ATD 1 INCLUSAO

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Bom uma família quando aguarda a chegada de uma criança, sempre tem uma expectativa positiva. Geralmente não estamos preparados para conviver com as diferenças. Acho que no começo seria difícil aceitar, a palavra deficiente nos assusta e causa um medo natural, porque nenhuma mulher espera gerar uma criança deficiente.
Depois de aceito e é claro que seria eu faria tudo o que estivesse ao meu alcance para criar meu filho de modo que ele se sentisse seguro e amado. Buscaria total conhecimento da deficiência do meu filho para facilitar no sentido das limitações, bem como também, ajudá-lo no processo de reabilitação e interação social.
 Todo ser humano tem capacidade de superação de limites, então, faria com que meu marido e eu descobríssemos formas de estar sempre colaborando na busca da independência, provocando nele o desejo de ter autonomia pessoal.
Tenho uma vizinha cadeirante. Lembro que na primeira vez que a vi eu estava fazendo minha mudança e ela estava conversando com um amigo, e ela, foi muito solicita, sim, ela se ofereceu pra ajudar e claro que eu aceitei, ela foi inúmeras vezes segurar o portão que estava quebrado para que pudéssemos passar os móveis, depois de feita mudança fui conversar com ela, me sentei para que conversássemos olho no olho e conheci uma pessoa surpreendente que pra mim desde o primeiro instante foi vista como alguém normal que possui dificuldades e combate elas todos os dias.
Para se conhecer verdadeiramente as potencialidades de uma pessoa com deficiência apenas dê a ela uma oportunidade.