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Introdução à Engenharia de Produção - Aula 01

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1ºAula
Introdução à engenharia
de produção
Prezados(as) alunos(as), a Engenharia de Produção 
é uma profissão relativamente nova no Brasil, e, na grande 
maioria dos casos, quem não é do meio tem certa dificuldade 
para definir as funções que o Engenheiro de Produção executa 
nas organizações, além das competências e habilidades que 
deve possuir. Dessa forma, além de falarmos das atribuições, 
competências e habilidades deste profissional, levantaremos 
informações a respeito do surgimento da Engenharia de 
Produção, bem como da associação brasileira de Engenharia 
de Produção, a ABEPRO.
Bons estudos!
Objetivos de aprendizagem
Esperamos que, ao término desta aula, vocês serão capazes de: 
• Entender como surgiu a Engenharia de Produção;
• Entender quais são as atribuições do engenheiro de produção e seu campo de atuação;
• Conhecer o perfil do futuro engenheiro de produção, bem como suas habilidades e competências;
• Saber o que é a ABEPRO e como ela fará parte da sua carreira acadêmica e profissional.
Introdução à Engenharia de Produção 6
1 - A engenharia de produção
2 - O engenheiro de produção
3 - As dez grandes áreas da engenharia de produção
Seções de estudo
1 - A engenharia de produção
1.1 - O campo da engenharia de 
produção
Cabe à Engenharia de Produção (EP) projetar, conceber, 
modelar, implantar e melhorar continuamente sistemas 
produtivos, os quais envolvem bens e/ou serviços, pessoas, 
recursos financeiros e tecnológicos, fluxo de materiais e 
de informações, equipamentos e manutenção, energia e 
o meio ambiente. Cabe ainda a especificação e avaliação 
dos resultados desses sistemas para a sociedade e o meio 
ambiente, utilizando-se de conhecimentos interdisciplinares 
como matemática, física e ciências sociais, além dos princípios 
e técnicas da engenharia. Dessa forma, por englobar uma 
gama maior de conhecimentos e habilidades combinadas é 
a mais abrangente e genérica das engenharias e, portanto, a 
menos tecnológica, apesar de estar associada às engenharias 
tradicionais (ABEPRO, 1997).
Nesse sentido, a EP entende que produzir é mais que 
somente combinar conhecimentos teóricos, científicos e 
tecnológicos, já que não se trata apenas de variáveis exatas, 
mas também fatores de naturezas diversas como qualidade, 
produtividade, responsabilidade social e ambiental, entre 
outros fatores. 
A EP é fundamental para a elevação da qualidade de vida 
e da competitividade do país, no sentido de que é capaz de 
projetar, viabilizar e otimizar sistemas produtivos, produzir e 
distribuir produtos que a sociedade necessita com excelência, 
sempre com foco na redução de custos e melhoria contínua, 
movimentando assim a economia do país. (IGNÁCIO, 2010)
A racionalização e a gestão dos recursos produtivos é 
fundamental para a otimização da operação dos sistemas de 
produção. O conjunto de técnicas e métodos que permitem 
efetuar tal gestão é o que constituiu este novo ramo da 
Engenharia, a Engenharia da Produção. (ABEPRO, 1997). 
Por fim, podemos concluir que a EP se baseia na gestão 
de diversos fatores que, quando combinados, possibilitam a 
criação e o bom desempenho de sistemas de produção. A 
Figura 1 ilustra quais são estas variáveis a serem gerenciadas 
pelo Engenheiro de Produção. 
Figura – Algumas das variáveis envolvidas na gestão da Engenharia de 
Produção.
1.2 - História da Engenharia de 
Produção 
 
Para entender como a Engenharia de Produção chegou 
a esse nível de importância dentro das indústrias modernas, 
é preciso voltar alguns anos na história, demonstrando que 
as empresas passaram a necessitar de organização para seus 
processos produtivos, que foi conquistada com a criação deste 
novo ramo da Engenharia. 
No final do século XIX, o trabalho era feito completamente 
de forma manual e por uma única pessoa, que estava sempre em 
contato com o seu cliente, fazendo os produtos sobre medida, 
e, portanto, tinha total conhecimento das necessidades e 
expectativas do cliente. Os produtos eram todos inspecionados 
antes da entrega, e com isso, mesmo sem o conhecimento de 
técnicas apuradas, a qualidade estava garantida (PALADINI, 
2012).
Após a Revolução Industrial, surgiu um novo conceito 
de produção. A customização e produção sob medida foram 
substituídas pela padronização de produtos e produção em 
larga escala, dando origem a produção em massa. Os postos de 
trabalho foram desmembrados e cada operador era responsável 
por apenas uma parte do processo. Os produtos, por serem 
todos iguais, eram feitos de acordo com especificações, 
possuindo gabaritos, padrões e tolerâncias. As peças eram 
intercambiáveis e produzidas por sequências preestabelecidas, 
agilizando o processo de fabricação (MASEJANE, 2012).
O aumento do volume de produção fez com que as 
peças não pudessem mais ser encaixadas, umas nas outras, 
manualmente, surgindo a necessidade de inspecionar – de 
garantir que todas as peças estivessem dentro dos limites 
da especificação e pudessem ser encaixadas perfeitamente. 
Frederick Taylor legitimou a atividade de inspeção em sua linha 
de produção do Ford T, criando a função de inspetor – aquele 
responsável pela qualidade dos produtos (SILVA, 2007).
O aumento na quantidade a ser produzida e da 
complexidade dos novos produtos que iam surgindo, faziam 
com que o custo para garantir a qualidade se tornasse elevado e 
as perdas ao longo do processo produtivo se tornavam maior, 
tal como a quantidade de inspetores necessários. Algumas 
7
ferramentas para a garantia da qualidade foram desenvolvidas; 
criando conceitos que se difundiram incialmente durante a 
Segunda Guerra Mundial consolidando o que viria a ser a EP 
em vários países (MASEJANE, 2012).
Na segunda metade do século XX, durante o período 
de pós-guerra, enquanto o Japão lutava para reerguer-se, 
teóricos orientais deram início ao modelo de gestão japonês, 
e trouxeram novos conceitos para a área com foco na redução 
do desperdício, redução de falhas, melhoria contínua, parcerias 
com fornecedores e contabilização de custos de produção 
(BARCANTE, 2009).
Finalmente, podemos concluir que além da obtenção de 
produtos em escala, que redundou na Revolução Industrial, 
havia a necessidade de obtê-los a custos progressivamente 
menores; com qualidade progressivamente melhor; com 
características progressivamente mais específicas e/ou 
personalizadas, fazendo-se necessário uma ciência que se 
especializasse em criar e aprimorar processos produtivos, 
que possibilitasse para cada país o maior desenvolvimento e 
rendimento, sendo esta a função da Engenharia de Produção 
(IGNÁCIO, 2010).
1.3 - Área de atuação
O Engenheiro de Produção atua sobre a criação, 
implantação e melhoria de processos produtivos de bens e/
ou serviços, por meio do emprego de métodos de organização 
da produção, de técnicas de otimização do uso de recursos 
produtivos, de redução de custos, diminuição de desperdícios, 
dentre outros.
A economia mundial tem passado por contínuos 
processos de internacionalização e globalização, fazendo 
com que a competitividade aumente cada vez mais. Com 
isso, a qualidade e a produtividade que antes eram fatores 
de diferenciação tornam-se agora fatores essenciais de uma 
empresa, os quais garantem apenas a sua sobrevivência. Assim, 
elementos que uma vez eram de interesse e estudo apenas da 
EP torna-se agora jargões comuns a todo setor industrial, 
tendo a total compreensão por parte dos empresários e 
profissionais do setor da importância do estudo e da prática 
de temas ligados ao processo produtivo para a sobrevivência e 
o sucesso das empresas brasileiras.
Esse cenário impulsionou a necessidade de 
conhecimentos e técnicas da EP, o que, por sua vez, tem feito 
com que o mercado valorize cada vez mais os profissionais 
desta área. Em função disso, a demanda pelos cursos de EP 
tem sidomuito grande. No Brasil, reportagens de revistas 
como Exame, Isto É e Veja, e de jornais como Folha de São 
Paulo, apontam a EP como a Engenharia com as melhores 
perspectivas de mercado de trabalho previstas para esse final 
de século. (ABEPRO, 1997)
A contribuição do engenheiro de produção dentro de 
uma empresa pode ser de diversas formas e em diversas áreas. 
Conforme citado anteriormente, trata-se da engenharia mais 
multidisciplinar e abrangente. A Figura 2 ilustra os possíveis 
campos de atuação de um profissional da área de EP. 
Figura – áreas de atuação de um Engenheiro de Produção partindo dos 
recursos disponíveis em um sistema produtivo.
Fonte: adaptado de Ignácio (2010).
Introdução à Engenharia de Produção 8
1.4 - ABEPRO
A ABEPRO é a Associação Brasileira de Engenharia de 
Produção, esse órgão atua na defesa dos interesses da área 
de EP no Brasil. É a instituição representativa de docentes, 
discentes e de profissionais de Engenharia de Produção. 
Essa associação existe há mais de 30 anos e tem as 
funções de “esclarecer o papel do Engenheiro de Produção na 
sociedade e, em seu mercado de atuação, ser interlocutor junto 
às instituições governamentais relacionadas à organização e 
avaliação de cursos (MEC e INEP) e de fomento (CAPES, 
CNPq, FINEP e órgãos de apoio às pesquisas estaduais), 
assim como em organizações privadas, junto ao CREA, 
CONFEA, SBPC, ABENGE e outras organizações não 
governamentais que tratam a pesquisa, o ensino e a extensão 
da engenharia” (ABEPRO).
A ABEPRO é responsável pela organização do 
ENEGEP (Encontro Nacional de Engenharia de 
Produção) que em muito contribuiu para a disseminação e 
aprimoramento de técnicas da EP. No ato de sua criação, no 
ano de 1981, os objetivos estabelecidos para esse evento foram 
proporcionar um encontro entre docentes e pesquisadores da 
área para discutir pontos de vista sobre estrutura dos cursos 
de graduação e de pesquisas; traçar parâmetros de definição 
do objeto de trabalho da EP e trocar experiências em 
ensino de EP e geração de material didático (MEIRELLES; 
ASSUNÇÃO, 2016).
2 - Engenheiro de produção
3 - As dez grandes áreas da engenharia 
de produção
2.1 - Perfil do profissional 
Pierucci, Rabello Filho e Silva (1981) ao escrever sobre 
o perfil do engenheiro de produção consideravam que este 
deveria possuir uma visão crítica, social e política, indo além 
das fronteiras da organização. No mesmo sentido, Alves Filho 
(1981) considerava que, além da capacidade de análise crítica, 
o engenheiro de produção deveria domínio de conhecimentos 
técnicos. Ainda para Pierucci, Rabello Filho e Silva (1981) o 
engenheiro de produção deve ser capaz de resolver problemas 
e auxiliar na tomada de decisões em um nível mais estratégico 
que operacional, podendos influenciar nas decisões dentro 
das organizações. Esses autores complementaram que o 
engenheiro de produção deve estar atento também à realidade 
do próprio país, adequar suas soluções às condições do 
contexto brasileiro (FERREIRA et. Al, 2012).
Por fim, os autores Menezes e Passeri (1981) 
consideravam que o engenheiro de produção deve ser capaz 
de proporcionar bem-estar à comunidade, utilizando-se de 
seus conhecimentos para melhorar as condições de vida 
daqueles diretamente envolvidos em seu ambiente de trabalho 
e de todos aqueles que usufruem dos seus produtos finais. 
2.2 - Competências 
Segundo a ABEPRO (1997), um engenheiro de produção 
deve ser capaz de:
• Dimensionar e integrar recursos físicos, humanos e 
financeiros a fim de produzir, com eficiência e ao menor custo, 
considerando a possibilidade de melhorias contínuas; 
• Ser capaz de utilizar ferramental matemático e estatístico 
para modelar sistemas de produção e auxiliar na tomada de 
decisões; 
• Ser capaz de projetar, implementar e aperfeiçoar sistemas, 
produtos e processos, levando em consideração os limites e as 
características das comunidades envolvidas; 
• Ser capaz de prever e analisar demandas, selecionar 
tecnologias e know-how, projetando produtos ou melhorando 
suas características e funcionalidade; 
• Ser capaz de incorporar conceitos e técnicas da 
qualidade em todo o sistema produtivo, tanto nos seus aspectos 
tecnológicos quanto organizacionais, aprimorando produtos e 
processos e produzindo normas e procedimentos de controle 
e auditoria; 
• Ser capaz de prever a evolução dos cenários produtivos, 
percebendo a interação entre as organizações e os seus 
impactos sobre a competitividade; 
• Ser capaz de acompanhar os avanços tecnológicos, 
organizando-os e colocando-os a serviço da demanda das 
empresas e da sociedade; 
• Ser capaz de compreender a inter-relação dos sistemas 
de produção com o meio ambiente, tanto no que se refere 
à utilização de recursos escassos quanto à disposição 
final de resíduos e rejeitos, atentando para a exigência de 
sustentabilidade; 
• Ser capaz de utilizar indicadores de desempenho, 
sistemas de custeio, bem como avaliar a viabilidade econômica 
e financeira de projetos;
• Ser capaz de gerenciar e otimizar o fluxo de informação 
nas empresas utilizando tecnologias adequadas.
2.3 - Habilidades 
Ainda segundo a ABEPRO (1997), que define a Grande 
Área da Engenharia de Produção e suas Diretrizes Curriculares, 
o profissional engenheiro de produção deverá apresentar como 
habilidades:
• Compromisso com a ética profissional; 
• Iniciativa empreendedora; 
• Disposição para autoaprendizado e educação continuada; 
• Comunicação oral e escrita; 
• Leitura, interpretação e expressão por meios gráficos; 
• Visão crítica de ordens de grandeza;
• Domínio de técnicas computacionais;
• Domínio de língua estrangeira; 
• Conhecimento da legislação pertinente;
• Capacidade de trabalhar em equipes multidisciplinares;
• Capacidade de identificar, modelar e resolver problemas;
• Compreensão dos problemas administrativos, 
socioeconômicos e do meio ambiente; 
• Responsabilidade social e ambiental; 
• “Pensar globalmente, agir localmente”.
A Engenharia de Produção é constituída por dez grandes 
áreas, como ilustrado na Figura 3. Todas as áreas serão 
9
abordadas detalhadamente ao longo das próximas aulas da 
disciplina de Introdução à Engenharia de Produção, porém, 
aqui, veremos resumidamente quais são essas áreas e do se 
tratam. 
Figura – as 10 grandes áreas da Engenharia de Produção.
• Engenharia de Operações e Processos – é responsável 
por planejar e controlar a produção; gerencia os processos 
internos e as atividades rotineiras; altera e adequa o layout da 
empresa à sua capacidade de produção.
• Logística – gerencia a Cadeia de Suprimentos; organiza 
a logística empresarial; e controla estoques de matéria-prima e 
produto acabado.
• Pesquisa Operacional – trata da simulação dos 
processos a partir de softwares; tomada de decisões com base 
em análises numéricas; e previsão de demanda através de 
sistemas informatizados.
• Engenharia da Qualidade – implanta normas (ex.: 
NBR ISO 9001: 2015) de garantia da qualidade; controla a 
qualidade dos processos e produtos; e melhora continuamente 
os processos a partir da utilização das ferramentas de qualidade.
• Engenharia do Produto – gerencia os processos de 
desenvolvimento e entrega do produto; e analisa mercado e 
tempo de vida útil dos produtos.
• Engenharia Organizacional – é responsável por 
estabelecer estratégias empresariais; gerenciar projetos; 
gerenciar os indicadores de desempenho.
• Engenharia Econômica – controla as finanças 
empresariais; analisa e diminui os Custos Operacionais; 
gerencia os investimentos.
• Engenharia do Trabalho – realiza projetos e a 
organização dos recursos para a execução das atividades; 
promove um ambiente de trabalho adequado para o 
colaborador; garante segurança ao trabalhador.
• Engenharia da Sustentabilidade – responsável por 
gerenciaros resíduos de uma organização; garantir técnicas 
para desenvolver a empresa de forma sustentável; implantar 
normas (ex.: NBR ISO 14001:2015) de gestão ambiental.
• Educação em Engenharia de Produção – estuda o 
desenvolvimento e aplicação da Pesquisa e da Extensão em 
Engenharia de Produção; estuda a Ética e a Prática Profissional 
em Engenharia de Produção.
Retomando a aula
Parece que estamos indo bem. Então, para encerrar 
essa aula, vamos recordar:
1 - A engenharia de produção
Iniciamos nossos estudos entendendo qual é o campo 
de atuação de um engenheiro de produção e vimos que ele 
é responsável por projetar, viabilizar, implantar e melhorar 
continuamente um sistema de produção. Vimos também que 
por combinar diversos conhecimentos teóricos, científicos 
e tecnológicos, a Engenharia de Produção é a mais genérica 
das engenharias, mas é fundamental para o crescimento 
econômico de um país, já que é capaz de gerir sistemas 
produtivos aprimorando-o continuamente com foco na 
redução de custos e melhoria contínua. 
Na sequência, pudemos entender como a Engenharia 
de Produção ganhou tanto destaque nas empresas atuais. 
Passando desde a produção artesanal, pela produção com 
moldes e chegando à Revolução Industrial, onde surge a 
produção em massa até chegar nos tempos atuais. Sendo 
assim, está presente a necessidade de diferenciação, de 
produzir buscando mais qualidade e menores custos.
Foram expostas também as áreas de atuação do 
Engenheiro de Produção, que são diversas. Esse profissional 
Introdução à Engenharia de Produção 10
pode atuar em qualquer área de gestão de uma empresa e, 
cada vez mais, esses conhecimentos são necessários graças ao 
aumento constante da competitividade, valorizando assim o 
profissional engenheiro de produção.
Finalmente, aos mais novos acadêmicos em Engenharia 
de Produção foram apresentados, neste primeiro tópico, à 
Associação Brasileira de Engenharia de Produção, que atua na 
defesa dos interesses da área de EP no Brasil e é responsável 
pela organização de um evento que será muito importante ao 
longo deste curso, o ENEGEP.
2 - O engenheiro de produção
Nesse segundo tópico, abordou-se qual é o perfil de 
um engenheiro de produção, que além da capacidade de 
análise crítica, deve ter domínio de conhecimentos técnicos 
variados, graças a grande abrangência da área de atuação deste 
profissional. Foram expostas também as habilidades exigidas 
e as competências esperadas pelo engenheiro de produção 
segundo a ABEPRO.
3.As dez grandes áreas da Engenharia de Produção
No último tópico foi feito uma introdução do que será 
abordado ao longo desta disciplina, nas aulas seguintes: as 10 
áreas da Engenharia de Produção, que juntas formam esta 
profissão ampla e tão importante nos tempos atuais. 
Vimos assuntos interessantes nesta aula, não acham? 
Com ela, espero que tenham aumentado ainda mais a 
admiração por essa profissão e o desejo de logo se tornarem 
um(a) engenheiro(a) de produção. Adquirimos conhecimentos 
essenciais para a nossa profissão, para fundamentar e 
melhorar ainda mais a nossa aquisição de saber. Iremos a 
seguir, oferecer sugestões de leituras para que vocês possam 
acessar e aperfeiçoar as informações dadas nessa aula.
ABEPRO. Engenharia de Produção: Grande área e 
diretrizes curriculares. 1997. Disponível em: <http://www.
abepro.org.br/arquivos/websites/1/DiretrCurr19981.pdf>. 
ABEPRO, Associação brasileira de engenharia de produção. 
https://www.abepro.org.br.
ALVES FILHO, A. G. O currículo da Engenharia de 
Produção. In: Encontro Nacional de Ensino de Graduação 
de Engenharia de Produção, 1, São Carlos, 1981. Anais... 
São Carlos: UFSCAR, 1981.
FERREIRA JUNIOR, Lucelindo Dias et al. PERFIL 
E PAPEL DO ENGENHEIRO DE PRODUÇÃO: 
CONSIDERAÇÕES ATUAIS DAS PERSPECTIVAS 
ABORDADAS NO 1° ENEGEP. In: ENEGEP, 17., 
2012, Bento Gonçalves, RS. Disponível em: <http://
www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2012_ TN_
STO_166_963_20869.pdf>.
http://www.abepro.org.br/arquivos/websites/1/
ABEPRO30ANOS-DEPOIMENTOS.pdf.
→ Esse livro traz depoimentos de autores e professores 
engenheiros de produção que contribuíram para a consolidação 
da EP no Brasil, abordando o princípio desta profissão 
ao longo mundo até como ela chegou no Brasil. Além da 
importância da ABEPRO para esse processo de consolidação.
h t t p s : / / w w w . y o u t u b e . c o m /
watch?v=XFXg7nEa7vQ&t=39s
→ Este vídeo representa como a Engenharia de 
Produção fez com que os Processos Produtivos evoluíssem 
ao longo do tempo, já que, num primeiro momento exigiu que 
os operários trabalhassem arduamente durante a produção 
em massa, e, com o passar do tempo começou a se preocupar 
com a saúde do mesmo em seu ambiente de trabalho. É tido 
como um clássico da Engenharia de Produção e não poderia 
ficar fora da nossa primeira aula.
Vale a pena
Vale a pena ler
Vale a pena acessar
MEIRELLES, Luiz Antonio; ASSUNÇÃO, Marina 
Heil de (Org.). 30 anos da ABEPRO: depoimentos. Rj: 
Autografia, 2016. 136 p. Disponível em: <http://www.
abepro.org.br/ arquivos/websites/1/ABEPRO30ANOS-
DEPOIMENTOS.pdf>. 
MENEZES, L. C. M. & PASSERI, A. Participação da 
Engenharia de Produção no desenvolvimento tecnológico. 
In: Encontro Nacional de Ensino de Graduação de 
Engenharia de Produção, 1, São Carlos, 1981. Anais... São 
Carlos: UFSCAR, 1981.
Esse livro é elaborado por uma equipe competente e 
experiente nas várias disciplinas apresentadas, ele destina-
se a estudantes de graduação que desejam ter um primeiro 
contato com o que vem a ser o campo da Engenharia de 
Produção. Os seus capítulos são escritos de forma didática e 
acessível para que permitam que o leitor estude rapidamente 
o essencial da Engenharia de Produção e das suas principais 
áreas de abrangência.

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