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Revisão Filosofia Póvoas

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Revisão Póvoas
Homem e a cultura
Mito a razão
Pré Socráticos – Sofistas – Sócrates 
Platão
Aristóteles
1- Para que possamos entender como o homem age, devemos estuda-lo a partir das suas relações, principalmente no trabalho. Comparação entre o homem e o animal: estrada construída pelo homem e uma teia tecida pela aranha. O homem pensa sobre como fazer, sobre os detalhes, existe uma intencionalidade, porém a aranha tece a mesma forma, a não ser com mudanças genéticas. O homem disserta em cima da construção da estrada, pensa sobre tudo, sobre os detalhes, sobre o projeto, o homem cria a história a partir das relações e coisas que fazem, contrapondo isso o animal vive para apenas preservar a sua espécie.
O homem utiliza da fala para melhor se comunicar, é mais direta que a escrita e está no limiar (ponto mais alto, mais rápido de percepção) do conhecimento. Nós podemos dizer que nos comunicamos através de símbolos. Nós temos o símbolo (humano) e o índice que é a comunicação entre animais. Para o homem a comunicação remete ao nexo temporal (lembramos as coisas, vamos ao pensamento futuro), os animais só possuem o presente. 
O animal não produz a sua existência, o homem produz. Estamos na faculdade para um projeto existencial, a estamos construindo o tempo inteiro. O animal é sempre o mesmo, o homem não. 
Sartre compara o homem e o objeto. As coisas existem com finalidade traçada e pronta, a essência precede a existência (coisa), as coisas quando criadas/lançadas no mundo já são feitas para uma finalidade. Primeiro nasce a finalidade depois a coisa. O homem primeiro possui a existência depois a essência, primeiro somos lançados ao mundo, depois encontramos a nossa essência/finalidade, e a partir da nossa vinda ao mundo escolhemos o que vamos ser. Sartre fala sobre isso como ética, para que a gente não trate o outro como coisa, nós devemos respeitar e entender porque o outro não é uma coisa. 
A nossa forma de viver, esse eterno movimento faz com que tenhamos os sentimentos/sensações, que chegam a partir do convívio perpétuo. 
Cultura é a multiplicidade de símbolos. 
O homem não se define por aquilo que já foi. As pessoas mudam quando não estão satisfeitas, quando são pressionadas. Nós somos os nossos Deuses, se o homem é o Deus das coisas, não existe um Deus na visão Sartreana que concebeu a nossa essência. O homem é livre, a coisa não (nós construímos a nossa essência). 
Somos uma sociedade preconceituosa contra o diferente. 
O estranhamento, que é como a filosofia entende o estranhamento de não aceitar as coisas como certas. Temos que difundir e validar o certo e o errado. O estranhamento também cabe a paixão ao que se faz (cair de cabeça). O estranhamento é validar o certo e estranhar o errado.
Sair de si: como o sair de si leva ao entendimento do que somos e do que queremos? O sair de si é a autorreflexão. Olhar curioso, reflexivo. 
2- Nascimento da filosofia na Grécia Antiga. Se dá através das epopeias (função didática, as crianças decoravam os poemas/contos dos pensadores) de dois pensadores que narravam sobre passagens de guerra e entendimento da realidade (Homero e Hesíodo). Homero falava sobre o céu, o tempo, guerras. 
No sec. 6 a.C. acontece o Milagre Grego: surgimento da escrita, da lei escrita, das polis, da moeda. Isso influencia o surgimento dos primeiros filósofos, já que agora não se pode basear a realidade em fantasias. Se vamos criar as leis, precisamos pautar isso de forma racional. Sócrates pautou o conhecimento filosófico. 
Sócrates é o divisor de águas, podemos notar com o advento do milagre grego uma ruptura, um corte: entre mitos e Logus. Passar de uma concepção dogmática para uma visão crítica, racional e filosófica. Durante este período surgem os primeiros shophos (sábios), primeiro deles Pitágoras que nomeia filosofia (quem ama o conhecimento/sabedoria), afirmando que quem quer investigar algo estuda filosofia. Dois pensadores: Platão e Kant. Platão dizia que era necessário admirar-se e ter tesão pelas coisas, querer saber, querer estudar, e o admirar serve para problematizar. Kant diz que não há filosofia que se possa aprender, e sim aprender a filosofar (semelhante ao só sei que nada sei, de Sócrates) e isso que faz com que a gente queira aprender mais. 
PLATÃO apresenta 3 dimensões do saber:
Doxas
Episteme 
Filosofia 
Aleteia e ideologia:
Ideologia é uma forma ilusória de conhecimento, conhecimento do senso comum
Ex: toda loira é burra
Aleteia: Desnudar, tirar o véu, descobrir o que está coberto pelo poder 
Ex: Lava jato, porque que um time perde, porque uma luta de boxe é ganha por meio da corrupção 
Para a Aleteia, sempre existe a possibilidade de fazer alguma coisa
Finalmente a filosofia exige coragem, é necessário ter a filosofia para poder mudar pois sem ela não mudamos. 
Conto de édipo rei: O entendimento era posto de tal forma que as pessoas não podiam fugir do dogmatismo, então Laio, senhor de Tebas consulta o oráculo, e manda matar seu filho uma vez que pelo oráculo ele mataria seu pai e casaria com sua mãe. Édipo, não morrendo, cresce em outro lugar, se torna um adulto e também consulta o oraculo o qual apresenta a mesma resolução... Ele foge e ao encontro de um desconhecido o mata, entra em Tebas e casa com sua mãe. Ou seja, destino traçado.
3- Os mais importantes pré-socráticos: Heráclito e Parmênides 
Heráclito seria o pensador do movimento e afirma que nunca nos banhos duas vezes no mesmo rio, uma vez que tanto ele quanto nós passamos por mudanças constantemente. É o pensador do devir, do vir a ser. Ele fala que estamos repletos de contradições, estamos o tempo inteiro pensando em coisas de formas diferentes, mudamos nossos desejos e assim nos movemos.
Parmênides nega o movimento, para ele uma coisa é ou não é, sem mudanças. 
Os sofistas são interlocutores de Sócrates e o levou a morte porque em alguns pontos eles divergiam: Sócrates defendiam que o ensino deveria ser gratuito, servindo ele para ajudar as pessoas. Os sofistas acreditavam que o saber era uma forma de poder e seu ensino deveria ser cobrado.
Os sofistas sistematizaram o ensino, eram sábios e pedagogos porque sabiam e sabiam ensinar.
Sócrates tem em Platão um dos seus principais interlocutores e acreditava que todos têm algo a ensinar, não deixou escritos porque acreditava que a palavra escrita podia ser entendida de diversas formas. “Só sei que nada sei’’ é a base do seu pensamento, uma vez que significa que devemos admitir não saber nada em fronte ao mundo. O método socrático é dividido em duas partes: Ironia e Maiêutica, sendo a primeira “perguntar’’ e a segunda “parto’’, ambas em grego. O método socrático adota a forma de diálogo/dialética. Uma prepotente e arrogante e a outra simples. No momento do reconhecimento se dá o parto: retirar de dentro de si o melhor que tem para dar. A maiêutica se dá nisso. 
4- Platão funda uma academia para difundir os seus aprendizados com Sócrates, e para o entendimento do conhecimento, Platão cria “o mito da caverna”, que é a possibilidade dele responder a Heráclito, Parmênides e o próprio Sócrates. 
Fora: a vida como ela é – Fora: Inteligível (Parmênides)
Dentro: distorções – Dentro: Sensível (Heráclito)
O mito pode ser entendido nas dimensões epistemológicas e políticas.
A política é regressar e mostrar aos outros. O filósofo é aquele que se liberta das correntes. Platão provavelmente foi o primeiro comunista da história. 
Alma de bronze, prata, ouro.
A primeira para os comerciantes, segunda para os soldados (guarda da cidade) e a terceira para os pensantes/magistrados, responsáveis pela cidade, sabem sobre justiça, estudam a justiça.
Mito da caverna Platão: Heráclito, Parmênides, conhecimento sobre a política (Sócrates). 
5- Ele não faz mais a diferenciação entre Heráclito e Parmênides. O importante não é dividir o mundo em dois, e sim entender o que ocorre nos dois, embora no final ele diz que nós fazemos parte do mundo de Heráclito (Físico - sensível) e Deus (motor imóvel) pertence aomundo de Parmênides. Aristóteles não faz a separação, ele une os dois mundos, e diz que o conhecimento se encontra nos dois. No sensível estamos nós e no inteligível Deus (que move e não é movido, gera e não é gerado). Aristóteles pensa sobre a lógica formal (mortalidade do homem)
Falácias: todos os homens são loiros, premissa válida mas sem realidade/sem veracidade. Porque ela funciona como premissa mas na realidade não é real. 
3 grandes ramos do saber:
Teoréticas: metafisica, física, psicologia e matemática
Prática: política – ética (manifestações)
Poietica: 
A metafisica é a mais importante pois estuda o motor imóve (Deus)
Deus é a substância suprassensível. 
Fala das 4 causas:
Formal
Material
Eficiente
Final
O ser que é Deus se manifesta de várias formas: ser em si, ser como verdade (entre Heráclito e Parmênides) – ser é e ser não é, ser como ato e potência. Deus não é potência, é puro ato, como ele cria não é criado. 
Motor imóvel: nós somos seres contingentes (porque não temos em nós mesmos a razão da nossa criação, nossos pais nos geraram, os avós geraram os pais, Deus é o fim da linha). Deus não é contingente, porque é um ser que tudo cria mas não é criado, move mas não é movido, este ser é de Parmênides. Para Deus ser potencialidade alguém o precisaria ter criado, como não é o caso, ele é puro ato. 
Deus pensa a si mesmo, pensamento de pensamento. Pura abstração. 
A física que é a ciência que nos estuda, busca entender a nós, que estamos o tempo todo em movimento. 
Política e ética: a partir dessa união temos pessoas dignas, seres humanos capazes de conviver nas polis. Ética pautada em educação (para o filho ou pai)
Retórica: é a forma de se comunicar, entendendo o status social da pessoa (psicologia), para uma boa retórica é necessário saber com quem falamos. Retórica é a arte do bem falar ≠ A dialética de dialogar. 
Necessário sabedoria, honestidade e benevolência para compartilhar o conhecimento com as pessoas. Aristóteles discorda de Platão no quesito dissolução da família (Platão que separar), poder aos mais justos (não aos mais sábios).
Platão e Aristóteles discordam de Sócrates e dizem que os negros, mulheres, crianças e escravos não podem participar da cidadania. 
Politéia
Forma ruim: democracia – pois concede poderes iguais a todos.

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