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Máquina ◦ Qualquer dispositivo que usa energia para executar uma tarefa. Dicionário Aurélio ◦ Aparelho ou instrumento próprio para comunicar movimento ou para aproveitar, pôr em ação, ou transformar uma energia ou um agente natural; motor. Priberam máquina s. f. 1. Aparelho destinado a produzir movimentos ou a obter resultados. Random House Um aparato que consiste em partes interrelacionadas com funções separadas, usada na execução de algum tipo de trabalho: uma máquina de costura. an apparatus consisting of interrelated parts with separate functions, used in the performance of some kind of work: a sewing machine. Ferramenta ◦ Utensílio de ferro de um trabalhador. Instrumento ◦ Objeto, em geral mais simples do que o aparelho, e que serve de agente mecânico na execução de qualquer trabalho. Aparelho ◦ Conjunto de mecanismos, de finalidade específica, numa máquina, engenho, etc.: Fonte: Dicionário Aurélio O termo arte, em sua origem, no latim, era utilizado para especificar as técnicas apuradas de produção, ou melhor, a ‘arte de produzir’, inclusive a arte de fazer imagens e Arte. ◦ “É ‘arte’ no sentido lato: meio de fazer, de produzir. Nessa acepção, artísticos são todos aqueles processos que, mediante o emprego de meios adequados, permitem nos fazer bem uma determinada coisa. Sob o aspecto dos atos que tais processos implicam, e que têm por fim um resultado alcançar, ‘arte’ é a própria disposição prévia que habilita o sujeito a agir de maneira pertinente, orientado pelo conhecimento antecipado daquilo que se quer fazer ou produzir.” (Nunes, 2005, p.19-20) ‘Arte’, portanto, não designa apenas a produção de ‘expressões estéticas’. Arte é uma mistura de técnica e saber, plasmado num saber saber-fazer com excelência, transformando o usual em especial. O que chamamos hoje de Arte são técnicas de expressão e comunicação, desenvolvidas laboriosamente pela qual o artista se apropria das suas percepções cotidianas e as associa (matéria, técnica, percepção e expressão), metamorfoseando a essência antes banal e desordenada e plasmando um novo objeto/cenário, contentor de todos os atributos re-elaborados, reorganizados. “A palavra ‘arte’ vem do latim ‘ars’ e corresponde ao termo grego ‘techne’, técnica, significando: o que é ordenado ou toda espécie de atividade humana submetida a regras. Em sentido lato, significa habilidade, desteridade, agilidade. Em sentido estrito, instrumento, ofício ciência. Seu campo semântico se define em oposição ao acaso, ao espontâneo e ao natural. Por isso, em seu sentido mais geral, arte é um conjunto de regras para dirigir uma atividade humana qualquer.“ (Chauí, 2003, p.317) Segundo Heidegger (1990), “a essência da técnica é algo de natureza não técnica”. Para Boukharaeva (1995: 58), “(…) este termo inicialmente fixa o sentido do processo de profissionalização da atividade do homem, bem como o seu resultado em forma de objeto material”. Referindo-se à noção de técnica, Nicola Abbagnano (1998: 939) considerou que: “o sentido desse termo coincide com o sentido geral de arte: compreende qualquer conjunto de regras aptas a dirigir eficazmente uma atividade qualquer”. Ruy Moreira (1998:34) considera que a técnica é: “ (…) a habilidade demonstrada pelo homem quando ele realiza uma determinada prática, como a de expor uma ideia, plantar trigo, manusear um forno, dar uma aula ou tocar o violão, enquanto tecnologia seria o conjunto dos princípios que orientam a criação das técnicas de uma civilização”. Todo trabalho exige uma técnica para ser executado, necessita de regras teóricas e habilidades práticas – praxis – para sua produção. O trabalho em si é uma técnica e “é determinado pelas capacidades e conhecimentos dos homens, que são a base dessa técnica; ou seja, é determinado em sentido puramente social.” Na verdade, a técnica, a “techné” e a tecnologia correspondem às três fases do desenvolvimento histórico da técnica. Nesse sentido, a técnica, a techné e a tecnologia se complementam na medida em que uma é resultante do desenvolvimento histórico da outra. Este entendimento de como se constrói a relação histórica do homem com a natureza, no esforço humano de criar instrumentos que superam as dificuldades impostas pelas forças naturais é fundamental para se proceder qualquer outra leitura das consequências das tecnologias em nosso meio. Oliveira, 2008 A techné aparece na Grécia Antiga, paralela à filosofia. A “techné” é’ um outro tipo de conhecimento, distinto da técnica no sentido geral, que não se limitava à pura contemplação da realidade, mas era uma atividade interessada na solução dos problemas práticos, em servir de guia para os homens na sua luta para melhorar e aperfeiçoar a sobrevivência, na cura de doenças, na construção de instrumentos e edifícios e outros. As “techné” gregas eram, em principio, constituídas por conjuntos de conhecimentos e habilidades profissionais transmissíveis de geração a geração. São desse tipo de saber a medicina e a arquitetura gregas. Também são “techné” a mecânica, entendida essa como a técnica de fabricar e operar máquina de uso pacifico ou guerreiro, e os ofícios que hoje chamamos de “belas artes”. Ao lado dessas havia também, uma “techné” exata como, por exemplo, a utilização das matemáticas na agrimensura e no comércio. Mas, não se deve entender “Techné” sempre como um saber operativo – manual. Com efeito, o conceito de “techné” é mais extenso. VARGAS (1994, p.18) Na relação do desenvolvimento das técnicas de trabalho que podem surgir, inclusive casualmente, novas formas de conhecimento e de relacionamento entre o ser humano e a natureza. [...] A ação concomitante desses dois fatores revela-se no desenvolvimento do trabalho. Precisamente os mais importantes progressos, as inovações técnicas mais importantes e sua sucessiva fundamentação científica, nascem muito freqüentemente, nos casos concretos, de modo casual; pode também ocorrer que surjam simultaneamente em lugares diferentes, com independência recíproca. (Lukács, 1972, p.101-2) As propriedades e leis da natureza dão uma propensão de usabilidade pelo ser humano, para suas finalidades, gerando trabalho, matéria-prima etc. e de certa forma sugerindo as possibilidades de uso mediante as técnicas desenvolvidas para lidar com estes materiais. Este é um dado interessante, pois revela a importância da linguagem na formação de valores humanos, sejam eles dados pela vivência com materialidade natural ou com as materialidades das técnicas e seus produtos. Cita Kenski (2007) que: “A linguagem, por exemplo, é um tipo específico de tecnologia que não necessariamente se apresenta através de máquinas e equipamentos. A linguagem é uma construção criada pela inteligência humana para possibilitar a comunicação entre os membros de determinado grupo social. Estruturada pelo uso, por inúmeras gerações, e transformada pelas múltiplas interações entre grupos diferentes, a linguagem deu origem aos diferentes idiomas existentes e que são característicos da identidade de um determinado povo, de uma cultura.” (Op. Cit. p.23) A autora inclui no conceito de tecnologia não somente os processos especializados de produção e suas ferramentas, mas também seus produtos, frutos do trabalho com estes recursos. “Tecnologias não são só ‘máquinas’ [...] “O conceito de tecnologias engloba a totalidade de coisas que a engenhosidade do cérebro humano conseguiu criar em todas as épocas, suas formas de uso, suas aplicações.” (Kenski p.22-3) O termo tecnologia, portanto, designa o ramo doconhecimento destinado a estudar as técnicas. Ou seja, é o conjunto de procedimentos fundados sobre o conhecimento científico e aplicados para investigar e transformar a natureza. Toda nova tecnologia surge a partir de uma outra tecnologia ou do seu aperfeiçoamento. "a organização simbólica do homem, o seu sistema de percepção espacial e temporal, sofre o impacto das várias tecnologias comunicativas; é a este nível que os mass media provocam os seus efeitos mais significativos e duradouros. A atenção aos conteúdos transmitidos pelos mass media obscurece e desvia a atenção do fato de os mass media incidirem sobre o conhecimento que as pessoas têm do mundo, não porque os efeitos se verifiquem ao nível das opiniões mas porque as reações sensoriais, ou as formas de percepção, se alteram constantemente e sem encontrarem resistência. Por isso, McLuhan fala da aldeia global em que o mundo se transformou, precisamente como resultado das mutações provocadas pelos meios eletrônicos: a territorialidade física é transposta pela mundovisão assim como a distância se torna inexistente pela cobertura televisiva. Nessa perspectiva, os mass media são outras tantas expansões do homem, transformam-se nas mensagens que transmitem e essas modificam o receptor. Todas as tecnologias comunicativas - no sentido lato - são, de fato, analisáveis como extensões do sistema físico e nervoso do homem“ Edmund Carpenter "depois de três mil anos de explosão, graças às tecnologias fragmentárias e mecânicas, o mundo ocidental está implodindo. Durante as idades mecânicas projetamos nossos corpos no espaço. Hoje, depois de mais de um século de tecnologia elétrica, projetamos nosso próprio sistema nervoso central num abraço global, abolindo tempo e espaço(...). Estamos nos aproximando rapidamente da fase final das extensões do homem: a simulação tecnológica da consciência, pela qual o processo criativo do conhecimento se estenderá coletiva e corporativamente a toda a sociedade humana, tal como já se fez com nossos sentidos e nossos nervos através dos diversos veículos“ Marshall McLuhan Conceitos básicos de Interface Homem-Máquina Conceitos de máquina Conceitos de máquina Conceitos de máquina Conceitos de máquina Conceitos de oposição Ars, técnica e tecnologia Ars, técnica e tecnologia Ars, técnica e tecnologia Ars, técnica e tecnologia Ars, técnica e tecnologia Ars, técnica e tecnologia Ars, técnica e tecnologia Ars, técnica e tecnologia Ars, técnica e tecnologia Ars, técnica e tecnologia Ars, técnica e tecnologia Ars, técnica e tecnologia Ars, técnica e tecnologia Ars, técnica e tecnologia Ars, técnica e tecnologia Ars, técnica e tecnologia Ars, técnica e tecnologia Aldeia Global Aldeia Global
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