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Como elaborar uma Resenha Texto 2

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RESENHA 
 
Tipos de Resenha 
As resenhas apresentam algumas divisões que vale destacar. A mais conhecida delas é a resenha 
acadêmica, que apresenta moldes bastante rígidos, responsáveis pela padronização dos textos 
científicos. Ela, por sua vez, também se subdivide em resenha crítica, resenha descritiva e 
resenha temática. 
Na resenha acadêmica crítica, os oito passos a seguir formam um guia ideal para uma produção 
completa: 
1. Identifique a obra: coloque os dados bibliográficos essenciais do livro ou 
artigo que você vai resenhar; 
2. Apresente a obra: situe o leitor descrevendo em poucas linhas todo o 
conteúdo do texto a ser resenhado; 
3. Descreva a estrutura: fale sobre a divisão em capítulos, em seções, 
sobre o foco narrativo ou até, de forma sutil, o número de páginas do 
texto completo; 
4. Descreva o conteúdo: Aqui sim, utilize de 3 a 5 parágrafos para resumir 
claramente o texto resenhado; 
5. Analise de forma crítica: Nessa parte, e apenas nessa parte, você vai 
dar sua opinião. Argumente baseando-se em teorias de outros autores, 
fazendo comparações ou até mesmo utilizando-se de explicações que 
foram dadas em aula. É difícil encontrarmos resenhas que utilizam mais 
de 3 parágrafos para isso, porém não há um limite estabelecido. Dê asas 
ao seu senso crítico. 
6. Recomende a obra: Você já teu, já resumiu e já deu sua opinião, agora é 
hora de analisar para quem o texto realmente é útil (se for útil para 
alguém). Utilize elementos sociais ou pedagógicos, baseie-se na idade, 
na escolaridade, na renda etc. 
7. Identifique o autor: Cuidado! Aqui você fala quem é o autor da obra que 
foi resenhada e não do autor da resenha (no caso, você). Fale 
brevemente da vida e de algumas outras obras do escritor ou 
pesquisador. 
8. Assine e identifique-se: Agora sim. No último parágrafo você escreve 
seu nome e fala algo como “Acadêmico do Curso de ... da Universidade de ...” 
 
Na resenha acadêmica descritiva, os passos são exatamente os mesmos, excluindo-se o passo de 
número 5. Como o próprio nome já diz, a resenha descritiva apenas descreve, não expõe a opinião 
do resenhista. 
 
Finalmente, na resenha temática, você fala de vários textos que tenham um assunto (tema) em 
comum. Os passos são um pouco mais simples: 
1. Apresente o tema: Diga ao leitor qual é o assunto principal dos textos que serão tratados 
e o motivo por você ter escolhido esse assunto; 
2. Resuma os textos: Utilize um parágrafo para cada texto, diga logo no início quem é o 
autor e explique o que ele diz sobre aquele assunto; 
3. Conclua: Você acabou de explicar cada um dos textos, agora é sua vez de opinar e 
tentar chegar a uma conclusão sobre o tema tratado; 
4. Mostre as fontes: Coloque as referências Bibliográficas de cada um dos textos que você 
usou; 
5. Assine e identifique-se: Coloque seu nome e uma breve descrição do tipo “Acadêmico 
do Curso de ... da Universidade de ...” 
 
Conclusão 
Fazer uma resenha parece muito fácil à primeira vista, mas devemos tomar muito cuidado, pois 
dependendo do lugar, resenhistas podem fazer um livro mofar nas prateleiras ou transformar um 
filme em um verdadeiro fracasso. 
As resenhas são ainda, além de um ótimo guia para os apreciadores da arte em geral, uma 
ferramenta essencial para acadêmicos que precisam selecionar quantidades enormes de conteúdo 
em um tempo relativamente pequeno. 
Agora é questão de colocar a mão na massa e começar a produzir suas próprias 
resenhas! 
 
 
 
 
 
 
MODELO RESENHA CRÍTICA 
 
Elementos pré-textuais = capa, folha de rosto e sumário 
 
Capa: função de identificar o trabalho, o autor, a instituição a qual está vinculado e época em que 
foi feito. 
 
Folha de rosto: segundo a ABNT, folha de rosto é a página que contém os elementos essenciais à 
identificação da obra. Deve incluir, além dos elementos da capa, outros que forneçam informações 
mais detalhadas. É considerada a primeira página do trabalho embora não seja numerada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TÍTULO DA RESENHA 
(Alinhado à margem superior. Negrito, centralizado, maiúsculas, tam, 14.) 
 
Referência completa segundo a ABNT (Dê 4 espaços simples, alinhe à 
esquerda, digite com espaço simples entre as linhas Tam. 12.) 
 
 
Texto da resenha texto da resenha texto da resenha texto da resenha texto da 
resenha texto da resenha. 
 
 (Dê 2 espaços e inicie o texto. A fonte a ser utilizada deve ser a mesma para 
capa, folha de rosto e texto (arial ou times new roman). 
O espaçamento no texto é de 1,5 entre linhas 
Alinhamento do texto é justificado 
Parágrafo no texto é 1, 27 cm 
Margens: sup. e esq, 3,0; inf. e dir. 2,0 
Numeração: canto sup. Direito, após a Folha de Rosto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alenquer 
2010 
A seguir a Resenha Crítica do livro Dom Casmurro de Machado de Assis, realizada para obtenção 
de nota parcial da disciplina Leitura e Produção de Texto do Curso de Pedagogia do IESB, pelos 
alunos da Equipe 04. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO BRASIL 
CURSO DE PEDAGOGIA 
LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO 
PROFESSOR: JOSÉ PATRÍCIO LEITÃO 
ALUNOS: ANTONIA SOUSA DE ARAÚJO 
GLEIDIANE DOS SANTOS LEITÃO 
JÉSSICA VAZ VIEIRA 
MARIA DO SOCORRO DE LIMA 
MARIA RAIMUNDA PEREIRA GOMES 
PAULO DOMINGOS DA ROCHA 
ROSETE DE JESUS SANTOS SILVA 
 
 
 
 
 
 
DOM CASMURRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alenquer 
2010 
Antonia Sousa de Araújo 
Gleidiane dos Santos Leitão 
Jéssica Vaz Vieira 
Maria do Socorro de Lima 
Maria Raimunda Pereira Gomes 
Paulo Domingos da Rocha 
Rosete de Jesus Santos Silva 
 
 
 
 
 
 
 
DOM CASMURRO 
 
 
 
 
Resenha Crítica apresentada como requisito para a 
obtenção de nota parcial da disciplina Leitura e 
Produção de Texto, pelo Curso de Pedagogia do 
Instituto de Educação Superior do Brasil, ministrada 
pelo professor Antonio Patrício Leitão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alenquer 
2010 
 
DOM CASMURRO 
 
ASSIS, Machado de. Dom Casmurro. Projeto Gráfico da Coleção Clássicos da Literatura. 1. Ed. 
Editorial Sol90. 2004. 209 p. 
 
 
Joaquim Maria Machado de Assis, escritor brasileiro nascido em 1839, na cidade do Rio de 
Janeiro é considerado o maior expoente da nossa literatura. Ocupou durante dez anos a presidência 
da Academia Brasileira de Letras e escreveu, além de poemas, reportagens e contos, grandes 
clássicos da Literatura Brasileira, tais como Memórias Póstumas de Brás Cuba e Quincas Borba, 
publicou Dom Casmurro em 1899. O livro foi um marco na história literária de nosso país e 
repercute até os dias atuais, pois retrata mais um exemplo de adultério feminino. 
Narrada em primeira pessoa pelo próprio protagonista, essa é a história de Bento, apelidado 
de Dom Casmurro por ter hábitos isolados e ser bastante fechado. Órfão de pai, Bentinho é criado 
pela mãe, Dona Glória, os tios, Justina e Cosme e o padrinho José Dias. 
O enredo começa no ano de 1857, na Rua de Mata-Cavalos, quando o menino, então com 15 
anos, se apaixona por sua vizinha e grande amiga Capitu, também adolescente. Capitu seria uma 
menina provocante, mesmo na sua inocência. Os dois acabam separando-se em razão de uma 
promessa feita por Dona Glória. A mãe,ao perder o primeiro filho, prometeu que se tivesse outro 
filho varão ele seguiria carreira religiosa. Bento, então, mesmo sem vontade, foi mandado para um 
seminário. Lá ele conhece Ezequiel Escobar, também seminarista e que vem a tornar-se seu melhor 
amigo. 
Por medo de perder Capitu e por não agradar-se da vida religiosa, Bento acaba deixando o 
seminário e vai estudar Direito, forma-se bacharel aos 22 anos e casa-se com Capitu, com quem tem 
um filho, cujo nome lhe foi dado em homenagem ao seu melhor amigo Ezequiel. Daí em diante não 
consegue ser feliz, atormentado pela idéia de que está sendo traído por sua esposa Capitu com o seu 
melhor amigo, ao ver que a medida que seu filho cresce mantém traços parecidos com os de 
Escobar. Decidido, resolve separar-se de sua esposa, a mesma viaja para a Europa com o filho e 
falece, anos depois, Ezequiel. Bentinho por sua vez torna-se um velho solitário, carrancudo e 
intolerante, que busca acima de tudo resgatar o seu passado. Para tal reconstrói a sua antiga casa e 
relata suas memórias. 
Hoje com o advento da mídia e das fofocas, muito diferente da época de Machado, vemos a 
traição como uma coisa normal, cotidiana. O adultério está em toda parte em novelas, filmes, na 
casa do vizinho, o juramento matrimonial está sendo quebrado. Como toda a história nos é contada 
com a versão de Bentinho, passa-se a desconfiar de toda a veracidade da mesma. Devido a neurose 
dele, provavelmente tudo tenha sido fruto de sua imaginação e até mesmo o seu casamento com seu 
amor de infância possa não ter existido. Devido à ambigüidade do livro, ele não possui uma versão 
definitiva. Nunca saberemos se a história foi verdadeira ou não. Se for verídica, não saberemos se 
Capitu realmente o traiu com o seu melhor amigo. 
Com seu estilo literário baseado no Realismo e seus tons de ironia espalhado pelo texto, 
Machado de Assis nos brinda com uma obra prima da literatura, não só por sua singela história de 
amor e traição mas também pelas críticas espalhadas a sociedade, de modo geral, por todas as 
páginas. 
Antonia Sousa de Araújo, Gleidiane dos Santos Leitão, Jéssica Vaz Vieira, Maria 
do Socorro de Lima, Maria Raimunda Pereira Gomes, Paulo Domingos da Rocha, 
Rosete de Jesus Santos Silva, são acadêmicos do Curso de Pedagogia pelo Instituto 
de Educação Superior do Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alenquer 
2010 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
 
LITERATURA, Projeto Gráfico da coleção Clássicos da, God Editora Ltda, 2004, p. 216. 
 
MAZARROTO, Luiz Fernando, Terezinha de Oliveira Ledo, Davi Dias Camargo-Redação: 
Gramática e Literatura: Aprenda a elaborar textos claros, objetivos e eficientes- 2. Ed. - São Paulo: 
DCL, 2008, p. 493. 
 
AMARAL, Emília ...[e tal.]. Novas Palavras: Português, Volume único: livro do professor – 2. Ed. 
– São Paulo: FTD, 2003, p. 183. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBS.: CARÁTER MERAMENTE INFORMATIVO, VISTO QUE COMO ESTUDANTE 
ENCONTREI A NECESSIDADE DE PUBLICAR PARA AUXILIAR ALGUNS COLEGAS. 
INFORMAÇÕES RETIRADAS, TAMBÉM, DO CADERNO APOSTILADO IESB.

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