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ESTÁCIO DE TERESINA
DISCIPLINA: DIREITO DO TRABALHO I
TURMA: 1001 	BLOCO: B 	SALA: 205
3º PERÍODO	
ATIVIDADE DE FIXAÇÃO
RESPOSTAS:
Sim. De acordo com o artigo 3º, inciso III da CLT, um dos requisitos necessários para a não caracterização de vínculo empregatício, e sim de estágio, é a compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de compromisso. No caso citado, Júlio exerceu atividades diversas das relacionadas a sua graduação. Sendo assim, de acordo com o §2º do artigo 3º da CLT, haverá sim, a caracterização de vínculo empregatício, devido ao descumprimento do inciso III do artigo 3º da CLT.
O princípio da proteção possui diversas formas de atuação no universo do direito laboral, seja por técnicas ou por regras, possibilitando a afirmação de que o Direito do Trabalho é um conjunto de garantias mínimas para o trabalhador, que podem ser ultrapassados em seu benefício. Assim, de acordo com o jurista Pinho Pedreira, os meios de atuação objetivando a proteção do trabalhador, denominados por ele como “técnicas de proteção”, podem ser: a intervenção do Estado nas relações de trabalho, através da edição de normas e da adoção de outras providências tendente ao amparo do trabalhador; a negociação coletiva, consistente em procedimentos destinados à celebração da convenção coletiva de trabalho ou acordo coletivo; e, a auto tutela, que é a defesa dos interesses do grupo ou do indivíduo mediante o apelo à ação direta.
As fontes materiais são fatos prévios que propulsionam a criação das regras jurídicas trabalhistas. São os fatores sociais, políticos, econômicos, que influenciam a formação do direito material, sendo considerado o estágio que precede às próprias fontes formais. Ou seja, são as pressões exercidas sobre a sociedade ou sobre o Estado para que o direito possa ser criado, com o objetivo de regulamentar determinado comportamento ou situação fática. Exemplos deste tipo de fonte são os movimentos sociais, forma de governo, crises econômicas. Já as fontes formais são a exteriorização das normas jurídicas, atribuindo a elas o caráter de positividade. Exemplos de fontes formais são, a Constituição Federal, as leis, súmulas vinculantes, acordo coletivo, convenção coletiva.
O estagiário não cria vínculo empregatício, desde que cumprido todos os requisitos previstos na legislação. Não há limite etário. E este, não tem férias, mas sim, recesso. Deverá ter acompanhamento pelo professor orientador da instituição de ensino e por supervisor da parte concedente. Tem direito ao auxílio transporte, porém não pode haver o desconto no “salário”, na bolsa. Já o aprendiz, se tem um vínculo empregatício, sendo assim, tendo o direito de receber salário. Há um limite etário de 14 a 24 anos. E, também, possui férias. A única posição que é considerado empregado é a do aprendiz, no qual, seus direitos serão regidos pela CLT. Já o estagiário, não é empregado, portanto, há uma lei própria para ele, lei esta de nº 11.788/2008.
De acordo com o artigo 11 da lei 11.788/08, a duração do estágio, na mesma parte concedente, não poderá exceder dois anos, mas não impede de o estagiário estagiar em empresas diferentes, desde que não ultrapassando os dois anos em cada uma. Porém, há uma exceção, que é para os estagiários portadores de deficiência, que poderão exceder este limite.
1. Pessoa Física: o empregado deverá sempre ser pessoa física ou natural, pois os bens tutelados pelo Direito do Trabalho importam somente à pessoa física, sendo assim, não podem ser usufruídos por pessoa jurídica.
2. Pessoalidade: o serviço deverá ser realizado pessoalmente pelo empregado, não podendo este ser substituído por outrem.
3. Não eventualidade: o serviço tem que ser prestado habitualmente, de forma contínua.
4. Onerosidade: na relação de emprego, o empregado aceita ceder sua força de trabalho em troca de uma contraprestação, quer seja, o salário por seus serviços.
5. Subordinação: o empregador é quem determina como o trabalho será realizado.
A alteridade é um dos efeitos jurídicos dos quais decorre a relação de emprego. Esse feito determina à assunção dos riscos, pelo empregador, decorrentes do estabelecimento, do contrato de trabalho, da sua execução e da própria empresa. O empregador deve assumir todos esses ônus.
ALUNA: PATRÍCIA NERGINO SOARES DA PAZ

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