SANTO DAIME UDV

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CULTURA RELIGIOSA
JI-PARANÁ – MARÇO DE 2015
CULTURA RELIGIOSA
Trabalho realizado para obtenção de nota com o tema direcionado para a religião UDV adepta ao chá denominado Santo Daime. 
ACADÊMICOS: 
 ANA MAÍRIS GOMES DE OLIVEIRA
CURSO: BIOMEDICINA;
JENNEFER SILVA NEVES 
CURSO: EDUCAÇÃO FÍSICA LICENCIATURA;
GLEICIANE MARTINS DA SILVA 
CURSO: CIÊNCIAS CONTABEIS;
DANILO MOREIRA
CURSO: AGORNOMIA.
PROFESSOR: PAULO RODRIGUES DA ROSA
JI-PARANÁ – MARÇO DE 2015
SUMÁRIO
1. Introdução..................................................................................................................04
 1.1. Significados do nome da religião................................................................05
 1.2. O que é, onde e quando começou?..............................................................05
 1.3. Fundador. ....................................................................................................06
 1.4. Desenvolvimento até o presente. ................................................................06 
2. Aspectos Doutrinários. ..............................................................................................07
 2.1. Documentos Sagrados................................................................................07
 2.2. Principais Costumes. .................................................................................07
 2.3. Principais doutrinas.....................................................................................08
 2.4. Interpretação da religião sobre a pessoa de Jesus Cristo..............................08
 2.5. Explicação da religião sobre a origem e o fim do mundo. ..........................08
3. Aspectos Organizacionais...........................................................................................09
 3.1. Estrutura e funcionamento...........................................................................09
 3.2. Formação de seus líderes.............................................................................09
 3.3. Sistema de arrecadação e administração financeira.............................09 e 10
4. Conclusão: .................................................................................................................11
5. Referencias:................................................................................................................12
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo trazer aspectos da religião adepta ao Santo Daime focando em uma de muitas das comunidades que aderiram ao chá, tal como 
O Centro Espírita Beneficente União do Vegetal, iremos detalhar um pouco dos seus costumes, doutrinas, formação e origem.
ASPECTOS HISTÓRICOS
SIGINIFICADO DO NOME DA RELIGIÃO
O nome Daime vem das invocações "dai-me luz" ou "dai-me amor “dai-me firmeza, Dai-me esperança", usados pelos participantes do ritual, batizando a bebida a partir do rogativo, verbo “Dar”,. É o que o mundo esta precisando.
O QUE É, ONDE E QUANDO COMEÇOU.
O Centro Espírita Beneficente União do Vegetal, sociedade religiosa sem fins lucrativos, tem por objetivo, contribuir para o desenvolvimento humano, com o aprimoramento de suas qualidades intelectuais e suas virtudes morais e espirituais, sem distinção de cor, credo ou nacionalidade.   A UDV foi criada na Floresta Amazônica por José Gabriel da Costa, Mestre Gabriel, em 22 de julho de 1961. 
O Mestre Gabriel, reconhecendo a sua missão espiritual, deu início ele mesmo à distribuição da Hoasca, inicialmente de maneira informal, tendo, enfim, recriado a União do Vegetal no dia 22 de julho de 1961, data consagrada no seio desta sociedade religiosa como a de sua fundação. A União do Vegetal surgiu na floresta, mas sua doutrina é igualmente assimilada tanto pelas comunidades amazônicas e pelas coletividades urbanas, local para onde se expandiu. Em 1968, o Mestre pediu aos seus discípulos um esforço comum no sentido de adquirir um terreno naquela cidade, Porto Velho, para que ali se construísse o primeiro templo da UDV, onde está hoje situado o Núcleo Mestre Gabriel, Sede Histórica da União do Vegetal. No ano anterior, em 29 de julho de 1967, já fora oficializada a primeira distribuição fora daquele território, em Manaus, sob a responsabilidade do mestre Cruzeiro (Florêncio Siqueira de Carvalho), onde surgiria a seguir, em 11 de setembro de 1971, o Núcleo Caupuri, em boa parte responsável pela expansão da UDV por diversas regiões do país. Somente no final de outubro de 1982, entre os dias 30 e 31, foi decidida pela Administração Geral a transferência da Sede Geral da UDV, de Porto Velho para Brasília, visando melhor atender às necessidades impostas pelo desenvolvimento institucional do Centro.
1.3. FUNDADOR
Somente em 22 de julho de 1961, a União do Vegetal foi recriada, ainda nos seringais da Amazônia próximos da fronteira do Brasil com a Bolívia, no estado do Acre, por um homem de nome José Gabriel da Costa, nascido no município de Coração de Maria, no estado da Bahia, no dia 10 de fevereiro de 1922. Naquela oportunidade, Mestre Gabriel tinha a companhia de sua esposa, Raimunda Ferreira da Costa (Mestre), filhos e algumas poucas pessoas. José Gabriel chegou à Amazônia alistado entre os soldados da borracha, como eram chamados os homens simples que, saídos em sua maioria das regiões do semi-árido do Nordeste brasileiro, Mestre Gabriel não viveu para ver concluído o primeiro templo da religião que criara. Cumprida sua missão divina - com a UDV registrada e os primeiros núcleos iniciados, com um Quadro de Mestres e um Corpo do Conselho preparados para transmitir sua doutrina - veio a fazer sua passagem no dia 24 de setembro de 1971, em Brasília.
1.4. DESENVOLVIMENTO ATÉ O PRESENTE
Mais de quarenta anos após sua fundação, seguindo um processo natural de expansão, a UDV está presente em mais de cem cidades, em todos os estados do Brasil e nos Estados Unidos e Espanha. Com mais de 15 mil filiados de diversos níveis sociais, representativos da sociedade. Suas leis situam a cidade de Brasília – Distrito Federal, Brasil – como Sede Geral. A União do Vegetal, através do seu Departamento de Beneficência, desenvolve relações positivas em todo território nacional. Partes das práticas sociais adotadas se realizam em parcerias com o Poder Público. Outras, associadas a organizações da sociedade civil e, ainda entidades representativas da iniciativa privada. Tudo que Centro tem realizado, deve ao trabalho voluntário de seus sócios, que dedicam seu tempo, conhecimento e recursos pessoais a muitos dos esforços de cidadania. O Departamento de Beneficência se mantém atuante em todos os núcleos da UDV. O Centro conta, ainda, com doze  Unidades Assistenciais, de maior estrutura e ação mais abrangente, sob a coordenação geral do departamento.
2. ASPECTOS DOUTRINÁRIOS
2.1. DOCUMENTOS SAGRADOS  
A vida institucional da UDV é regida por um conjunto de documentos, dirigidos aos discípulos e dirigentes como normas gerais de conduta moral, convívio social e práticas administrativas - as Leis do Centro que, entre outras orientações:Entre os livros sagrados encontramos a Bíblia .
2.2. PRINCIPAIS COSTUMES  
Consiste em uma doutrina espiritualista que tem como base o uso sacramental de uma bebida enteógena, o chá conhecido pelo nome de Hoasca (Ayahuasca para os povos andinos, o que significa “vinho da alma”), é produzido com a decocção de dois vegetais nativos da região amazônica: um cipó, que chamamos de Mariri (Banisteriopsis caabi) e as folhas da Chacrona (Psychotria viridis). Da união desses dois vegetais, resulta um chá comprovadamente inofensivo à saúde, bebido nos rituais da União do Vegetal para efeito de concentração mental, dado o seu poder de favorecer estados alterados de consciênciabenéficos ao desenvolvimento moral e intelectual do ser humano. Todos os rituais são praticados em lugares fechados ou rodeados por matas, para que as pessoas se sintam mais próximas da natureza, pois o Santo Daime acredita que a mistura da folha chacrona e o cipó é Santo, por isso que a maioria de seus templos são retirados das cidades e mais concentrados em chácaras e sítios para facilitar a colheita da folha a preparação do chá. É um culto essencialmente musical. Um de seus ritos denomina-se "bailado" porque nele os adeptos (fardados) bailam em formação quadrilátera organizada por gênero, entoando hinos cujos compassos
são marcados pelo toque dos maracás. Esses instrumentos cumprem, ainda, a função de "arma espiritual".  Durante as sessões são feitas "chamadas" - cânticos que promovem o equilíbrio e inspiram sentimentos de harmonia. Nos rituais, é facultado a todos o direito à palavra, cabendo somente aos Mestres e Conselheiros a transmissão de orientações doutrinárias, úteis à transformação individual.
2.3. PRINCIPAIS DOUTRINAS
A criação da doutrina Daimista espelha de forma clara a evolução social e cultural do Brasil, o Santo Daime procura fazer com que as pessoas tenham paz, alegria e firmeza, buscando recursos apenas da natureza. A UDV fundamenta seus ensinamentos no princípio da reencarnação evolucionista, preceito milenar adotado tanto pelo espiritualismo do Oriente como pelos primeiros cristãos até o século V da nossa Era. Este princípio fundamenta-se na convicção de que, através de sucessivas encarnações, o espírito evolui, desenvolve gradual fidelidade à prática do Bem, até atingir a Purificação - a santidade, para as tradições ocidentais. A doutrina da União do Vegetal tem seus princípios fundamentados nos mesmos ensinamentos orientados desde o início da nossa Era pelo Divino Mestre Jesus, cuja essência é o Amor a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. 
A doutrina é transmitida exclusivamente em seus rituais religiosos. Distribuído pelo Mestre, o chá Hoasca, denominado Vegetal, tem o objetivo de proporcionar aos discípulos um estado equilibrado de concentração mental.
2.4. INTERPRETAÇÃO DA RELIGIÃO SOBRE A PESSOA DE JESUS CRISTO
A União do Vegetal reconhece Jesus Cristo como o Filho de Deus, pautando as orientações espirituais de sua doutrina pelo princípio máximo da cristandade, de que "o discípulo deve amar ao próximo como a si mesmo para ser merecedor do símbolo da União: Luz, Paz e Amor" – . A União do Vegetal professa em sua doutrina religiosa a firme convicção de que há um único Deus, nosso pai criador, a quem deveremos nos unir eternamente com a realização plena da prática fiel do Bem, grau superior da evolução espiritual dos seres humanos.
2.5. EXPLICAÇÃO DA RELIGIÃO SOBRE A ORIGEM E O FIM DO MUNDO
A idéia do fim dos tempos é que Deus cria, conserva e depois transforma em algo que considere melhor. São tempos melhores que virão, porém sofridos para quem não se preparou materialmente, psicologicamente e espiritualmente. 
3. ASPECTOS ORGANIZACIONAIS
3.1. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO
Mutirões de trabalho, preparos do Vegetal, atividades recreativas e educacionais são uma constante no cotidiano da União, quando se reúnem os sócios, seus filhos e familiares, festejam juntos a vida e zelam pela prática do bem.
Os associados chegam aos graus diretivos através do Corpo Instrutivo, onde recebem os ensinamentos reservados transmitidos originalmente pelo Mestre Gabriel. Os sócios do Centro são formados por Mestres, Conselheiros e Discípulos. Os Mestres, responsáveis pelo equilíbrio da União, formam com os Conselheiros a Direção da UDV. A vida institucional da União do Vegetal é regida por um conjunto de documentos, as Leis do Centro, normas gerais de conduta, convívio social e organização que balizam a boa prática dos discípulos.
3.2. FORMAÇÃO DE SEUS LIDERES
	
Os associados chegam aos graus diretivos através do Corpo Instrutivo, onde recebem os ensinamentos reservados transmitidos originalmente pelo Mestre Gabriel. Os sócios do Centro são formados por Mestres, Conselheiros e Discípulos. Os Mestres, responsáveis pelo equilíbrio da União, formam com os Conselheiros a Direção da UDV. A vida institucional da União do Vegetal é regida por um conjunto de documentos, as Leis do Centro, normas gerais de conduta, convívio social e organização que balizam a boa prática dos discípulos. O Mestre da União deixou previsto nos estatutos do Centro que, onde fossem criados dois ou mais núcleos, Pode ser indicado um Mestre Central para zelar pela disciplina e fiel transmissão da sua doutrina, formando uma região administrativa na UDV.
3.3. SISTEMA DE ARRECADAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Não é cobrado para se tomar o chá, mais aceitam colaborações de bom coração e que claro que é uma ação voluntária, o Daime não tem preço pois é uma dádiva de Deus. A igreja está pautada na promoção de eventos para arrecadação de recursos de forma coletiva, realizações de mutirões tudo calçado em uma sociabilidade .E por fim os Daimistas pagam os dízimos, que são contribuições mensais feitas à Igreja, para manutenção da mesma.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Podemos concluir com essa pesquisa que uma das varias comunidades adeptas ao chá denominado SANTO DAIME a UDV é uma manifestação religiosa surgida na região amazônica, sendo um trabalho espiritual, que prega o amor pela natureza e consagra o mundo vegetal e todo o planeta como sendo o cenário sagrado da nossa mãe-terra.Tem como objetivo alcançar o auto-conhecimento e a experiência de Deus ou do Eu Superior Interno. Para tanto, se utiliza, dentro de um contexto ritual tido como sagrado, da bebida enteógena sacramental conhecida como ahyausca e que foi rebatizada pelo Mestre Irineu como Santo Daime.
5. REFERÊNCIAS
A sagrada união – Centro Espírita União do Vegetal. Disponível em: http://www.udv.org.br/Luz+Paz+e+Amor/A+sagrada+Uniao/51/ Acesso em 20 MAR. 2015.
Gente de paz, Um trabalho feito com simplicidade e amor. Disponível em: http://www.udv.org.br/Com+amor+pela+paz/Gente+de+paz/55/ . Acesso em 20 MAR. 2015.
A Natureza e o Sagrado. Disponível em: http://www.udv.org.br/Um+novo+encanto/A+natureza+e+o+sagrado/57/ . Acesso em 21 MAR. 2015.
O Bem que Faz. Disponível em: 
http://www.udv.org.br/O+Bem+como+principio/O+bem+que+faz/58/ . Acesso em 21 MAR. 2015.