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Anastomoses da veia porta

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26 de outubro de 2018 Ana Carolina Sbeghen Matheus TX
Anastomoses da veia porta (prof. Calil)
V. porta normalmente formada pela v. mesentérica superior e v. esplênica, mas pode ocorrer variações (v. mesentérica superior + v. mesentérica inferior + v. esplênica). A v. mesentérica inferior pode desembocar na v. esplênica ou v. mesentérica superior ou no ângulo entre elas.
V. porta recebe sangue: intestino, estômago, baço. 
OBS: as vv. Gástricas podem desembocar na porta ou na esplênica ou na mesentérica superior. 
v. porta forma-se posterior ao pâncreas (retropancreática), possui parte retroduodenal e parte livre (localizada no omento menor) (omental). 
Processos obstrutivos
Extra-hepática;
intra-hepática;
veia porta (trombofilia, tumor, trauma);
esquistossomose;
canalículos (cirrose, processos degenerativos);
vv. Hepáticas (sd. De budd chiari)
 todas essas causas levaram a hipertensão portal. 
Sinais: esplenomegalia, dilatação das alças intestinais, líquido ascético (refluxo do sangue para vv. Gástricas faz acontecer transudação devido a hipertensão na v. porta, leva a ascite), varizes esofágicas, cabeça de medusa (dilatação das vv. Paraumbilicais), hemorroida (mais difícil, por conta do refluxo de sangue para as vv. Retais)
Anastomoses porto-cavais superiores:
Fluxo sanguíneo:
V. porta v. gástrica E v. hemiázigo e v. ázigo VCS
V. porta v. umbilical v. torácica lateral v. axilar v. subclávia v. braquiocefálica VCS
V. porta v. umbilical v. epigástrica superior v. torácica interna v. subclávia v. braquiocefálica VCS
OBS: uma dessas vv. Podem romper-se causando hemorragias
OBS: com a obstrução da v. porta, a v. umbilical pode ficar novamente pérvia, levando a dilatação venosa ao redor da cicatriz umbilical (cabeça de medusa).
OBS: pode ocorrer esplenomegalia em consequência dessa dificuldade do sangue ir para o fígado
Síndrome Budd Chiari: trombose das vv. Hepáticas que leva a uma congestão progressiva com consequência cirrose. O grau de oclusão e a presença de circulação colateral predizem a evolução clínica. As obstruções da v. porta podem ser extra-hepática, intra-hepática, nos capilares sinusoides, nos hepatócitos e nas vv. Hepáticas. 
Anastomoses porto-cavas inferiores:
Fluxo sanguíneo:
V. porta v. umbilical v. epigástrica superficial v. safena magna v. femoral v. ilíaca interna v. ilíaca comum VCI
V. porta v. umbilical v. epigástrica inferior v. ilíaca externa v. ilíaca comum VCI
V. porta v. mesentérica inferior v. retal superior v. retal média e v. retal inferior v. ilíaca interna v. ilíaca comum VCI
OBS: as paredes das alças intestinais ficam saturadas de sangue causando hipertensão, esse sangue é drenado para fáscias de coalescência do colo ascendente e descendente causando um edema/inchaço das alças intestinais + extravasamento de líquido plasmático formando ascite 
OBS: achados= ascite, esplenomegalia, circulação colateral visível, hemorroidas (mais raro).
Drenagem venosa das vísceras abdominais
V. mesentérica superior: recebe sangue das vv. Jejunais, ileais, ileocólica, cólida D e cólica médica. Junta-se com a esplênica e forma a v. porta
V. mesentérica inferior: recebe sangue das vv. Cólica E, sigmoidea, retal superior. Desemboca na v. esplênica, ou na v. mesentérica ou entre as duas
OBS: drenagem na vesícula biliar é feita pelo parênquima hepática, raramente existe uma v. cística, porém a. cística é presente.
V. cava inferior: formada pela união das ilíacas comum D e E. A formação da cava ocorre atrás da a. ilíaca comum D (cruza por cima) possível local de compressão 
V. gonadal D desemboca na VCI
V. gonadal E desemboca na v. renal E pode ocorre dilatação devido a sua maior verticalidade
OBS: sd. Do quebra nozes: compressão da v. renal E pela aorta e a. mesentérica superior, pode causar hematúria, varicocele.
OBS: sd. De Cockett/ May-Turner: compressão da v. ilíaca comum E pela a. ilíaca comum D .
OBS: trombose de VCS/VCI: anastomoses intercavas
VCS v. ázigo e hemiázigo VCI coração
VCI v. ázigo e hemiázigo VCS coração

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