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Resumo para prova - Elaboração de resumos e indexação

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Elaboração de resumos e indexação 
 
Representação documentária 
A Analise documentária relaciona o conceito de representação ao resultado 
das operações de análise e síntese do conteúdo de textos cujo o objetivo é a 
transferência de informação. 
 
As representações documentárias constituem uma construção levada a efeito a 
partir de um olhar sobre o que se considera, para determinados 
fins, informação (LARA, 199) 
 
Análise documentária 
"Um conjunto de procedimentos efetivados com a finalidade de expressar o 
conteúdo de documentos científicos, sob formas destinadas a facilitar a 
recuperação". (GARDIN, 1981, p. 29) 
 
"é definida como um conjunto de procedimentos efetuados com o fim de 
expressar os conteúdos dos documentos, sob formas destinadas a facilitar a 
recuperação da informação".(CUNHA, 1987, p.38) 
 
 
 
 
 
 
Interfaces interdisciplinares da AD 
 
 Linguística 
 Lógica 
 Terminológica 
 Diplomática 
 Estudos cognitivos 
Etapas do processo de análise documental 
Etapa 
analítica 
Leitura técnica do documento: Em que o documentalista adentra na 
estrutura do buscando tomar contato com as partes que revelam 
maior conteúdo temático valendo-se, para tanto, de um conjunto de 
estratégias metacognitivas 
Identificação de conceitos: uma vez identificadas as partes mais 
significativas tematicamente aplica-se ao documento um conjunto de 
categorias conceituais visando a construção de enunciados do 
assunto 
Etapa 
sintética 
Seleção de conceitos: os enunciados de assuntos são então 
categorizados em principais, segundários, periféricos e ordenados 
logicamente, tendo como parâmetro a estrutura, a função e os 
usos(tipo de busca informacional a que se presta o documento) 
Condensação documentária: redução dos documento original a um 
micro documento (resumos) 
Representação documentária: tradução do conteúdo temático do 
documento em linguagem e indexação, representando-o por meio de 
índices 
 
Etapas do processo de análise documental 
Etapa 
analítica 
Identificação da manifestação e seu plano de conteúdo: abstação 
das diferentes manifestação( visuais, gestuais, verbais e sincréticas) e 
identificação de seu plano de conteúdo 
Leitura técnica do documento: Em que o documentalista adentra na 
estrutura do buscando tomar contato com as partes que revelam 
maior conteúdo temático valendo-se, para tanto, de um conjunto de 
estratégias metacognitivas 
Identificação de conceitos: uma vez identificadas as partes mais 
significativas tematicamente aplica-se ao documento um conjunto de 
categorias conceituais visando a construção de enunciados do 
assunto 
Etapa 
sintética 
Seleção de conceitos: os enunciados de assuntos são então 
categorizados em principais, segundários, periféricos e ordenados 
logicamente, tendo como parâmetro a estrutura, a função e os 
usos(tipo de busca informacional a que se presta o documento) 
Condensação documentária: redução dos documento original a um 
micro documento (resumos) 
Representação documentária: tradução do conteúdo temático do 
documento em linguagem e indexação, representando-o por meio de 
índices 
 
 
 
Corrente Francesa 
Análise documental é um macro universo no qual a indexação está inserida. A 
Indexação é, então, o resultado da fase de representação, fase final da análise 
documentária, em que se utilizam as linguagens documentárias para a geração 
de produtos documentários. 
 
Corrente Espanhola 
Análise documentária comporta dois níveis de divisão: 
 O da forma – Análise descritiva ou bibliográfica – o tratamento físico da 
informação ligada com o suporte; 
 O do conteúdo – Tratamento temático da informação e destina-se à 
representação condensada do assunto intrínseco ou extrínseco tratado 
em um determinado documento 
 
Corrente Inglesa 
Análise documentária e indexação compreendem processos idênticos, 
incluindo-se a análise de assuntos como etapa inicial da indexação. Indexação, 
entendendo-a como processo. 
 
Sistemas de Recuperação de Informação (SRI) 
Um Sistema de Recuperação da Informação (SRI) é uma “organização” para 
armazenar e tornar disponível informação, explorando-a de modo positivo, com 
um índice de assunto dos documentos existentes na coleção, permitindo 
recuperar as referências. “Os SRIs organizam e viabilizam o acesso aos itens 
informacionais, através das atividades de (OLIVEIRA, 2008)”: 
a) representação das informações contidas nos documentos; 
b) do armazenamento e gestão física dos documentos e seus 
representações; 
c) recuperação das informações e documentos armazenados. 
Os SRIs possuem vários subsistemas (DIAS; NAVES, 2007): 
a) Entrada: desenvolvimento de coleções, tratamento da informação e 
armazenagem; 
b) Saída: análise e negociação de questões, estratégia de busca, busca e 
disseminação; 
c) Administração: administra o sistema. 
Os modelos de Recuperação se dividem em: 
Clássicos: cada documento é descrito por um conjunto de palavras-chave 
representativas (também chamadas de termos de indexação) que buscam 
representar o assunto do documento e sumarizar seu conteúdo de forma 
significativa; 
Estruturados: além das palavras-chaves, algumas informações acerca da 
estrutura do texto (seções a serem pesquisadas, fontes de letras, proximidade 
das palavras, etc. 
Neste contexto, os OPACs (Online Public Access Catalogue) são uma das 
categorias do Sistema de Recuperação da Informação. Para Fiuza (1980) o 
catálogo exerce diversas funções: localizadora, bibliográfica e instrutiva. De 
acordo com a Declaração dos Princípios Internacionais de Catalogação (2009) 
o catálogo deve permitir: 
a) Encontrar recursos bibliográficos numa coleção ( real ou virtual) como 
resultado de uma pesquisa; 
b) Localizar um determinado recurso; 
c) Localizar conjuntos de recursos representando todos os recursos de 
uma mesma obra, mesma expressão, mesma manifestação, mesma 
assunto, etc.; 
d) Identificar um recurso bibliográfico ou agente; 
e) Selecionar um recurso bibliográfico que seja apropriado às 
necessidades do utilizador; 
f) Adquirir ou obter acesso a um item descrito; 
g) Navegar num catálogo. 
Os OPACs são variadamente chamados de: 
 Catálogos de computador (computer catalogs); 
 Catálogos online (online catalogs); 
 Catálogos de fichas automatizados (automated card catalogs); 
 Catálogos de acesso de cliente (patron access catalogs); e 
 Catálogo em linha de acesso público (online público access catalogs). 
E conhecidos pelas siglas: OLC, PAC e OPAC. Os OPACs tornam possível a 
utilização de vários recursos por muitos usuários ao mesma tempo. 
 
“A História dos Catálogo online difere amplamente da história dos sistemas de 
recuperação da informação em três aspectos : origem, conteúdo do arquivo e 
usuários”. (OLIVEIRA, 2008 apud HILDRETH, 1985). 
Desenvolvimento dos OPACs (BALBY, 2002): 
 1ª Geração: Considerada como um catálogo de ficha automatizado. 
Pontos de acesso somente par. Combinação exata de palavra/frase a 
partir dos seus primeiros caracteres significativos. Tinha o formato de 
registro contendo pouca informação bibliográfica. Não existia qualquer 
meio de refinamento de buscas através dos resultados iniciais; 
 2ª Geração: Índices definidos por tabela de parametrização. 
Visualização de relações entre termos pelo usuário final. Lista 
topográfica. Registro bibliográfico em formato completo, com links que 
possibilitam a expansão da busca. Agrupamentos de registros em bases 
lógicas. Ligações hierárquicas e horizontais entre registros. Ordenação 
ad hod de resultados de busca;Acesso a banco de dados comerciais através de OPAC. Melhoramento do 
registro bibliográfico. Relação do registro bibliográfico com os arquivos digitais. 
Relação dos registros bibliográficos a mecanismos de busca. 
Origem: 
 Existência de computadores 
 Implementação de catálogos online/coletivos online; bases de dados; 
 Software para manter e pesquisar a informação; 
 Armazenamento e RI: pesquisa de documentos 
 Necessidade sentida nas bibliotecas nos anos 50; 
 Reforço: proliferação de documentos eletrônicos; 
 A criação da www. 
O Online Public Access Catalog (OPAC) é uma parte essencial dos sistemas 
de automatização de bibliotecas. 
 1ª Geração: 1960 e 1970 a partir de catálogos manuais. Primeiro projeto 
foi o INTREX (Information Transfer Experiments), Massachusetts 
Institute of Technology (MIT). Não possuia critérios de descrição 
bibliográfica. Recuperação feita por cabeçalhos de assunto pré-
coordenados e a interface dificultava a interatividade do usuários com o 
sistema; 
 2ª Geração: possibilitou a recuperação da informação por meio de 
palavras-chaves (operadores boleanos AND, OR, NOT). A Pós-
coordenação dos termos possibilitou uma recuperação mais satisfatória 
ao usuário com interface mais amigável; 
 3ª Geração: filosofia de cooperação e compartilhamentos de serviços e 
produtos. Permite o uso de linguagem natural associada a linguagem 
documentárias na R.I. 
 4ª Geração: a partir de 1993, fase experimental marcada pelo uso da 
metodologia hipertexto, possibilitando a importação e exportação 
integradas de registros, acentuando a interporabilidade. 
Sistemas de Recuperação da Informação 
 Sistemas Abertos: o equilíbrio é dependente de mecanismos de 
regulação de diferentes naturezas 
 O conhecimento e suas representações se expressam pela linguagem: 
Linguagens que operam em contextos - PRODUÇAO E BUSCA DE 
INFORMAÇÃO 
A análise e produção em LD comportam abordagens de perspectivas : 
políticas, ideológicas teóricas e metodológicas adotadas 
 A LD faz a comunicação e os fluxos de mensagens entre: CONTEXTO e 
PÚBLICO ou SISTEMA e USUÁRIO 
Estas perguntam determinam a construção de LDs 
 O PORQUÊ? 
 PARA QUÊ? 
 PARA QUEM? 
 
As Linguagens Documentárias 
Representam o conhecimento registrado - Promove a interação entre 
dispositivos e usuários 
“Um sistema de recuperação de informação (SRI) pode ser como um conjunto 
de dados padronizados, armazenados em meio eletrônico, utilizados para 
identificar a informação e fornecer sua localização.” 
USUÁRIO DOCUMENTO 
INFORMAÇÃO SUBSTÍTUTOS 
 Necessário operações que 
 fabriquem substítutos. 
REPRESENTAÇÕES REPRESENTAÇÕES DOCUMETÁRIAS 
O SRI possui S (Saída): lista ordenada de substitutos de documentos que 
satisfaçam algumas condições 
a) Descrição bibliográfica; 
b) Registro por Símbolos; 
c) Ordenação em sequência universalmente conhecida; 
d) Estada de equilíbrio. 
Processos de um SRI: 
a) Representação descritiva; 
b) Representação temática; 
c) Representação da informação; 
d) Arranjo sequêncial; 
e) Função de exploração do sistema. 
RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO 
 
CONTROLE BIBLIOGRÁFICO 
Sistema de Informação 
Aquele que tem por finalidade exclusiva o armazenamento, processamento, 
recuperação e difusão da informação contida em documentos de qualquer 
espécie. 
Interface entre uma coleção de recursos de informação, em meio impresso ou 
não, e uma população de usuários. 
Desempenham as seguintes tarefas: 
a) aquisição e armazenamento de documentos; 
b) organização e controle desses; 
c) e distribuição e disseminação aos usuários. 
Os SRIs ORGANIZAM e VIABILIZAM o acesso aos itens de informação, 
desempenhando as atividades de: 
 Representação das informações contidas nos documentos (indexação e 
descrição dos documentos); 
Armazenamento e gestão física e/ou lógica desses documentos e de suas 
representações; 
Recuperação das informações representadas e dos próprios documentos 
armazenados, de forma a satisfazer as necessidades de informação dos 
usuários. Para isso é necessário que haja uma interface na qual os usuários 
possam descrever suas necessidades e questões, e através da qual possam 
também examinar os documentos atinentes recuperados e/ou suas 
representações. 
 
 Associação 
 REGISTROS CONTEÚDOS INFORMACIONAIS 
Problemas podem ocorrer nessa associação acarretando problemas nas 
respostas a questões específicas. 
Índices que o SRI deve buscar estabelecer com qualidade 
Revogação: mede a proporção de documentos relevantes recuperados; 
Precisão: mede quantos documentos relevantes foram recuperados. 
 
REVOCAÇÃO: 
O QUE É? - capacidade do SRI de oferecer, em resposta a uma questão, todas 
as referências relevantes do catálogo e/ou base de dados 
COMO É MEDIDA? - coeficiente de revocação = nº de referências relevantes 
recuperadas 6x100= 54% no total de referências relevantes no SRI 
11 
 
PRECISÃO: 
O QUE É? - Capacidade do SRI em fornecer somente referências relevantes, 
evitando referências inúteis 
COMO É MEDIDA? - coeficiente de precisão = nº de referências relevantes 
recuperadas 6 x 100= 10% nº total de referências na busca 60 
 
Revocação = capacidade de recuperar documentos úteis 
Precisão = capacidade de evitar documentos inúteis 
 
Leituras complementares SRI: 
 REFERÊNCIAS 
 
BALBY, C. N. Estudos de uso de catálogos online (OPACs): revisão 
metodológica e aplicação da técnica de análise de log de transações a um 
OPAC de biblioteca. 2002. 137 f. Tese (Doutorado em Ciências da 
Comunicação) – Escola de Comunicação e Artes, Universidade de São Paulo, 
2002. 
 
BARITÉ, M. Diccionario de organización y representación del conocimiento. 
Clasificación, indización, terminologia. Disponível em: < 
164.73.14.9/kod/portugues/creditos.php >. Acesso em: 19 nov. 2012. 
 
BOCCATO, V. R. C. Avaliação do uso de linguagem documentária em 
catálogos coletivos de bibliotecas universitárias: um estudo sociocognitivo com 
protocolo verbal. 301 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – 
Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, 2009. 
 
DIAS, E. W.; NAVES, M. M. L. Análise de assunto: teoria e prática. Brasília: 
Tesauros, 2007. 116 p. 
 
FIUZA, M. M. Estudo das funções do catálogo da biblioteca central do SESC. 
1980. 102 f. Dissertação (Mestrado em Administração de Bibliotecas) – Escola 
de Biblioteconomia, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 
1980. 
 
IFLA Cataloguing Section. Statement of International Cataloguing Principles. 
Versão 2009. Disponível em: < www.ifla.org/publications/statemente-of-
international-cataloguing-principles> . Acesso em: 19 de nov. 2012. 
 
KOBASHI, N. Y. A elaboração de informações documentárias em busca de 
uma metodologia. Tese (Doutorado em Ciências da Comunicação) - 
Faculdade de Comunicação e Artes, Universidade de São Paulo, 1994. 
 
OLIVEIRA, C. C. V. A interação dos usuários da UFMG com o Catálogo online 
do Sistema Pergamum. 2008. 200 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da 
Informação) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2008. 
Disponível em: < www.gercinalima.com/mhtx/pages/prototipo-
btdeci/dissertacoes/oliveira-ccv/folha-de-rosto.php> . Acesso em: 12 nov. 
2012. 
 
SOUZA, R. R. Sistemas de recuperação da informações e mecanismos de 
busca na Web. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 11, 
n. 2, p. 161-173, maio/ago. 2006.

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