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Matéria de Nutrição da AV2

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Nutrição AV2
Aditivos 20/09/2018
Aditivos ou micro ingredientes: tipo de ingrediente que é adicionado em pequenas quantidades e que pode ter ou não a função de nutrir com o objetivo de modificar as características físicas, químicas, biológicas ou sensoriais, durante a fabricação, processamento, preparo, tratamento, embalagem, acondicionamento, armazenagem, transporte ou manipulação de um alimento. Ex: vitaminas, minerais, aminoácidos (nutre); corante, conservante, estabilizante (não nutre). 
Se for adicionado em grandes quantidades é ingrediente principal. Quando traz melhoria para o animal se chama aditivos nutricionais, quando é para o alimento (embalagem, rotulagem...) se chama aditivos tecnológicos (não tem obrigação de nutrir).
→ Tecnológicos (provoca alterações no alimento) 
Antifúngicos: não deixa ou elimina o fungo na ração. Evita a intoxicação, alteração de sabor e redução do valor nutritivo. Ex: ácidos como antifúngicos – ácido probiônico (orgânico). Não tem ação sob a toxina produzida pelo fungo (micotoxinas) só pelo fungo. 
Adsorventes: se liga a toxina e não deixa o animar absorver esta substância. Ex: carvão ativado (não absorve carvão então ao se unir a toxina não deixa absorver), não é utilizado de forma contínua e diminui o dor podre dos gases e fezes.
Acidificantes: pode ser palatabilizante (gato) ou melhora a digestibilidade. Importante no desmame, ajuda na acidez estomacal e diminui diarreias, diminui a alcalinidade da urina (- pedras nos rins dos gatos porque diminui a precipitação de estruvita), anel aromático não é usado em gatos (porque é muito ácido), vitamina C é muito instável e muito cara (orgânica). Exemplo prático: Leitões (desmame precoce): redução da ingestão dos componentes lácteos → diminuição da acidez estomacal e condição fisiológica → baixa ativação das enzimas digestivas, especialmente a pepsina (menor aproveitamento dos componentes protéicos das rações) →atinge o intestino delgado, favorecendo o crescimento bacteriano anormal, podendo levar a quadros diarréicos.
Antioxidantes: evita o processo de oxidação para o animal (envelhecimento) e para o alimento. Se deixa o lipídio rancificar (oxidação) a ração fica com gosto e cheio de favorecido, diminui o transporte de substancias lipossolúveis (vitaminas) ou seja tudo que o lipídio faz, deixa de fazer. Ex: Vit. E e o Ác. ascórbico (naturais) ; BHT, BHA (artificiais e mais usados). 
Aromatixantes/ palatabilizantes: Aumenta saliva e secreção gástrica → melhora digestão e palatabilidade. Atrai o animal para consumo. Ex: bacon, carne, peixe, fígado
Aglomerantes (ração peletizada): mantém o pó. Também tem anti-aglomerantes.
Umectante: mantém a água da ração. Também tem anti-umectantes.
Emulsificante: junta o óleo e água na mesma solução. Anti-emulsificante não tem na nutrição. 
Espessante: dá mais viscosidade, maior grossura.
Corante: muda a cor do alimento. Problema só para alérgicos. Natural ou artificial.
Pigmentante: altera a cor do produto ou do animal que intensifica após a ingestão. Ex: gema + amarela, penas + intensas, pele + amarela (carne de frango), cor do salmão. 
→ Nutricionais (alterações no desempenho do animal)
Antibióticos: não é terapêutico (pode causar resistência). Para evitar que os microrganismos patogênicos no intestino causem doenças, aumenta os sítios de absorção, aumentando o crescimento da população da microbiota intestinal (mesma ideia que o pré-biótico). Melhora a digestão e quantidade de consumo local. Ex: Monensina – ajuda na digestibilidade porque elimina os patógenos. Cada espécie tem um tipo de antibiótico específico. 
Anabolizante: proibido na produção. Na bovicultura dos EUA é permitido pelo tempo extenso (onde é catabolizado). Na avicultura para usar hormônio precisa estender o tempo para fazer efeito então teria custo-benefício. 
Probiótico: Microorganismos que agem como auxiliares na recomposição da flora microbiana intestinal, diminuindo a concorrência dos microorganismos indesejáveis e dos causadores de doenças.
Prebiótico: substrato de fermentação. Compostos não digeríveis pelo TGI mas fermentados pela flora bacteriana produzindo substâncias que estimulam crescimento das bactérias benéficas. Prebiótico + probiótico = ação simbiótica.
Enzimas: a enzima atua na digestibilidade de PTS, lipídios... 
Nutracêuticos: utilizado normalmente como alimento mas o objetivo é benefício terapêutico. Ex: cravo conserva ração, alho é antiparasitário. 
Obesidade
Transtorno patológico de acúmulo excessivo de gordura, em consequência da alteração na ingestão de nutrientes ou distúrbio do gasto energético, ou ainda, ao desequilíbrio interno dos dois processos. 20% a mais do peso ideal (correspondente a idade e condição fisiológica). Ganho de peso patológico, acúmulo de gordura em adipócitos e prejuízo da fisiologia animal.
 Animal de produção geralmente não é obeso porque sua dieta é balanceada. Em pets fornece a ração que é balanceada + coisas como petiscos que dão o excesso. 
Balanço energético: é a relação do que o animal como e o que ele excreta. 
Balanço energético positivo: consome mais para a atividade que exerce. 
Balanço energético negativo: Consome menos que precisa (emagrecimento)
Ração terapêutica é só para obesos. Em caso de sobrepeso é só ajustar a quantidade de ração. 
Tipos de obesidade: 
Hiperplásica: aumento do numero de células do tecido adiposo (mais adipócitos, maior armazenamento de gordura). Geralmente associada aos filhotes. 
Hipertrófica: aumento do volume dos adipócitos já existentes. Geralmente em adultos.
Fatores que levam a obesidade: 
Manejo alimentar incorreto: fornece acima do que deve. 
Endocrinopatico: hipotireoidismo, hiperadrenocorticismo, diabetes, hiperinsulinemia (polifagia).
Genética: precisa do ambiente para a característica ser expressada. Ex: Labrador, Cocker Spaniel, Dachshund, Beagle, Collie, Sheepdog, Basset Hound, Golden Retriever
Castração: retirada de hormônios circulantes, altera o metabolismo então mesma quantidade de ração que engorda o animal. 
Idade: chance de engordar aumenta no envelhecimento. Tendencia para o armazenamento. 
Sexo: as femeas armazenam mais energia para a procriação.
Lesão no hipotálamo: centro da saciedade afetada, come sem parar.
Comportamento do animal e do dono: o dono dá muita ração para o animal por ser muito carante.
Medicamentos (glicocorticoides, hormônio, anticonvulsivante): promove inchaço, acumulo de gordura. 
Importante diferenciar ascite, prenhez e neoplasia no quadro clinico. 
TODOS OS FATORES NÃO LEVAM A OBESIDADE SOZINHA.
Alterações clínicas associadas à obesidade: 
Redução da longevidade
Infiltração de gordura nos órgãos: o órgão entra em falência. 
Diabetes tipo II (insulinoresistencia): sintetiza insulina mas no corpo não funciona, não consegue transportar a glicose para dentro da célula.
Lipidose hepática: dificuldade que o organismo tem de levar o triglicerídeo armazenado para catabolizar no fígado. Ictericia severa.
Problemas de pele
Lesões osteoarticulares: não suporta o peso.
Ligamentos
Distúrbios reprodutivos: a gordura infiltrada na pele e no órgão (ovário) impede o contato do oocito e o espermatozoide, então reabsorve o oocito produzido. INFERTILIDADE E DISTOCIA (parto complicado pelo acumulo de gordura na passagem do filhote, ai faz cesárea) 
Problemas nas intervenções: Anestesia (diminui o efeito),Tempo de cirurgia (aumenta) e Pós cirúrgico (aumenta o risco de infecção)
É essencial... 
Encarar como doença
 Autocontrole: cuidados da mãe
Mendicância: pede a comida.
Hierarquia (controle do alimento)
NUTRIÇÃO DE ANIMAIS NÃO RUMINANTES
Os animais não ruminantes estão classificados, de acordo com seu sistema digestório, em não ru-minantes com ceco simples (carnívoros, suínos e aves) e não ruminantes com ceco funcional (equi-nos e coelhos). Existem diversos tipos de digestão (química, enzimática, mecânica e fermentativa) e todos os animais apresentam todos os tipos de digestão, mas em proporções diferentes. 
ANIMAIS NÃO RUMINANTESDE CECO SIMPLES 
Os animais não ruminantes de ceco simples são animais que não utilizam o carboidrato como principal fonte de energia, pois os mesmos não dispõem de aparato enzimático para digerir compos-tos com alta complexidade estrutural, como é o caso do fitato, que só pode ser quebrado em fósforo pela enzima fitase. Por possuírem um estômago pequeno, em relação ao tamanho corporal, esses animais apresentam uma reduzida capacidade de armazenamento de alimentos, sendo necessário um acesso contínuo a alimentação. 
Esses animais apresentam uma taxa de passagem pelo trato gastrointestinal rápida, por isso, to-dos os nutrientes devem estar disponíveis para seu aproveitamento, pois como dito antes, qualquer complexidade estrutural leva a não digestão. Além disso, esses animais apresentam uma baixa taxa de fermentação, pois apresentam uma pequena flora gastrointestinal, que não consegue quebrar tais estruturas, logo, os principais tipos de digestão para os não ruminantes de ceco simples são a diges-tão química e enzimática. Um fato importante de se considerar, é que esses animais competem com a alimentação humana (milho, farelo de soja, etc), logo, a alimentação desses animais se torna mais cara. 
ANIMAIS NÃO RUMINANTES DE CECO FUNCIONAL 
Os animais não ruminantes de ceco funcional são animais que conseguem utilizar a fibra como fonte de energia para sua mantença, pois dispõem de microrganismos próprios presentes no ceco que são responsáveis por essa digestão. Assim como os não ruminantes de ceco simples, esses animais possuem um estômago pequeno, em relação ao tamanho corporal, apresentando uma redu-zida capacidade de armazenamento de alimentos, sendo necessário um acesso contínuo a alimen-tação. Como não consomem muitos alimentos que competem com a alimentação humana, o alimen-to desses animais é mais barato. Entretanto, é importante saber que a ingestão de forragens somen-te consegue suprir as necessidades de mantença, por isso, caso o animal tenha intensa rotina de trabalho, esporte ou lazer, o mesmo deve ser alimentado tanto com ração quanto com forragem. 
O problema é que ambos os alimentos são digeridos em compartimentos diferentes no trato gas-trointestinal: a ração é digerida pelas enzimas estomacais e as forragens são digeridas pelos micror-ganismos do ceco. Por esse motivo, é importante não oferecer a ração total (volumoso + concentra-do) aos animais, porque o volumoso envolve o concentrado, impedindo a digestão do mesmo. Além disso, o volumoso é responsável por estimular a peristalse, fazendo com que o alimento chegue rapi-damente ao intestino grosso (ceco) e sofra fermentação, sendo produzida grande quantidade de gás e ácido, responsáveis por incômodos (cólicas) e morte de microrganismos simbiontes. Logo, é impor-tante fornecer os alimentos em tempos espaçados, para dar tempo de cada alimento ser digerido em local próprio, em quantidades seguras e sem mudanças alimentares repentinas. 
Para equinos, caso estes não desempenhem funções desgastantes, a melhor opção nutricional seria a forragem, pois ela é boa fisiologicamente, mas ruim em desempenho, mas como o animal não realiza intensas atividades, isso seria suficiente para sua mantença. Entretanto, equinos de elevada atividade física, devem equilibrar o consumo de ração e forragem, para obter mais eficiência e ener-gia. Equinos devem comer até 3% do seu peso vivo por dia em matéria seca, e desses 3%, de 1,5 a 3% deveria ser composto por forragem e de 0 a 1,5% deveria ser composto por ração, respeitando sem-pre os 3% por dia. 
Os coelhos são outro tipo de animal não ruminante de ceco funcional e sua alimentação deve ser feita a partir de ração peletizada, pois apreende o alimento com o dente, e com alto teor de fibras, pois o mesmo apresenta microrganismos que realizam a digestão das fibras no ceco. Esses animais 
devem ingerir alimentos várias vezes ao dia, pois o mesmo é responsável pela motilidade gastointes-tinal, caso contrário, o alimento é fermentado demais e pode gerar graves quadros de diarreia, po-dendo levar o animal a morte por choque hipovolêmico. Ainda sobre os coelhos, é interessante saber que os mesmos não apresentam o hábito de comer fezes (coprofagia) e sim de ingerir cecotrofos (ce-cotrofagia). Os cecotrofos são alimentos que não sofreram digestão, logo, apresentam um alto teor de nutrientes. Além disso, os cecotrofos apresentam microrganismos que saíram do organismo do animal. Ao ingerir esses cecotrofos, os coelhos ingerem também esses microrganismos, chamados de proteína microbiana, que é digerida e serve como uma importante fonte de obtenção de aminoácidos. Coelhos que apresentam algum distúrbio pato-lógico, ou mesmo por estresse, podem não ingerir os cecotrofos, levando a um quadro de desnutrição severa. 
NUTRIÇÃO DE ANIMAIS RUMINANTES
Os animais ruminantes são aqueles que apresentam sua alimentação com o carboidrato como principal fonte de energia, pois os mesmos apresentam uma grande câmara de fermentação (rúmen) colonizado por diversos microrganismos responsáveis pela digestão das fibras. Por possuir uma pequena digestão mecânica, ao ingerir o alimento, o mesmo chega grande no rúmen, não sendo passível de sofrer digestão. Por esse motivo, o alimento volta para a boca, para sofrer uma maior trituração, aumentando a superficie de contato entre alimento e microrganismo. 
Ao nascer, os filhotes de ruminantes não apresentam o rúmen colonizado, por isso não são considerados ruminantes. Como esses animais só tomam leite, que não necessita de fermentação, esses animais apresentam uma estrutura anatômica denominada goteira esofágica, que funciona como uma calha que leva o leite direto para o abomaso. A medida que o animal passa a se alimentar de sólidos, o mesmo consegue colonizar o rúmen, tornando-se ruminante. Outro fato importante sobre os filhotes, é que os mesmos nascem sem imunidade nenhuma, pois a placenta dos ruminantes não permite a passagem de anticorpos para o filhote. Por esse fato, é de extrema importância o consumo do colostro, pois o mesmo apresenta grandes quantidades de anticorpos e altas concentrações de nutrientes, que fornecem condições de defesa. Um animal que toma leite normal após o nascimento, provavelmente não sobreviverá, pois o leite normal não apresenta as mesmas concentrações de anticorpos e nutrientes que o colostro. 
CONDIÇÕES E PRODUTOS DA FERMENTAÇÃO NO RÚMEN 
Para que ocorra a fermentação no rúmen, é necessário a presença de microrganismos, pH ideal (inadequação leva a morte dos microrganismos), alimento (contém nutrientes a serem fermentados), temperatura (42º C é ideal), água (H2O + saliva => reações em meio aquoso), ausência de oxigênio (os microrganismos são anaeróbicos) e saída do produto da fermentação (eructação e absorção). 
O resultado da fermentação é a produção de gás, que são eliminados pela eructação, e ácidos graxos voláteis, que são absorvidos pelos animais e utilizados como fonte de energia. Os principais ácidos graxos produzidos são o ácido acético, ácido propiônico e ácido butírico. 
MICRORGANISMOS RUMINAIS 
Os microrganismos ruminais são representados pelas bactérias, protozoários e fungos. É impor-tante saber que sempre haverá um equilíbrio dinâmico entre as populações desses microrganismos, logo, quando uma abaixar, outra aumenta. 
1. Bactérias: estão sempre presentes e são os microrganismos mais resistentes; 
2. Protozoários: são mais seletivos aos substratos, por isso, se o alimento for de baixa qualida-de, essa população será pequena;
3. Fungos: são os microrganismos em menor quantidade, pois demoram a crescer, e estão pre-sentes mais em dietas de má qualidade. É a única população que pode não existir no rúmen 
ULTIMA AULA 
Quanto maior o desempenho de animais herbívoros (produção), maior necessidade de ração. Com a ingestão da ração, menor a necessidade de saliva porque mastiga mesmo. Menos saliva faz o pH levemente acido no rumen que é favorável par aos microrganismos que degradam PTN, amido... O pH ácido só é ruim quanto ta muito acidomesmo, ai provoca acidose.
Quando muda de dieta, troca de população de microrganismos: Ex quando ingere forragem tem bactérias que degradam celulosa porque o ph está mais alto, pH tamponado, quando ingere ração DO NADA as bactérias que degradam a ração (amigo, ptn) não está em grande quantidade, e sim as que degradam celulosa provocando acidose. Se mudar a dieta gradativamente, não terá problema porque aos poucos a população de microrganismos é trocada. Se mudar do nada ocorre o que já foi dito antes. A Acidose é causa por: 
Troca por ração do dia para noite
Disponibilização de muita ração → Então fraciosa o uso da ração para não disponibilizar muito de uma vez. Em vacas de alta produção como não tem saliva e consequentemente tampão então você adiciona tampão como carboidrato, bicarbonato e fosfato. O ionoforo é um aditivo que favorece os mirorganismoos que ajudam na produção e diminui os produtos de acido lático (para não provocar acidose). 
No Brasil não é comum acidose em gado de corte, como por exemplo no Zebu e sim em gado de leite porque usa muita ração pela alta produção e melhoramento genético. 
Os zebuínos não são acostumados a ração como as raças europeias do leite, então quanto conseme entra em acidose muito fácil. Consomem forragem!!
Fibrosos (celulose e hemicelulose) tem rota preferencial de fermentação, mas também tem microrganismos que degradam ração (amigo, pt) porque o alimento não é composto só por um nutriente. Em concentrados (ração) é a mesma coisa. 
Os microrganismos utilizam o substrato do ruminante (forragem e/ou ração) e fermentam o substrato formando acido graxo volatim ( AGV) e gases (CH4). Colocam para fora isso porque é muito ruim para eles.
O AGV é o acido acético, acido propiônico e acido butirico. O ruminante usa ac. Graxo como energia.
(+ produzido) Ac.acético > Ac.proprionico > Ac.butirico (- produzido). Na ingestão de forragem é 70% de presença de ac.acetico, em outra dieta reduz para 60%. Diminuindo a energia por[em continua sendo o mais produzido. 
O mais energético é o propionico por ter mais de 1 carbono. Dependendo do tipo de microrganismo, terá diminuição de aumento de acido propionico → bactéria amilolitica (que degradam amigo).
A rota de concentrados é mais produtiva (+energia) e a rota de fibrosos é mais seguro porque não tem tanto risco de acidose (a saliva não diminui). 
A rota fribroso é mais difícil de ser quebrada, dispõem menos energia. ↑ acetato porque as bactérias que degradam celulose produz mais acetado. 
→ Sintese de gordura aumentado no leite e na carcaça (lipogênese). Fornecer forragem favorece isso, se fornecer ração diminui pela diminuição de ac.acetico. 
Aumento de gordura, provoca aumento de sólidos consequentemente aumenta em produtos derivados do leite como a manteiga. Par aaumentar a síntese de gordura: 
Animal com genética com boa produção
Dieta com forragem (porem a quantidade de leite diminui)
Se aumenta a ingestão de ração: aumenta os ácidos gracos e aumenta a produção de leite mas diminui a gordura. 
Fibras como a cana apresenta maior lignina, então menor digestibilidade.
→ Acido proprionico fermenta mais fácil e faz gliconeogenese (glicose necessária para SNC). A lactose é galactose + glicose. A fisiologia não favorece a produção de glicose porque os microrganismos utilizam tudo e não sobra para o animal. A glicose do ruminante é obtido por gliconeogenese (ac.graxo propionico → glicose)
Animal no pasto... 0 (concentrado):100 (volumoso) → quantidade por cento no caso, tem o risco mínimo de acidose, a produção de leite e ganho de peso é determinado pelo tipo de forragem (mais novas, maior quantidade de amigos, mais fácil de ser fermentada)
20:80 → maior produção e menor teor de gordura. 
50:50 →teor de gordura mínimo. 
Os dois diminuem acetado, aumenta propionico e tem mais risco de acidose. 
70:30 → vacas de alta produção. A acidose é quase certa, utilizar substancia tampão e melhorar a qualidade da fibra. Provoca patogenias que estão no slide. 
90:10 → vacas de evento leiteiro, é uma situação temporária. 
As bactérias tem que ficar em contato com monossacarídeo para fermentar liberando AGV + gases, estas povoam o ceco e o rúmen.
A síntese de proteína = energia + aminoácidos. O microrganismos precisa do aminoácido da ração e sua energia também. Eles precisam de uma fonte de nitrogênio (aminoácido ou outra fonte qualquer). 
Ingere a forragem e/ou ração → a que for carboidrato é fermentado e colocam para fora com AGV + gases. O que for PTN verdadeira, ou seja aminoácido ou outra coisa que contem nitrogênio....
Proteína não degradada no rúmen (PNDR): é a proteína que foi direto par ao abomaso. Os microrganismos não reconhecem. Não foi fermentado. Vai ser utilizado pelo próprio animal e isso é bom porque pode ter vários tipos de aminoácidos.
Proteina degradada no rúmen (PDR): é a proteína que vai virar parte da composição do microrganismos. Vai ser utilizado pelo microrganismo. Proteina que faz parte do corpo do microrganismo se chama proteína microbiana. Para que haja síntese de microrganismos tem que ter energia na dieta e proteína. Se tiver pouco, o animal come menos porque o alimento demora pra ser fermetado no rumem. Em pasto ruim o animal demora para comer porque a população microbiana ruminal está baixo, fermenta devagar porque falta nutriente. O animal emagrece. 
Pastagem boa → fermentação ocorre rápido então come mais.
Na seca, fornece ureia para dar nitrogênio na ausência de proteína já que converte ela em amônia depois aminoácido. Em gado de leite usa cana de açúcar (energia) + ureia, e gado de corte utiliza ureia + sal mineral. 
Quando fortalece a população microbiana, melhora a alimentação do animal. 
Ureia fortalece a população de microrganismos e mantem o peso do animal e é barato. Só cana com ureia vai faltar aminoácido com enxofre então você disponibilidade enxofre junto. Em gado de corte, não coloca cana com ureia porque o gado leiteiro é menor então tem cana suficiente para eles, não teria cana suficiente para o gado de corte → fonte de energia para eles vem do pasto então limita o ganho de peso no inverno. 
Ureia NÃO É toxico para o microrganismos ruminal e SIM para ruminante. 
O sal garante que ele não coma em excesso a ureia.
A proteína microbiana é importante pois: 
Faz parte do microrganismo. 
Uma hora é levado para o intestino delgado para ser digerida como qualquer proteína.
A PNDR é melhor porque o animal terá uso direto (+ variedade de aminoácidos), proteína microbiana terá menor variedade de aminoácidos.
Digestão de gordura (lipídeo): não tem na dieta grande quantidade então os microrganismos não toleram gordura pois atrapalha o processo de fermentação. A gordura saturada (lig.simples) vai constituir no leite e na carne. Se for gordura instaura (lig.dupla) faz biohidrogenação/saturação que poderá ser utilizado na síntese. 
Cavalo não faz uso de proteína microbiana (depois do ceco vai para as fezes). 
Tem que adaptar o animal ao consumo de ureia senão mata intoxicado.

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