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PSICODIAGNÓSTICO: PROCESSO DE INTERVENÇAO? 
 
Silvia Ancona-Lopez* 
 
INTERVIR (do latim intervenire): meter-se de permeio, ser ou estar presente, assistir, interpor os 
seus bons ofícios I. 
Meter-se de permeio: indica atuação. Posição ativa de alguém que interfere, que se coloca entre 
pessoas, que de algum modo estabelece um elo, uma ligação. 
Interpor os seus bons ofícios: ação de quem tem algum preparo em determinada área e põe seus 
conhecimentos à disposição de quem deles necessita. Ação de quem acredita no que faz. 
Estar presente: não indica necessariamente uma ação, o que leva a pensar em alguém disponível, 
que aguarda uma solicitação. Estar presente parece indicar uma posição, alguém a quem se pode 
recorrer e que está inteiro na situação. 
 Assistir. indica ajuda, cuidados, apoio. 
 
Na maioria das vezes, quando uma pessoa recorre a um atendimento psicológico, já utilizou, 
sem sucesso, seus recursos e seu repertório de conhecimentos para resolver determinado impasse. 
Ao aceitar a proposta do psicólogo de passar por um psicodiagnóstico, esta pessoa demonstra que 
está buscando compreender atitudes suas ou de outra pessoa (um filho, por exemplo) que não se 
enquadram no que considera normal ou enquadram. Outras vezes o faz porque um terceiro 
(professor médico) lhe diz que há algo errado. 
 Em qualquer dos casos, esta situação provoca uma sensação estranheza, se não de sofrimento, 
permeada por uma impressão de incompetência, que impelem a pessoa a buscar ajuda profissional. 
Freqüentemente é um momento de fragilidade - 'já não sei mais o que fazer"-, em que o cliente 
espera encontrar n profissional que esteja disponível, inteiro, totalmente voltado ira ele, interessado 
e preocupado em ajudá-la, em dar-lhe apoio e em diminuir seu desconforto. 
Para poder abrir-se e participar com seus relatos e informações, o cliente precisa sentir-se 
acolhido e confiar que tem diante de si alguém preparado, que inspire segurança, que se 10stre 
capaz de compreender sua demanda e que, com a ajuda de seus conhecimentos, o leve a 
vislumbrar novas possibilidades. 
 
Conhecer alguém implica, entre outras coisas, conhecer l rede de relações da qual esta pessoa 
faz parte. Quando o pedido de psicodiagnóstico partir de um terceiro (pais ou escola, no caso de 
crianças; empresa ou médico, no caso de adultos), caberá ao profissional estabelecer o elo de 
ligação entre as pessoas e as instituições envolvidas. Cabe-lhe ajudar o cliente a explicitar a 
dinâmica dessas ligações a fim de esclarecer como essa rede é vivenciada. 
Os vários sentidos da palavra intervenção - citados em epígrafe - podem ser encontrados na 
prática do psicodiagnóstico. Há, no entanto, diferentes níveis de intervenção possíveis e diferentes 
atitudes dos psicólogos diante dessa possibilidade, de acordo com a postura teórica ou filosófica 
que adotarem. Pretendo, neste artigo, tecer alguns comentários sobre essas diferenças. 
* Doutoranda em Psicologia Clínica pela PUC-SP. Diretora da Clínica Psicológica 
das Universidade São Marcos. Professora da Universidade Paulista - UNIP. 
 I. FREIRE, L. Grande e novíssimo dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: A Noite, 942, p. 3011. 
 
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O psicodiagnóstico é uma atividade que veio se desenvolvendo paralelamente à própria psicologia e 
à profissão de psicólogo, recolhendo suas práticas nas inúmeras teorias que procuram conhecer e 
compreender o homem. Apresenta a questão da pluralidade das referências, da flexibilidade dos 
modelos, da utilidade e das limitações do process02. 
O modelo tradicional de psicodiagnóstico é considerado pouco mais que uma coleta de dados 
sobre a qual se organiza um raciocínio clínico que vai orientar o processo psicoterápico. Assim, o 
psicodiagnóstico costuma ser um momento de transição, passaporte para o atendimento posterior, 
este sim considerado significativo (porque capaz de provocar mudanças), no qual o cliente 
encontrará acolhida para suas dúvidas e/ou sofrimento. 
A relação que se estabelece nesses psicodiagnósticos normalmente é mediada não só pelo 
"terceiro", que fez o pedido, como também por um pressuposto profissional ausente, o futuro 
psicoterapeuta. Esta triangulação, ou mesmo quadratura, influenciará a aproximação entre 
psicólogo e cliente durante o processo que se está desenrolando. O modo como o psicólogo 
considerar as diferenças entre os papéis de diagnosticador e de psicoterapeuta se refletirá em 
posturas diversas, mesmo que ele próprio venha a desempenhar as duas funções. Os que 
aproximam o papel de diagnosticador ao de observador imparcial tenderão a se distanciar na 
relação de psicodiagnóstico, evitando assumir uma atitude de intervenção para manter-se em uma 
postura investigativa, que resguarda seus conhecimentos sobre o "sujeito". Neste caso acredito que 
o processo perderá muito de seu sentido e mesmo de interesse ou utilidade para o cliente. 
Toda atuação psicológica é uma ação de intervenção cujo significado será dado pelo campo 
relacional que se estabelece entre as partes e que é exclusivo e peculiar àquele momento e àquela 
relação. 
No entanto, de acordo com o pensamento psicológico tradicional, para que a relação 
psicológica - se assim a podemos chamar - se transforme em uma relação significativa para o 
cliente, ela deve ser longa e duradoura. Paralelamente, há também nesta tradição a idéia de que 
um caso só será rico e interessante, para o psicólogo, se for difícil e necessitar de muitas horas de 
acompanhamento. 
Esta postura é mencionada por Freud em "O homem dos lobos" (1918) onde se lê: "As análises 
que conduzem a uma conclusão favorável em pouco tempo são de valor para a auto-estima do 
terapeuta, (...) mas permanecem em grande parte insignificantes no que diz respeito ao progresso 
do conhecimento científico. Nada de novo se aprende com elas. (...) A novidade só pode ser obtida 
de análises que apresentem especiais dificuldades e, para que isso aconteça, é necessário que a 
elas se dedique bastante tempo"3 (p. 22). 
Anos mais tarde (1937), no entanto, o próprio Freud se questiona sobre o tema da duração da 
análise. Escreve ele: "A experiência nos ensinou que a terapia psicanalítica – a libertação de 
alguém de seus sintomas, inibições e anormalidades de caráter neuróticos - é um assunto que 
consome tempo. Daí, desde o começo, tentativas terem sido feitas para encurtar a duração das 
análises. (u.) Eu mesmo adotei outro modo de acelerar um tratamento analítico, inclusive antes da 
guerra. (u.) Nesse dilema, recorri à medida heróica de fixar um limite de tempo para a análise"4 (pp. 
247-248). 
As reflexões de Freud, nesse texto, estendem-se pelos temas complexos do "término da 
análise" e das possibilidades profiláticas da psicanálise. Todo o texto é permeado por um certo 
ceticismo quanto à eficácia da psicanálise para provocar mudanças permanentes, alertando para a 
ingenuidade dos que esperam que seus clientes atinjam "um nível de normalidade psíquica 
absoluta" (p. 251) mesmo após muitos anos de terapia. 
Freud aborda essas questões e demonstra claramente seu desconforto: "Partimos da questão de 
saber como podemos abreviar a duração inconvenientemente longa do tratamento analítico" (p. 
267). E conclui: "Mas outro ponto já se tornou claro: se quisermos atender às exigências mais 
rigorosas feitas à terapia analítica, nossa estrada não nos conduzirá a um abreviamentode sua 
duração, nem passará por ele" (p. 255). 
As questões sobre alta, duração e mudanças ocorridas no decorrer de um atendimento psicológico 
referem-se sempre às chamadas psicoterapias e, no caso das citações acima, à psicanálise, que é 
um processo todo especial. Assim, não é fácil estabelecer um elo com o psicodiagnóstico. O que 
fica claro, no -entanto, é que a idéia de intervenção está sempre ligada ao processo terapêutico. 
Mesmo as terapias breves (que buscamresolver o dilema da duração apontado por Freud) 
consideram que o processo de intervenção se inicia, preferencialmente, após um período que 
poderia ser chamado de psicodiagnóstico. Este é constituído de algumas sessões nas quais se 
selecionam os clientes que melhor possam beneficiar-se daquele tipo de psicoterapia e a 
intervenção acontece apenas em situações especiais5. 
Mais uma vez podem ser percebidas as marcas da tradição, que se mantém muito forte entre os 
psicólogos, sobretudo entre os que se dedicam ao psicodiagnóstico. Como lembra Mahfoud, diante 
das dificuldades do cliente, "a 'resposta padrão' do psicólogo é psicoterapia"6. Esta mesma idéia é 
expressa por Silva: "Por identificar a prática psicoterapêutica como sinônimo de atuação clínica é 
que o modelo único tem sido mantido (...), a psicologia tem tentado exercer um único modo de atuar 
através dos atendimentos psicoterápicos de seguimento contínuo e/ou prolongado"7 (p. 31). 
Assim, o psicodiagnóstico não é considerado, na maioria das vezes, como prática de 
intervenção, pois além de se dar num número relativamente pequeno e determinado de encontros, 
é entendido como prática de investigação, avaliação ou seleção. Deste modo, não pode ser 
percebido como um momento passível de abrir perspectivas novas ou possibilitar mudanças 
positivas para o cliente. Se estas últimas, eventualmente, ocorrerem, serão creditadas à relação 
estabeleci da com o profissional, mas não assumidas por ele como uma intenção ativa naquele 
momento. Isso implica que as novas perspectivas abertas ao cliente, por não serem explicitadas, 
correm o risco de não ser devidamente exploradas e de o processo perder muito da sua nqueza. 
A visão clássica do psicodiagnóstico recomenda uma atitude de neutralidade, o que leva a certo 
distanciamento do profissional, para facilitar as manifestações inconscientes do cliente. Além disso, 
recomenda-se que os contatos com o psicólogo durante o psicodiagnóstico não se estendam além 
do "necessário", a fim de evitar o desenvolvimento de uma relação transferencial que exigiria outro 
tipo de atendimento. 
Na minha opinião, esta postura distanciada, durante o psicodiagnóstico, implica certo esforço, 
por parte do profissional, para impedir que a intervenção seja efetiva, já que, de qualquer modo, ela 
estará ocorrendo. De acordo com Tsu: "As questões concernentes à relação entre o psicólogo e o 
cliente, vistos como sujeitos que possuem interioridade psíquica e que se movem numa rede de 
inter-relações, têm um caráter central em toda a práxis psicológica" 
 
 
 A mesma autora diz que "aquele que entrar em contato direto com o profissional poderá vir a ser 
psicologicamente conhecido em sua dinâmica interna, ou seja, visto como pessoa que se relaciona 
com as demais a partir dos dados da realidade exterior e da sua própria realidade psíquica" (p. 40). 
Ora, este contato não é privilégio de um relacionamento que ocorra dentro de um processo 
psicoterápico e, portanto, não pode ser desconsiderado em um psicodiagnóstico. 
Pelos motivos apontados anteriormente, no entanto, há um certo pudor em se admitir que, no caso 
de um psicodiagnóstico, a relação que se estabelece no âmbito desse processo possa vir a 
propiciar uma troca que venha a gerar transformações ou abrir novas possibilidades para os 
componentes da relação. 
Na verdade estamos tratando aqui de uma visão ampla da psicologia, que não limita a intervenção 
psicológica a determinadas situações ou settings. Essa maneira de pensar a psicologia exige uma 
atitude flexível, inventiva e responsável por parte do psicólogo, que deverá transitar entre a teoria e 
a prática com certa desenvoltura. À medida que o profissional acredita que todo contato seu com 
um cliente pode (e a meu ver deve) ser um momento significativo para ambos, sem dúvida adotará 
uma postura mais ativa e reverá muitos dos conceitos que norteiam sua prática 10. 
O relacionamento psicológico será significativo se produzir um conhecimento que se dê na 
possibilidade de uma formulação conjunta da experiência vivida naquela relação, tanto no contexto 
de um psicodiagnóstico como em uma sessão de psicoterapia. 
Quando o cliente busca um psicólogo espera ser atendido em suas necessidades, pouco 
importando sob que nome este atendimento se efetue li. Muitas vezes, desconsiderando este 
pedido do cliente, o psicólogo, ao nomear sua prática, decide postergar a intervenção, 
empobrecendo um encontro rico de possibilidades. 
É preciso então perguntar: como pode se dar esta intervenção no âmbito do psicodiagnóstico? 
Inicialmente, torna-se necessário haver por parte do cliente o pedido de uma ajuda imediata: a 
predisposição para iniciar um movimento no sentido da mudança. Esta demanda, nem sempre 
explícita, ao ser captada pelo psicólogo deverá ser clareada ao cliente. Por seu lado, se o psicólogo 
for capaz de despir-se dos conceitos tradicionais já mencionados, que envolvem a práxis 
psicológica, será capaz de abrir-se para esta demanda e convidar o cliente para uma caminhada 
conjunta. 
Esta colaboração, no entanto, somente será possível se o psicólogo se abrir para a co-
participação do cliente e acreditar que este último pode compartilhar os conhecimentos que se 
forem configurando durante o processo. É uma atuação que se caracteriza pelo fato de o psicólogo 
partilhar suas impressões sobre (e com) o cliente, levando-o a participar do processo e a abandonar 
a postura passiva de "sujeito" a ser conhecido 12. A partir daí, o psicólogo manterá sua escuta 
voltada para as possibilidades de intervenção. 
 
A intervenção ocorre à medida que não se posterguem os apontamentos que naturalmente 
ocorrem ao psicólogo durante os encontros, ou seja, quando se compartilha com o cliente, durante 
as sessões de psicodiagnóstico, a maneira como ele se apresenta: a impressão que causa ao 
psicólogo e as reflexões 
que possibilita. Se for possível captar o estilo do cliente isto é, sob que formas ele estabelece 
relações com o mundo - e se ele puder ser esclarecido sobre isso, novas perspectivas de 
autoconhecimento certamente se abrirão para ele. 
Os apontamentos serão interventivos se não repetirem as situações de vida cotidiana do 
cliente. Ou seja, quando introduzirem a estranheza no relacionamento, de modo a fazer o cliente 
confrontar-se com uma ruptura: a ruptura de seus comportamentos usuais, a ruptura da 
compreensão costumeira, a ruptura dos jogos relacionais que aprendeu a jogar. 
Estabelecendo um paralelo com a relação amorosa e relevando os exageros poéticos e os 
ciúmes que permeiam o soneto, podemos recorrer a Camões, que exige de sua amada um 
comportamento diferenciado para com ele, de modo que possa se sentir distinguido entre todos. 
Diz o poeta: 
Se a ninguém tratais com desamor, 
antes a todos tendes afeição, 
e se a todos mostrais um coração 
cheio de mansidão, cheio de amor; 
desde hoje me tratai com desfavor, mostrai-me um ódio esquivo, uma isenção; poderei acabar de 
crer então 
que somente a mim me dais favor. 
Que, se tratais a todos brandamente, claro é que aquele é só favorecido a quem mostrais irado o 
continente. 
Mal poderei eu ser de vós querido, se tendes outro amor na alma presente: que amor é um, não 
pode ser partido. 
 
 
 
 
 
Mesmo que o amor do psicólogo seja um amor partido, um amor vendido, nem por isso deixará 
de ser amor. Mas só será uma relação amorosa pItdutiva e exclusiva se a atitude do profissional 
garantir ao cliente a sua singularidade no momento do encontro. 
Pergunta-se: como gerar esta situação de singularidade? Procurando responder a partir da 
psicologia fenomenológica, esta singularidade se estabelece à medida que o psicólogo mostra ao 
cliente o que 'lhe aparece' através do que o cliente ~stá lhe trazendo. Não é um demonstrar ou um 
avaliar entre verdades e mentiras, mas o iluminar de um momento, de uma ;ituação.Esta 
iluminação ou clareira 14 que se abre no existir io cliente de algum modo desestrutura o 
estabelecido (a ruptura le que falava). É apresentar uma situação de modo novo, nusitado e, por 
isso mesmo, no primeiro momento desconforável pois causa uma desestruturação momentânea 15. 
Desestruuração provocada pelo aparecimento da angústia que ocorre .0 se dissolver uma imagem 
solidificada, uma identidade stratificada. Destruída ou abalada a maneira usual de o cliente gir, ele 
se verá diante da necessidade de uma reorganização, ~ que lhe abrirá a possibilidade de novas 
escolhas. 
Tanto quanto uma psicoterapia, o psicodiagnóstico pode Izer com que o cliente se perceba como 
campo de possibiI:lades. A situação psicodiagnóstica parece-me privilegiada este sentido porque 
pressupõe que se procure conhecer a mneira como o cliente se apresenta. Isto é, faz parte do 
)ntrato do psicodiagnóstico dizer que se tentará mapear a laneira como aquela pessoa estabelece 
as relações consigo, )m o mundo e com os objetos e o que, na sua maneira de itar no mundo, a 
está incomodando ou aos outros. Isso se faz pesquisando os acontecimentos marcantes, a história 
de vida e sua influência nas transformações, o modo como a pessoa encara sua existência. Ou 
seja, pesquisa-se a percepção do cliente a respeito de sua história de vida, percepção mobilizada 
no ato da relação com o entrevistador. 
A fala do psicólogo pode revelar ao cliente a sua própria fala, desocultando o que está 
encoberto, não interpretando, mas dando sentido. Isto é, a fala do cliente revela como seu mundo 
lhe aparece. Cabe ao psicólogo, por sua vez, mostrar como este mundo lhe está sendo mostrado 
pela fala do cliente: o mundo tal como se apresenta ao cliente. 
Portanto, o cliente de psicodiagnóstico espera conhecer alguma coisa nova sobre si mesmo. 
Melhor ainda, espera que a clareira, que abrirá um vazio no conhecimento que tem sobre sua 
maneira de funcionar, lhe apresente novas possibilidades de ser. É, pois, injusto, por parte do 
psicólogo, negar esta possibilidade ao cliente e desonesto trair-lhe a confiança, guardando para si 
os conhecimentos que ele veio pedir que lhe fossem apresentados. 
Não pretendo aqui sugerir que a atividade psicodiagnóstica se iguale à psicoterapia, mas 
venho propor que não se perca a oportunidade de tornar este momento com o psicólogo um 
encontro privilegiado, significativo para o cliente. A idéia de intervenção no psicodiagnóstico faz-se 
cada vez mais presente entre os psicólogos; discussões e textos sobre o assunto começam a 
proliferar. Deixo, pois, aqui a minha contribuição.

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