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Tonal Harmony segunda inversão

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TRÍADES NA SEGUNDA INVERSÃO
! Pode ser lógico pensar que a segunda inversão das tríades na música tonal seja 
utilizada da mesma forma que a primeira inversão: inversões do baixo arpejando notas do 
acorde. No entanto, isso é parcialmente verdade. A razão disso ocorre porque a segunda 
inversão soa muito mais instável que as outras duas possibilidades. Séculos antes do 
desenvolvimento da harmonia, a quarta foi considerada uma dissonância quando 
confrontada com o baixo. 
! Por essa razão, os compositores utilizaram essa possibilidade de inversão com 
algumas reservas, em cinco possibilidades.
1- Arpejo
! Nessa opção, a quinta do acorde aparece como um simples arpejamento do 
acorde, algo muito comum na música popular ainda hoje.
Sonata em Dó maior, para flauta e contínuo de J.S.Bach
2- Por bordadura
! Nessa opção, o baixo fica parado e as vozes superiores ¨escapam¨ um grau acima 
(o 3 vai para o 4 e o 5 vai para o 6) e a ele retornam. Um exemplo clássico desse modelo 
está na Primavera de Vivaldi:
 
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Mutopia-2003/04/02-301
3- Por apojatura
! É como por bordadura, porém, é atacada (sem preparação, ou seja, do nada) em 
tempo forte, resolvendo no 3,5 a seguir, geralmente no tempo fraco.
4- Acorde de passagem
! Nesse caso, a nota que toca o baixo nessa posição do acorde (a quinta) aparece 
como uma nota de passagem.
 + 
5- Acorde 6-4 cadencial
! Compare os dois exemplos abaixo: ambos começam e terminam na tônica I. No 
caso 2, o acorde V é momentaneamente aproximado pelo acorde I 6 4 em posição 
métrica forte. Esse é um típico exemplo do acorde de 4 6 cadencial. 
!
 Cifre o trecho abaixo
Realize o baixo continuo abaixo, resolva corretamente as quartas e sextas nas terças e 
quintas indicadas.
Rotule os acordes por graus e os tipos de 4/6

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