Buscar

Melancolia e Psicose Maníaco-Depressiva

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Melancolia
Aspectos Históricos…
Desde Homero, Hipócrates e Aretaeus da Capadócia, muito tem-se discutido acerca da alternância dos episódios de excitação e depressão.
A noção de psicose maníaco-depressiva foi concebida por Kraepelin em 1913 como englobando numerosas entidades clínicas, junto à melancolia (melas khole, a “bile negra” de Hipócrates). 
Problemática: necessidade de separar o que é de estruturação verdadeiramente psicótica, no seio das oscilações entre excitação e depressão, dos simples movimentos mais moderados ou superficialmente reativos no decorrer das depressões ditas “neuróticas”.
A noção de estrutura melancólica parece poder por si só dar conta, no plano estritamente psicótico, dos aspectos depressivos autenticamente psicóticos e dos aspectos maníacos defensivos autenticamente psicóticos.
A maioria dos trabalhos psicanalíticos não separa o estudo dos mecanismos maníacos do estudo do mecanismo melancólico.
No texto Psicologia das massas e análise do eu (1921), Freud apresenta o movimento do tipo maníaco como simples defesa contra a depreciação íntima, pois para ele “A pessoa dominada por um sentimento de triunfo e satisfação, que nenhuma crítica vem a perturbar, encontra-se livre de qualquer entrave, ao abrigo de qualquer reprovação, de qualquer remorso”.
M. Klein (1921) pensa que o movimento maníaco evita que os objetos firam o sujeito e se firam entre si; ela fala de “minimização” e “desprezo” do objeto para dar conta ao mesmo tempo da necessidade de devoração dos objetos e do desapego parcial em relação a eles quanto à importância que aparentemente lhes é reconhecida. 
Binswanger (1931) enfatizou a vertente maníaca;
E. Minkowski (1930) e H. Ey (1954) insistiram na melancolia, no triunfo pela parada da vida e do tempo.
Tudo o que se mostrava positivamente engajado no universo relacional, positivo até então, da vida do sujeito, parece desestruturado e negado, a ponto do sujeito chegar a negar a si mesmo como sujeito próprio.
K. Abraham (1912) foi o primeiro a comparar os mecanismos do luto aos da melancolia: trata-se de, em ambos os casos, de uma perda de objeto, mas no segundo caso a hostilidade experimentada em relação ao objeto perdido acha-se voltada contra o próprio sujeito.
Freud retomou (1915) as hipótese de K. Abraham, precisando como no mecanismo melancólico a pessoa perdida era incorporada ao sujeito.
Para Rado (1928), o mecanismo melancólico corresponde a uma demanda desesperada de amor, a um esforço para evitar a punição parental, seguindo a tensão ligada ao antigo sentimento de frustração (cólera, fome, etc.). 
M. Klein (1934 e 1952) descreve na criança mecanismos reencontrados nos psicóticos, constituindo as “posições paranoide” e “depressiva”. A posição depressiva sucede à posição paranoide e deve, por sua vez, estar superada antes do final do primeiro ano de vida, mas deixa persistir uma fixação que no adulto poderá reativar-se no luto ou nos estados melancólicos. Imagem materna introjetada com seus aspectos “bons” e “maus”. O objeto torna-se, assim, ambivalente, suporte, ao mesmo tempo, do amor e do ódio.
O maníaco-depressivo seria aquele que fracassa no trabalho de luto por não haver conseguido, na primeira infância, estabelecer o vínculo afetico com suficientes objetos bons internos, levando à segurança interior, a depressão infantil fundamental não teria sido jamais superada. 
Segundo Quinet (2006), a melancolia, como quadro clínico está perdida, atualmente, sob a etiqueta de distúrbio bipolar, e para o senso comum entra na categoria genérica da depressão.
A melancolia é uma forma clínica da tristeza a ser diferenciada do luto e do estado depressivo neurótico.
Os psicóticos têm a particularidade de nos desvelar, nos diz Freud, o que os neuróticos conservam em segredo. São os melancólicos que dão voz ao que o sujeito passa a vida a evitar: a dor de existir. Nestes ela está a céu aberto.
Dor psíquica e Dor de existir
O que provoca a dor psíquica? 
A primeira resposta de Freud é que a dor é produzida pela dissolução das associações na cadeia dos pensamentos inconscientes, como ocorre na melancolia, em que há um “furo no psiquismo”. Essa quebra de cadeia de significantes é concomitante a uma “hemorragia” de libido.
Por outro lado, “a dor corresponde a um fracasso do aparelho psíquico”, quando grandes quantidades de energia irrompem. Quando a dor entra não há nada mais que possa detê-la. O aparelho psíquico deve, portanto, fazer tudo para evitar sua entrada. A dor seria uma manifestação do fracasso do aparelho psíquico.
Se a melancolia foi, em determinado momento da obra de Freud, um estado depressivo aparecendo em qualquer estrutura clínica, verificamos a partir dos desenvolvimentos do próprio Freud que, na verdade, ela é um tipo de psicose.
A primeira indicação de Freud sobre a melancolia é o Rascunho G, todo dedicado a ela. Neste texto, o autor parte de quatro constatações:
 relação entre a melancolia e a “ansiedade sexual”. Trata-se de uma indiferença, falta de vontade de tudo e especialmente falta de vontade sexual. Abolição do desejo: desejo = 0
 a relação entre melancolia e neurastenia, o que poderíamos resumir como uma perda da vitalidade, um cansaço, fraqueza.
 a relação entre a melancolia e a angústia. A melancolia, diferentemente das neuroses de trnasferência, não faz economia da angústia.
 a maior ocorrência da forma cíclica, ou seja, a melancolia pode se transformar em mania. Freud não propõe uma bipolaridade, e sim a existência de melancolia que pode ser transformada em mania, sem que deixe de ser melancolia como tipo clínico (estrutura). 
Em seguida encontramos o que será a relação entre da melancolia com o luto.
O afeto que corresponde à melancolia é o afeto do luto.
Em Luto e Melancolia Freud diz que a perda do melancólico é indefinida. Ele sabe que perdeu alguma coisa, mas não sabe o quê.
No Rascunho G: A melancolia é um luto, provocado pela perda de libido. 
No caso da melancolia há uma dissolução das associações, e esta corresponde a um “furo no psiquismo” por onde se esvai a libido.
Esse “furo no psiquismo” é equivalente ao furo no simbólico, ao mecanismo de foraclusão.
Em outras palavras, é a dor do furo, do que é foracluído do Simbólico, que é desvelada na melancolia – dor que corresponde à anestesia sexual, à abolição do desejo.
Porém, o melancólico nem sempre se encontra nesse estado de anestesia sexual, já que ele pode ter a fase maníaca e também estar nos “intervalo lúcidos”.
Algo funciona como tampa para o furo no psiquismo, sendo a fase melancólica a que denuncia a instabilidade e a presença constante do furo.
Destino da auto-recriminação
Histeria:
Trauma menos de gozo representação Complacência 
somática conversão Sintoma
Neurose obsessiva:
Trauma gozo excessivo auto-recriminação deslocamento 
 Formação de compromisso Ideia obsessiva 
Recalque
Destino da auto-recriminação
Paranoia:
Trauma gozo excessivo auto-recriminação ausência de representação retorno do real (vozes)
 Melancolia:
Trauma hemorragia da libido ausência de representação 
Identificação ao objeto perdido auto-recriminação
 
Luto e Melancolia
O luto, via de regra, é a reação à perda de uma pessoa querida ou de uma abstração que esteja no lugar dela, como pátria, liberdade, ideal, etc. Também vale a pena notar que, embora o luto envolva graves afastamentos daquilo que constitui a atitude normal para com a vida, jamais nos ocorre considerá-lo como sendo uma condição patológica e submetê-lo a tratamento médico. Confiamos em que seja superado após certo lapso de tempo, e julgamos inútil ou mesmo prejudicial qualquer interferência em relação a ele.
A melancolia se caracteriza um desânimo profundamente penoso, a cessação de interesse pelo mundo externo, a perda da capacidade de amar, a inibição de toda e qualquer atividade,
e uma diminuição dos sentimentos de auto-estima a ponto de encontrar expressão em auto-recriminação e auto-envilecimento, culminando numa expectativa delirante de punição. O luto revela os mesmo traços da melancolia, exceto um: falta nele a perturbação do sentimento de auto-estima.
Luto
O teste da realidade revelou que o objeto amado não existe mais, passando a exigir que toda a libido seja retirada de suas ligações com aquele objeto. Essa exigência provoca uma oposição compreensível – é fato notório que as pessoas nunca abandonam de bom grado uma posição libidinal, nem mesmo, na realidade, quando um substituto já se lhes acena. Esta oposição pode ser tão intensa, que dá lugar a um desvio da realidade e a um apego ao objeto por intermédio de uma psicose alucinatória carregada de desejo. Normalmente, prevalece o respeito pela realidade, ainda que suas ordens não possam ser obedecidas de imediato. São executadas pouco a pouco, com grande dispêndio de tempo e de energia catexial, prolongando-se psiquicamente, nesse meio tempo, a existência do objeto perdido. Quando o trabalho do luto se conclui, o ego fica outra vez livre e desinibido.
Melancolia
Num conjunto de casos é evidente que a melancolia também pode constituir reação à perda de um objeto amado. O objeto talvez não tenha realmente morrido, mas tenha sido perdido enquanto objeto de amor. não podemos, porém, ver claramente o que foi perdido, sendo de todo razoável supor que também o paciente não pode conscientemente receber o que perdeu. Isso, realmente, talvez ocorra dessa forma, mesmo que o paciente esteja cônscio da perda que deu origem à sua melancolia, mas apenas no sentido de que sabe quem ele perdeu, mas não o que perdeu nesse alguém. Isso sugeriria que a melancolia está de alguma forma relacionada a uma perda objetal retirada da consciência, em contraposição ao luto, no qual nada existe de inconsciente a respeito da perda. 
Melancolia
O melancólico exibe ainda uma outra coisa que está ausente no luto – uma diminuição extraordinária de sua auto-estima, um empobrecimento de seu ego em grande escala. No luto, é o mundo que se torna pobre e vazio; na melancolia, é o próprio ego. O paciente representa seu ego para nós como sendo desprovido de valor, incapaz de qualquer realização e moralmente desprezível; ele se repreende e se envilece, esperando ser expulso e punido. Degrada-se perante todos, e sente comiseração por seus próprios parentes por estarem ligados a uma pessoa tão desprezível. Seria igualmente infrutífero, de um ponto de vista científico e terapêutico, contradizer um paciente que faz tais acusações contra seu ego. Certamente, de alguma forma ele deve estar com a razão, e descreve algo que é como lhe parece ser.
Ponho-me, às vezes, a olhar para o espelho e a examinar-me feição por feição: os olhos, a boca, o modelado da fronte, a curva das pálpebras, alinha da face… E esta amálgama grosseira e feia, grotesca e miserável, saberia fazer versos? Ah, não! Existe outra coisa…mas o quê? Afinal, para que pensar? Viver é não saber que se vive. Procurar o sentido da vida sem mesmo saber se algum sentido tem, é a tarefa dos poetas e neurastênicos.
Florbela Espanca*
* Escritora, cuja morte foi por suicídio.
Melancolia
Quando, em sua exacerbada autocrítica, ele se descreve como mesquinho, egoísta, desonesto, carente de independência, alguém cujo único objetivo tem sido ocultar as fraquezas de sua própria natureza, pode ser, até onde sabemos, que tenha chegado bem perto de se compreender a si mesmo; ficamos imaginando, tão-somente, por que um homem precisa adoecer para ter acesso a uma verdade dessa espécie. Com efeito, não pode haver dúvida de que todo aquele que sustenta e comunica a outros uma opinião de si mesmo como esta, está doente, quer fale a verdade, quer se mostre mais ou menos injusto para consigo mesmo.
Ser uma pobre morta inerte e fria
Hierática, deitada sob a terra,
Sem saber se no mundo há paz ou guerra,
Sem ver nascer, sem ver morrer o dia,
Luz apagada ao alto e que alumia,
Boca fechada à fala que não erra,
Urna de bronzeque a Verdade encerra
Ah, ser Eu essa morta inerte e fria!
Florbela Espanca
Melancolia
Se se ouvir pacientemente as muitas e variadas auto-acusações de um melancólico, não se poderá evitar, no fim, a impressão de que frequentemente as mais violentas delas dificilmente se aplicam ao próprio paciente, mas que, com ligeiras modificações, se ajustam realmente a outrem, a alguém que o paciente ama, amou ou deveria amar.
A mulher que lamenta em altos brados o fato de o marido estar preso a uma esposa incapaz como ela, na verdade está acusando o marido de ser incapaz, não importando o sentido que ela possa atribuir a isso.
Carta de despedida de Virgínia Woolf a seu marido Leonard Woolf 
Meu Muito Querido: 
Tenho a certeza de que estou novamente a enlouquecer: sinto que não posso suportar outro desses terríveis períodos. E desta vez não me restabelecerei. Estou a começar a ouvir vozes e não me consigo concentrar. Por isso vou fazer o que me parece ser o melhor. 
Deste-me a maior felicidade possível. Foste em todos os sentidos tudo o que qualquer pessoa podia ser. Não creio que duas pessoas pudessem ter sido mais felizes até surgir esta terrível doença. Não consigo lutar mais contra ela, sei que estou a destruir a tua vida, que sem mim poderias trabalhar. E trabalharás, eu sei. Como vês, nem isto consigo escrever como deve ser. Não consigo ler. 
O que quero dizer é que te devo toda a felicidade da minha vida. Foste inteiramente paciente comigo e incrivelmente bom. 
Quero dizer isso — toda a gente o sabe. Se alguém me pudesse ter salvo, esse alguém terias sido tu. Perdi tudo menos a certeza da tua bondade. Não posso continuar a estragar a tua vida. 
Não creio que duas pessoas pudessem ter sido mais felizes do que nós fomos. 
V.
Melancolia
Existe, num dado momento, uma escolha objetal, uma ligação da libido a uma pessoa particular; então, devido a uma real desconsideração ou desapontamento proveniente da pessoa amada, a relação objetal foi destroçada. O resultado não foi o normal – uma retirada da libido desse objeto e um deslocamento da mesma para um novo -, mas algo diferente, para cuja ocorrência várias condições parecem ser necessárias. A catexia objetal provou ter pouco poder de resistência e foi liquidada. Mas a libido livre não foi deslocada para outro objeto; foi retirada para o ego. “A sombra do objeto caiu sobre o ego”.
Suicídio
Tão imenso é o amor de si mesmo do ego (self-love), que chegamos a reconhecer como sendo o estado primevo do qual provém a vida pulsional, e tão vasta é a quantidade de libido narcisista que vemos liberada no medo surgido de uma ameaça à vida, que não podemos conceber como esse ego consente em sua própria destruição. De há muito, é verdade, sabemos que nenhum neurótico abriga pensamentos de suicídio que não consistam em impulsos assassinos contra outros, que ele volta contra si mesmo, mas jamais fomos capazes de explicar que forças interagem para levar a cabo esse propósito. 
Suicídio
A análise da melancolia mostra agora que o ego só pode se matar se, devido ao retorno da catexia objetal, puder tratar a si mesmo como um objeto – se for capaz de dirigir contra si mesmo a hostilidade relacionada a um objeto, e que representa a reação original do ego para com objetos do mundo externo. 
Carta de Kurt Cobain
Para Boddah
Falando como um simplório experiente que obviamente preferiria ser um efeminado, infantil e chorão. Este bilhete deve ser fácil de entender.
Todas as advertências dadas nas aulas de punk rock ao longo dos anos, desde minha primeira introdução a, digamos assim, ética envolvendo independência e o abraçar de sua comunidade, provaram ser verdadeiras. 
Há muitos anos eu não venho sentindo excitação ao ouvir ou fazer música, bem como ler e escrever. Minha culpa por isso é indescritível em palavras. Por exemplo, quando estou atrás do palco, as luzes se apagam e o ruído ensandecido da multidão começa, nada me afetava do jeito
que afetava Freddie Mercury, que costumava amar, deliciar com o amor e adoração da multidão – o que é uma coisa que totalmente admiro e invejo.
Em nossas últimas três turnês, tive um reconhecimento por parte de todas as pessoas que conheci pessoalmente e dos fãs de nossa música, mas ainda não consigo superar a frustração, a culpa e a empatia que tenho por todos. Existe o bom em todos nós e acho que eu simplesmente amo as pessoas demais, tanto que chego a me sentir mal. O triste, sensível, insatisfeito, pisciano, pequeno homem de Jesus. Por que você simplesmente não aproveita? Eu não sei! Tenho uma esposa que é uma deusa, que transpira ambição e empatia, e uma filha que me lembra demais como eu costumava ser, cheia de amor e alegria, beijando todo mundo que encontra porque todo mundo é bom e não vai fazer mal a ela. Isto me aterroriza a ponto de eu mal conseguir funcionar. Não posso suportar a idéia de Frances se tornando o triste, autodestrutivo e mórbido roqueiro que eu virei.
O fato é que não consigo enganar vocês, nenhum de vocês. Simplesmente não é justo para vocês e para mim. O pior crime que posso imaginar seria enganar as pessoas sendo falso e fingindo que estou me divertindo 100 por cento. Às vezes acho que eu deveria acionar um despertador antes de entrar no palco. Tentei tudo que está em meus poderes para gostar disso (e eu gosto, Deus, acreditem-me, eu gosto, mas não o suficiente). Me agrada o fato de que eu e nós atingimos e divertimos uma porção de gente. Devo ser um daqueles narcisistas que só dão valor às coisas depois que elas se vão. Eu sou sensível demais. Preciso ficar um pouco dormente para ter de volta o entusiasmo que eu tinha quando criança.
Eu tive muito, muito mesmo, e sou grato por isso, mas desde os sete anos de idade passei a ter ódio de todos os humanos em geral. Apenas porque parece muito fácil se relacionar e ter empatia. Apenas porque eu amo e sinto demais por todas as pessoas, eu acho. Obrigado do fundo de meu nauseado estômago queimando por suas cartas e sua preocupação ao longo dos anos. Eu sou mesmo um bebê errático e triste! Não tenho mais paixão, então lembrem, é melhor queimar do que se apagar aos poucos. Paz, Amor, Empatia.
Kurt Cobain
Frances e Courtney, estarei em seu altar. Por favor, vá em frente, Courtney, por Frances. Pela vida dela, que vai ser tão mais feliz sem mim.
EU TE AMO, EU TE AMO!
Bibliografia
ALMEIDA, C. P. de & MOURA, J. M. (Orgs.). A dor de existir e suas formas clínicas: tristeza, depressão melancolia. Kalimeros – Escola Brasileira de Psicanálise. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria, 1997.
FREUD, Sigmund. Luto e Melancolia. In: Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, Vol. 14. Rio de Janeiro: Imago, 1915/2006. 
QUINET, A. Psicose e Laço Social: esquizofrenia, paranoia e melancolia. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais