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Resumo Rousseau

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ROSSEAU
CONTRATUALISTA- O contrato social defende um Estado voltado para o bem comum e a vontade geral, estabelecido em bases democráticas. O contrato social tem de estabelecer as condições de possibilidade de um pacto legítimo, onde a humanidade após perder sua liberdade natural ganha em troca a liberdade civil e a propriedade de tudo que possui; Dessa forma a condição de igualdade entre os contratantes é fundamental para garantir a legitimidade do pacto social
LEGITIMIDADE - a legitimidade da ação política é o princípio defendido por Rousseau; O corpo soberano após o contrato é o único a determinar o modo de funcionamento da máquina política; podendo determinar inclusive a forma de distribuição da propriedade; O povo soberano é parte ativa e passiva do contrato, pois ele é agente no processo de elaboração das leis e é quem obedece as leis. É necessário que ela permaneça ou se refaça a cada instante.
ORIGEM DA DESIGUALDADE - É a posse privada; Quando foi colocada a primeira cerca em um pedaço de terra e dito esse pedaço é meu, teve início a desigualdade entre os homens; A condição de igualdade natural não poderá ser recuperada; mas a igualdade civil pode ser estabelecida através de um pacto legitimo
ESTADO DE NATUREZA - É um mito fundador; ele pode ser reconstruído hipoteticamente; o homem nasce bom e sem vícios – o bom selvagem – mas depois é pervertido pela sociedade civilizada; o homem nasce livre, mas depois é aprisionado. Isso só é possível através da legitimação da desigualdade, quando o rico apresenta a proposta do pacto.
LIBERDADE - A liberdade natural só conhece limite na força dos indivíduos; jamais será recuperada, em seu lugar resta buscar a liberdade civil; limitada pela vontade geral; A Liberdade consiste em obedecer as leis que se prescreve a si mesmo. Um povo só será livre quando tiver condições de elaborar suas leis num clima de igualdade; A liberdade será uma submissão a vontade geral; Ela esta sempre ameaçada e exige defesa constante; A liberdade moral pode ser somada ao estado civil, pois é a única forma do ser humano ser verdadeiramente senhor de si mesmo;
POSSE ≠ PROPRIEDADE - A posse é efeito da força ou o direito do primeiro ocupante; A propriedade se funda em um título positivo ou contrato; A propriedade pode e deve, então ser limitada pois o contrato limita a posse de qualquer propriedade que não seja contratada e instituindo assim a posse legitima; 
A VONTADE - Para que o corpo político se desenvolva, não basta o ato de vontade fundador da associação é preciso que essa vontade se realize; a vontade não pode ser representada; A vontade geral não é a soma das vontades particulares, mas um outra gerada pelo conjunto de cidadãos.
GOVERNO- Corpo intermediário estabelecido entre os súditos e o soberano para sua mútua correspondência, encarregado da execução das leis e da manutenção da liberdade, tanto civil como política; Mecanismo que permite realizar os fins da constituição da comunidade política, ou seja, a realização da vontade geral; Corpo administrativo do Estado; funcionário do soberano; órgão limitado pelo poder do povo; Monarquia, aristocracia e a democracia podem ser implementadas ou combinadas de acordo com as características do país desde que o povo seja o soberano e o governante seja um funcionário do povo;
REPRESENTAÇÃO POLÍTICA - Há a necessidade de representantes no governo; A representação da soberania não é possível; porque a vontade geral não é representável; A soberania é inalienável; e indivisível; Ela exige vigilância constante porque os representantes tendem a abusar de suas prerrogativas e agir contra a autoridade soberana;
A LEI - As leis que regulamentam a relação do soberano com o Estado recebem o nome de leis políticas e chamam-se leis fundamentais; são elas que constituem a forma do Governo. O povo é sempre soberano para mudar suas leis; Da relação dos membros soberanos entre si, que garante autonomia para as partes e coesão e força para o todo, nasce as leis civis; A relação de desobediência dos homens para com as leis, que gera a pena, dá origem as leis criminais; Os usos, costumes e à opinião constituiriam uma quarta lei onde se dá a verdadeira constituição do Estado, pois conserva no povo o espírito de sua instituição e insensivelmente substitui a força da autoridade pela do hábito. 
A MORTE DO CORPO POLÍTICO - O corpo político começa a morrer assim que nasce, e traz em si as causas de sua destruição, depende do homem prolongar a vida do Estado. O pode legislativo é o coração do Estado, o poder executivo é o cérebro que dá movimento a todas as partes. O princípio da vida política reside na autoridade soberana; Não sendo a lei mais do que a declaração da vontade geral, claro está que, no poder legislativo, o povo não possa ser representado, mas tal coisa pode e deve acontecer no poder executivo, que não passa da força aplicada à lei. 
OUTROS PONTOS: A tarefa do legislador é conhecer muito bem o povo para o qual irá redigir as leis.

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