. Disponível em: <http://www.fieb.org.br/Adm/Conteudo/uploads/Livro-Gestao-de-Residuos_id_177__xbc2901938cc24e5fb98ef2d11ba92fc3_2692013165855_.pdf>. Acesso em: 24 out. 2018. 
ROS, D. C.; MAZONI, P. Porquê e Como elaborar um projeto de gerenciamento de Resíduos da Construção civil em um canteiro de Obra. Brasília, DF 2006. 1ª edição. SINDUSCON-DF. Disponível em: <http://www.sinduscondf.org.br/portal/arquivos/elaborandoprojetodegerenciamentoderesiduos.pdf>. Acesso em: 24 out. 2018.

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