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HISTÓRIA DO DIREITO HISTÓRIA DO DIREITO 
BRASILEIROBRASILEIROBRASILEIROBRASILEIRO
Ana Carolina Barbosa Pereira Matos
A A RevoluçãoRevolução Liberal do Porto.Liberal do Porto.
� A burguesia mercantil se ressentia dos efeitos do Decreto de
Abertura dos Portos às Nações Amigas (1808), que
deslocara para o Brasil parte expressiva da vida econômica
metropolitana, o movimento logo se espalhou, sem
resistências, para outros centros urbanos de Portugal, com a
adesão de Lisboa.
� A guarnição do Porto, irritada com a falta de pagamento, e
comerciantes descontentes daquela cidade, conseguiram
apoio de quase todos: o Clero, a Nobreza e o Exército
português. Exigia:
1.1. imediato retorno da Corte para o reino, visto como
forma de restaurar a dignidade metropolitana;
2. o estabelecimento, em Portugal, de uma Monarquia
constitucional; e
A A RevoluçãoRevolução Liberal do Porto.Liberal do Porto.
3. a restauração da exclusividade de comércio com o
Brasil (reinstauração do Pacto Colonial).
� A junta governativa de Lord Beresford foi substituída por
uma junta provisória, que convocou as Cortes Gerais
Extraordinárias e Constituintes para elaborar uma
Constituição para Portugal. Enquanto esta carta magnaConstituição para Portugal. Enquanto esta carta magna
estava sendo redigida, entrou em vigor uma Constituição
provisória, que seguia o modelo espanhol.
� Como consequências, a Corte retornou a Portugal no ano de
1821 e, houve um progressivo aumento da pressão para a
recolonização do Brasil.
Constituinte de Junho de 1822 Constituinte de Junho de 1822 
• Tentativa de evitar a recolonização;
• Restrição de quem poderia votar, com base na 
renda;renda;
• Os principais jornais do país foram fechados;
• Constituinte consentida.
Constituinte de Junho de 1822 Constituinte de Junho de 1822 
• A constituinte funcionaria, não por direito
próprio, mas enquanto fiel ao sistema
monárquico.
• Filtrados os “radicais” e “democratas”, seguia uma
tendência classista imoderada.
• O Anteprojeto da Constituinte de 1822 instituía o
voto censitário – com base na renda dos cidadãos.
Constituinte de Junho de 1822 Constituinte de Junho de 1822 
• Além disso, previa a indissolubilidade da Câmara.
• Dentre outras coisas, ainda previa o veto do
imperador às aprovações da Câmara – caráterimperador às aprovações da Câmara – caráter
apenas suspensivo;
• Bem como a sujeição das forças armadas ao
Parlamento.
• Ficou conhecida como Constituição da Mandioca.
Com a volta de D. João VI para Portugal e as exigências para
que também o príncipe regente voltasse, a aristocracia rural
passa a viver sob um difícil dilema: conter a recolonização e ao
mesmo tempo evitar que a ruptura com Portugal assumisse o
caráter revolucionário-republicano que marcava a
independência da América Espanhola, o que evidentemente
ameaçaria seus privilégios.
Independência do BrasilIndependência do Brasil
ameaçaria seus privilégios.
A maçonaria (reaberta no Rio de Janeiro com a loja maçônica
Comércio e Artes) e a imprensa uniram suas forças contra a
postura recolonizadora das Cortes.
D. Pedro é sondado para ficar no Brasil, pois sua partida
poderia representar o esfacelamento do país. Era preciso
ganhar o apoio de D. Pedro, em torno do qual se
concretizariam os interesses da aristocracia rural brasileira. Um
abaixo assinado de oito mil assinaturas foi levado por José
Clemente Pereira (presidente do Senado) a D. Pedro em 9 de
Independência do BrasilIndependência do Brasil
Clemente Pereira (presidente do Senado) a D. Pedro em 9 de
janeiro de 1822, solicitando sua permanência no Brasil.
Cedendo às pressões, D. Pedro decidiu-se: "Como é para o
bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto. Diga
ao povo que fico".
� Dia do Fico – 09.Jan. 1822
� Cumpra-se – Maio de 1822 - a cisão entre D. Pedro e as
Cortes aprofundou-se: o Regente determinou que qualquer
decreto das Cortes só poderia ser executado mediante o
"Cumpra-se" assinado por ele, o que equivalia a conferir
plena soberania ao Brasil
Independência do BrasilIndependência do Brasil
plena soberania ao Brasil
� Romantização
� 12 de Outubro – Aclamação como Imperador
� Portugal queria reverter o Brasil de volta a Colônia
� A Elite brasileira aceita ser comanda por um monarca
� Foi preservada a situação das elites agroexportadoras,
que conservaram e ampliaram os seus privilégios
políticos, econômicos e sociais.
� Foi mantida a escravidão, assim como os latifúndios, a
produção de gêneros primários voltada para a
Independência do BrasilIndependência do Brasil
produção de gêneros primários voltada para a
exportação e o modelo de governo monárquico.
� Para ser reconhecido oficialmente, o Brasil negociou
com a Grã-Bretanha e aceitou pagar indenizações de 2
milhões de libras esterlinas para Portugal. A Grã-
Bretanha saiu lucrando, tendo início o endividamento
externo do Brasil.
�A independência não marcou nenhuma ruptura com o
processo de nossa história colonial. As bases sócio-
econômicas (trabalho escravo, monocultura e latifúndio), que
Independência do BrasilIndependência do Brasil
econômicas (trabalho escravo, monocultura e latifúndio), que
representavam a manutenção dos privilégios aristocráticos,
permaneceram inalteradas. O "sete de setembro" foi apenas a
consolidação de uma ruptura política, que já começara 14
anos atrás, com a abertura dos portos.
A outorga da 
Constituição 
de 1824.
O primeiro processo constitucional do Brasil iniciou-se com um decreto
do príncipe D. Pedro, que no dia 3 de junho de 1822 convocou a
primeira Assembléia Geral Constituinte e Legislativa da nossa história,
visando a elaboração de uma constituição que formalizasse a
independência política do Brasil em relação ao reino português. Dessa
maneira, a primeira constituição brasileira deveria ter sido promulgada.
Acabou porém, sendo outorgada, já que durante o processo
constitucional, o choque entre o imperador e os constituintes, mostrou-se
inevitável.
A posição da Assembléia em reduzir o poder imperial, faz D. Pedro I voltar-se contra aA posição da Assembléia em reduzir o poder imperial, faz D. Pedro I voltar-se contra a
Constituinte e aproximar-se do partido português que defendendo o absolutismo, poderia
estender-se em última instância, à ambicionada recolonização. Com a superação dos
radicais, o confronto político se polariza entre os senhores rurais do partido brasileiro e o
partido português articulado com o imperador. Declarando-se em sessão permanente, a
Assembléia é dissolvida por um decreto imperial em 12 de novembro de 1823.
Perdendo o poder que vinham conquistando desde o início do processo de independência, a
aristocracia rural recua, evidenciando que a formação do Estado brasileiro não estava
totalmente concluída.
Com a Assembléia Constituinte dissolvida, D. Pedro I nomeou um Conselho de Estado
formado por 10 membros que redigiu a Constituição.
Constituição Outorgada 1824Constituição Outorgada 1824
� Conselho de Estado – comissão nomeada por D. Pedro I
◦ Redigiram a 1ª Constituição do Brasil
◦ Composta por:
� 6 ministros
� 4 membros indicados pelo imperador
� Identificou o governo com uma Monarquia 
Constitucional
� Além dos 3 poderes, a constituição instaurou o poder 
Moderador
◦ Poder privativo do imperador
◦ Harmoniza os outros poderes
Constituição Outorgada 1824Constituição Outorgada 1824
� Poder Executivo
� Tinha como chefe o Imperador
� Não havia real parlamentarismoNão havia real parlamentarismo
� Ministros do Estado nomeados pelo imperador
� Ministros apenas ratificavam os atos do 
imperador
� Poder Legislativo
� Consentido pelo Imperador
� Art 13. O poder Legislativo é delagado à 
Assembléia Geral, com sanção do Imperador.
� Composto por Câmara dos deputados e senado� Senadores vitalícios
Constituição Outorgada 1824Constituição Outorgada 1824
� Senadores vitalícios
� Candidatos a Senador
� Cidadão brasileiro
� Maior de 40 anos
� Pessoa de saber
� Rendimento anual maior que 800 mil réis
� Os príncipes da Casa Imperial, ao chegarem ao 25 anos, 
seriam nomeados Senadores.
Constituição Outorgada 1824Constituição Outorgada 1824
� Poder Judiciário
� Indicado como poder independente
� Juízes nomeados pelo Imperador
� Independência apenas em tese� Independência apenas em tese
� Tribunais de Segunda e Última instância nas 
Províncias
� Supremo Tribunal de Justiça
(Substituia a Mesa da Consciência e Ordens e Casa de 
Suplicação)
Constituição Outorgada 1824Constituição Outorgada 1824
� Poder Moderador
� Dissolução da Assembléia Constituinte para a 
“Salvação do Estado.”
Possuía o poder de:� Possuía o poder de:
� Convocar novas eleições
� Expedir decretos e regulamentos
� Nomear bispos
� Prover benefícios eclesiásticos
� Conceder beneplácido aos decretos dos concílios

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