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Questões Relativas ao Tema Fragmentação Florestal, Corredores Ecológicos Ecologia florestal

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141) Desmatamento e Fragmentação Florestal são necessariamente o mesmo o conceito? Explique.
Não. O desmatamento consiste da remoção da cobertura vegetal natural por corte e abate das plantas para diversas finalidades e sem comprometer a conectividade dos habitats. Já a fragmentação, está relacionada a processos em que há uma remoção da vegetação, ela atua sobre os mosaicos empobrecendo-os e consequentemente interferem em habitats e na capacidade de locomover os organismos.
142) Conceitue fragmentação de ecossistemas florestais?
É a separação ou diminuição de ecossistemas que pode ser devido a ações naturais ou antrópicas.
143) O que são fragmentos naturais de florestas?
Áreas com vegetação nativa continua, interrompida por ações antrópicas ou barreiras naturais.
144) O que é mosaico florestal e como a fragmentação interfere neste?
O mosaico florestal é considerado como a heterogeneidade da especeis em um determinado local, a ação da fragmentação compromete a interação entres as espécies, interrompe o fluxo gênico.
145) Qual a principal diferença entre fragmentos gerados por forças naturais, antrópicas e aqueles que constituem fragmentos naturais?
O tempo em que a biodiversidade tem para responder as mudanças ecológicas. A fragmentação causada pelas forças da natureza propicia um tempo maior de resposta do ecossistema em relação aos impactos sofridos. Entretanto, a fragmentação por forças antrópicas acontece em um intervalo de tempo muito curto, assim as pressões causadas são mais intensas que aquelas causadas pela força da natureza. Os fragmentos naturais são aqueles que não foram gerados, eles já existiam.
146) Quais são os efeitos da fragmentação florestal?
Redução da área original; aumento da quantidade de borda; redução da distância para a borda mais próxima; redução do potencial de dispersão/colonização; redução da habilidade de forrageamento de aves.
147) Quais são os impactos que a fragmentação florestal promove sobre os habitats? Como isso afeta as populações fragmentadas?
Reduz a quantidade de indivíduos, ocorre uma modificação na quantidade de recursos e diminuição da qualidade de habitats remanescentes. As populações perdem números de indivíduos, a conectividade entre os habitats diminuiu assim o fluxo de indivíduos também diminuiu e consequentemente o acasalamento entre populações também.
148) O que significa “Hotspot” quando se referindo à diversidade biológica de uma área? Quais domínios vegetacionais brasileiros são considerados “hotspots”?
São áreas de grande diversidade biológica e que estão ameaçadas por ações antrópicas.
149) Quais os níveis de extinção e como estes afetam a diversidade de espécies em diferentes escalas geográficas?
Os níveis de extinção são definidos da seguinte maneira: local, regional, global e ecológica. No primeiro nível a espécie ainda poderá ser introduzida por ocorrer em outros locais. No segundo, a espécie extinta, por exemplo, em MG e SP poderá ser introduzida, pois a mesma ocorre na região Sul. A extinção a nível global, embora seja de baixa ocorrência, a espécie deixa de existir sobe o globo ou as espécies existentes não será capaz de se reproduzirem e perpetua a espécie. Pode ocorrer por eventos catastróficos ou ação antrópica em espécies endêmicas. Já a extinção a nível ecológico, a fragmentação gerou algumas pressões que comprometeu a capacidade rotineira e funcionalidade da espécie. Isso, a longo prazo pode gerar extinções geográfica.
150) Quais são os mecanismos de deterioração dos fragmentos florestais?
151) Qual o valor dos fragmentos para a conservação da biodiversidade?
Nenhum. A fragmentação é irreversível, ocorre a perda da biodiversidade não sendo possível restabelecer as condições naturais anteriores. A riqueza é drasticamente afetada e há um ganho de espécies generalistas, especialmente aquelas capazes de colonizar diferentes ambientes. Para uma determinada espécie pode ser bom, mas é uma grande ameaça para a biodiversidade.
152) Quais são os principais vórtices de extinção? Explique-os.
Existem 3 processo de extinção, genética, demográfica e ambiental que afetam a diversidade em diferentes escalas. Na primeira, a fragmentação ocasiona manchas no espaço e consequentemente uma diminuição do fluxo de indivíduos, levando a perda de variabilidade genética e o aumento retrocruzamento. Ocorrem os chamado alelos raros que estão associados a mutações negativas, propiciando doenças e a perda de indivíduos. O segundo aspecto, a fragmentação atinge indivíduos relacionado ao sexo, por exemplo, os machos são prejudicados pelos impactos se inviabiliza a reprodução. Por último, a fragmentação ambiental, subdivida em 2 categoria sendo a primeira ocasionada por fenômenos da natureza como terremotos, vulcões, tsunamis que afetam as espécies nesse local podendo ser extintas e a segunda refere-se a modificações climáticas ao longo do tempo que pode prejudicar uma espécie em um lugar específico.
153) Com relação à fragmentação, quais características devem ser ponderadas para a caracterização do processo de fragmentação e condução de atividades de manejo e conservação?
Considerando que o ambiente sofreu pressões antrópicas, as seguintes observações devem ser analisadas: tipo de impacto, intensidade, frequência, período e características ambientais.
154) O que é efeito borda?
São modificações na área ecotonal, que são áreas de transição entre ecossistemas naturais e as áreas adjacentes
155) Quais são os efeitos abióticos advindos do efeito borda?
Acúmulo da quantidade de luz e o aumento da temperatura, diminuição da umidade e o aumento dos ventos na borda gera impacto direto no clima e uma pressão direta nos organismos.
156) Quais são os efeitos bióticos advindos do efeito borda?
As espécies adaptadas a clima quente e seco tendem a permanecer na área de borda, esse favorecimento ímpar ocasiona na perda de diversidade, pois a maioria das espécies é caracterizada por clima mais úmido e frio, quando se refere a florestas.
157) Quais as duas premissas básicas dos estudos sobre efeitos borda?
A primeira refere-se que nos estudos sobre efeitos de borda não é possível definir exatamente até onde vai o efeito borda, em extensão de área, a segunda confere que o efeito borda perde a intensidade para o interior da borda.
158) Como a matriz adjacente ao fragmento florestal se correlaciona com o efeito borda? Explique.
159) O que significa afirmar que o efeito borda apresenta feedback positivo com novos distúrbios? Explique.
160) Quais as relações entre a fragmentação da vegetação e modificações do solo?
161) Quais as relações entre a fragmentação da vegetação e modificações dos recursos hídricos?
162) O tamanho e forma dos fragmentos florestais podem afetar as populações biológicas? Explique.
Sim. Conforme o aspecto geométrico e tamanho do fragmento as populações são afetadas diferentemente. Fragmentos maiores e circulares viabiliza a preservação de uma área verdadeiramente de interior florestal, pois há uma menor relação entre borda e o interior. Uma área de interior é caracterizada por populações que se identificam com ambientes mais úmidos, e com pouca incidência solar. Já fragmentos retangulares e alongados tem um poder maior de chegar ao interior devido ao aumento do efeito borda. Fragmentos menores, independente da forma, dificilmente apresentara uma área interior. Esses tipos de fragmentos, que minimizam ou excluem áreas de interior, são caracterizados por populações que se identificam com áreas com temperaturas mais elevadas, baixa umidade e indivíduos com porte menor.
163) Diferencie os termos “mancha ou remanescente”, “corredores ecológicos” e “matriz” usados na avaliação da fragmentação da paisagem. O que é Permeabilidade no contexto da fragmentação da paisagem?
Mancha refere-se aos ecossistemas naturais fragmentos remanescentes, uma área homogênea, restrita e não linear da paisagem que se distingue das unidades vizinhas. Matriz é a área formada após a fragmentação, refere-se ao elemento dominante da paisagem.Já corredores referem-se a áreas do ecossistema natural que conectam os fragmentos naturais. Permeabilidade está relacionada à capacidade do fluxo gênico entre a matriz. Questiona-se a facilidade de locomoção dos indivíduos bem como o tipo de interação existente. 
164) Qual a relação entre a fragmentação da vegetação e modificações na distribuição da precipitação?
165) Qual a relação entre a fragmentação da vegetação e o armazenamento de carbono em comunidades florestais?
166) Explique como a fragmentação florestal pode conduzir à homogeneização da composição de espécies em ecossistemas tropicais.
A fragmentação florestal gera a homogeneização das florestas tropicais, devido a perda de variabilidade e diversidade causa por espécies nativas. Algumas espécies são beneficiadas pela fragmentação, nesse caso, ela favorece as generalistas e prejudica as especialistas.
167) Quais os impactos da fragmentação de ecossistemas naturais sobre a saúde pública e, consequentemente, sobre a economia? Explique.
A fragmentação pode causar diversos impactos, como a diminuição do valor cênico causado pela diminuição da extensão em área e diminuição da biomassa. Essa diminuição dos ecossistemas maximiza os problemas de saúde da população, pois já não existem ecossistemas suficientes para captar a os gazes gerados pela poluição, sendo assim, doenças respiratórias são mais frequentes. 
168) Explique a Teoria de Biogeografia de Ilhas proposta por MacArthur e Wilson (1967) e qual a sua relação com a fragmentação de ecossistemas naturais.
A teoria propõe que os ambientes de ilhas são compostos por riquezas de espécies relacionadas tanto a área da ilha quanto a distância em que esta se encontra do ambiente. Assim, acredita-se que os fragmentos são como ilhas e o que explica a riqueza do fragmento são baseados no tamanho e conectividade desse local.
169) A proposta da biogeografia de ilhas permite afirmar a composição de espécies de uma determinada localidade insular? E a riqueza específica? Explique.
Não é possível estimar a composição de espécie, pois a riqueza especifica é resultado do balanço entre os eventos de imigrações e de extinções.
170) Relacione os eventos de extinção e imigração de espécies, preditos pela Teoria de Biogeografia de Ilhas, com características da área de uma ilha e o seu grau de isolamento.
Em relação à extinção, quanto maior for o tamanho da ilha menor será a probabilidade de extinção. Além disso, se houver conectividade, menor será a probabilidade de extinção por causa da emigração de indivíduos. A imigração está ligada a conectividade, em áreas menos conectadas diminui a probabilidade de imigração e quanto maior a área maior a probabilidade. Existe ainda o chamado efeito alvo que diz quanto maior for o fragmento maior probabilidade de imigração, pois a área chama mais a atenção.
171) Como a insularização afeta as populações fragmentadas?
A insularização que se refere à formação de, afeta as populações diminuindo o fluxo gênico e a quantidade de indivíduo. 
172) Como a biogeografia de ilhas pode ser aplicada à ecologia florestal?
As análises feitas para biogeografia de ilhas podem ser aplicadas a ecologia florestal, por exemplo, o questionamento sobre a riqueza de espécies, conectividade e permeabilidade em ilhas pode ser comparado aos fragmentos florestais.
173) Qual o significado de “ilhas de habitat” quando se referindo à vegetação?
174) Imagine-se integrando um comitê ligado à administração pública responsável pela criação e gestão de unidades de conservação (UCs). Explique para os fomentadores da criação de novas UCs os prós e contras em se propor uma única e grande reserva ou várias pequenas áreas destinadas à conservação.
Primeiramente, não existe uma melhor opção em definir uma reserva grande ou uma pequena. Cada tipo de área tem suas vantagens e desvantagens. As áreas grandes e circulares irão proporcionar mais áreas interioranas e uma diminuição do efeito borda, por outro lado, impactos por incêndio são maiores e uma espécie competidora pode dominar o ambiente. Já pequenas reservas proporciona uma riqueza maior de indivíduos e são mais fáceis de fiscalizar.
175) O que é a curva espécie × área? O que ela evidencia?
Demonstra quantitativamente o número de espécies em um local delimitado. A curva de espécies revela a quantidade de espécies existentes uma determinada área.
176) Explique a Teoria de Metapopulações. Quais são os principais elementos que interferem na dinâmica das metapopulações?
A teoria busca compreender o fluxo de indivíduos para entender o fluxo gênico em áreas fragmentadas ou em ambientes naturais que por algum motivo houve uma transformação do ambiente. 
177) Quais os padrões verificados na distribuição das metapopulações? Todos eles atuam efetivamente como padrões de metapopulações? Explique.
178) O que é um corredor ecológico?
São elementos que podem ser lineares na paisagem e conectam duas ou mais manchas de habitat natural. Tem como função facilitar o movimento dos organismos.
179) Quais as funções ecossistêmicas esperadas de um corredor ecológico como estratégia para a conservação da biodiversidade em uma paisagem?
180) Com relação à estrutura física, quais são os tipos de corredores ecológicos existentes? Conceitue-os.
Stepping Stones (mosaicos de habitats): uma ou mais manchas de habitat separadas, intervindo no espaço entreisolados ecológicos, que fornecem recursos e refúgio que ajudam animais a se moverem através da paisagem. Existem os corredores lineares que fazem a conectividade entre habitats, que podem ser. 
181) Com relação à conectividade, quais os tipos existentes e como se diferenciam?
Existem dois tipos de conectividade, a estrutural e a funcional. A estrutural refere-se a uma conexão entre as manchas onde é utilizado um corredor, já a funcional existe o corredor, mas a conexão não é feita por ela e sim pela matriz.
182) Em nível de funções ecológicas, quais são as funções que podem ser exercidas pelos corredores ecológicos? Descreva-as.
Podem permitir o fluxo de indivíduos entre as populações e o fluxo gênico.
183) Quais as possíveis vantagens e desvantagens de um corredor ecológico?
Dentre os benefícios dos corredores ecológicos, estão: manter e restaurar a conectividade com a finalidade da manutenção e melhoria do habitat natural, facilitar a locomoção de espécies com populações pequenas, serve de abrigo para espécies que estão de passagem, local de encontro de parceiros e acasalamento para algumas espécies e evitar a predação de dispersores, mantém o funcionamento ativo do ecossistema, a variabilidade genética pode aumentar a resiliência das espécies ás mudanças ambientais. Por outro lado, não há evidências o suficiente para demonstrar os benefícios e há um questionamento se são viáveis economicamente.

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