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INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO

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INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO 
 
Direito 
 Origem latim – “DIRECTUM” 
 “JUS” “IUS” 
 1.JUSTUM 
 2.JUSSUM 
 3.JUVARE 
 
“DIREITO é um conjunto de normas sociais, imposto coercivamente pelo ESTADO para a 
realização de segurança, seguindo critérios de justiça” 
 PAULO NADER 
 
“DIREITO é um conjunto de regras que possui o tipo de unidade que entendemos por sistema” 
HANS KELSEN 
 
MORAL E DIREITO 
 
- Moral Natural 
- Moral Positiva 
 *Moral Autônoma 
 *Ética Superior aos Sistemas Religiosos 
 *Moral Social 
 
DIREITO vs MORAL 
 
1- Teoria dos círculos concêntricos 
Jeremy Benthan (Filósofo Ingles) 
 
 DIREITO 
 
 MORAL 
 Defende a teoria que o DIREITO está subordinado a MORAL 
2- Teoria do mínimo Ético – Georg Jellink Filósofo Alemão) 
 
 MORAL 
 
 DIREITO 
 
 A MORAL é o mínimo dentro do DIREITO 
 
 
3- Visão Kelsiniana – Teoria dos círculos Independentes (Filósofo Austriaco) 
 
 MORAL DIREITO 
 
 
 O DIREITO nada tem a ver com a MORAL. 
 
4- Teoria dos círculos secantes – Claude du Pasquie (Filósofo Francês) 
 
 
 
 MORAL DIREITO 
 
 O DIREITO e a MORAL encontram-se em alguns pontos, atuando em campos 
diferentes. 
 
 
MORAL POSITIVA – Interpretação dada pelo homem. 
MORAL AUTÔNOMA – Pessoa tem vontade livre. 
MORAL SUPERIOR RELIGIOSO – Ideia de certo e errado imposto pela religião. 
MORAL SOCIAL – Imposto pela sociedade. 
 
MORAL NATURAL – não vem de criação humana e decorreria do conceito de bem. Não se 
refere a determinado povo ou localidade, mas sim a toda a raça humana. 
 
 DIREITO vs MORAL 
Bilateral Dever 
Direito e dever Interna – Consciência 
Atitudes externas Autonomia – adesão / aceitamento ou não 
Heterônomo – cumprimento de regras Incoercibilidade – não punição por 
descumprimento de regra 
Coercibilidade – cumprimento por medo de 
pena “obrigação” 
Social – constrange o indivíduo a cumprir 
 
“O Direito visa a segurança, ordem e crescimento para todo indivíduo” 
“A moral é o aperfeiçoamento do ser humano, impor deveres para si perante a sociedade” 
DIREITO NATURAL E POSITIVO 
DIREITO NATURAL 
- Revela ao legislador os princípios fundamentais de proteção ao homem. 
- Não é escrito ou criado pela sociedade, nem formado pelo ESTADO. 
- É de caráter universal, eterno e imutável. 
- Base para defesa dos Direitos Humanos. 
EX: Direito a vida e a liberdade. 
 
DIREITO POSITIVO 
- É o direito institucionalizado pelo ESTADO 
- É o sistema de normas vigentes obrigatórias. 
- Estado fiscal de aplicação 
- Tem a forma de lei, costume ou de tratados. 
 
DIREITO OBJETIVO “JUS NORMA AGENDI” 
- Normas jurídicas vigentes no país. 
- Descumprimento de norma origina punição e sanção. 
 
DIREITO SUBJETIVO “JUS FACULTAS AGENDI” 
- É a capacidade do homem agir em seus interesses fundamentados na lei. 
- Faculdade de agir. 
OBJETIVO- Obrigação de obedecer - IMPOSTOS 
SUBJETIVO- Direito de escolha a participar do estatuto - CASAMENTO 
 
DIREITO PUBLÍCO 
 *D. Constitucional 
 *D. Administrativo 
 *D. Financeiro 
 *D. Penal 
 *D. Internacional Publico 
 *D. Processual 
 *D. Tributário 
 
DIREITO PRIVADO 
 *D. Civil 
 *D. Comercial – Empresarial 
 *D. Internacional Privado 
 *D. Trabalho 
 *D. Seguridade Social 
 
JUSNATURALISMO 
-A partir do século XVI 
- Objetivo: proteção ao homem contra os arbítrios dos governantes 
- Paradigma para a Revolução Francesa (1789), Revolução Americana, etc. 
 
POSITIVISMO 
- Direito = legislação “letra da lei fria” 
- Completamente afastado da filosofia, deixando de lado a ética, moral e os princípios. 
- Surgimento do Fascismo (Itália) e Nazismo (Alemanha) 
-2ª Guerra Mundial 
 
PÓS-POSITIVISTA 
O direito vai além da “letra fria da lei”, porém sem desprezar o positivismo. 
Surge o direito fundamental, tendo como base a dignidade humana se aproximando dos 
princípios da Filosofia. 
 
TEORIA PURA DO DIREITO 
Hans Kelsin, fundador da escola normativa ou escola de Viena. Exclui ética, moral, princípios e 
sociologia. 
 
ORDENAMENTO JURIDICO BRASILEIRO 
Noções de hierarquia das normas, jurisdição e tribunal constitucional, normismo jurídico e 
tratados internacionais. 
 
DIREITO NATURAL 
- Superior ao Estado de validade universal e imutável 
- Fundamento nos princípios fundamentais, corresponde a ideia de justiça. 
DIREITO POSITIVO 
-Posto pelo Estado 
-Possui validade por tempo ou território. 
- Fundamento na estabilidade e a ordem da sociedade. 
 
CANAL YOUTUBE: SABER DIREITO 
 
TEORIA PURA DO DIREITO 
 
 VALOR 
 FATOS 
DIREITO CIÊNCIAS MORAL ECONÔMICA 
 SOCIOLOGIA 
 PSICOLOGIA 
 
 
PIRÂMIDE JÚRIDICA 
 
 CF 
 
 Leis Ordinárias 
 Decreto 
 Instrução Normativa 
 Portaria 
 Acordos Coletivos 
 
 
ESCOLA EXEGÉTICA 
Para a escola Exegética o direito reduzia-se as leis. Os adeptos dessa corrente entendiam que o 
trabalho do julgador resumia-se a aplicação mecânica das leis, sendo dispensada até mesmo 
sua interpretação, para que isso não resultasse em criação ou reforma do direito, deturpando 
a vontade do legislador. A lei seria a única fonte do direito. 
Não se pode dizer que os exegéticos negaram o JUS NATURALISMO, apenas acreditavam que o 
direito natural podia ser positivado nas leis. 
O surgimento dessa escola foi uma consequência da afirmação dos ideais liberais do século 19, 
advindos do Iluminismo, dos processos revolucionários que derrubaram os regimes 
absolutistas e do surgimento do capitalismo industrial e da consolidação das instituições 
parlamentares pela legitimação popular. 
OBS. Surgimento de várias correntes utilitarista, teleológicas e sociológicas do direito. 
 
ESCOLA HISTÓRICA OU HISTORICISMO JURIDICO 
A escola história entendia que o direito, longe de ser uma criação arbitraria da vontade estatal, 
era produto da consciência popular em determinadas condições de tempo e lugar cujo 
costume é a manifestação mais autentica, livre e direta. 
O direito era resultado da longa evolução histórica da consciência coletiva. Seu maior 
representante foi o jurista alemão Friederich Carl Von Savayny que entendia que i legislador 
não cria o direito, mas apenas o traduz em normas escritas. 
 
CULTURALISMO JURÍDICO 
Direito= objetivo criado pelo homem. 
Cultura é a natureza transformado em pessoa humana. 
 
TRIDIMENSIONALISMO JURÍDICO 
Miguel Reale 
Direito – eventual cultura 
 
 fato 
DIREITO valor 
 Norma 
 
NORMA JURÍDICA 
“É um objeto cultural egológico, tendo por substrato regular a conduta humana em 
interferência intersubjetivo e por sentido a tentativa de realizar a justiça” 
 Maria Helena Diniz 
 
ELEMENTOS ESSÊNCIAIS DA NORMA JURÍDICA 
Imperativa 
Autorizamento 
Atributividade 
 
CLASSIFICAÇÃO DA NORMA JURÍDICA 
 
A- QUANTO A IMPERATIVIDADE 
 - Impositiva – art. 3, CC 
 - Dispositiva – art. 1640, CC 
B- QTO AO AUTORIZAMENTO 
 - Mais que perfeitas – anulidade do ato e sanção – Bigamia – art. 1548, II, 
CC, art. 235, CP 
 - Perfeitas – anulidade do ato - art. 1647, CC 
 - Menos que perfeita – apenas sanção – art. 1523, I, CC 
C- QTO A HIERARQUIA 
 - Normas constitucionais 
 -Leis 
 -Medidas Provisórias 
 -Decretos Legislativos-Decretos Regulamentares 
 -Normas internas 
 -Normas Individuais 
 -Resolução 
D- QTO A SUA APLICAÇÃO 
 - Eficácia Absoluta 
 - Eficácia Plena – imediata aplicação, dispensa regulamentação 
 - Eficácia Relativa Restringível – aplicabilidade imediata, admite 
regulamentação e alteração posterior. 
 - Eficácia Relativa Complementável – depende de lei complementar – art. 
146 CF. 
 
E- QTO A NATUREZA 
 - Substantivas 
 - Adjetivas 
 
 
 
 
 
VALIDADE DA NORMA JURÍDICA 
 Validade Formal – observação dos tramites constitucionais para o processo de elaboração de 
uma lei, exigindo a presença dos seguintes requisitos: órgão competente, competência em 
razão da matéria, observância de procedimento na CF. 
 
Validade da lei no tempo – é o período em que a norma tem atuação no ordenamento jurídico 
(momento em que a norma está pronta para produzir efeito) período que a norma entra em 
vigor até ser revogada. 
Início da vigência- regra geral – prazo de 45 Dias. 
Vacatio Legis – Intervalo entre publicação e inicio de vigência da lei. 
Revogação – perda da vigência da lei em razão da superveniência da lei nova. 
 Ab-rogação – Supressão total da norma anterior. 
 Derrogação – torna sem efeito apenas uma parte da lei anterior. 
 Expressa – torna extinta a lei anterior. 
 Tácita – incompatibilidade entre lei velha e a lei nova, prevalecendo a lei 
nova. 
Vigor – qualidade da lei em produzir efeitos jurídico, mesmo que a lei seja revogada. 
 
PROVA – 22/04/2013 
 
PROJETO DE LEI 
A lei é proposta por uma das casas competentes (CD ou SF), após ser proposto o projeto tem 
que ser aprovado pelas casas de mesmo nível, então o projeto segue para a casa superior onde 
ocorre a deliberação (SANÇÃO OU VETO). Após a deliberação se ocorrer a sanção a lei passa 
para a Promulgação (presunção de validade) e a publicação onde se expõem a vigência e 
eficácia da lei. 
 Veto total 
 Veto parcial – somente são retirados alguns artigos. 
 
 Promulgar – é o ato legislativo mediante o qual se comunica aos destinatários 
da lei a sua realização e seu respectivo conteúdo. 
 
 
 
CARACTERISTICAS DA NORMA JURÍDICA 
-Bilateralidade - essa característica tem relação com a própria estrutura da norma, pois, 
normalmente, a norma é dirigida a duas partes, sendo que uma parte tem o dever jurídico, ou 
seja, deverá exercer determinada conduta em favor de outra, enquanto que, essa outra, tem o 
direito subjetivo, ou seja, a norma concede a possibilidade de agir diante da outra parte. Uma 
parte, então, teria um direito fixado pela norma e a outra uma obrigação, decorrente do 
direito que foi concedido. 
-Generalidade - é a característica relacionada ao fato da norma valer para qualquer um, sem 
distinção de qualquer natureza, para os indivíduos, também iguais entre si, que se encontram 
na mesma situação. A norma não foi criada para um ou outro, mas para todos. Essa 
característica consagra um dos princípios basilares do Direito: igualdade de todos perante a lei. 
-Abstratividade - a norma não foi criada para regular uma situação concreta ocorrida, mas 
para regular, de forma abstrata, abrangendo o maior número possível de casos semelhantes, 
que, normalmente, ocorrem de uma forma. A norma não pode disciplinar situações concretas, 
mas tão somente formular os modelos de situação, com as características fundamentais, sem 
mencionar as particularidades de cada situação, pois é impossível ao legislador prevê todas as 
possibilidades que podem ocorrer nas relações sociais. 
-Imperatividade - a norma, para ser cumprida e observada por todos, deverá ser imperativa, 
ou seja, impor aos destinatários a obrigação de obedecer. Não depende da vontade dos 
indivíduos, pois a norma não é conselho, mas ordem a ser seguida. 
-Hipoteticidade 
-Coercibilidade - pode ser explicada como a possibilidade do uso da força para combater 
aqueles que não observam as normas. Essa força pode se dar mediante coação, que atua na 
esfera psicológica, desestimulando o indivíduo de descumprir a norma, ou por sanção 
(penalidade), que é o resultado do efetivo descumprimento. Pode-se dizer que a Ordem 
Jurídica também estimula o cumprimento da norma, que se dá pelas sanções premiais. Essas 
sanções seriam a concessão de um benefício ao indivíduo que respeitou determinada norma. 
 *Psicológico 
 *Material 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTES DO DIREITO – Paulo Nader 
-Históricas 
-Formais 
 *Fatos Sociais 
-Materiais 
 *Lei 
 *Costumes 
 *Jurisprudência 
 
REPRESTINAÇÃO – é o nome técnico dado para o fenômeno de retorno a vigência de uma lei 
já revogada. 
IRRETROATIVIDADE – no direito brasileiro a lei é irretroativa não retroage no tempo para 
alcançar o fato, acontecimento passado. 
EXEÇÃO A ESSE PRINCIPIO PODEM SER VISTOS NO DIREITO PENAL E NO DIREITO TRIBUTÁRIO, 
QUANDO ADVÉM UMA LEI QUE BENEFICIARA O CRIMINOSO OU CONTRIBUINTE 
RESPECTIVAMENTE. 
 
FONTES DO DIREITO 
 
- É a realidade social ou Estado (empirismo e positivismo) 
- São valores sociais, humanos e a justiça (racionalista(idealista)) 
 
MORAL E DIREITO – IED – SILVIO DE SALVO VENOSA – PÁG. 1 À 111 
 
FONTE 
 -Material 
 *Fatos Históricos 
 -Formal 
 *Estatais 
 *Não Estatais 
 
 
MATERIAL – são fontes de produção do Direito Positivo, consistem no conjunto dos fatos 
sociais determinantes do conteúdo do Direito e do valor, o Direito procura realizar 
fundamentalmente sintetizada do conceito de justiça. 
Ex. moral, religião, sociológicos, históricos. 
FORMAL – LEGISLAÇÃO, JURISPRUDÊNCIA – como fundamento a validade jurídica. 
FORMAL/MATERIAL – “toda fonte formal contém implicitamente a material (fonte de 
produção), dando-lhe a forma demonstrada quais tem os meios empregados para conhecer os 
direitos, daí ser fato de COGNIÇÃO, abrangendo fontes ESTATAIS (legislação, jurisprudência e 
convencionais) e não estatais (direito consuetudinário -*costumes, cientifico e convencional)” 
 Maria Helena Diniz

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