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Design gráfico Prof. Mauricio Barbosa e Castro Proximidade Alinhamento Repetição Contraste Proximidade Proximidade Itens relacionados entre si devem ser agrupados Proximidade Itens relacionados entre si devem ser agrupados Itens próximos formam uma unidade visual E U V O U E M B O R A M A IS C E D O H O JE E U V O U E M B O R A M A IS C E D O H O J E Proximidade Itens relacionados entre si devem ser agrupados Itens próximos formam uma unidade visual Cores iguais aproximam os elementos e os tornam do mesmo grupo. E U V O U E M B O R A M A IS C E D O H O JE E U V O U E M B O R A M A IS C E D O H O JE E U V O U E M B O R A M A IS C E D O H O JE Proximidade Itens relacionados entre si devem ser agrupados Itens próximos formam uma unidade visual Informações complementares devem ser colocadas próximas das principais. Cores iguais aproximam os elementos e os tornam do mesmo grupo. Proximidade O propósito básico da proximidade é o de organizar. Se a informação estiver organizada em grupos será mais fácil de ser ‘lida’. Grupos são formados por semelhança de: tema, cor, tamanho, estilo e posicionamento. A organização deixa espaços ‘em branco’ que fazem a vista descansar entre uma informação e outra. “Itens relacionados entre si devem ser agrupados.” Proximidade Como atingir este objetivo? Deixe os olhos semi-fechados. Conte o número de elementos visuais que estão sendo vistos. Se houver mais de 3 a 5, veja quais poderiam ser agrupados por proximidade para que se tornem uma unidade visual. Proximidade Alinhamento Repetição Contraste Alinhamento Alinhamento Nós lemos da esquerda para a direita Este parágrafo está escrito com alinhamento pela esquerda. Segue a direção de nossos olhos durante a leitura. Portanto, sua leitura é bastante confortável, pois a primeira coisa que vemos é a ordem e nos baseamos nela para seguir a leitura. Este parágrafo está escrito com alinhamento pela direita. Não é que fique ruim, mas para grandes textos dificulta a localização da próxima linha. Também mostra o desalinhamento para depois organizar ao final da visualização. Este parágrafo foi escrito com alinhamento centralizado. Utilizado em grandes textos faz com que o leitor preocupe-se em procurar onde está a próxima palavra. Este tipo de alinhamento é ideal para pequenos textos de até 2 ou 3 linhas. O alinhamento justificado, também tem suas características. Vai ajustar tanto do lado direito quanto do esquerdo, entretanto, para fazer isso pode criar grandes espaços entre as palavras atrapalhando a seqüência da leitura (regra da “proximidade”). Alinhamento Nós lemos da esquerda para a direita Nós lemos de cima para baixo 01234567891011 12131415161718 19202122232425 26272829303132 33343536373839 93837363534333 23130392827262 52423222120291 81716151413121 11019876543210 33343536373839 26272829303132 19202122232425 12131415161718 01234567891011 05101520253035 16111621263136 27121722273237 38131823283338 49141924293439 Alinhamento Normalmente colocamos o texto em qualquer lugar sem nos preocupar com os demais elementos da página. “Nada deve ser colocado arbitrariamente em uma página. Cada item deve ter uma conexão visual com algo na página.” Quando os itens estão alinhados há uma coesão visual. Fazer uso de alinhamento facilita a leitura de textos longos e organiza a leitura dos textos curtos. Alinhamento Como atingir este objetivo? Esteja consciente do posicionamento dos elementos na página. Encontre sempre algo para fazer o alinhamento, mesmo que os dois objetos estejam fisicamente distantes. Evite usar tipos de alinhamentos de textos diferentes em uma mesma página. Alinhamento Como atingir este objetivo? Esteja consciente do posicionamento dos elementos na página. Encontre sempre algo para fazer o alinhamento, mesmo que os dois objetos estejam fisicamente distantes. Evite usar tipos de alinhamentos de textos diferentes em uma mesma página. Proximidade Alinhamento Repetição Contraste Repetição Repetição Após a decodificação de um elemento sua repetição torna a leitura deste elemento mais fácil. Repetir elementos reforça idéias. Repetição significa: Usar a mesma simbologia em todo o projeto. Utilizar os mesmos estilo de fonte. Alinhar os parágrafos do mesmo modo. Manter títulos, subtítulos, etc, com o mesmo tratamento por todo o trabalho. Usar as mesmas cores por todo o projeto. Distribuir quantidades de informação igualmente. Repetição Repetição Após a decodificação de um elemento sua repetição torna a leitura deste elemento mais fácil. Repetir elementos reforça idéias. Repetir estilos mantém a unidade visual: nas apresentações, nos projetos, nas cartas, na comunicação visual, nos relatórios, nos formulários. Repetição Como atingir este objetivo? Pense sobre a possibilidade de acrescentar elementos apenas para criar uma repetição. Verifique o que já existe: listas numeradas, bullets, títulos, gráficos... Pense em como repetir de forma diferente. Trocando o elemento de fonte, cor, forma, tamanho. Dê destaque à repetição. Evite repetir demais, para não ficar cansativo. Proximidade Alinhamento Repetição Contraste Contraste Contraste Tonalidade Cores Tamanho Formato Contraste Tonalidade Cores Tamanho Formato Contraste Tonalidade Cores Tamanho Formato Contraste Contraste Contraste Tonalidade Cores Tamanho Formato Contraste Tonalidade Cores Regras de Design Tamanho Formato Contraste “Se dois itens forem muito parecidos faça-os ficarem diferentes.” O contraste chama sua atenção para um projeto. É uma maneira de tornar seu projeto atraente. Se os objetos são importantes deve-se dar DESTAQUE contrastando com os demais. Mas todos os elementos devem estar ordenados com regras claras. Não seja tímido: OUSE Contraste Como atingir este objetivo? O contraste deve criar interesse e ajudar a comunicação dos dados. O leitor deve ser capaz de compreender a proposta imediatamente. Escolha os elementos que merecem destaque: linha, texto, desenho, cores, formas, espaços, parágrafos. Ouse. Faça testes. Brinque com os elementos. Só não tente dar contraste em tudo, pois se tudo tem contraste, nada foi contrastado. Hierarquia e composição Quando se trabalha um projeto de design, a primeira coisa que devemos determinar, antes mesmo de desenvolver conceitos visuais, é o quão importante é cada um dos elementos que compõem a nossa concepção do produto. É assim que surgem as hierarquias. Isso é mais importante do que este, que por sua vez é mais importante que os outros. Parece fácil à primeira vista, já que o título é a primeira chamada que você deve ler, em seguida, a inclinação ou os destaques, os dados anexados, etc Mas como fazer para que, conceitualmente, demos importância aos elementos, para conseguir cumprir eficientemente a hierarquia?. A ORDEM DE LEITURA Nossa cultura ocidental é muito rígida no que diz respeito ao sentido de leitura. Assim que aprendemos a ler, tudo segue da esquerda para a direita e de cima para baixo. É muito difícil compreender que dois elementos que têm as mesmas características, são lidos em sentido inverso. Criamos inconscientemente uma maneira automática para organizar os elementos, e não podemos ir contra essa forma. Por exemplo, na imagem acima, vemos 12 barras horizontais dispostas uma sobre a outra. Se você começar a contar o seu cérebroprovavelmente começar a fazê-lo de cima para baixo. Agora, por que ler primeiro a barra de cima sendo que a de baixo é 4 vezes maior? Em um segundo exemplo, podemos entender que, se os círculos foram unidos, provavelmente, a ordem de leitura a nos guiar será a forma tradicional de leitura da esquerda para a direita. Há apenas um fator que pode mudar a ordem tradicional de leitura: quebrar o “cima para baixo e da esquerda para a direita”; é a superposição: de frente para trás. O TAMANHO A organização do tamanho dos elementos é, sem dúvida, um dos métodos mais utilizados de hierarquia e não necessita muita explicação. No entanto, ampliar um objeto não é a única maneira de se sobressair. O exemplo mostra que uma entidade não tem de ser maior a ser hierarquicamente mais importante. COR ◦ Uma das maneiras mais interessantes é pela cor. ◦ Os melhores designers do mundo sabem que é ter cor falando em seu nome, e mais importante serve para realçar um item, ou para escondê-lo. As cores expressam algo por si mesmo. Vamos dizer que eu tenha que pintar uma paisagem de outono com folhas amarelas nas árvores. Se eu vejo isso como uma sinfonia em amarelo, não importa se o amarelo que eu uso é o mesmo que o amarelo das folhas? Não, não. Van Gogh As cores são formadas dentro do cérebro humano. É o mecanismo cerebral que interpreta os sinais luminosos enviados pelos olhos e traduz a informação luminosa naquilo que percebemos como cor de acordo com o comprimento de onda da energia emitida. “É como se os olhos fossem nossa máquina fotográfica, com a objetiva sempre pronta a impressionar um filme invisível em nosso cérebro”. (FARINA, 1990) A palavra “cor” é empregada para definir a sensação consciente de um observador cuja retina se acha estimulada por energia radiante O entendimento da cor é um fenômeno mais próximo da neurofisiologia do que da física A teoria das cores estuda a cor do ponto de vista físico Necessidade de pensar em cores: percepção das nuances de cores nos mais diferentes materiais; ◦ Desde o neolítico os homens pesquisam as argilas, suas cores e formas de vitrificação – delegam a utilização de determinados artefatos e cores para fins religiosos, fúnebres, comemorativos, bélicos, etc. Necessidade de reproduzir as cores; ◦ Nas paredes das cavernas os homens já tentavam reproduzir as cores da natureza através de pigmentos animais, vegetais, e minerais. Com desenhos feitos à carvão, percebe-se que já existia um estudo de qual material queimar para produzir carvão de melhor qualidade artística. Necessidade de criar pigmentos, fixadores e solventes; ◦ A partir do momento que já se conseguia uma grande gama de cores à base de água, passou-se a misturar nos pigmentos ceras e óleos animais para fixar a cor e dissolvê-la quando necessário. A cor existe na mente e pode criar uma impressão subjetiva e objetiva. A cor pode estimular os nossos pensamentos e emoções, e a resposta para cores diferentes se dá de formas diferentes já que, como humanos, respondemos à cor biologicamente e psicologicamente. Psicodinâmica das cores é um campo de estudo dedicado a analisar o efeito das cores no comportamento humano e do sentimento. O estudo da psicodinâmica das cores é complicada por diferentes significados simbólicos das cores nas diferentes culturas. Por exemplo, na cultura ocidental noiva se veste de branco para significar que é pura e inocente, enquanto na cultura oriental, por exemplo na China, as noivas usam vermelho pois representa felicidade e sorte. A cor vermelha, por exemplo, é considerada muito mais chamativa aqui no ocidente que no oriente, pois lá eles têm formas naturais de extrair esta cor há muito mais tempo. Esta relação do significado psicológico das cores dá a cada uma delas significados diferentes em diferentespartes do mundo. P sicod inâm ica P sique D inâm ica conjunto dos processos psíquicos, conscientes e inconscientes parte da mecânica que estuda as relações entre as forças e os movimentos por elas produzidos estudo da ação dos fenômenos inconscientes sobre o comportamento humano Efeitos Psicológicos das Cores ◦ Segundo Carl Jung, no fundo da psique humana há o inconsciente coletivo, onde estão contidos os arquétipos --- o padrão original ou modelo a partir do qual outras coisas do mesmo tipo são feitas. ◦ Essas são as imagens fundamentais que são desenvolvidos e formados a partir de nossos antepassados através de milhares de anos. A cor é parte de nossa herança biológica e psicológica, portanto, às vezes, respondemos às cores de certo modo, por exemplo, que o vermelho é quente e azul é frio, e estas são consideradas respostas universal. Jung também mencionou sobre os tipos de personalidade extrovertido e introvertido, se verificou que estes tipos de personalidade têm preferências de cores distintas: ◦ o tipo extrovertido tem uma tendência maior para a estimulação mais intensa, por isso apreciam um ambiente colorido; ◦ introvertidos são mais favoráveis a um menor grau de estimulação, e menor intensidade de cor é preferida. A cor também é afetada pela cultura e pela evolução social, o que quer dizer que o significado da cor não é o mesmo em diferentes culturas e períodos de tempo. Já que vivemos em diferentes sociedades, os significados das cores são formados por mitos, valores, crenças, religiões, costumes sociais, bem como geográfica e historicamente por essas sociedades. GRUPO COR ASSOCIAÇÕES RECOMENDADO PARA FR IA S (c al m an te s) Q U EN TE S (e xc ita nt es ) N EU TR A S NATUREZA DAS ASSOCIAÇÕES segurança e conf i abili dad céu (portanto admirado universalmente) relacionado à negócios riqueza (verde escuro) calma (verde claro) otimismo chama a atenção e te dá energia (ativando a glândula pituitária) energia (rosa forte) romântico (rosa claro) animador poderoso simplicidade e pureza (prende o olhar) mercado f i na BRANCO ◦ O branco segundo o simbolismo é a cor mais perfeita. Não há conceito “branco” de significado negativo. Mas a perfeição impõe distância, apenas 2% dos homens e 1% das mulheres tem o branco como cor favorita. - BEM, VERDADE, IDEAL, PERFEIÇÃO, HONRA. - SINGULARIDADE, EXTIDÃO. - FEMININO, LIMPEZA, INOCÊNCIA, MORTE, VAZIO PRETO ◦ É mesmo uma cor? ◦ Ausência da luz. ◦ Mistura de todas as cores. - Juventude; - Final; - Luto, negação; - Sujeira, mal, maldade; - Má sorte; - Autoridade; CINZA ◦ Cor sem personalidade; ◦ É malquista por 13% dos homens e 14% das mulheres; - Sentimentos sombrios, desolação; - Teoria - Horrível, cruel, inumano; - Velhice, passado, esquecimento, grisalho VERMELHO ◦ A primeira cor a ser nomeada pelo homem ◦ Provávelmente a primeira cor a ser vista ◦ Preferida de 12% das pessoas ◦ Do latim vermiculus (verme, inseto) - Paixões: amor e ódio; - Sangue, vida; - Fogo; - Alegria; - Nobreza; LARANJA ◦ Uma cor subestimada! Entremeia o Vermelho e o amarelo; ◦ Não há palavras que rimem com Orange em inglês e alemão; ◦ Vemos menos laranjas do que realmente existe; ◦ Do persa narang (flamejar do fogo) - Exótico; - Sabor; - Diversão e sociabilidade; - Perigo; - Transformação e budismo; AMARELO ◦ Uma cor contraditória: favorito de 6% das pessoas; ◦ Ligado ao sol e à vida; ao ouro e à riqueza; ◦ Do latim amaryllis (cor da luz irradiante) ◦ Cor pouco estável; - Diversão, amabilidade, otimismo; - Iluminação, esclarecimento; - Ouro; - Ciúme, inveja e mentiras; - Cor de advertência! VERDE Preferidode 16% dos homens e 15% das mulheres; Mais que uma cor: quintessência da natureza, um estilo de vida; Do latim viridis (faixa harmoniosa entre o céu e o sol) - Intermediário; agradável e tolerância; - Natureza, natural; - Vida e saúde; - Negócios e fertilidade; - Frescor; - Esperança; AZUL ◦ Favorita de 46% dos homens e 44% das mulheres; ◦ A menos rejeitada também: 1% dos homens e 2% das mulheres; ◦ Do persa lázúrd (azul) - Simpatia, harmonia, amizade, confiança; - Longe, infinito; - Fidelidade; - Fantasia; - Divino; - Frio; ROXO ◦ Cor mista: sentimentos ambivalentes; ◦ Favorita de apenas 3% das pessoas; ◦ Do latim russeus (vermelho carregado) - Poder; - Teologia; - Penitência e sobriedade; - Extravagante; - Vaidade; - Feminismo; Fundamentos de Interface Homem-Máquina Regras de Design Regras de Design Regras de Design Regras de Design Regras de Design Regras de Design Regras de Design Regras de Design Regras de Design Regras de Design Regras de Design Regras de Design Regras de Design Regras de Design Regras de Design Regras de Design Regras de Design Regras de Design Regras de Design Regras de Design Regras de Design Regras de Design Regras de Design Regras de Design Regras de Design Regras de Design Regras de Design Slide Number 29 Regras de Design Regras de Design Design Visual Design Visual Design Visual Slide Number 35 Design Visual Design Visual Design Visual Design Visual Psicodinâmica das Cores Psicodinâmica das Cores Psicodinâmica das Cores Psicodinâmica das Cores Psicodinâmica das Cores Psicodinâmica das Cores Psicodinâmica das cores Psicodinâmica das Cores Psicodinâmica das Cores Psicodinâmica das Cores Psicodinâmica das Cores Psicodinâmica das Cores Slide Number 52 Psicodinâmica das Cores Psicodinâmica das Cores Psicodinâmica das Cores Psicodinâmica das Cores Psicodinâmica das Cores Psicodinâmica das Cores Psicodinâmica das Cores Psicodinâmica das Cores Psicodinâmica das Cores Slide Number 62
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