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Testes Africa pre colonização

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HISTÓRIA DA ÁFRICA PRÉ-COLONIZAÇÃO 
 
 
 
 
 1a Questão 
 
 
 
O filme "Tarzan", baseado no livro de mesmo nome escrito por Edgar Rice Burroughs, em 1912, contribui para a construção e 
difusão de uma imagem sobre o continente africano. Qual? 
 
 
 A África Selvagem 
 A África Negra 
 A África das guerras 
 A África dos contrastes sociais. 
 A África decadente 
 
 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
 
A África possui uma característica natural que faz com que ela seja chamada "continente espelho". essa característica é: 
 
 
 O formato do continente que se espelha ao formato da América do Sul 
 Além das florestas características da zona equatorial, seus outros cinco tipos de vegetação. 
 A relação entre as diferentes vegetações com os diferentes climas, que cortam o continente de forma horizontal, ordenados 
a partir da linha do Equador. 
 O tipo de solo, especialmente o do Deserto do Saara que reflete a luz solar provocando uma claridade muito grande durante 
o dia. 
 A aparência da água de seus rios e mares, muito cristalina. 
 
 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
 
O ensino de África deve partir de algumas baser importantes como: 
 
 
 que precisamos devolver a África para história, começando por afirmar que não existe uma ÁFrica. 
 que a Africa é um grande e poderoso continente maltratado pela história 
 demonstrar que somos todos africanos e lá é o berço da humnaidade 
 que a África era um continente bucólico, em que o homem vivia em seu estado natural até a chegada dos homens brancos 
 que os Áfricanos e todos os negros são iguais e precisam se unir. 
 
 
Gabarito Coment. 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
 
Ao longo do século XX, a História Ocidental passou por diversas mudanças, sendo a principal delas o alargamento das fontes 
documentais, ou seja, das ferramentas do historiador. Ainda que a escrita seja a principal forma de acessar o passado, os 
historiadores do século XX ampliaram seu diálogo com outras disciplinas, EXCETO 
 
 
 Filosofia 
 Antropologia 
 Sociologia 
 Linguística 
 Arqueologia 
 
 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
 
"Para o povo Nuer, que vive na região centro-oeste da África, (...) o relógio diário é o gado, o círculo das tarefas pastoris, 
fundamentalmente a sucessão de tarefas e suas relações mú-tuas. Assim, se as atividades dependem dos corpos celestes e das 
mudanças físicas, estas só são significativas em relação às atividades sociais. (...) Tudo isso é corroborado pela falta de um termo 
ou de uma expressão equivalente ao vocábulo "tempo", encontrado nos idiomas ocidentais. Desse modo, não há como falar de 
tempo como algo concreto, que pode ser perdido, economizado e assim por diante." 
(EVANS-PRITCHARD, E. E. In: SCHWARCZ, Lília. Falando sobre o Tempo. Revista Sexta-Feira, nº 5, p. 17. São Paulo: Hedra, 
2000) 
 
Sobre as noções de Tempo, é correto afirmar: 
 
 
 A temporalidade é determinada por fatores naturais, daí sua similaridade em diferentes sociedades. 
 As comunidades tribais desconsideram a passagem do Tempo, pois são sociedades sem história. 
 Culturas diferentes têm noções de temporalidade e de historicidade diferentes 
 Em sociedades tribais, a exemplo da africana, são desconhecidas noções de sucessão do tempo. 
 Temporalidade é uma noção a-histórica, sendo, portanto, semelhante em sociedades tradi-cionalistas. 
 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
Em relação ao momento em que homens e mulheres se colocaram como seres históricos no mundo, é correto afirmar: 
 
 
 entre 4 e 6 milhões de anos atrás, surgiram na África os primeiros antepassados do ser hu-mano com os quais teve início a 
história da humanidade 
 as pesquisas arqueológicas vêm apontando que a história humana teve início há um milhão de anos, em várias regiões do 
globo terrestre, simultaneamente. 
 a invenção da escrita, da roda e do fogo é o que caracteriza os povos considerados com história, que se estabeleceram às 
margens do Nilo, há milhares de anos. 
 a história da humanidade teve início há um milhão de anos na região conhecida na Antigui-dade como Mesopotâmia, quando 
se inventou a escrita 
 o elemento preponderante no reconhecimento dos homens e mulheres como seres históri-cos é invenção da linguagem, há 
cerca de 2 milhões de anos, no continente europeu. 
 
 
Gabarito Coment. 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
Por que sabemos tão pouco sobre a história da África? Segundo o antropólogo Kabengele Munanga, as razões são: 
 
 
 Ausência de interesse por parte dos africanos em divulgar sua história 
 Preconceitos, ignorância e uma questão ideológica ligada ao interesse colonizador. 
 Falta efetiva de história e cultura no continente africano 
 Inexistência de historiadores na áfrica interessados em produzir e divulgar a história africana 
 Falta de fontes para se estudar a história da África 
 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
A imagem difundida da África é a de uma região homogênea, de florestas densas, habitada por animais selvagens e tribos formadas 
por homens e mulheres negros que viviam muito distantes do denominado ¿mundo civilizado¿. Uma das maneiras de começarmos a 
desconstruir essa imagem é conhecendo a geografia do continente, sua diversidade climática e vegetativa. Assim, entre, os tipos de 
vegetação que NÃO se encontra na África é possível destacar: 
 
 
 Savanas 
 Desértica 
 Oásis 
 Tundra 
 Mediterrânea 
1a Questão 
 
 
A principal atividade econômica do reino Kush era: 
 
 
 Artesanato 
 Criação de animais 
 Agricultura 
 Mineração 
 Comércio 
 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
Sobre o papel dos escribas no Egito Antigo, é possível afirmar: 
 
 
 Por saberem ler e escrever, detinham o poder político nas cidades do Reino. 
 Os escribas dominavam o alfabeto persa. 
 Eram os responsáveis pelos cultos religiosos do Reino 
 Graças ao seu trabalho, hoje conhecemos um pouco da História do Egito. 
 Para se tornar um escriba, bastava nascer em uma família nobre. 
 
 
Gabarito Coment. 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
QUAL FATOR GEOGRÁFICO POSSIBILITOU O DESENVOLVIMENTO DA CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA NA ANTIGUIDADE? 
 
 
 A EXISTÊNCIA DE CIDADES QUE JÁ APRESENTAVAM UM CERTO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, FACILITANDO O 
CONTROLE DE DETERMINADOS FENÔMENOS DA NATUREZA. 
 A EXISTÊNCIA DO RIO NILO QUE POSSIBILITOU A PRÁTICA DA AGRICULTURA EM SUAS MARGENS, A PESCA E O USO DE 
SUAS ÁGUAS PARA DIVERSAS FINALIDADES. 
 O CLIMA SUBTROPICAL E O ALTO ÍNDICE PLUVIOMÉTRICO (ÍNDICE DE CHUVAS) O TERRITÓRIO EGÍPCIO, FAVORECENDO A 
AGRICULTURA NA REGIÃO. 
 A EXISTÊNCIA DE UMA DENSA FLORESTA TROPICAL NO NORDESTE DO CONTINENTE AFRICANO. 
 A PRESENÇA DO DESERTO DO SAARA QUE FAVORECEU O ESTABELECIMENTO DE ALDEIAS NA REGIÃO. 
 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
Sobre a sociedade egípcia antiga, é possível afirmar: I. O soberano do Egito era o faraó, uma espécie de Deus na terra. II. Os 
nobres cuidavam de assuntos administrativos, tributários e religiosos menores. III. Os soldados eram figuras importantes na 
história do Egito graças à interferência nos assuntos políticos e religiosos. IV. A principal força do Egito eram seus trabalhadores, 
escribas, artesãos, comerciantes e agricultores. 
 
 
 AS afirmativas III e IV estão corretas 
 As afirmativas I e II estão corretas 
 As afirmativas I e III estão corretas. 
 As afirmativas I e IV estão corretas. 
 AS afirmativas II e III estão corretas. 
 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
O Reino de Kush foi um dos mais promissores da África Antiga, tendo dominado o Egito em períodos importantes além deser uma 
saída estratégica para o Oceano índico, ainda que com grandes disputas. Estamos nos referindo aos: 
 
 
 Zimbábue 
 Songai 
 Nagôs 
 Ganeses 
 Núbios 
 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
Napata foi uma cidade, na margem oeste do rio Nilo, cerca de 400 km ao norte de Cartum, capital do atual Sudão. Sobre a 
civilização Núbia, marque a resposta INCORRETA: 
 
 
 Em 1075 a.C, o Sumo Sacerdote de Amon em Tebas, capital do antigo Egito, tornou-se pode-roso o suficiente 
para limitar o poder do faraó somente sobre o Alto Egito. Este foi o início do Terceiro Período Intermediário (1075 
a.C-664 a.C). A fragmentação do poder no Egito permitiu que os núbios recuperassem a autonomia. Eles 
fundaramum novo reino, Kush, centrado em Napata; 
 Em 750 a.C, Napata foi uma cidade desenvolvida, enquanto o Egito ainda estava sofrendo de instabilidade 
política. O Rei Kashta atacou o Alto Egito. Sua política foi seguida por seus suces-sores Piye e Shabaka (721-707 
aC), que finalmente trouxe todo o Vale do Nilo para o controle cushita no segundo ano do seu reinado. Shabaka 
também lançou uma política de construção de monumentos, no Egito e Núbia. Em geral, os reis de Kush 
governaram o Alto Egito durante cerca de um século e todo o Egito por cerca de 57 anos; 
 Os núbios nunca se relacionaram com a civilização egípcia, preferindo negociar com os he-breus e assírios. 
 Desde época das dinastias, os egípcios tinham sido interessados na Núbia, uma região muito rica em ouro. Os 
egípcios logo controlaram o comércio, de modo que o Egito se tornou uma potência imperialista na Núbia; 
 Napata começou atingindo seu auge após Tantamani ter voltado da guerra contra os assí-rios. Sua economia era 
essencialmente baseada no ouro. O Egito era um aliado econômico importante. Em 660 aC, os Nubios começaram 
a explorar ouro, inaugurando o a Idade do Ferro Africana; 
1a Questão 
 
 
 
A dificuldade do entendimento da expansão banta está relacionado em primeiro lugar aos motivos que geraram seu movimentos. 
Entre as principais linhas são: 
 
 
 Os grupos bantos partiram do norte em direção ao sul em uma violênta expansão militar. 
 É difícil definir quem são os grupos bantos, mas são claramente ceramistas e tem a origem na África do sul. 
 É complexo definir o grupo formador e sua origem, no entanto, eram grupos de caçadores e coletores que conseguem uma 
expansão graças ao desenvolvimentos tecnológicos do grupo. 
 Grupos que saem do saara durante o período de seca e partem para as savanas para ocupar a região. 
 Não pode se afirmar que exista uma expansão banta, é um termo inventado pela historiografia para grupos que a linguística 
identifica como próximos, em especial pela linha religiosa hebraica. 
 
 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
 
A religiosidade era uma das características definidoras das sociedades da África Subsaariana. Com relação as práticas religiosas das 
sociedades subsaarianas é correto afirmar que: 
 
 
 Assim como os as sociedades do Norte da África, os povos subsaarianos viam seus reis como figuras divinas, descendentes 
em linha direta dos criadores do universo. 
 Embora as sociedades da África Subsaariana fossem essencialmente monoteístas e acreditassem numa única divindade, cada 
uma venerava esse deus de maneira diversa. 
 
Embora cada comunidade acreditasse em um deus ou em deuses próprios, as formas por meio das quais os membros desses 
grupos entravam em contato com o divino era muito semelhante. 
 Até a chegada do cristianismo trazido pelos europeus todos os povos subsaarianos compartilhavam as mesmas três 
divindades: Ogum, Xangô e Oxumaré, aos quais cultuavam em grandes templos construídos no centro das comunidades. 
 Até se iniciar o contato com os muçulmanos, todos povos da África Subsaariana não só compartilhavam a crença nos mesmos 
deuses, como mantinham a prática regular de realizar sacrifícios humanos. 
 
 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
 
Sobre a África subsaariana, antes do século XV, podemos afirmar: 
 
I. Era composta de sociedades sem escrita e, portanto, sem história; 
II. Era composta de diversas sociedades com organizações diferentes, indo desde aldeias de agricultores e criadores até 
verdadeiros impérios bem estruturados; 
III. A escravidão só passou a existir a partir da expansão marítima européia do século XV; 
IV. Houve um processo de islamização de vários reinos do Sudão, a partir do século VII, embora a maioria de suas populações 
permanecesse com suas religiões tradicionais. 
 
São corretas as opções: 
 
 
 II e IV 
 I e II 
 III e IV 
 I e III 
 I e IV 
 
 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
 
Uma das principais instituições das chamadas sociedades tradicionais africanas era a família, pois era ela que primeiro definia o 
pertencimento dos indivíduos no grupo. Acerca da noção de família na África Subsaariana, é correto afirmar que: 
 
 
 Somente eram considerados membros de uma mesma família, os descendentes em linha direta, ou seja; pais, filhos, netos e 
bisnetos, e mesmo assim a famílias eram muito numerosas em função da alta taxa de natalidade. 
 A organização familiar africana era bastante semelhante ao modelo europeu. Ao filho primogênito cabia manter a linhagem ¿ 
e as posses ¿ do patriarca. Enquanto os outros filhos, ao se casar, saiam de casa e davam início a uma nova estrutura familiar 
totalmente independente. 
 
As famílias africanas eram extensas, formadas não só pela mãe, pai e seus filhos, mas também pelos avós, tios, sobrinhos, 
netos e primos que tinham um ancestral em comum. 
 As famílias africanas, principalmente as mais ricas, procuravam manter suas posses através de casamentos consanguíneos, 
ou seja casavam irmãos com irmãs, o que também contribuía para o fortalecimento dos laços familiares. 
 As famílias africanas eram relativamente pequenas, se comparadas com as famílias europeias, principalmente em função das 
alta mortalidade infantil decorrente do baixo desenvolvimento das técnicas de medicina. 
 
 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
 
"A fala é considerada como a materialização ou exteriorização das vibrações das forças... Lá onde não existe a escrita ..., o homem 
está ligado à palavra que profere. Está comprometido por ela. Ele é a palavra, e a palavra encerra um testamento daquilo que ele 
é. A própria coesão da sociedade repousa no valor e no respeito pela palavra." 
(In: Hampaté Ba, A. História Geral da África, vol. I, capítulo 8) 
 
Em sociedades tradicionais africanas: 
 
 
 O ancestral é uma referência grupal isolada e a tradição perde-se no tempo a cada nova geração. 
 O conhecimento é a própria palavra, é ela que transmite os conhecimentos de uma geração para outra. 
 Os mais novos detêm a liderança comunitária, onde as novas tecnologias exercem um papel preponderante. 
 A palavra atribuída ao ancestral comum, ao mais velho, é sempre desconsiderada e sem valor nas relações sociais. 
 A palavra só tem algum significado quando atrelada a relações sociais contratuais. 
 
 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
 
Alberto da Costa e Silva ao discutir a expansão dos bantos, sinaliza que um dos grandes motivos de sua vitória foi o 
desenvolvimento tecnológico. As duas leituras principais neste sentido falam na: 
 
 
 força das armas e o desenvolvimento da escrita em tabletes de argila. 
 as armas de fogo, desenvolvidas primeiro na África e o uso de fogo como arma desenvolvido no sul da África 
 A enxada, principal forma de agricultura e a picareta que permitiu grandes extrações de ouro. 
 força da organização das armas alcançado pelos bantos e as ferramentas destes grupos que permitiu o desenvolvimento 
agrícola. 
 o desenvolvimento da metalurgia e da alvenaria,construindo reinos sólidos. 
 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
Podemos afirmar a respeito da Expansão Bantu que: I Ocorreu graças ao aumento populacional e ao desmatamento decorrentes da 
pesca farta e do cultivo de gêneros alimentícios. II Consistiu em dois grandes processos migratórios em busca de novas terras na 
região centro-sul do continente africano. III Foi um movimento migratório provocado por conflitos étnicos na região localizada ao 
norte do continente africano. IV Ocorreu em função da epidemia de doenças tropicais que assolou o território centro-oeste da 
África. 
 
 
 As afirmativas I e II estão corretas 
 Apenas a afirmativa IV está correta 
 Apenas a afirmativa I está correta 
 Apenas a afirmativa II está correta 
 Apenas a afirmativa III está correta 
1a Questão 
 
 
 
Sobre a islamização no continente africano, é possível afirmar: I. Com os grandes reinos e cidades, as relações dos muçulmanos se 
iniciaram por meio do contato direto com os chefes do poder. II. o comércio foi a porta de entrada do islamismo nas cidades de Ifé 
e Benin. III. A realeza do Império Mali se converteu ao islamismo e sob o governo de Mansa Musa inúmeras mesquitas e escolas 
muçulmanas foram construídas em todo o império. 
 
 
 As afirmativas I e III estão corretas. 
 Nenhuma das afirmativas estão corretas. 
 As afirmativas II e III estão corretas. 
 As afirmativas I e II estão corretas. 
 AS afirmativas I, II e III estão corretas. 
 
 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
 
Audaghost 
A conquista da cidade de Audaghost representa o máximo esplendor do Reino de Gana. Observe a 
descrição dessa importante cidade africana, situada num oásis e importante entroncamento de 
rotas comerciais pelo Deserto do Saara: "O rei de Audaghost é o soberano dos berberes do Saara 
Ocidental e de vinte e três reis negros que lhe pagam tributo; seu império se estende sobre o 
equivalente a dois meses de viagem de norte a sul e de leste a oeste. Conta com um exército de 
cem mil guerreiros montados sobre camelos de raça. Possui muita importância como centro 
islâmico, pois é dotada de uma mesquita-catedral e de numerosas mesquitas menores. O bem 
estar desta povoação, a formigar de transações, rodeada de hortas, em que abundam os pepinos, 
as palmeiras e também uma grande quantidade de figueiras, estabelece uma cortina de proteção 
contra o calor do deserto A criação de carneiros e de bois é aí particularmente próspera. Por um 
simples mitkal (ouro em pó) podem-se comprar pelo menos dez carneiros. Encontra se muito mel 
que vem do país dos negros. As gentes vivem desafogadamente e possuem muitos bens. O seu 
mercado é sempre muito animado. A multidão é tão densa, o calor tão forte, que mal se ouve o 
que o vizinho diz. As compras são pagas em ouro em pó, pois não existe moeda de prata. 
Encontram-se belas construções e casas muito elegantes. A população é na maioria berbere. A 
comida preparada pelas mulheres é deliciosa, e as moças da terra têm uma beleza proverbial. " O 
reino africano de Gana era conhecido na língua soninque, povo dominante do país, como Uagadu, 
que significa "O País dos Rebanhos." Marque a alternativa abaixo, retirada do texto acima, que 
justifica o nome Uagadu: 
 
 
 
 
 O rei de Audaghost é o soberano dos berberes do Saara Ocidental e de vinte e três reis negros que lhe pagam tributo. 
 A comida preparada pelas mulheres é deliciosa, e as moças da terra têm uma beleza proverbial. 
 Conta com um exército de cem mil guerreiros montados sobre camelos de raça. 
 Nenhuma das frases justifica claramente o nome do reino, uma vez que o conteúdo é político não econômico. 
 A criação de carneiros e de bois é aí particularmente próspera. Por um simples mitkal (ouro em pó) podem-se comprar 
pelo menos dez carneiros. 
 
 
Gabarito Coment. 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
 
Graças à grande quantidade de ouro, Gana, também conhecido como o "país do ouro" chegou ao conhecimento dos europeus 
graças aos relatos feitos pelos muçulmanosárabes. Sobre a estrutura política do reino de Gana é correto afirmar que: 
 
 
 O rei era a figura central, auxiliado por uma nobreza que o entendia como um ser divinizado. 
 O rei era apenas um fantoche, comandado pelos sacerdotes. 
 O rei era a figura central, auxiliado por sacerdotes que lhes garantia o poder sobre a população graças aos poderes 
mágicos atribuídos a essas figuras, 
 Era a nobreza que, junto com os sacerdotes, governavam o reino. O rei só era consultado em momentos de crise. 
 O rei era apenas um fantoche, comandado pelas famílias extensas que compunham a nobreza. 
 
 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
 
Um dos elementos religiosos que acabam por reforçar as rotas africanas de comérico foi: 
 
 
 as Mesquitas que criaram espaços singulares de troca aos nômades 
 o Dhimi que fortaleceu numerários dos governos 
 a Jihad pois a guerra santa cria novos reinos 
 a Sharia, que criou organização política em todas as regiões 
 a peregrinação a Meca, que criou entrepostos e trocas culturais 
 
 
Gabarito Coment. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
 
"As caravanas do Sudão ou do Níger trazem regularmente a Marrocos, a Túnis, sobretudo aos Montes da Barca ou ao Cairo, 
milhares de escravos negros arrancados aos países da África tropical ; os mercadores negros organizam terríveis razias, que 
despovoaram regiões inteiras do interior. Este tráfico muçulmano dos negros de África, prosseguindo durante séculos e, em certos 
casos até os mais recentes, desempenhou sem dúvida um papel primordial no despovoamento antigo da África." 
(In: HEERS, Jacques. O trabalho na Idade Média.) 
 
O texto descreve um episódio da história do Islã na Idade Média, quando: 
 
 
 atuaram no tráfico de escravos negros, dominaram a África do norte, atravessaram de Gi-braltar e invadiram a península 
Ibérica; 
 os reinos árabes floresceram no centro/sul do continente africano, nas regiões de florestas tropicais, berço do monoteísmo 
islâmico; 
 os árabes ultrapassaram os Pirineus e mantiveram o domínio sobre o reino Franco, até o final da Idade Média ocidental. 
 Maomé começou a pregar a Guerra Santa no Cairo, como condição para a expansão da reli-gião de Alá, que garantia aos 
guerreiros uma vida celestial de pura espiritualidade 
 a expansão árabe foi propiciada pelos lucros do comércio de escravos, que visava abastecer com mão-de-obra árabe as 
regiões da península Ibérica 
 
 
Gabarito Coment. 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
 
Entre os motivos da decadência de Gana no século XI podemos destacar: 
 
 
 A desestruturação militar do reino que não pode impedir o esfacelamento do território. 
 A diminuição das atividades comerciais, levando ao enfraquecimento da cobrança de impostos e ao consequente 
desmantelamento da estrutura econômica. 
 A chegada dos almorávidas e a mudança estrutural econômica com maior parte das zonas agrícolas transformada em pasto. 
 O enfraquecimento do poder do Caia manga, ocasionando uma desestruturação política e territorial. 
 A crise na atividade mineradora. 
 
 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
 
A expansão Almorávida foi marcada pela: 
 
 
 Pela disposição de buscarem ouro como fundamento de sua economia. 
 Pela violência com os Cristãos. 
 Pela intensidade do discurso religioso. 
 Pela aceitação das religiões Africanas. 
 Pela intensidade da conversão ao Judaísmo. 
 
 
Gabarito Coment. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
 
Quando tratamos de rota saariana precisamos entender que é: 
 
 
 é necessário entender que é conjugação das práticas sociais africanas, seu comércio e trocas, com as trocas de 
mercadores nômades ea inserção dos centros islâmicos. 
 é necessário entender que é uma rota comercial poderosa e que estão inseridos Europa, África, Oriente e Américas. 
 É o domínio europeu criando uma importante rota de escravos mais rápida e eficiente no norte na África. 
 o domínio pleno do Islão não África 
 é o domínio do islão levando bens para todo o mundo, apesar que naquele momento o saara era na verdade uma 
grande floresta, passando pela desertificação só muito posteriormente. 
1a Questão 
 
 
 
Uma das formas de se perceber a influência política e religiosa de Ifé junto a Benim é perceptível no fato de: 
 
 
 Benim submeter seus chefes políticos à escolha do soberano de Ifé 
 Benim pagar tributos religiosos a Ifé com base no mito de origem no umbigo do mundo e descendência em Ododua. 
 O soberano de Benim possuía apenas poder simbólico, sendo o poder político e religioso exercido apenas pelo soberano de 
Ifé. 
 Os soberanos de Ifé escolhiam os chefes políticos, que também eram os chefes religiosos, do Benim entre seus familiares 
diretos. 
 Somente o chefe político e divino de Ifé ter poderes em Benim podendo cobrar impostos e liderar exércitos. 
 
 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
 
Sobre a organização social e econômica do Benin é possível afirmar: 
 
 
 A agricultura fértil se apresentava como base da economia. 
 Abaixo do Obá havia uma nobreza responsável pelo controle das finanças. 
 A produção do amendoim, do melão, do dendê e dos feijões ficava a cargo dos homens e das crianças. 
 As mulheres, maioria da população, eram responsáveis pelo cultivo do inhame, base da alimentação do Obá. 
 O Sal era usado como moeda no sistema monetário do Benin. 
 
 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
 
"Ifé e Benim tornaram-se célebres em todo o mundo pela descoberta de obras-primas de bronze (latão) ou de terracota (...) 
Tratam-se de terracotas ou de latões produzidos pela técnica de cera perdida" KI-ZERBO. História da África Tradicional, p. 208. A 
grande notoriedade das obras de arte encontradas em Ifé e no Benim devem-se: 
 
 
 À técnica de cera perdida, utilizada apenas nessa parte do continente. 
 Ao sentido atribuído a essas obras que, estavam mito preocupadas em fazer um retatro fidedigno da figura representada. 
 Todas as alternatinas anteriores 
 À herança grego-romana dos artístias iorubás. 
 Aos materiais utilizados na construção dessas obras de arte, inexistentes no restante do continente africano. 
 
 
Gabarito Coment. 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
 
"Tida como o centro espiritual dos iorubás, Ifé talvez tenha, durante muito tempo, recebido tributo e homenagem de vários outros 
estados cujas dinastias reclamavam a descendência de Odudua e mantinham possivelmente certa forma de vassalagem em relação 
ao 'Oni'". COSTA E SILVA, Alberto da. "A enxada e a lança". p. 482 Oni de Ifé era um representante de Odudua junto às cidades-
estado dele descentendes. Além de seu poder religioso, assumia a responsabilidade de: I - escolher todos os líderes das cidades-
estado tidas como "descendentes de Odudua". II - Receber tributos religiosos das cidades-estado. III - Controlar a agricultura e o 
comércio de Ifé. 
 
 
 Apenas a afirmativa I está correta 
 Todas as afirmativas estão corretas 
 Apenas a afirmativa III está correta 
 Apenas as afirmativas II, e III estão corretas 
 Apenas a afirmativa II está correta 
 
 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
 
De acordo com o mito de origem, a cidade-estado de Ifé era sagrada para os povos iorubás porque: 
 
 
 Aquela localização havia sido o local de nascimento do mais importante rei iorubá. 
 Aquela localização demarcava o local inicial da islamização dos iorubás. 
 Aquela localização demarcava uma área muito irrigada por diversos rios, o que facilitaria a vida humana, 
 Aquela localização marcava a vitória dos iorubás sobre os povos circunvizinhos. 
 Aquela localização havia sido escolhida por Ododua para o início do mundo. 
 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
Um dos aspectos que pode ser destacado como ponto de articulação entre Benin e Ifé é: 
 
 
 A unidade política 
do Benin 
consolidou-se sob o 
governo de um Obá 
legitimado pelo Oni 
de Ifé. 
 O Poder político e 
militar era o 
mesmo nas duas 
cidades-estado 
 A economia de Ifé 
era dependente das 
atividades agrícolas 
de Benin 
 Benin fez parte do 
território de Ifé. 
 A economia de 
Benin era 
dependente das 
atividades 
comerciais de Ifé. 
1a Questão 
 
 
Segundo Luca Caregnato, "O rei tinha uma função de destaque social no reino [...]" 
A respeito do manicongo, pode-se afirmar que: 
 
 
 
 Exercia forte poder político e religioso sobre o Reino. 
 Seu poder era restrito à riqueza e ao prestígio junto à sociedad 
 Detinha um poder apenas simbólico, uma vez que o poder político era exercido pelas lideranças regionais. 
 Seu poder foi conquistado através de campanhas militares 
 Representava o poder divino dos deuses tradicionais africanos, sem ter nenhuma ingerência nos assuntos políticos do reino. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
"Acreditava-se que apenas os chefes das "Candas"e o "Manicongo"detinha o poder sobrenatural conhecido como "cariapemba". 
Para não correr o risco de Perder o trono, o Manicongo": [Material didático Estácio online] 
 
 
 Manipulava a cariapemba a seu favor no sentido de perpetuar seu poder por vias religiosas. 
 Permitia a liberdade religiosa entre as diferentes Candas de modo a manter o controle mediante a cobrança de impostos. 
 Mantinha as doze tradicionais Candas sob seu poderio militar 
 Concentrava os recursos dos impostos em suas mãos para criar relação de dependência das Candas em relação seu poder 
central . 
 Mantinha uma esposa em cada uma das Candas garantindo vínculos pessoais e às vezes familiares com seus chefes 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
Sobre a aristocracia do Reino do Congo, é possível destacar: I- Habitava nas "Lubatas", tradicionais comunidades de aldeia. II- Era 
detentora de tudo o que produzia. III- Era grande proprietária de escravos. 
 
 
 Apenas as afirmativas I e III estão corretas 
 As afirmativas I, II e III estão incorretas 
 As afirmativas I, II e III estão corretas 
 Apenas as afirmativas I e II estão corretas 
 Apenas as afirmativas II e III estão corretas 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
É possível afirmar que a organização social do Congo teve como principais características: I- Os povos de origem "bantu" entre 
suas primeiras populações. II- A poligamia como prática social e estruturadora das famílias. III- As famílias extensas e de 
linhagens como base da organização social do Reino. 
 
 
 Todas as afirmativas estão corretas 
 Apenas a afirmativa II está correta 
 Apenas a afirmativa I está correta 
 Apenas a afirmativa III está correta 
 Todas as afirmativas estão equivocadas. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
Assinale a alternativa correta. Na costa do Atlântico, um grande reino se tornaria uma das sociedades mais conhecidas da África, 
sobretudo depois da conversão de sua realeza ao cristianismo a partir dos últimos anos do século XV. A afirmação anterior se 
refere ao: 
 
 
 Reino do Mali 
 Reino da Núbia 
 Reino do Congo 
 Reino de Gana 
 Reino de Angola 
 
 
Explicação: A conversão do Rei do Congo é um dos episódios mais relevantes da história africana do século XV 
 
 
Gabarito Coment. 
 
 
 6a Questão 
 
 
Assinale a alternativa correta Dentre as possíveis razões para a decadência do Reino do Congo à partir do século XVII, podemos 
citar: 
 
 
 A conversão do manicongo ao cristianismo,ainda no século XV, e a criação do comércio de africanos escravizados para as 
Américas 
 A guerra entre os congoleses e os zulus, estimulada pelos europeus interessados nas jazidas de ouro do Transvaal. 
 A conversão do Rei do Congo ao islamismo e sua submissão ao Sultão do Mali. 
 O esgotamento das reservas de nzimbo: as conchas do litoral atlântico utilizadas como moedas no reino do congo. 
 A disputa pelo poder político entre o manicongo e os feiticeiros, que além dos poderes sobrenaturais também eram 
ferreiros. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
Podemos caracterizar as "Lubatas"como: 
 
 
 Áreas urbanas voltadas para o comércio de subsistência de produtos agrícolas e artesanais 
 Cidades onde se concentravam as atividades comerciais para os povoados vizinhos, base da economia do Reino. 
 Comunidades de aldeia com maior poder político e econômico voltadas para o comércio. 
 Áreas rurais habitadas principalmente por camponeses e artesãos cuja produção devia ser entregue aos governadores 
de província. 
 Regiões mineradoras controladas pelo Manicongo que cobrava impostos pela sua exploração 
1a Questão
 
 
 
Sobre a decadência dos Xonas, no Zimbábue, no século XV, podemos elencar entre os motivos: I. O crescimento descontrolado da 
população. II. A seca de alguns rios próximos. III. O aparecimento da mosca tsé tsé. 
 
 
 As afirmativas I, II e III estão corretas. 
 Apenas as afirmativas II e III estão corretas. 
 Nenhuma das afirmativas estão corretas. 
 Apenas as afirmativas I e II estão corretas. 
 Apenas as afirmativas I e III estão corretas. 
 
 
Gabarito Coment. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
 
" Os barcos iam e voltavam de acordo com as monções: de dezmebro a fins de fevereiro, no inverno, elas sopravam em direção 
norte-nordeste; e de abril a setembro, deslocam-se no rumo inverso, partindo do sul-sudoeste. Mais para baixo, as viagens ao 
Extremo Oriente e a África eram ajudadas pela corrente sul-equatorial, que percorre uma grande elipse no centro do Índico." 
COSTA e SILVA, A. A Enxada e a Lança, p. 307. Sobre a economia desenvolvida pelas cidades do litorial Índico até meados do 
século XVI, é correto afirmar que: 
 
 
 Tais cidades eram a porta de entrada do Império Monomotapa para o comércio feito com o Oceano Índico. 
 Embora estrategicamente localizadas, a principal atividade econômica dessas cidades era a agricultura de subsistência. 
 Tais cidades eram verdadeiros entrepostos na venda de africanos escravizados para o mundo Asiático. 
 Tais cidades eram verdeiros entrepostos comerciais do comércio realizado no Oceano Índico. 
 Tais cidades eram dependentes do comércio feito entre o lado ocidental do continente a outra regiões banhadas pelo 
Oceano Índico. 
 
 
Gabarito Coment. 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
 
" No interior da Rodéia actual, na savana escalvada da Maxonalândia, semeada de afloramentos de grantito peneplanados, perto de 
Forte Vitória, levanta-se um conjunto de ruínas monumentais: é o grande zimbábwe. Como efeito, a palavra Zimbabwe significa " a 
grande casa de pedra" (...) e a região pulula de ruínas deste gênero." KI-ZERBO. História da África Negra, p. 239. Sobre os 
Zimbábues é correto afirmar que: 
 
 
 Os Zimbábues serviam para separar a área rural e a área urbana do Império Monomotapa 
 Os Zimbábues serviam para separar e protejer as aldeias xonas. 
 Os Zimbábues eram templos religiosos, utilizados para os sacrifícios cometidos pelos xonas. 
 Até hoje não há indícios que comprovem o real sentido dos zimbábues. 
 Os Zimbábues eram os palácios dos imperadores xonas. 
 
 
Gabarito Coment. 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
A base econômica do Império Monomotapa era: 
 
 
 Comércio 
 Cobrança de tributos 
 Agricultura e criação de gado. 
 Mineração 
 Todas as respostas estão corretas. 
 
 
Gabarito Coment. 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
Sobre as cidades do Índico, é possível afirmar: 
 
 
 Por serem litorâneas, viviam exclusivamente das atividades ligadas ao mar, como a pesca e a navegação. 
 Viviam exclusivamente da agricultura e da pecuária. 
 Eram lugares onde imperava o desenvolvimento do comércio, especialmente o marítimo, sem espaço para as demais 
atividades econômicas. 
 Tinha população muito fiel às tradições locais, não recebendo bem as contribuições culturais dos forasteiros. 
 Eram cidades que desenvolviam diferentes atividades econômicas e lugar de trocas culturais. 
 
 
Gabarito Coment. 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
Sobre o impacto da descoberta do ouro no Grande Zimbábue, é possível afirmar: 
 
 
 Foi responsável pela diminuição do território Xona. 
 Incrementou o comércio com a Costa Oriental Africana. 
 Ampliou as relações comerciais entre a África e a Europa. 
 Intensificou as atividades rurais ligada à agricultural e à criação de animais. 
 Contribuiu para a decadência do Grande Zimbábue. 
 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
Sobre o Império Monomotapa, podemos afirmar: 
 
 
 O controle das minas auríferas ficava nas mãos do Conselho que assessorava o monomotapa. 
 A figura central do Império era o rei que acumulava poderes políticos e divinos. 
 O rei monomotapa aparecia em público com roupas de seda bordadas a ouro, além de inúmeros braceletes e colares. 
 A sociedade era formada por diferentes cidades cujos habitantes viviam exclusivamente do comércio. 
 A corte monomotapa fixava sua morada na capital do Império. 
1a Questão 
 
 
 
Assinale a alternativa correta A Partir do século XV, navegadores europeus começaram a explorar as costas da África Ocidental. O 
pioneirismo dessas explorações coube aos: 
 
 
 Franceses, que estabeleceram entrepostos comerciais no Senegal em 1406. 
 Ingleses, que estabeleceram feitorias nas costas de Serra Leoa em 1433. 
 Portugueses, que conquistaram Ceuta em 1415. 
 Genoveses, que construíram fortalezas nas costas da Eritréia, em 1405. 
 Espanhóis, que ocuparam as Ilhas Canárias e Cabo Verde em 1419. 
 
 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
 
(...) O assunto sobre os intercâmbios é vasto e complexo, e sugere inúmeros temas de pesquisa. Por outro lado, sua importância 
(...) prende-se ao fato de que ele ajuda a concretizar não só a idéia de unidade histórica como o dinamismo cultural do continente 
africano, apresentando intercâmbios entre diversas organizações políticas de complexidade e extensão variáveis (...), afastam a 
idéia de um continente cindido em duas partes incomunicáveis, ao mesmo tempo em que superam a idéia da homogeneização da 
África subsaariana (...). Apontam, também, a articulação entre colonialismo e racismo, aliás, par dicotômico constante na história 
da humanidade. Nota: cindido = separado, dividido. (Leila Leite Hernandez. A África na sala de aula, visita à História 
Contemporânea. São Paulo: Selo Negro, 2005, p. 42 e 44) 
Segundo a autora, o estudo sobre os intercâmbios na África subsaariana, embora seja vasto e complexo, deixa à mostra as raízes 
 
 
 do movimento político-ideológico do pan-africanismo, cujos desdobramentos fazem-se ainda presentes em todos países do 
continente africano. 
 da ideia de que, antes da chegada dos portugueses, existia na África povos que viviam em ¿tribos¿ ou ¿etnias¿ em estágio 
Cultural civilizado. 
 das justificativas para a arbitrariedade e opressão presentes nas relações estabelecidas entre ocidentais e africanos desde 
o século XV. 
 dos diferentes tipos de escravidão desenvolvidos no continente africano a partir do empobrecimento das classes de 
mercadores no século XIV. 
 da existência de uma África branca com características mais próximas das ocidentais e uma África negra,separadas pelo 
deserto do Saara. 
 
 
Gabarito Coment. 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
 
Em meados do século XVIII a região do Golfo da Guiné, na África Ocidental, estava sendo sacudida pelo intenso movimento 
expansionista do Reino do Daomé. As cidades costeiras, como Uidá, e do interior, como Abeokuta, caíam uma após a outra nas 
mãos dos governantes daomeanos. Motivados pelo aumento do comércio negreiro com o Atlântico e pelo enfraquecimento de 
outros reinos da região, como Oyo, a expansão militar-comercial do Daomé mudaria a configuração étnica do tráfico e, de certa 
forma, permitiria, conjugada a outros elementos, a redefinição dos critérios identitários de alguns grupos da própria região. De 
acordo com parte da historiografia especializada1 na história da região seria neste momento que apareceriam os primeiros indícios 
da construção de uma identidade em comum entre os iorubás. É evidente que muitas das características comuns às populações da 
área florestal do Golfo da Guiné, que se estende da margem leste do rio Ogum até a margem oeste do rio Níger, como as práticas 
materiais ligadas à agricultura e ao comércio, às formas de organização política, social e lingüística, à legitimação de dinastias, às 
tradições históricas ou cosmológicas, eram compartilhadas há muito tempo por vários grupos ou reinos da área. Porém, o ato de se 
reconhecer e serem reconhecidos como iorubás, passou a ser uma ação percebida somente a partir do final do século XVIII. Ao 
longo do século XIX, a presença britânica - comercial, missionária e política - na região acabou por potencializar tal referência. Para 
outros historiadores (Matory, 1994a e Verger, 1997a e b) a relação com as sociedades islamizadas da região das savanas como os 
haússas ou as de Kanem-Bornu, poderia também ter reforçado tal diferenciação identitária. (A invenção dos Iorubás - Anderson 
Oliva) 
 
Podemos afirmar que: 
 
 
 As identidades africanas ficaram inalteradas pela presença dos europeus, em que grupos diversos e espalhados em suas 
tribos eram pouco impactados pela presença européia. 
 As identidades africanas foram transformadas pela presença dos árabes, em que grupos diversos buscavam em sua tradição 
ancestral formas de resistir a senhores aliados aos califas do norte e seu sistema escravista. 
 As identidades africanas foram pouco afetadas pela presença dos europeus, em que grupos diversos buscavam em sua 
tradição ancestral formas de resistir a senhores aliados a eurpeus e aos mercadores da costa. 
 As identidades africanas foram transformadas pela presença dos europeus, em que grupos diversos buscavam em sua 
tradição ancestral formas de resistir a senhores aliados a eurpeus e aos mercadores da costa. 
 As identidades africanas foram transformadas pela presença dos europeus, em que grupos diversos buscavam em sua 
tradição ancestral formas de se integrar aos novos colonizadores, buscando melhores posições sociais. 
 
 
Gabarito Coment. 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
 
"Na África, antes da chegada dos Europeus], o escravo já existia como elemento de troca. Mas o escravo doméstico africano não 
tinha nada a ver com o que o que era exportado para o Atlântico. Nas aldeias africanas não se vendiam os próprios cidadãos, 
membros da comunidade. No Congo, por exemplo, até o século XVII, todos os escravos que saíam eram de outras regiões. Existia, 
portanto, um processo de escravidão doméstica, em que na segunda, terceira geração, o escravo era assimilado à família. Quando 
veio o mercado mundial e a demanda negeira, o processo se degradou de tal forma que se vendiam até os próprios filhos." 
(Entrevista com Luiz Felipe de Alencastro, Revista Teoria e Debate, nº 32, julho, agosto e setembro de 1996) 
 
A leitura do texto permite compreender que: 
 
 
 com a chegada dos europeus ao continente africano, a demanda por escravos decresceu devido aos argumentos religiosos 
utilizados pelos invasores contra a escravidão. 
 a escravidão sempre era feita dentro das próprias sociedades, com pessoas escravizando membros da própria família como 
forma de enriquecimento. 
 embora a escravidão já existisse, a chegada dos europeus fez com que aumentasse o número de escravos na África, 
principalmente com a expansão do tráfico negreiro para as colônias européias na América. 
 a prática da escravidão foi iniciada somente com a chegada dos europeus no continente africano, que utilizavam os africanos 
como mão-de-obra barata. 
 A escravidão nunca foi um fator socioeconômico preponderante nas sociedades africanas, que praticamente não utilizavam 
esse sistema de trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
 
"Em certo sentido, a especificidade da África Atlântica decorre de seu contato tardio com os europeus. Tal regionalização originou-
se da expansão ultramarina européia, em áreas compreendidas entre a Alta Guiné - ou mais precisamente, Senegâmbia - e 
Angola." 
(Del Priore, M. e Venâncio, R. P. Ancestrais: uma introdução à História da África Atlântica. R.J.: Elsevier, 2004) 
 
No que se refere à expansão marítima e comercial portuguesa na África podemos afirmar, COM EXCEÇÃO DE: 
 
 
 as freqüentes viagens das caravelas pelo litoral e a construção das feitorias viabilizaram o comércio de escravos em costas 
africanas, o que tornou esta atividade uma fonte de financiamento da expansão lusa em direção ao sul do continente; 
 
as bulas papais Dum diversas (1452), Romanus Pontifex (1455), Inter caetera (1456) apoiaram a exploração marítima 
portuguesa no litoral africano e conferiram legitimidade religiosa ao domínio dos povos que viviam fora da cristandade; 
 a exploração do tráfico negreiro no litoral africano pelos portugueses foi viabilizado graças ao envolvimento de chefes tribais 
que forneciam os cativos em troca de mercadorias. 
 apesar da busca do ouro não ser a única razão para a expansão portuguesa em África, os portugueses obtiveram vantagens 
comerciais ao desviar o comércio transaariano de ouro através das feitorias de Arguim e da região da Senegâmbia; 
 
a expansão da cultura da cana-de-açúcar, sob regime de plantation no interior das terras africanas, tornou possível o 
financiamento das expedições marítimas em direção às Índias; 
 
 
Gabarito Coment. 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
 
Sobre a chegada dos portugueses ao continente africano, é correto afirmar: 
 
 
 Foi marcada pela imediata submissão dos povos africanos que viviam na costa do continente. 
 Acabou por intensificar e ampliar o comércio de escravos já existente no continente africano. 
 Foi pacífica, com o estabelecimento de relações comerciais e através da conversão religiosa de líderes 
africanos. 
 Não teve nenhum impedimento, por parte dos africanos, para o acesso às minas de ouro e outras 
riquezas cobiçadas. 
 Foi motivada, principalmente, pelo interesse no comércio de cativos para as Américas. 
1a Questão 
 
 
 
Com relação à escravidão africana e às transformações ocorridas a partir do século XVI, é correto afirmar que: 
 
 
 Nenhuma das alternativas acima está correta. 
 Todas as alternativas acima estão corretas. 
 a escravidão africana se insere numa reorganização do modo de produção e, por isso passa a ser pautada pela demanda das 
área de produção de gêneros tropicais. 
 a escravidão africana coexistiu no mesmo grau observado na chamada escravidão moderna ou contemporânea. 
 A demanda do continente europeu por escravos africanos gerou o maior impacto proporcional, quando comparado com o 
impacto gerado por outros continentes. 
 
 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
 
"Nada mais temos a dizer da Ásia e Europa. Passemos então à África. Quase só podemos falar de suas costas, porque o interior nos 
é desconhecido. As costas da Barbária, ondeestá implantada a religião maometana, já não são povoadas quanto no tempo dos 
romanos, pelas razões que acima te expus. Quanto às da Guiné, devem ter sido terrivelmente dizimadas nestes duzentos anos em 
que seus régulos ou chefes de aldeia têm vendido seus súditos aos príncipes da Europa para que os transportem a suas colônias da 
América. O curioso é que essa mesma América, que todos os anos recebe novos habitantes, também está deserta ao retirar 
proveito algum da contínua sangria da África. Os escravos, deportados para um clima distinto do seu, morrem aos milhares. Os 
trabalhos nas minas, onde estão constantemente ocupados tanto os nativos da América quanto os estrangeiros, as exalações 
malignas que dali saem, o azougue que continuamente se utiliza, tudo isso os extermina de maneira implacável. Nada pode ser tão 
extravagante quanto impor a morte a um número incontável de homens a fim, de retirar ouro e prata das entranhas da terra: dos 
metais absolutamente inúteis e que, se constituem riqueza, é apenas porque foram escolhidos para representá-la." 
(Montesquieu. Cartas Persas. São Paulo: Editora Paulicéia, 1991. p.193) 
 
Montesquieu, importante pensador iluminista, em sua obra "As Cartas Persas", publicada em 1721, faz uma contundente crítica das 
práticas escravistas nas colônias européias na América. Com base no documento, assinale a opção que melhor traduz o contexto 
histórico descrito pelo autor: 
 
 
 a escravidão negra foi um dos pilares da colonização européia na América, sendo viabilizada pela ação de mercadores 
europeus, associados aos reinos africanos comprometidos com o tráfico negreiro; 
 houve uma crise do sistema colonial europeu, uma vez que o tráfico negreiro declinou no século XVIII em razão da 
acentuada queda demográfica no continente africano. 
 a colonização européia na América se encontrava em colapso à medida que se aprofundava a exploração de ouro e prata no 
continente latino-americano; 
 o colapso do tráfico negreiro no Atlântico implicou em um avanço das redes mercantis negreiras no Mar Mediterrâneo, 
abastecidas por traficantes árabes que monopolizavam o comércio na região; 
 iniciou-se a utilização da mão-de-obra indígena na América à medida que ocorre um decréscimo demográfico na África após 
um longo período de escravidão no continente; 
 
 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
 
Sobre escravidão africana observe os enunciados abaixo: 
I. Inicialmente, a comercialização ocorreu na Europa, onde a demanda não era grande, e o negro 
foi utili-zado nas plantações do sul de Portugal, nas Minas da Espanha e nos serviços domésticos 
em geral, inclusive na França e na Inglaterra. 
II. Os escravos de ganho trabalhavam com relativa autonomia em relação ao seu proprietário, isto 
é traba-lhavam em diversas funções remuneradas: transportes de cargas e de pessoas, 
vendedores ambulantes, dentre outras funções. Assim procediam escravos que já traziam esta 
formação do território africano. 
III. Não há registro de resistência no território africano a implementação do sistema europeu. 
Marque a opção correta: 
 
 
 II e III 
 I e II 
 I, II e III 
 III 
 I 
 
 
Explicação: 
Os escravos de ganho configuravam um fenômeno exclusivamente da escravidão Atlântica, enquanto pressupor a inexistência de 
resistência à escravidão seria um grave equívoco. 
 
 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
 
"Quando alguém mencionava, no Brasil dos séculos XVIII e XIX, um africano, o mais provável é que estivesse a falar de um 
escravo, pois nessa condição amargava a maioria dos homens e mulheres que, vindos da África, aqui viviam. Mas podia também 
referir-se a um liberto, ou seja, a um ex-escravo. Ou a um emancipado, isto é, um negro retirado de um navio surpreendido no 
tráfico clandestino. Ou, o que era mais raro, a um homem livre que jamais sofrera o cativeiro. Escravos, libertos, emancipados ou 
livres, poucos estranhariam as paisagens brasileiras, porque muitas vezes semelhantes às que tinham deixado na África e que se 
haviam tornado ainda mais parecidas, graças à circulação entre o Índico e o Atlântico de numerosas espécies vegetais, como a 
mandioca, o milho, o inhame, o quiabo, o coco, a manga, o ananás, o tamarindo, o tabaco, a maconha, o caju e a jaca. Por isso, 
vir da África para o Brasil era como atravessar um largo rio." 
(SILVA, Alberto da Costa e. Um Rio chamado Atlântico. A África no Brasil e o Brasil na África. Rio de Janeiro: UFRJ Editora / Nova 
Fronteira, 2003. P. 157) 
 
O autor do texto acima, o embaixador e historiador Alberto da Costa e Silva, é um dos principais estudiosos, em nosso país, da 
história e das culturas do continente africano. Assinale a alternativa que apresenta uma interpretação correta sobre o trecho acima 
destacado: 
 
 
 a afirmação de Alberto da Costa e Silva, ¿vir da África para o Brasil era como atravessar um largo rio¿, pode ser compreendida 
como uma metáfora sobre as intensas relações culturais entre o Brasil e a costa atlântica africana, vínculos estes que se 
dissiparam com o fim do tráfico negreiro intercontinental, determinado pela Lei Eusébio de Queirós, aprovada pelo Parlamento 
brasileiro em 1850; 
 s emancipados eram os africanos que, escravizados na África, eram libertados durante a travessia do oceano Atlântico por 
militares ingleses da Royal Navy ¿ a Marinha Real Inglesa ¿ que, respaldados pelo Slave Trade Suppression ou Aberdeen Act, 
apreendiam os negreiros, navios que transportavam cativos do continente africano para o Brasil; 
 
egundo Costa e Silva, as intensas trocas culturais entre Brasil e África, forjadas no bojo do tráfico negreiro e do comércio 
colonial português, alteraram as respectivas paisagens daquelas duas regiões: hábitos, tradições, alimentos e vegetais 
influenciaram um e outro lugar, tornandoos semelhantes. No caso específico dos alimentos e vegetais, essa troca possibilitou a 
criação de um tipo de agricultura familiar, em pequenas propriedades, que produziam víveres para o mercado interno da 
América Portuguesa. 
 e acordo com o autor, era possível um africano livre em terras brasileiras, sem jamais ter sofrido o cativeiro. Contudo, esta 
era uma condição rara, que ocorria somente em áreas coloniais portuguesas onde existiam plantations, extensas áreas de 
monocultura cuja finalidade era a produção de gêneros tropicais para a exportação; 
 o autor apresenta as possibilidades de ¿ser africano¿ na América Portuguesa. Entre elas, a condição de liberto era a mais 
comum, tendo em vista que a riqueza gerada pela mineração, ao longo do século XVIII, proporcionou aos africanos 
escravizados maiores chances de adquirirem a alforria; 
 
 
Gabarito Coment. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
 
Vossas Altezas devem ficar satisfeitas, pois em breve terão feito deles cristãos e lhes terão instruído nos bons costumes de seu 
reino. (Cristóvão Colombo, 1492.) Porém o melhor fruto, que dela [da terra] se pode tirar, me parece que será salvar esta gente. E 
esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza nela deve lançar. (Pero Vaz de Caminha, 1500.) Levar a luz e a civilização aos 
lugares escuros do mundo. (Um inglês referindo-se à África, 1897.) Analisando-se os textos, é correto afirmar que 
 
 
 o ¿fardo do homem branco¿ serviu para legitimar a partilha da África na Conferência de Berlim, como já servira na 
colonização da América no século XVI, desprezando-se os povos autóctones em ambos os casos. 
 a expansão colonial européia na América, África e Ásia, respectivamente nos séculos XVI e XIX, apoiava-se em teorias 
racistas, corroborando o evolucionismo e a inferioridade do outro. 
 a idéia de que os europeus tinham o dever de civilizar os povos africanos e asiáticos implicou o abandono da postura 
eurocêntrica anteriormente adotada na conquista e colonização da América.o traço fundamental do colonialismo do século XIX assemelhava-se ao ideal de evangelização cristã presente no século XVI: 
africanos e indígenas deveriam ser catequizados. 
 enquanto no século XVI a catequese justificava a colonização da América, no XIX, os europeus usavam a missão 
civilizadora, levando o ¿progresso¿, mas não integrando os povos dominados. 
 
 
Gabarito Coment. 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
 
"Nós conquistamos a África pelas armas¿temos direito de nos glorificarmos, pois após ter destruído a pirataria no Mediterrâneo, 
cuja existência no século XIX é uma vergonha para a Europa inteira, agora temos outra missão não menos meritória, de fazer 
penetrar a civilização num continente que ficou para trás." 
(Da influência civilizadora das ciências aplicadas às artes e às indústrias. Revue Scientifique, 1889) 
 
A partir da citação acima e de seus conhecimentos acerca do tema, examine as afirmativas abaixo. 
 
I. A idéia de levar a civilização aos povos considerados bárbaros estava presente no discurso dos que defendiam a política 
imperialista. 
II. Aquela não era a primeira vez que o continente africano era alvo dos interesses europeus. 
III. Uma das preocupações dos países, como a França, que participavam da expansão imperialista, era justificar a ocupação dos 
territórios apresentando os melhoramentos materiais que beneficiariam as populações nativas. 
IV. Para os editores da Revue Scientifique (Revista Científica), civilizar consistia em retirar o continente africano da condição de 
atraso em relação à Europa. 
 
 
 Somente as afirmativas I, II e III estão corretas. 
 Somente as afirmativas II e IV estão corretas. 
 Somente as afirmativas I e III estão corretas. 
 Todas as afirmativas estão corretas. 
 Somente a afirmativa IV está correta. 
 
 
Gabarito Coment. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
 
No século XVIII, o conhecimento sobre a África aumentava à medida que aumentavam os contatos com o continente, e nisso as 
obras das etapas anteriores muito ajudaram. Contudo, com o advento do Iluminismo e do Renascimento os povos não europeus 
não se tornavam dignos de serem estudados. Uma névoa eurocentrica encobre o restante do mundo, agora o outro não mais se 
qualificava como objeto de estudo, teorias de superioridade racial, ou afirmações de que os negros constituíam uma raça avessa à 
cultura e inteligência, ou afirmações de que a África não tinha um passado a ser estudado antes da chegada dos europeus, ou 
discussões sobre o tráfico negreiro, fizeram com que a imagem do continente se negativasse, tais perspectivas elevavam barreiras 
dicotômicas irreparáveis. Para tal imagem Hegel em muito contribuiu indiretamente, como nos mostra Fage: "A África não é um 
continente histórico, ela não demonstra nem mudança nem desenvolvimento". 
A ideia proposta expõe uma linha que discute muito a relação de África e História durante os século XVIII e XIX. Este movimento 
foi conhecido como a criação de um modelo chamado: 
 
 
 África Eterna 
 África do atraso 
 África negra 
 África Sub-saariana 
 África o continente perdido. 
 
 
Explicação: 
Conceito que mitificava a África e seus povos, colocando-os à parte da história. 
 
 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
 
Sobre o tráfico de escravos é correto afirmar: 
 
 
 Era praticado entre portugueses e muçulmanos apenas, ampliando-se posteriormente para o Atlântico, Mediterrâneo e 
Índico. 
 Envolvia uma rede de agentes, entre os quais, mercadores e membros das elites africanas que muito lucravam com o 
comércio de cativos. 
 Embora não fosse muito lucrativo, foi uma forma de compensar a falta de acesso dos europeus às minas de ouro e às 
riquezas naturais do continente. 
 Foi iniciado pelos europeus após chegada ao continente africano, no século XV. 
 Tinha, entre as suas condições, a guerra santa, ou seja, o africano que resistisse à conversão ao catolicismo, tornava-se 
escravo e era comercializado.

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