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resumo de logística

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Origem da logística
Na origem, o conceito de logística esta consensualmente ligada a operações militares; Ao decidir avançar suas tropas seguindo uma determinada estratégia militar, os generais precisavam ter sob suas ordens, uma equipe que providenciasse o deslocamento na hora certa de munição, viveres (alimentos), equipamentos e socorro médico para o campo de trabalho. Por se tratar de um serviço de apoio sem o “glamour” da estratégia Bérica e sem o prestígio das batalhas ganhas, os grupos logísticos militares trabalhavam quase sempre em silêncio. 
Como ocorre a logística
A logística é singular, NUNCA PARA! Está ocorrendo em todo o mundo, 24 horas por dia, 07 dias por semana, durante 52 semanas por ano. Poucas áreas de operações envolvem a complexidade ou abrangem o escobo geográfico característico da logística. O objetivo da logística é tornar disponíveis produtos e serviços no local onde são necessários e no momento em que são desejados. A maioria dos consumidores em noções industriais altamente desenvolvidas já esta acostumada um nível de competência logística. Quando vão as lojas esperam encontrar os produtos disponíveis e recém-fabricados. Neste sentido, é difícil imaginar a realização de qualquer atividade de produção ou marketing sem o apoio logístico.
A logística moderna também é um paradoxo. Existe desde o inicio da civilização. Não constitui de modo algum uma novidade, no entanto a implementação das melhores praticas logísticas tornou-se uma das áreas ocupacionais mais desafiadoras e interessante nos setores privados e públicos. A logística envolve a integração de informações, transporte, comods, estoque, armazenamento, manuseio de materiais e embalagem.
O que é “custo Brasil”?
O chamado custo Brasil a um conjunto de problemas estruturais da economia e burocracia do País, que torna nossos produtos e serviços mais caros e menos eficientes, dificultando investimentos e o crescimento interno.
Não existe uma medida clara do que compõe o Custo Brasil, mas percebemos esse “custo” nas dificuldades enfrentadas pelas empresas com relação aos altos impostos e taxas, sistemas trabalhista, previdenciário e fiscal complexos e pesados, infraestrutura deficiente (por exemplo: rodovias, portos), corrupção e impunidade em diversos setores da sociedade, déficit público, taxa de juros elevada, dentre outros. Para efeito de exemplo, a carga tributária que incide sobre a economia brasileira é de aproximadamente 40% do PIB (Produto Interno Bruto), uma das mais altas do mundo. De acordo com um estudo da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) de 2010, o Custo Brasil faz com que um mesmo produto agrícola seja produzido no Brasil com preço 36% maior do que nos EUA e Alemanha. Entre os componentes do Custo Brasil medido pela Abimaq está o impacto dos juros sobre o capital de giro, que na média gera custo 7,95% superior ao dos concorrentes internacionais, e preços de insumos básicos, cuja diferença de custos é de 18,57% entre a produção nacional e a americana e alemã. Outros fatores de custo adicional: impostos não recuperáveis na cadeia produtiva (2,98%), encargos sociais e trabalhistas (2,84%), logística (1,90%), burocracia e custos de regulamentação (0,36%), custos de investimento (1,16%) e custos de energia (0,51%).
Na área de transportes, temos dois sérios problemas no Brasil: o roubo de cargas e a precária infraestrutura logística.
Complementando essa série de informações, destaco um número que desafia o bom senso, ainda mais quando se trata do escoamento de uma das principais fontes de recursos externos para o Brasil: o escoamento do agronegócio. Apesar de todos os avanços do agronegócio (mais tecnologia, maior profissionalização, maior produtividade) o presidente de uma grande empresa de terras agrícolas no Brasil destaca que a falta de infraestrutura é gritante: o transporte rodoviário da soja cultivada no Mato Grosso até o porto de Santos, por exemplo, tem um custo três vezes maior que o frete cobrado para levar a commodity do Brasil à China. Você leu certo. É mais barato mandar a soja pro outro lado do planeta que transportá-la aqui dentro do país.
O quesito roubo de carga não deixa de ser também relevante e importante. De acordo com a Fenseg (Federação Nacional dos Seguros Gerais), a situação é tão grave que algumas seguradoras têm saído da área ou se recusado a fazer apólices de empresas de setores como eletroeletrônicos celulares e medicamentos. O roubo de cargas no estado de São Paulo, por onde circulam 53% das cargas transportadas no país, cresceu 23% no primeiro semestre do ano passado.
Segundo Paulo Roberto de Souza, coronel reformado do exército e assessor de segurança da federação e da associação nacional de transportes, os custos com seguros e medidas de gerenciamento de risco das empresas giram entre 12% e 15% com relação ao faturamento anual, em média. 
Isso faz com que parte do dinheiro que poderia ser investido em outras áreas, precise ser direcionado para segurança. Uma grande transportadora do país declarou recentemente que destina 10 milhões de reais para segurança. Enquanto parte deste recurso vai para rastreamento  e comunicação via satélite, que realmente agrega valor para o cliente, parte dele precisa ser alocados em escolta e seguros cada vez mais caros.
Assim, sem segurança também nas estradas e com uma péssima infraestrutura de transportes, vamos perdendo competitividade e nossas empresas deixam de crescer. É com elementos como esses que se compõe o Custo Brasil.
Fluxo de materiais 
	
A cadeia de reabastecimento corresponde ao conjunto de processos requeridos para obter materiais, agregamos valor de acordo com a concepção dos clientes e consumidores e disponibilizar os produtos para o lugar “onde” e para “quando” os clientes de consumidores os desejam. Além de ser um processo bastante extenso, a cadeia apresenta modelos que variam de acordo com as características do negócio, do produto e das estratégias utilizadas pela empresa para fazer com que os bens cheguem às mãos dos clientes e consumidores.
	O conceito sofreu evoluções importantes durante os últimos anos. A cadeia de reabastecimento integrada apresenta uma visão mais ampla do que conhecemos como cadeia logística está mais limitada à obtenção e movimentação de materiais e a distribuição física de produtos.
	A tecnologia da informação e a inovação tecnológica torna possível um futuro no qual a cadeia de abastecimento possa ser realmente integrada.
	Nunca se falou tanto em entender as exigências dos consumidores como tem acontecido ultimamente, por outro lado os consumidores como tem nunca foram tão exigentes. Novos conceitos estão sendo criados e empregados com êxito. A visão desenvolvida pelo ECR (Eficiente Consumer Response), conceito de resposta eficiente a demanda do consumidor, uma das teorias mais ricas que o mundo dos negócios tem apresentado. Ainda que sua logística pareça ser simples a sua implementação é rigorosamente complexa, uma vez que implica mudanças radicais de cultura, de relacionamentos entre organizações de conhecimentos e da forma convencional de administrar os negócios. O ECR corresponde à execução conjunta e sincronizadas das atividades desenvolvidas pelas organizações cuja finalidade é responder eficientemente a necessidade dos consumidores.
“Grandes distribuidores estão em todo lugar, 
distribui para toda praça e se torna forte de mercado”
A estrutura da cadeia de abastecimento exige um conhecimento profundo dos processos e de sua variável, tais como conhecimento dos padrões de mercado e suas respectivas demandas modelos de distribuição, nível de serviço e de sua relativa importância, distancia modos de transporte, elementos de custo, características dos produtos, canais de distribuição, distribuição geográfica, e outros fatores não menos importantes. Devemos observar ainda que os fatores mencionados são bastantes variáveis e, em qualquer analise que se façam em relação ao processo, essas variações devem ser levados em consideração.Características da cadeia de abastecimento integrada 
Muitos modelos de abastecimento são extremamente complexos, e é fundamental identificar a quantidade de fornecedores e clientes. Além disso, saber onde estão localizados e a importância de cada um deles em termos de volume de compras e vendas e outra tarefa importante.
Localização das organizações
O posicionamento geográfico nos locais tem implantações importantes nos custos e nos fluxos logísticos. Estudos para construção de novos locais devem sempre considerar a localização dos clientes e fornecedores e as facilidades de transporte.
Distribuição física
Produtos e materiais são movimentados ao longo da cadeia de abastecimento dos fornecedores para as plantas (fabricas), delas para os centros de distribuição e dai os clientes, dependendo do modelo estabelecido pela empresa. Esse modelo pode ser simples, contando com a recepção dos materiais, a conversão para o produto final e a distribuição. Tudo isso pode ocorrer em um único local.
Outros modelos são mais complexos apresentando vários locais produtivos, vários centros de distribuição, intermediários, operadores logísticos e assim por diante.
É necessário, portanto identificar como e pro quem esses materiais e produtos são movimentados e a eficiência com que são realizadas as movimentações. A distribuição física tem impactos importantes não somente em custos, mas também na qualidade dos serviços prestados, principalmente no cumprimento de entrega dos produtos aos clientes.
Administração dos estoques
A administração dos estoques deve receber atenção especial, uma vez que podem ser armazenados em diferentes etapas do processo apresentando características diversas, como matéria prima, produtos semiacabados, produtos acabado ou produto com valor agregado para o cliente e consumidor.
A visão departamentalizada ou segmentada da organização pode oferecer restrições quanto à identificação do volume real de estoque existente. Dessa forma, o controle do estoque global é fundamental para a redução de capital investido.
Transporte
A movimentação de produtos cria para a sociedade valor de lugar, pois permitem que os produtores coloquem o produto diretamente aonde os consumidores desejam. Se um produto não estiver disponível na data exata em que se precisa dele, isso poderá gerar perda de vendas, insatisfação do cliente ou parada de produção.
A velocidade com que a movimentação acontece é vital para a economia moderna, a qual as empresas procuram trabalhar com o menor estoque possível seja de matéria prima quanto de produtos acabados.
O transporte tem um peso enorme no custo de distribuição ou logística na maioria dos produtos (no Brasil, por exemplo, o transporte custa 64% na área de logística), e é muito importante para os resultados obtidos no serviço ao cliente. Seu desempenho pode ter embarco no resultado final de uma operação, incluindo na percepção que o computador tem dado qualidade ao serviço. Muitas vezes, o agente responsável pelo transporte é o único elo real entre o vendedor e o comprador como é o caso do comercio eletrônico.
Há ainda que ser destacado o papel do transporte na integração nas diversas etapas da função logística e na geração de redes de logísticas suficientemente flexíveis e velozes para atender as demandas do mercado consumidor. 
Modalidade de transporte
Há cinco modalidades de transporte: rodoviário, ferroviário, aéreo, aquaviário e dutoviário.
Modal RODOVIÁRIO
Principal modal utilizado no mundo, no Brasil movimenta 34% no modal de cargas em todo o território nacional (Brasil, 2011). Praticamente, todos os produtos manufaturados utilizam o transporte rodoviário. Tal predominância na matrix de transporte brasileira é oriunda da deficiência dos demais modais que, só recentemente estão passando por profundos processos de reestruturação, objetivando torna-las eficientes e competitivas.
Geralmente o transporte rodoviário compete com o aéreo nas pequenas cargas e com o ferroviário nas grandes cargas. Para distancias de até 300 km o transporte rodoviário compete com o aéreo e paras cargas de até 25 toneladas, com o rodoviário.
Tecnicamente o transporte rodoviário é o indicado para as operações de coleta e entrega de mercadorias, os denominados pontos de serviço de transporte de carga.
A maior parte do transporte rodoviário é realizada por motoristas autônomos.
Modal FERROVIÁRIO
A ferrovia deveria ser o grande modal de transporte brasileiro. Com tudo, isso nunca aconteceu e durante vários anos ficou restrito ou transporte de minério e combustíveis. O processo de sucateamento e abandono pelo qual passou impediu qualquer utilização racional desse modal, que quase desapareceu da matrix de transporte brasileiro.
Modal indicado ao transporte em grandes distancia, tendo em vista seu menor custo, o transporte ferroviário é uma das opções para melhoria da performance de vários produtos brasileiros no mercado externo, muitas vezes prejudicados pelos custos de transporte e manuseio, e não pelos de produção.
Um dos pontos de gargalo do transporte rodoviário é o carregamento / descarregamento.
No Brasil com a privatização de sistema na ultima década teve inicio no processo de recuperação do modal, incluindo uma nova estratégia de atração de cargas, inclusive dos setores que não os tradicionalmente servidos pela ferrovia.
Modal AÉREO
A grande característica do transporte aéreo é a velocidade oferecendo tempo em transito mais rápido que qualquer outro modal. Para a maioria das empresas aéreas o trafego de cargas era consequência do de passageiros e isso por muito tempo inibiu o crescimento do segmento de cargas neste modal. Com a criação de áreas específica para cargas, às empresas demonstram a intensão de disputas esse mercado com outros modais.
Modal AQUAVIÁRIO
O transporte aquaviário ou hidroviários pode ser dividido em marítimos (mares), fluvial (rios), e lacustre (lagos), este ultimo bastante insipiente no Brasil.
O marítimo possui duas características básicas, ligados à forma como é executada a operação: o denominado transporte de longo curso e a cabotagem (termo que define o transporte na costa de um país ou de países fronteiriços, normalmente com varias escalas).
O transporte fluvial utiliza os rios. Sendo especialmente indicado para a movimentação de produtos volumosos , pesados, de baixo valor unitário, que possam ser carregados e descarregados com eficiência por meios mecânicos, no brasil é utilizados para movimentação de produtos agrícolas e combustíveis, principalmente na região norte.
O uso desse modal, juntamente com a ferrovia poderá proporcionar ao Brasil uma vantagem competitiva no comercio internacional, pois possui baixo custo e grandes capacidades de carga.
Modal DUTOVIÁRIOS
As dutovias transportam produtos específicos. Tais como petróleo e seus derivados, gás natural, minérios, água, grãos entre outros. Considerando – se a dependência do mundo dos produtos de energia, as dutovias passarão a ter um papel importante na matéria base e transporte.
Intermodalidade e Multimodalidade
 A utilização das operações de transporte inclui a utilização conjunta de vários tipos modais, de forma a obter o máximo de cada um deles. A intermodalidade, ou a utilização integrada de dois ou mais modais; vem crescendo nos últimos anos no Brasil, em função da melhora experimentada pelos demais modais, que passaram a oferecer aos embarcadores opções rentáveis, para melhoria da performance das operações de transporte de materiais.
No Brasil, o ministério dos transportes optou por utilizar o conceito usado na Europa.
• Intermodalidade – Utilização conjunta de mais de um modal, no qual são utilizados documentos fiscais individualizados para cada tipo de modal.
• Multimodalidade – Integração total da cadeia de transporte de modo a permitir um gerenciamento integrado dos modais utilizados bem como das operações de transferência, com a aplicação de um único documento.
 O problema é que, segundo a visão de algumas secretariasde Fazendas Estaduais está no fato de que a criação de um único conhecimento de transporte multimodal acarreta a perda de impostos.
Uma das maiores dificuldades apresentadas na utilização de intermodalidade está na operação de transborto (descarregamento de um modal a outro) de carga quando da passagem de um modal para outro. No caso de transporte rodoferroviário no Brasil, este programa foi eliminado com a introdução de uma tecnologia já utilizada nos EUA e Europa e que aqui ficou conhecida como rodotrilho. Este sistema permite que carretas rodoviárias trafeguem tanto na rodovia quanto na ferrovia. As carretas são equipamentos com suspenção pneumática e com um ponto de engate que permite o acoplamento entre as unidades. A redescoberta de modais quase totalmente esquecidos tais como ferroviários e marítimo de cabotagem, tem feito com que as diversas empresas no Brasil busquem operações conjuntas. 
 
TRABALHO 
DE 
LOGÍSTICA:
COMPLEMENTO
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