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Normas ABNT

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Prévia do material em texto

NORMAS 
ABNT - MTC 
Prof. MSc. Maria Cristina Ricci Queiroz 
CONSTRUÇÃO E 
APRESENTAÇÃO DAS 
ESTRUTURAS DE UM 
TRABALHO CIENTÍFICO 
ESTRUTURA DO 
TRABALHO ACADÊMICO 
● ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 
 
● ELEMENTOS TEXTUAIS 
 
● ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS 
 
ASPECTOS RELEVANTES DA REDAÇÃO DE 
UM TRABALHO OU PROJETO: 
 
 
Texto dissertativo de caráter científico e 
objetivo. A presença do enunciador é 
neutralizada abolindo assim, o emprego de 
verbos em primeira pessoa, como por exemplo, 
penso, acho, etc. 
ESTRUTURA DA MONOGRAFIA 
ELEMENTOS DE PRÉ-TEXTO 
 
 Capa 
 Lombada (opcional) 
 Folha de rosto 
 Folha de aprovação (opcional) 
 Dedicatória (opcional) 
 Agradecimentos 
 Resumo na língua vernácula 
 Abstract 
 Lista de ilustrações 
 Lista de tabelas 
 Lista de abreviaturas e siglas 
 Sumário 
RESUMO 
 
 Apresentação dos pontos relevantes; 
 Máximo 250 palavras com espaçamento simples, parágrafo 
único e sem tabulação; 
 
Deve-se ressaltar: 
 Objetivo; A natureza do problema estudado 
 O método empregado; Os resultados mais significativos 
 As principais conclusões. 
 
 Não se deve incluir referências bibliográficas e fórmulas nesse 
resumo. 
 
 Após pular uma linha, incluir a termo Palavra-chave, acrescido 
de dois pontos e escrever três termos para identificação de seu 
trabalho. 
INTRODUÇÃO 
 É a apresentação de modo claro e simples do 
assunto a ser tratado, objetivamente 
 
 Hipótese, revelando os objetivos e os limites 
da pesquisa, 
 
 Redação de forma coerente, despertando no 
leitor o interesse pelo assunto tratado. 
 Justificativa da escolha do tema, por meio de 
razões convenientes de Relevância social e/ou 
científica. 
 Familiarizar as terminologias empregadas. 
 Não se deve citar resultados do trabalho. 
 
Objetivo: Proposta que se faz em relação ao 
estudo. Este item deve constar no final da 
introdução do texto. 
 
INTRODUÇÃO 
CONCLUSÃO 
 
 Finalização com as eventuais descobertas 
do autor. 
 
 Apresentação: lógica, clara e concisa, 
fundamentadas nas discussões anteriores e 
resultados. 
 
 Reafirmar a idéia principal e os pormenores 
importantes do corpo do trabalho, respondendo 
à indagação do objetivo do trabalho. 
 
 Na conclusão o leitor recapitula os momentos 
significativos das demonstrações. Podem 
ocorrer sugestões para trabalhos posteriores, 
uma vez que há um limite determinado na 
introdução. 
ELEMENTOS DO PÓS-TEXTO 
 
REFERÊNCIAS 
 
APÊNDICES 
 
ANEXOS 
REFERÊNCIAS 
 Reunião de informações precisas e minuciosas que 
permitem a identificação do documento, parte ou 
todo. Todas as obras citadas no texto, 
obrigatoriamente devem constar das referências 
bibliográficas. 
 
 A ordem deve ser alfabética dos SOBRENOMES 
DOS AUTORES, espaçamento simples entre linhas e 
duplo entre referências. Seguir normas ABNT - NBR 
6023 (ago 2002), NBR (10520 (2002) e ISO 690-2 
(1997). 
APÊNDICES 
Têm o mesmo papel das notas de rodapé. 
Suporte elucidativo e ilustrativo 
elaborado pelo próprio autor, mas que 
não são essenciais à compreensão do 
texto. 
ANEXOS 
 Suportes elucidativos, destinados à 
compreensão do texto, mas não elaborados 
pelo próprio autor. 
 
 Devem figurar após as referências 
bibliográficas e os apêndices. Sendo mais de 
um ver formatação para inclusão dos mesmos. 
APRESENTAÇÃO GRÁFICA 
 
 Formato A4, Word, Times New Roman 12, na cor 
preta; 
 
 Citações com mais de três linhas, notas de rodapé, 
paginação e legendas (ilustração e tabelas), deve-se 
utilizar tamanho 11 com a mesma fonte; 
 
 Margem superior e do lado esquerdo com 3 cm e 
do lado direito e inferior 2 cm (inferior 1,5 no 
Word); 
 
 Texto digitado em espaço 1,5 (pular linha entre os 
parágrafos); 
 
 Citações, notas de rodapé, referências, legendas, e 
texto da folha de rosto com espaçamento simples; 
 
 Referências com espaçamento simples e duplos 
entre si; 
• Parágrafos justificados e com recuo de 1,0 cm 
da margem esquerda; 
 
• Algarismos arábicos para indicação das 
seções dos trabalhos, sem a palavra capítulo, 
parte, entre outros, para nomeá-los; 
 
• Cada seção deve ser iniciada em uma nova 
página, subseções na mesma página; 
 
• Separar subseções por espaçamento duplo; 
SUBSEÇÕES 
1 TÍTULO (caixa alta em negrito) 
1.1 SUBTÍTULO (caixa alta sem negrito) 
1.1.1 Seção Terciária (Caixa alta na letra inicial 
e tudo em negrito) 
1.1.1.1 Seção Quaternária (Caixa alta nas 
primeiras Letras e sem negrito) 
1.1.1.1.1 Seção Quinária (Caixa alta nas 
primeiras Letras e itálico) 
Equações e Fórmulas 
As equações e fórmulas, além de serem 
mencionadas no texto, devem ser identificadas 
por números consecutivos, colocados entre 
parênteses, na margem direita da folha, conforme 
o exemplo abaixo: 
 
A Equação 1 a seguir mostra a constante da água. 
 
 Kw =  H+ x  OH-  (1) 
Exemplo de Equações Químicas 
As equações químicas representam à transformação de uma ou mais espécies 
químicas em novas substâncias. Cada equação química tem dois lados. Os 
materiais originais são denominados de reagentes (lado esquerdo) e os 
compostos formados são denominados de produtos (lado direito) da 
equação. A seta é usada para representar as variações que ocorrem durante 
a reação (BROWN; HOLME, 2009). 
Todas as equações devem ser centralizadas e numeradas na margem direita da 
página, em uma mesma linha, conforme mostra a Equação (2). 
 
 Zn(s) + 2 HCl(aq) ZnCl2(aq) + H2(g) (2) 
ILUSTRAÇÕES OU FIGURAS 
As ilustrações compreendem gráficos, desenhos, mapas, 
fotografias ou outras formas pictográficas necessárias 
à complementação para visualização do texto. 
 
Os títulos das ilustrações devem ser claros e dispostos 
acima da figura, no sentido horizontal, depois de: 
ilustração e número de ordem utilizando uma 
numeração contínua. O espacejamento deverá ser 
simples e ou fonte Times New Roman, corpo 11. 
ILUSTRAÇÃO OU FIGURA 
A Figura 1 mostra o exemplo desse elemento. Deve-se citar a 
fonte de onde a mesma foi extraída, caso tenha sido publicada, 
tanto por meio de obras referenciadas, quanto por meios 
eletrônicos. 
 Figura 1 Polarização da molécula de água. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Atkins, 2001 
ILUSTRAÇÃO OU FIGURA 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Ricci Queiroz, 1996 
Figura 2 Ajuste obtido através da equação (3) para os ensaios R1 a R6. 
TABELAS 
Na elaboração de uma tabela, deve-se observar os seguintes itens: 
 
 Simplicidade e clareza; 
 
 Duas ou três tabelas pequenas são preferíveis a uma única 
muito extensa, contendo muitos detalhes e variáveis; 
 
 Deve ser auto–explicativa, ou seja, deve ser compreendida sem 
que haja necessidade de se recorrer ao texto; 
 
 Códigos, abreviaturas ou símbolos utilizados devem ser 
explicados, em detalhes, no rodapé da mesma; 
TABELA E QUADRO 
 Cada linha e cada coluna deve ter cabeçalhos 
concisos e claros; 
 
 As unidades de medidas usadas devem ser do 
Sistema Internacional; 
 
 O título deve ser específico, claro, conciso e 
adequado ao trabalho; 
 
EXEMPLO DE TABELA 
AUTORES ANO MICRORGANISMO n K 
(dina.s
n
cm
-2
) 
X 
(g.L
-1
) 
TAGUCHI ecolab 1966 Endomyces sp 0,3 35,0 não citado 
REUSS 1982 Aspergillus sp 0,18 109,8 10,8 
 A.pullulans 0,5 6,5 0,2 
KEMBLOSKY; 
KRISTIANSEN 
 
 
1986 
 
A.pullulans 
 
0,45 
 
14,7 
não 
citado 
FACHIN e colab 1989 A. awamori 0,3 35,0 5,0 
ALLEN e 
ROBINSON 
1990 
P.chrysogenum 
 
0,35 
 
31,4 
 
15,0 
 A.niger 0,40 26,0 14,0 
 S. levoris 0,30 14,5 11,0 
HOKKA e colab. 
Meio Complexo 
1991 
P.chrysogenum 
 
0,36 
 
14,9 
 
6,4 
Meio Sintético P.chrysogenum 0,44 20,64 7,1 
Meio Sintético C.acremonium 0,32 5,79 9,2 
OLVIK e 
KRISTIANSEN 
1994 A.niger 0,25 35,0 13,0 
 
Tabela 1 Dados Reológicos de microorganismos obtidos de diversos microorganismos. 
Fonte: Ricci Queiroz, 1996 
EXEMPLO DE QUADRO 
Quadro 1 Abreviaturas de alguns compostos presentes no HPA benzo[a]pireno. 
Fonte: USEPA, 2000 
NOME ABREVIATURA 
Naftaleno N 
Antraceno A 
Pireno Pi 
Criseno Cri 
Fenantreno Fe 
Benzo[a]pireno BaP 
Dibenzo[a,h]antraceno DiBahA 
Benzo[a]antraceno BaA 
Benzo[g,h,i]perileno BgP 
 
REFERÊNCIAS 
OBS.: O nome das obras devem estar em itálico 
ou em negrito. 
 
● RICCI QUEIROZ, Maria Cristina ou 
 RICCI QUEIROZ, M. C. 
 
● ATKINS, Peter ou ATKINS, P. 
 
REFERÊNCIAS 
 LIVROS; 
 
 TESES, DISSERTAÇÕES E TRABALHOS DE 
CONCLUSÃO DE CURSO; 
 
 CONSIDERADAS EM PARTE; 
 
 LEIS E DECRETOS; 
 
 CONGRESSOS, CONFERÊNCIAS, SIMPÓSIOS, 
JORNADAS E OUTROS EVENTOS 
• PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS 
 
• ARTIGOS DE REVISTAS 
 
• ARTIGOS DE JORNAIS 
 
• BASE DE DADOS em CD-ROM 
 
• PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS ON LINE 
REFERÊNCIAS 
 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – 
ABNT. Referências bibliográficas – NBR 6023. Rio de Janeiro. ago. 
2002. 
 
 BARROS, A. J. S.; LEHFELD, N. A. S. Fundamentos de 
metodologia científica: um guia para a iniciação científica. 2. ed. 
ampl. São Paulo: Makron Books, 2000. 
 
 CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A.; SILVA, R. Metodologia 
científica. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. 
 
 CRUZ, C.; RIBEIRO, V. Metodologia científica: teoria e prática. 
Rio de Janeiro: Axcel Books, 2003. 
 
 SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São 
Paulo: Cortez, 2002. 
 
 
NORMAS BÁSICAS DA 
ABNT – NBR 10520 (2002) e NBR-
6023 (2002) 
 
Citações; Abreviações 
e Referências 
 
TIPOS DE CITAÇÕES 
 
Citação direta 
 
Citação indireta 
 
Citação de citação (apud) 
 
Nota de rodapé 
REGISTRO DE CITAÇÕES 
No corpo do trabalho: 
 
(SOBRENOME, data, p.) 
 
Citação direta ou textual 
 
 
Citações curtas (até 3 linhas) 
Entre aspas 
 
 “De acordo com o princípio de LeChatelier, quando um sistema em 
equilíbrio é submetido à tensão, ele responde restabelecendo o equilíbrio 
para reduzir a tensão aplicada”(BROWN; HOLME, 2009 p. 491). 
 
Citações longas (+ 3 linhas) 
Recuo 4 cm, espaço simples, 
sem aspas, letra menor que a do texto (11) 
O avanço da fronteira agrícola sobre as florestas, na 
Amazônia em particular, é objeto de ampla discussão 
internacional, especialmente no âmbito da negociação 
sobre mudança climática. Mas a realidade aponta para 
o fato que, quaisquer sejam os fatores de 
transformação e deslocamento de atividades agrícolas, 
a mudança no uso do solo na Amazônia é 
protagonizada pela pecuária. É na pata do boi, lá na 
ponta, que repercutem investimentos e alterações no 
consumo de alimentos ou de energia (SMERALDI; 
MAY, 2008). 
Citação indireta 
É a transcrição não literal das palavras do autor consultado, em 
que se reproduz por meio de redação própria o conteúdo e 
idéias do documento original, dispensando o uso de aspas 
duplas. 
 
 
Os pastos encontrados no Brasil ocupam hoje cerca de 80% das 
áreas desmatadas na Amazônia e a maior parte deste 
desmatamento ocorre ilegalmente. Assim, o setor tem sido 
alvo de fiscalização e campanhas ambientalistas. Em 2009, o 
IBAMA e o Ministério Público Federal iniciaram ações 
contra fazendas e frigoríficos no Pará para evitar a 
comercialização de gado oriundo de áreas desmatadas 
ilegalmente (BARRETO; SILVA, 2009). 
Citação de citação:Emprego da 
palavra apud 
No texto deve ser indicado o sobrenome do autor do trabalho original, 
não consultado, seguido da preposição latina apud e do sobrenome, 
em caixa alta, do autor da obra consultada. Nas referências 
bibliográficas deve ser referenciado apenas o autor consultado, e não 
o que aparece citado 
 
Exemplo: 
 O objetivo da problematização é levantar questões para a discussão 
e reflexão das idéias sugeridas pelo tema de trabalho (SEVERINO, 
2000 apud ANDRADE, 2006, p. 54). 
 
Nesse caso, o texto a que se teve acesso foi o de ANDRADE, e é essa 
obra que deve aparecer nas Referências bibliográficas finais. 
 
CITAÇÕES NO CORPO DO TEXTO 
 
UM AUTOR 
Indicação do sobrenome do autor, seguido da 
data. 
 
Exemplo: Gibb (1985) empreendeu um estudo 
com 16 pequenas empresas.............. 
 
 
CITAÇÕES NO CORPO DO TEXTO 
 
Citação de obra de DOIS AUTORES 
Deve ser apresentada pelos sobrenomes dos autores ligados por ponto e vírgula 
(;) quando estiverem entre parênteses. Se forem citados no texto, devem ser 
ligados por “e”, seguidos do ano da publicação. 
 
Exemplos em que os autores fazem parte do texto: 
 
Zaccarelli e Fischmann (1994) identificam a estratégia de oportunidades como 
sendo a adotada por empresas que enfrentam grandes variações no nível de 
atividade em seus mercados. 
 
Exemplo em que os autores não fazem parte do texto: 
 
A estratégia de oportunidades é aquela adotada por empresas que enfrentam 
grandes variações no nível de atividade em seus mercados (ZACCARELLI; 
FISCHMANN, 1994). 
TRÊS OU MAIS DE TRÊS AUTORES 
 
Devem-se citar os nomes dos três, seguindo os mesmos 
procedimentos do item anterior. No caso de citação 
com mais de três autores, cita-se o sobrenome do 
primeiro autor, seguido do termo et al. 
 
Exemplos: As pessoas com depressão devem procurar a 
ajuda de profissionais da saúde (LOTUFO NETO et 
al., 2001). 
 
Segundo Lotufo Neto et al, as pessoas com depressão...... 
 
 
VÁRIOS TRABALHOS 
 
 A citação de vários autores numa frase poderá obedecer a 
ordem alfabética ou cronológica, quando citados em bloco no 
texto. A opção por qualquer dos critérios deverá ser seguida 
uniformemente, em toda a matéria. 
 
 Exemplo: ordem alfabética 
 
COOPERS (1996); DWYER (1987); MCKINSEY (1997); MOREHOUSE 
(1995). 
 
Exemplo: ordem cronológica 
 
DWYER (1987); MOREHOUSE (1995); COOPERS (1996); MCKINSEY 
(1997). 
 
Citação de obra publicada por uma 
entidade coletiva 
A entidade coletiva aparece como autor. 
 
Exemplo 1: 
 
 Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas 
(2002), todo autor citado no texto deve ser relacionado nas 
referências. 
 
Nas referências: 
 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. 
NBR-6023: Informação e documentação – Referências – 
Elaboração. Rio de Janeiro, 2002, 24p. 
Citação de obra publicada por uma 
entidade coletiva 
Exemplo 2 
 
 Um levantamento realizado em 35 países aponta 
que o Brasil é, entre eles, o país que mais gasta com 
sistema judiciário (BRASIL, 2005). 
 
Nas referências 
 BRASIL. Ministério da Justiça. Secretaria de Reforma 
do Judiciário. 2005. Judiciário e Economia. Brasília. 
Citação de página ou site na Internet 
Cita-se o autor do texto pelo sobrenome e ano,como se faz na 
citação tradicional. 
 
Quando não houver autor cita-se a primeira palavra do título 
em caixa alta, seguida de três pontos, e depois o ano. 
 
Apenas nas referências bibliográficas finais é que devem 
constar as informações referentes à página ou site na 
internet (e data de acesso). 
Citação de página ou site na Internet 
 
Exemplo 1 
 
 Um documento do Banco Mundial também aponta para o potencial dos 
métodos alternativos de solução de litígios para a melhora do 
funcionamento do sistema de justiça (THE WORLD BANK, 2002). 
 
Nas referências 
 
 THE WORLD BANK. 2002. Legal vice presidency. Iniciatives in Legal 
and Judicial Reform. Washington, DC. Disponível em: 
<http://www.web.worldbank.org>. Acesso em: 01 out. 2007. 
Citação de página ou site na Internet 
 
Exemplo 2 de documento sem autoria: 
 
 O texto do documento aponta que “os Juizados Especiais, com seu rito simples 
e célere, vêm representando uma alternativa eficaz de acesso à Justiça, beneficiando 
milhões de pessoas”, mas que, em função da crescente demanda que estava 
recebendo, vinha enfrentando graves problemas (PACTO..., 2006). 
 
Nas referências(ao final do TCC): 
 PACTO em prol dos juizados especiais. 2006. Conselho Nacional de Justiça, 17 
mai. Disponível em: <http://www.cnj.gov.br>. Acesso em: 01 out. 2007. 
E as notas de rodapé, para que servem? 
Servem para explicar o termo 
Segundo Menezes (2001), a WBS1 é uma das partes 
mais importantes de um projeto, pois, é nessa etapa 
que é feito o detalhamento do escopo e definido 
quais serão as entregas parciais que esse 
empreendimento terá que produzir. 
1- WBS - Work Breakdown Structure ou Estrutura Analítica do Projeto. 
Exemplo: 
REFERÊNCIAS 
O termo REFERÊNCIAS deve constar do 
trabalho sem indicativo numérico, em caixa alta, 
centralizado e em negrito, conforme a NBR – 
14724:2011. 
 
As referências reúnem um conjunto de 
informações precisas e minuciosas que 
permitem a identificação do documento no todo 
ou em parte. Todas as obras citadas no texto 
devem, obrigatoriamente, figurar nas 
referências e vice-versa. 
 
REFERÊNCIAS 
Devem aparecer em ordem alfabética dos 
autores e devem constar apenas as referências 
de trabalhos consultados e efetivamente 
mencionados no texto. 
 
O espacejamento entre as linhas de uma referência 
deve ser simples e deve-se utilizar o duplo para 
separar uma da outra. 
ORDEM DAS REFERÊNCIAS 
Têm-se 5 (cinco) ordens de elementos em uma referência: 
 
 Autor ou autores; 
 Título e subtítulo (o título pode ser digitado em itálico ou 
em negrito, o subtítulo não); 
 Notas tipográficas: edição, local, editor e data; 
 Notas bibliográficas: número de páginas (p.) ou de volumes 
(v.), ilustração e dimensão; 
 Notas complementares: indicação de série ou coleção, 
separatas, notas especiais e ISBN/ISSN. 
INDICAÇÃO DAS REFERÊNCIAS 
Pelas normas bibliográficas da ABNT, a indicação 
do nome do autor deve ser por meio do seu 
SOBRENOME em letras maiúsculas (caixa 
alta), vírgula e o prenome, onde somente a 
primeira letra deve ser em maiúscula. 
 
Podem-se adotar, também, apenas as iniciais do(s) 
pré-nome(s); todavia, deve-se normatizar uma 
das formas (evitando-se utilizar os dois critérios 
concomitantemente). 
INDICAÇÃO DAS REFERÊNCIAS 
Após o nome do autor, ou autores, há ponto final. Na 
abreviação do número da edição há ponto, tanto após o 
número quanto após o “ed.”. 
 
Em seguida, escreve-se o local da publicação, há dois 
pontos e um toque de espaço em branco para depois 
indicar o nome principal da editora, colocando-se, a 
seguir, a vírgula, dá-se um toque de espaço em 
branco, indica-se o ano da publicação e coloca-se um 
ponto final. 
AUTOR DA OBRA. Título da obra: subtítulo. Número da edição. Local de publicação: 
Editor, ano de publicação. Número de páginas ou volume. (Série). Notas. 
 
 
REFERÊNCIAS 
BIBLIOGRÁFICAS
SITESJORNAISREVISTASLIVROS
InternetImpressos
AUTORIA. Título: subtítulo. Tradução 
de. Edição.Local: editora, data. número 
de p. ou v. (Série ou Coleção).
McLAREN, Peter. A vida nas escolas: uma 
introdução à pedagogia crítica nos 
fundamentos da educação. Tradução de 
Lúcia Pellanda Zimmer et al. 2. ed. Porto 
Alegre: Artes Médicas, 1997. 353p. 
(Educação teoria e crítica).LIVROS 
Um só autor 
BIBLIOGRAFIA DE 
Dois 
autores 
AUTORIA; AUTORIA. Título:
subtítulo. Tradução de. Edição.
Local: editora, data. número de 
p. ou v. (Série ou Coleção).
PESCUMA, Derna; CASTILHO, Antonio 
Paulo F. de. Referências bibliográficas: 
um guia para documentar suas pesquisas. 
3. ed. rev. amp. São Paulo: Olho d'água, 
2003. 124p. (Método, 1).
Três ou mais 
autores 
AUTORIA et al. Título: subtítulo. Tradução 
de. Edição. Local: editora, data. Número 
de p. ou v. (Série ou Coleção). 
 
BOOTH, W. C. et al. A arte da pesquisa. 
Tradução de Henrique A. Rego Monteiro. 
São Paulo: Martins Fontes, 2000. 351p. 
BIBLIOGRAFIA DE 
Instituições 
AUTORIA. Título: subtítulo. Tradução 
de. Edição.Local: editora, data. número 
de p. ou v. (Série ou Coleção).
• BRASIL. MEC / SEF. Parâmetros 
Curriculares Nacionais. Brasília: 
MEC / SEF, 1997. 10v.
BIBLIOGRAFIA 
DE PARTES 
DE LIVROS 
AUTORIA da parte . T í tulo da parte . In : 
AUTORIA do livro . T í tulo do livro : subt í tulo . 
Tradu çã o de Edi çã o . Local : editora , data . 
P á ginas consultadas . (S é rie ou Coleção) . 
P EÑA, Maria de los Dolores Jimenez . 
Avaliação de aprendizagem: instrumento 
de reflexão da prática pedagógica. In: 
ALONSO, Myrtes (Org.). O trabalho 
docente : teoria e prática . São Paulo: 
Pioneira, p. 143 - 150. 
BIBLIOGRAFIA DE 
BIBLIOGRAFIA DE 
REVISTAS 
ARTIGOS 
DE 
REVISTAS 
TÍTULO DA REVISTA. Título do 
fascículo. Local: editora, ano, v., n., 
data. p. Indicação do tipo de fascículo.
IMPULSO. Piracicaba: Unimep, v. 
10, n. 21, out. 1997. 178p. Jubileu 
de prata da Pós-Graduação em 
Educação da Unimep.
AUTORIA da parte. Título do artigo.
Título da revista, local, ano, v., n., p. 
inicial–final, data. Indicação do tipo de 
fascículo.
BRUM, Eliane. A segunda 
chance. Época, Rio de Janeiro, n. 
105, p. 48-50, 22 maio 2000. 
Edição especial de aniversário 
BIBLIOGRAFIA DE 
JORNAIS 
TÍTULO DO JORNAL. Local da 
publicação, ano, n., data.
número de cadernos ou de p.
Indicação do tipo da edição.
FOLHA DE SÃO PAULO, ano 84, 
n. 27479, 27 jun. 2004. 11 
cadernos.
AUTORIA do artigo. Título do 
artigo. Título do Jornal, local, data.
Caderno, seção, página inicial-final, 
coluna inicial-final.
POCHAMANN, Márcio. Aos que têm 
medo da verdade. Folha de São 
Paulo, 8 mar.2000. Caderno A, 
Seção Opinião, p. 3, c. 1-3.
ARTIGOS 
DE JORNAIS 
AUTORIA. Título. Disponível em: 
<endereço na Internet>. Acesso 
em: data da obtenção do texto.
CARVALHO, Olavo de. A nova era e a 
revolução. Disponível em: < 
http://olavodecarvalho.org./livros/neti
ndex.htm >
Acesso em: 06 maio 2006.
São documentos existentes em formato eletrônico, acessíveis por 
computador. 
Podem enquadrar-se nesta categoria: bancos de dados, programas de 
computador, monografias, publicações seriadas, mensagens eletrônicas 
pessoais, documentos da [URL] http://www. arquivos variados de texto, som, 
imagem, arquivo FTP, documentos Gopher e outros. 
 
Suportes dos documentos eletrônicos: on line (quando acessados diretamente 
das redes): CD-ROM, disquetes, tapes, fitas magnéticas, etc. 
Exemplo de parte de monografia on-line 
 
KIRK-OTHMER, E. T. Chemistry of silver. In: AMERICAN SOCIETY OF 
CHEMISTRY. Encyclopedia of chemicaltechnology. 3th. ed. New York: 
John Wiley, 1984. Disponível em:<http.//www.dialog.com> Acesso em: 15 
abr. 2010. 
 
Exemplo de artigo de periódico on-line 
 
BITENCOURT, Claudia. A liderança no contexto de uma organização de 
aprendizagem. Revista Eletrônica de Administração, v. 5, n. 3, nov. 1999. 
Disponível em:< http.//www.read.adm.ufrgs.br> Acesso em: 12 fev. 2011. 
 
Exemplo de artigo de jornal on-line 
 
PITTA se irrita ao ser questionado sobre agenda entregue por Nicéia. Folha de 
São Paulo, São Paulo, ano 30, n. 39, jun. 2000. Disponível em: 
http.//nonono.uol.com.br> Acesso em: 17 maio 2000. 
 
Exemplo de trabalhos publicados em eventos on-line 
 
 SILVA, R. N.; OLIVEIRA, R. Os limites pedagógicos do paradigma da 
qualidade total na educação. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO 
CIENTÍFICA. 2000. 
 
Exemplo de legislação on-line 
 
 BRASIL. Lei no 9.887, de 7 de dezembro de 1999. Altera a legislação 
tributária federal. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. 
Brasília, DF, 8 dez. 1999. 
 Disponível em: http:www.in.gov.br/mp.leis/leis.texto.asp?id=LEI%209887> 
 Acesso em: 22 dez. 1999. 
 
 
AS REFERÊNCIAS DEVEM SER APRESENTADAS 
EM ORDEM ALFABÉTICA 
 
 CODA, R. Psicodinâmica da vida organizacional. São 
Paulo:Pioneira, 1990. p. 3-24. 
 
 CHIAVENATO, I. Teoria geral da administração. 4. ed. São 
Paulo: Makron Books, 1993. 818 p. 
 
 COSTA JUNIOR, N. LEAL, R. Mercosul e a globalização dos 
mercados de capitais: testes de causalidade. Revista de 
Administração, São Paulo, v. 32, n. 1, p. 80-88, jan./mar. 1997. 
 
 GLOSSÁRIO de termos técnicos, estatísticos e educacionais. 
Florianópolis: SEC/UDI, 1977. 70 p. 
 
AS REFERÊNCIAS DEVEM SER 
APRESENTADAS EM ORDEM ALFABÉTICA 
 
 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E 
ESTATÍSTICA. Censo demográfico de 1991. Rio de 
Janeiro: IBGE, 1992. 
 
 MANDINO, O. A universidade do sucesso. Tradução de 
Eugenia Loureiro. 6. ed. Rio de Janeiro: Record, 1994. 
562 p. Título original: The university of success. 
 
 NUNES, C. (Coord.). Guia preliminar de fontes para a 
história da educação brasileira. Brasília: INEP, 1992. 
113 p. 
REFERÊNCIAS 
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: 
informação e documentação – Artigo em publicação periódica científica 
impressa - apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2003. 
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: 
informação e documentação – referências – elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 
2002. 
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: 
informação e documentação – numeração progressiva das seções de um 
documento escrito - apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2003. 
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: 
informação e documentação – sumário - apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 
2003. 
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: 
informação e documentação – resumo - apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 
2003. 
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6034: 
informação e documentação – índice - apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 
2005. 
REFERÊNCIAS 
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: 
informação e documentação – citações em documentos – apresentação. Rio de 
Janeiro: ABNT, 2002. 
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12225: 
informação e documentação – lombada - apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 
2004. 
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12676: 
métodos para análise de documentos - Determinação de seus assuntos e seleção 
de termos de indexação. Rio de Janeiro: ABNT, 1992. 
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: 
informação e documentação – trabalhos acadêmicos - apresentação. Rio de 
Janeiro: ABNT, 2011. 
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15287: 
informação e documentação – projeto de pesquisa - apresentação. Rio de 
Janeiro: ABNT, 2011. 
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15437: 
informação e documentação – pôsteres técnicos e científicos - apresentação. 
Rio de Janeiro: ABNT, 2006. 
REFERÊNCIAS 
 
• BARROS, A. J. S.; LEHFELD, N. A. S. Fundamentos de metodologia 
científica: um guia para a iniciação científica. 2 ed. ampl. São Paulo: 
Makron Book, 2000. 
 
• CASTRO, C. M. Como redigir e apresentar um trabalho científico. São 
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. 
 
• CASTRO, C. M. A prática da Pesquisa. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 
2006. 
 
• CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científico. 5 ed. atual. São 
Paulo: Prentice Hall, 2002. 
 
• CRUZ, C.; RIBEIRO, U. Metodologia científica: teoria e prática. Rio de 
Janeiro: AXCEL Books, 2003. 
 
• LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia do trabalho científico. 5 
ed. São Paulo: Atlas, 2003. 
 
• SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 22 ed. São Paulo: 
Cortez, 2003. 
PLÁGIO ACADÊMICO 
 
 
Prof. MSc. M. Cristina Ricci Queiroz 
 12 
Plágio Acadêmico 
O plágio acadêmico se configura quando um 
estudante retira, seja de livros ou da Internet, 
idéias, conceitos ou frases de outro autor (que as 
formulou e as publicou), sem lhe dar o devido 
crédito, sem citá-lo como fonte de pesquisa. 
 
Trata-se de uma violação dos direitos autorais 
de outrem. Isso tem implicações cíveis e 
penais. E o “desconhecimento da lei” não serve 
de desculpa, pois a lei é pública e explícita (NERY 
et al, 2006). 
 
Reflexão e Compreensão 
 Na universidade, o que se espera dos alunos 
é que estes se capacitem tanto técnica como 
teoricamente. Que sejam capazes de refletir 
sobre sua profissão, a partir da leitura e 
compreensão dos autores da sua área. 
 
 Faz parte da formação dos alunos que estes 
sejam capazes de articular as idéias desses 
autores de referência com as suas próprias 
idéias. 
 
Como ser um pesquisador? 
 É fundamental que os alunos 
explicitem, em seus trabalhos 
acadêmicos, exatamente o que estão 
usando desses autores, e o que eles 
mesmos estão propondo. 
 
 Ser capaz de tais articulações 
intelectuais, portanto, torna-se critério 
básico para as avaliações feitas pelos 
professores. 
 
Direitos Autorais Convenção Universal 
Lei de Direitos Autorais/ Constituição 
Código Civil Art. 524 
 “a Lei assegura ao proprietário o direito de 
usar, gozar e dispor de seus bens, e de reavê-
los do poder de quem quer que, injustamente, 
os possua”. 
Código Penal 
 Crime contra o Direito Autoral, previsto nos 
Artigos 7, 22, 24, 33, 101 a 110, e 184 a 186 
(direitos do Autor formulados pela Lei 
9.610/1998) e 299 (falsidade ideológica). 
Penalidade 
Art. 7 
Define as obras intelectuais que são 
protegidas por lei: considerando como 
obras intelectuais “as criações do 
espírito, expressas por qualquer meio ou 
fixadas em qualquer suporte, tangível 
ou intangível, conhecido ou que se 
invente no futuro”. 
 
Art. 22 a 24 
Regem os direitos morais e patrimoniais da 
obra criada, como pertencentes ao seu 
Autor. 
 
Art. 33 
Diz que ninguém pode reproduzir a obra 
intelectual de um Autor, sem a 
permissão deste. 
Penalidade 
Art. 101 a 110 
Tratam das sanções cíveis aplicáveis em casos 
de violação dos direitos autorais, sem 
exclusão das possíveis sanções penais. 
 
Art. 184 
Configura como crime de plágio o uso 
indevido da propriedade intelectual de outro. 
 
Art. 299 
 Define o plágio como crime de falsidade ideológica, em 
documentos particulares ou públicos. 
 
Exemplo de Citação e Referências 
Segundo Bauman (1999), Lipovetsky (2004) e 
Severiano (1999), o professor conhece muito bem o 
estilo de escrita do aluno - e saber se eleescreve 
tão bem ou não - o texto é o típico exemplo de 
plágio parcial, porque os parágrafos são copiados 
na íntegra, sem citação. 
 
REFERÊNCIAS 
 
 BAUMAN, Z. Globalização e consequëncias humanas. Rio de Janeiro: Zahar, 
1999. 
 LIPOVETSKY, G. Os tempos hipermodernos. São Paulo: Barcarolla, 2004. 
 SEVERIANO, M. F. V. As subjetividades contemporâneas sob o signo do 
consumo – os ideais narcísicos na publicidade da tv: produção e consumo. 1999. 
567 p. Tese. (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade 
Estadual de Campinas, Campinas, 1999. 
 
Citação de fontes 
Mesmo citando as fontes, ainda assim a forma de 
escrever é incorreta, pois o pesquisador, ou seja, 
o aluno, não deve apenas fazer um levantamento 
de trechos de autores “colcha de retalhos”, mas 
sim, criar um texto diferente baseado nas idéias 
dos mesmos, explicando o que eles quiseram 
dizer com exemplos esclarecedores, entre outros 
complementos. 
 
Dessa forma, é incorreto, por exemplo, colocar, 
em vários parágrafos sucessivos, literalmente o 
texto deles (entre aspas, portanto), ou 
mudando apenas uma ou outra palavra. 
A Toxicologia é a ciência que estuda os efeitos nocivos decorrentes das 
interações de substâncias químicas com o organismo. As características físico-químicas 
das substâncias e as biológicas do organismo determinam a natureza bioquímica do 
efeito nocivo (MORAES et al, 1991). 
Já Toxicologia Ambiental é o estudo dos efeitos nocivos causados pela 
interação de agentes químicos contaminantes do ambiente – água, solo, ar – com 
organismos humanos. 
Ecotoxicologia é um termo empregado para descrever o estudo científico dos 
efeitos adversos causados sobre os organismos vivos pelas substâncias químicas 
liberadas no ambiente (AZEVEDO; MATTA, 2003). 
A Ecotoxicologia está relacionada a efeitos tóxicos das substâncias químicas e 
dos agentes físicos sobre os organismos vivos, especialmente em populações e 
comunidades dentro de um ecossistema definido, e inclui os caminhos da transferência 
desses agentes e sua interação com o meio ambiente (TRUHAUT, 1978). 
A Ecotoxicologia alerta para substâncias químicas que representam risco e, 
assim, sugere a aplicação de medidas preventivas antes que ocorram graves danos aos 
ecossistemas naturais (PAASIVIRTA,1991). 
No ambiente natural, grande número de xenobióticos(compostos orgânicos) 
potencialmente tóxicos está presente. Cada um deles pode estar em um nível em que, 
por si só, não consegue causar malefícios, mas a interação com outras substâncias pode 
acarretar um dano (AZEVEDO; MATTA, 2003). 
Quais 
os 
erros 
do 
texto 
e 
forma-
tação? 
 
Texto 
Melho-
rado 
E 
formatado 
 
“A Toxicologia é a ciência que estuda os efeitos nocivos decorrentes das interações 
de substâncias químicas com o organismo. As características físico-químicas das substâncias 
e as biológicas do organismo determinam a natureza bioquímica do efeito nocivo” (MORAES 
et al., 1991 apud AZEVEDO,2003, p.4). Já Toxicologia Ambiental é o estudo dos efeitos 
nocivos causados pela interação de agentes químicos contaminantes do ambiente – água, solo, 
ar – com organismos humanos. 
 
Ecotoxicologia é um termo empregado para descrever o estudo científico dos efeitos 
adversos causados sobre os organismos vivos pelas substâncias químicas liberadas no 
ambiente (AZEVEDO; MATTA, 2003, p.221). 
 
 Segundo Truhaut (1978) apud Azevedo (2003, p.221) ao longo da cadeia alimentar 
dos organismos vivos pode haver transferência de substâncias químicas que ao longo do 
tempo podem surgir efeitos que prejudicam o ecossistema. A Ecotoxicologia está relacionada 
à esses efeitos. 
 
A Ecotoxicologia alerta para substâncias químicas que representam risco e, assim, 
sugere a aplicação de medidas preventivas antes que ocorram graves danos aos ecossistemas 
naturais (PAASIVIRTA,1991 apud AZEVEDO,2003, p.221). 
Forma correta de colocar as 
idéias no texto acadêmico 
É simples: basta escrever com suas próprias 
palavras de modo a explicar todas as 
citações, apresentar as fontes no próprio 
texto, e, se necessário, incluir as citações 
diretas (texto literal do autor utilizado) à 
medida que o trabalho vai sendo 
desenvolvido*. 
 
(*)Texto adaptado da tese de doutorado de Ana 
Paula Bragaglia, membro desta Comissão, 
colocando lá, naturalmente, as devidas 
referências. 
 
 
Texto Corrigido e Formatado 
 
Segundo Truhaut (1978) apud Azevedo (2003, p.221) ao longo da cadeia alimentar 
dos organismos vivos pode haver transferência de substâncias químicas que ao longo do 
tempo podem surgir efeitos que prejudicam o ecossistema. A ecotoxicologia está relacionada 
aos efeitos citados e alerta para substâncias químicas que representam risco e, assim, sugere a 
aplicação de medidas preventivas antes que ocorram graves danos aos ecossistemas naturais 
(PAASIVIRTA, 1991 apud AZEVEDO, 2003, p.221). 
O autor tem direitos sobre 
o que cria 
A propriedade intelectual, em qualquer de 
suas formas, é protegida por lei. 
 
De acordo com o Ministério da Cultura 
(MinC), a propriedade intelectual “lida 
com os direitos de propriedade das 
coisas intangíveis oriundas das 
inovações e criações da mente”. 
Proteção Legal 
Estão sob proteção legal a propriedade 
industrial, os cultivares e também o 
chamado direito autoral. 
 
A propriedade intelectual protege as 
criações, permitindo que seus criadores 
usufruam direitos econômicos sobre 
produtos e serviços que podem resultar 
de suas obras. 
Direito Autoral 
O direito autoral se refere diretamente à obra 
intelectual e o direito que seu criador exerce sobre 
ela. 
Por obra intelectual, entende-se “criação do espírito, 
expressa por qualquer suporte, tangível ou 
intangível.” 
Programas de computador, obras literárias, artísticas 
e científicas se enquadram nesta categoria. E é 
justamente aí que se dão os problemas mais 
comuns com relação à violação dos direitos dos 
Autores! 
 
Autoria 
Considera-se Autor a pessoa física criadora da 
obra literária. 
 
O primeiro a expressar uma idéia e fixá-la em 
suporte material. 
 
Ao copiar uma música para seu MP3, ao ler o 
jornal diário e ter acesso às imagens 
produzidas pela TV, você está tendo contato 
com um universo cercado por direitos 
autorais. 
Lei Federal 9610 de 1998 
O direito moral dá ao criador a garantia de menção de 
título e nome de sua obra, opor-se a alteração que 
possa prejudicá-la, ou à sua reputação, modificá-la 
sempre que quiser, retirá-la de circulação e mantê-la 
inédita. 
 
Além da lei brasileira que regula os direitos autorais (Lei 
Federal nº 9.610/98), também existe uma Convenção 
Universal, assinada em Genebra, em 6 de setembro 
de 1952, que protege o direito autoral em todos os 
países que aderiram ao documento. Entre eles, o 
Brasil. 
Coordenação Geral de Direito 
Autoral do Ministério da Cultura 
A Coordenação-Geral de Direito Autoral do 
Ministério da Cultura é responsável pela 
Gestão da Política de Direito Autoral. 
 
O texto foi redigido tendo como fonte a cartilha 
“Direito Autoral: conheça e participe desta 
discussão sobre a cultura no Brasil”, publicado 
pelo MinC, em 2008, disponível no site 
www.minc.gov.br. 
Referências 
 
BAUMAN, Z. Globalização e consequëncias humanas. Rio de 
Janeiro: Zahar, 1999. 
 
GARSCHAGEN, B. Universidade em tempos de plágio. 2006. 
Disponível em: http://observatorio. 
ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp? cod=366ASP006. Acesso 
em 04/10/2009. 
 
LEMOS, R. Creative Commons. In: SPYER, Juliano. (Org.). Para 
entender a internet - Noções,práticas e desafios da comunicação 
em rede. 2009 (on-line). Disponível em: http://educarede. 
info/livro/Para%20entender%20a%20 Internet.pdf Acesso em 
16/06/2009. 
Referências 
 
LIPOVETSKY, G. Os tempos hipermodernos. São Paulo: 
Barcarolla, 2004. 
 
NERY, G. et al. Nem tudo que parece é: entenda o que é plágio. 
IACS. Rio de Janeiro: Universidade Federal Fluminense, 2009. 
 
SEVERIANO, M. F. V. As subjetividades contemporâneas sob o 
signo do consumo – os ideais narcísicos na publicidade da tv: 
produção e consumo. 1999. 567 p. Tese. (Doutorado em 
Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de 
Campinas, Campinas, 1999.

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