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agua ou contato oral fecal contendo o cisto que possui em sua membrana uma barreira protetora que vai proteger o cisto da ação do suco gástrico presente no estomago. Já no final do estomago e começo do intestino o cisto começa o processo de desencistamento por influencia do ph. Dessa forma acontece a colonização do intestino delgado pelas formas trofozoitas que possui uma placa de sucção na parte inferior de seu corpo que permite sua adesão a mucosa do intestino ,onde ira se multiplicar por divisão binaria ( assexuada). Quando o trofozoito já esta quase sendo liberado na região do ceco ele sofre o encistamento, volta a ser cisto com a união de dois trofozoitos formando um cisto que será eliminado nas fezes. o Epidemiologia Alta prevalência em crianças por mau hábitos higiênicos. Transmissão através de água e alimentos contaminados Diarreia dos viajantes para áreas endêmicas Transmissão através da atividade sexual: fecal- oral. Infecção encontrada em ambientes coletivos. Viabilidade dos cistos por dois meses no ambiente, sendo resistentes ao processo de cloração da água, mas destruídos em água fervente. Viabilidade dos cistos por longo tempo quando localizados embaixo das unhas. o Patogenia e Aspecto Clinico Patologia Sinais e sintomas: Ativação de linfócitos e liberação de linfocinas suficientes para destruir os parasitos na maioria dos indivíduos. Ação dos granulócitos sobre trofozoítos. Ação de anticorpos anti-Giardia :IgA, IgG, IgM e IgE. Liberação prostaglandina pelos mastócitos que aumentam a motilidade intestinal. Pacientes parasitados geralmente assintomáticos com cura espontânea. Quadros sintomáticos: Quadro agudo: (poucos dias): diarreia com má absorção intestinal, malcheirosa, cólicas, fraqueza e perda de peso. Crianças: sintomas associados à irritabilidade, insônia, náuseas e vômito. Quadro crônico: Esteatorreia( diarreia com presença de bolhas de gorduras) , perda de peso e má absorção. Diagnostico CISTO TROFOZOITO Fezes com odor característico Perda de peso Não absorção dos nutrientes Exames parasitológicos Tratamento Furazolidona Quinacrina Derivados nitroimidazólicos: Metronidazol Ornidazol Tinidazol Nimorazol o Prevenção e Controle Higiene pessoal Higiene dos alimentos Tratamento da água e esgotos Tratamento dos doentes ENTAMOEBA o Agente Etiológico o Entamoeba histolytica o Forma Evolutiva o Cisto, Metacisto, Pré- Cisto e Trofozoito o Hospedeiro Por ser um parasito monóxeno ele possui apenas o hospedeiro definitivo que é o homem. o Ciclo O ciclo se inicia pela ingestão dos cistos maduros, junto de alimentos e água contaminados. Passam pelo estômago, resistindo à ação do suco gástrico, chegam ao final do intestino delgado ou início do intestino grosso, onde ocorre o desencistamento, com a saída do metacisto. Em seguida, o metacisto sofre sucessivas divisões nucleares e citoplasmáticas, dando origem a quatro e depois oito trofozoítos, chamados trofozoítos metacísticos. Estes trofozoítos migram para o intestino grosso onde se colonizam. Em geral, ficam aderidos à mucosa do intestino, vivendo como um comensal, alimentando-se de detritos e de bactérias. Sob certas circunstâncias, ainda não muito bem conhecidas, podem desprender da parede e, na luz do intestino grosso, principalmente no cólon, sofrer a ação da desidratação, eliminar substâncias nutritivas presentes no citoplasma, transformando- se em pré-cistos. Em seguida, secretam uma membrana cística e se transformam em cistos, inicialmente mononucleados. Através de divisões nucleares sucessivas, se transformam em cistos tetranucleados, que são eliminadas com as fezes normais ou formadas. o Epidemiologia Frequente em todo o mundo Variável de país para país Aproximadamente 10% dos casos estão relacionados à amebíase invasiva Prevalência nas regiões tropicais e subtropicais pelas condições precárias e não pelo clima 2ª causa de morte por protozoonose, ficando atrás somente da malária. Estimativa de 40.000 a 110.000 óbitos o Patogenia e Aspecto Clinico o Patologia Observa-se escassez de infiltrações leucocitárias em torno dos parasitos Incidência de infecção bacteriana no tecido Lesões com maior frequência na região do ceco, no sigmoide e no reto Locais de trânsito rápido são menos frequentes Forma hepática: Maior resistência ao parasitismo amebiano Causam necrose de coagulação com liquefação asséptica do tecido pela produção de abcessos amebianos Material necrosado formado por tecido hepático lisado, sangue, bile, e algumas amebas – pus de chocolate Lesões antigas podem ser envolvidas por cápsula fibrótica. Sintomas Dor ou desconforto no hipocôndrio direito que se agrava com movimentação. Confunde-se com cólica biliar. Febre irregular com calafrios, suores, náuseas e vômitos. Fígado aumentado de volume e doloroso a percussão na área do abcesso. Ligeira icterícia. Amebíase pulmonar: Invasão torácica pode ocorrer via hematogênica ou hepatobrônquica – ruptura do abcesso hepático na cavidade pleural e peritoneal Sintomas Tosse com expectoração de material gelatinoso, ora de coloração achocolatada ora avermelhada. Febre Dor torácica Em caso de infecções bacterianas secundárias: secreção de aspecto amarelado. Formas de diagnóstico Identificação de trofozoítos e cistos Análise macroscópica do aspecto e consistência das fezes Verificação da presença de muco ou sangue Fezes líquidas Encontro de formas trofozoíticas Encontro de hemácias no campo microscópico devido as ulcerações no caso de E.histolytica Fezes formadas: Encontro de cistos Técnicas para pesquisa de trofozoítos: Método direto a fresco Hematoxilina férrica Fezes formadas: Utilização de métodos de concentração Centrífugo-flutuação: Método de Faust Flutuação espontânea: Método de Willis Imunológico: ELISA PCR Hemaglutinação indireta Imunoflorescencia indireta Tratamento Amebicidas da luz intestinal: Atuam na luz intestinal e não são absorvidos pela mucosa do intestino Dicloracetamidas: Teclosan Furamida Etofamida Clefamida Amebicidas teciduais: Absorvidos pela mucosa intestinal Metronidazol Tinidazol Ornidazol Nimorazol o Prevenção e Control Educação sanitária Hábitos de higiene Saneamento ambiental Tratamento da água Tratamento de esgoto Destruição dos cistos antes do lançamento das águas em rios, lagos.. Identificação e tratamento das fontes de infecção TAXOPLASMA GONDII A toxoplasmose é uma zoonose, muito freqüente em várias espécies animais(+ de 300), mamíferos e aves, domésticos ou silvestres, de distribuição geográfica mundial, atinge 60% da população, acometendo mais gravemente crianças recém-nascidas e pessoas com sistema imune comprometido. o Agente Etiológico Taxoplasma gondii o Forma Evolutiva Hospedeiro definitivo: ciclo coccidiano – completo com fase assexuada e sexuada (dependendo do habitat). Taquizoítos, Bradizoitos, Merozoitos, Gametócitos, Oocisto imaturo. Hospedeiro intermediário: ciclo assexuado Taquizoíto , Esporozoito, Bradizoito. O Ovo pode conter 2 Oocistos com 4 esporozoito o Hospedeiro