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Introdução ao Direito Civil

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www.cers.com.br 
 
CARREIRA JURÍDICA – MÓDULO I + II 
Direito Civil 
Cristiano Chaves 
1 
INTRODUÇÃO AO DIREITO CIVIL 
 
Prof. Cristiano Chaves de Farias 
Promotor de Justiça do Ministério Público do 
Estado da Bahia 
Professor de Direito Civil do CERS 
 
 
 
1. Quadro evolutivo do Direito Civil. 
 
1.1. Do Direito Romano até a 
Revolução Francesa: divisão do 
Direito em Civil e Penal 
1.2. Revolução Francesa 
(Code de France, 1804): divisão do 
Direito em Público e Privado. 
1.3. Constituição Imperial e o 
Direito Civil 
1.4. O Código Civil de 1916 e 
a estrutura do Direito Civil: parte 
geral e parte especial. 
1.5. A neutralidade e 
indiferença das Constituições 
brasileiras em relação ao Direito 
Civil 
1.6. Pulverização das 
relações privadas e perda da 
referência (o ocaso da codificação) 
 
 
2. O Direito Civil-Constitucional (A 
constitucionalização do Direito Civil). A 
nova tábua axiológica imposta pelo Texto 
Constitucional (papel reunificador do Direito 
Civil). 
 
3.1. Atividade interpretativa a partir 
da CF/88 
3.2. Constitucionalização e 
publicização: distinções 
necessárias 
3.3. Fim da summa divisio 
3.4. Movimento de 
repersonalização do Direito Civil 
3.5. O Direito Civil mínimo 
(intervenção mínima do Estado 
na relação privada) 
 
 
 
 
 
Aplicação prática: 
 
(XL Concurso MP/MG) Dissertação: Em 
poucas linhas, elabore dissertação, 
respondendo à seguinte pergunta: “O 
Direito Civil está em crise?” 
 
 
3. O Código Civil de 2002 e os seus 
paradigmas (diretrizes): eticidade, 
operabilidade e socialidade (BOBBIO e Da 
estrutura à função). 
 
 
Aplicação prática: 
 
(TJ/GO, 06) De acordo com os dizeres de 
CRISTIANO CHAVES DE FARIAS e NELSON 
ROSENVALD, “o Código Civil de 2002 
persegue três grandes paradigmas: a 
socialidade, a eticidade e a operabilidade”. 
Discorra sobre o significado de cada um 
destes “paradigmas” e sobre a sua 
aplicabilidade no Direito das Obrigações. 
 
4. A incidência direta dos direitos 
fundamentais nas relações privadas. 
Eficácia horizontal dos direitos 
fundamentais. STF, RE 201.819/RJ, rel. Min. 
Gilmar Mendes (o caso da associação dos 
compositores). 
 
 
5. A aplicação direta dos direitos sociais 
nas relações privadas. Eficácia horizontal 
dos direitos sociais. 
 
STJ 302: “É abusiva a cláusula contratual 
de plano de saúde que limita no tempo a 
internação hospitalar do segurado.” 
STJ 364: “O conceito de impenhorabilidade 
de bem de família abrange também o imóvel 
pertencente a pessoas solteiras, separadas 
e viúvas.” 
 
Aplicação prática: 
(MPF/05) Constitucionalização e 
personalização do Direito Civil. Esboço 
histórico e fontes. A eficácia privada dos 
direitos fundamentais. 
 
6. A incidência direta dos tratados e 
convenções internacionais no âmbito das 
 
 
 
 
 
 
 
www.cers.com.br 
 
CARREIRA JURÍDICA – MÓDULO I + II 
Direito Civil 
Cristiano Chaves 
2 
relações privadas. O controle de 
convencionalidade do Direito Civil 
(Convencionalização do Direito Civil). 
Tratados internacionais que versam sobre 
direitos humanos e forma aprovados na 
forma da EC 45: Convenção de Nova 
Iorque (Decreto Legislativo 186/08). 
Tratados internacionais que não versam 
sobre direitos humanos: prevalência da 
norma especial interna. Ex: afastamento 
da Convenção de Varsóvia para aplicação 
do CDC, STJ, REsp. 169.000/RJ. 
Tratados e convenções internacionais 
que versam sobre direitos humanos, mas 
não foram aprovados na forma da EC 45. 
A eficácia supralegal das normas do 
Direito Civil (STF, RE 466.343/SP e STF, 
HC 87.585/TO). 
Súmula Vinculante STF 25: “É ILÍCITA A 
PRISÃO CIVIL DE DEPOSITÁRIO INFIEL, 
QUALQUER QUE SEJA A MODALIDADE 
DO DEPÓSITO”. Revogação da Súmula 
619, STF. 
 
7. A interpretação das normas do Direito 
Civil (normas gerais) e a possibilidade de 
diálogo das fontes (diálogo de conexão ou 
complementaridade). Afastamento episódico 
da prevalência da especialidade. 
Ex: Direito do Trabalho e no Direito do 
Consumidor. 
 
8. Interpretação do Direito Civil: regras e 
princípios 
 
8.1. Colisão entre norma-regra e norma-
princípio: a interpretação conforme a 
Constituição e controle de constitucionalidade 
em concreto (CC 422 e 448 – a questão da 
boa-fé objetiva como princípio geral) 
 
8.2. Colisão entre norma-princípio e norma-
princípio: a técnica da ponderação de 
interesses (proporcionalidade como técnica). 
 
 
 
 
STJ, REsp.226.436/PR (relativização da 
coisa julgada na ação de reconhecimento 
de filhos) 
 
STJ 309: “O débito alimentar que autoriza a 
prisão civil do alimentante é o que 
compreende as três prestações anteriores 
ao ajuizamento da execução e as que se 
vencerem no curso do processo”. 
 
8.3. Colisão entre norma-regra e norma-regra: 
a utilização dos clássicos métodos 
hermenêuticos. A excepcional possibilidade de 
derrotabilidade (defeseability) da norma-
regra. 
 
STJ, REsp 799.431/MG (reprovação de aluno 
com nota 7.955 ao invés da nota mínima – 
8.0) 
 
STF, RE AgRegRecl. 3034/PB (sequestro de 
verbas públicas)

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