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3 Declínio Do chavismo A enorme cisão inserida na realidade venezuelana atu- almente representa uma crise em vários âmbitos, tanto social, político, quanto econômico. Além destes fatores, esse dilema nessa sociedade representa um enorme desgaste de um modelo que foi construído por Hugo Chávez. Mais que uma mera crise, o momento atual pode representar transformações profundas na socieda- de venezuelana. Contexto atual Ultimamente as notícias em relação à Venezuela são as piores possíveis. Entre 11 de outubro e 11 de novem- bro de 2016 a cotação do Dólar passou de 1.230 para 1.880 bolivares (um acréscimo de 50%!); o salário da população pobre é cada vez mais insuficiente para viver, faltam alimentos básicos e medicamentos. A miséria, corrupção e inflação têm crescimen- tos assustadores em um país que até pouco tempo apresentava-se como o “Socialismo do século XXI” e, segundo parte dos analistas internacionais apresentava indicadores sociais significativos durante a era chavis- ta. O atual presidente Nicolás Maduro, substituiu Hugo Chávez, desde sua morte em 2013. Para a oposição a única saída do impasse seria a saída do presidente e uma série de mudanças estruturais, como reformar a Constituição, reescrevê-la completamente e convocar um plebiscito. Há um enorme impasse entre poderes. O legislativo e o judiciário tem se defrontado cons- tantemente nos últimos meses. O país encontra-se em profunda divisão, afirmação que pode ser claramente evidenciada nas manifestações contra e a favor do go- verno. Para apoiadores de Maduro, os dilemas são culpa por grande parte do empresariado, esses estariam es- condendo alimentos e evadindo divisas do país, além de apoio de setores internacionais. Atualmente a situação é dramática. Uma série de saques foi executada em lojas em diversos pontos do país. Valencia, por exemplo, capital do Estado de Cara- bobo, viraram cemitérios de vidros quebrados. Há duas semanas centenas de pessoas saquearam supermerca- dos, indústrias e até caminhões carregados de produtos. Nenhum soldado seria capaz de conter as hordas que durante três dias seguidos, no começo, e depois de ma- neira intermitente, dizimaram o comércio nesta região. Dos destroços resultou uma calamidade imediata: a pio- ra do desabastecimento. Lojas saqueadas em Valencia, Venezuela. Fonte: El País Diversas mortes ocorreram no confronto entre a polícia e manifestantes em ambos os lados. Os protestos contra o regime descambaram para violência incontro- lável em muitos Estados da Venezuela. Até 17 de maio, depois de um mês e meio de manifestações, haviam morrido 44 pessoas, e o número de feridos e presos era contado às centenas. Além de Carabobo, houve saques nos Estados de Táchira, Miranda e inclusive em alguns bairros de Caracas também. Para o empresário Del Ves- covo, a situação alcança uma dimensão pior que o Ca- racazo, a violenta explosão social de 1989: “Há uma grande anarquia, e a economia nunca havia estado tão fraturada como agora. O mais dramático é que não se prevê quando esta crise poderia acabar. Até agora são incalculáveis os prejuízos econômicos”. Uma das mortes aconteceu durante a madruga- da da terça-feira, 25. Um jovem de 23 anos faleceu em um protesto em uma cidade do estado de Lara, noroes- te da Venezuela, anunciou a Procuradoria. "O jovem es- tava em uma manifestação quando foi atingido por um tiro na cabeça que provocou a morte imediata", afirma um boletim do Ministério Público, que menciona um tiro de escopeta. Confronto de manifestantes e a polícia em Caracas, capital do país. Uma forma mais adequada de entender esse impasse atual da Venezuela é voltar-se para a estrutura econô- mica e social que são características do país. 4 Contexto histórico e econômico A Venezuela no inicio do século XX, não era diferente em termos econômicos e sociais da grande maioria dos ou- tros países latino americanos. Uma grande parte da sua economia era estruturada no cultivo de café e cacau. Já na primeira parte do século XX, o petróleo passa cada vez mais a ser um produto altamente significativo. Durante os anos de 1920 – 1930, o setor petrolífero passou de 2,5% do PIB, para cerca de 40% respectivamente. Ao mesmo tempo, a agricultura tem um enorme declínio, de 39% para 12,2% do PIB. A crise dos anos 1930 iria piorar ainda mais a situação da agricultura, principalmente a do café, que encon- trava nos Estados Unidos com grande mercado exportador. Nesse momento em diante, o petróleo passaria a ser o bem econômico que gravitaria grande parte da vida venezuelana. A commodity iria trazer grande influencia na política econômica posterior. Enquanto muitos países da Amé- rica Latina desvalorizavam suas respectivas moedas, realizando a substituição das importações (países que conse- guiram se industrializar nessa segunda metade do século XX – como Brasil, Argentina e México), a Venezuela fez o inverso. O país manteve sua moeda valorizada, distribuindo grande percentual de dívidas graças à renda petroleira. Além disso, a pressão do lobby das empresas importadoras foi essencial nessa política. Enquanto isso, os agricul- tores são enormemente prejudicados, pois não conseguem vender seus produtos nacionais. Quando Chávez chega ao poder, aproximadamente 85,8% dos valores das exportações venezuelanas são oriundos do petróleo. Mesmo durante o governo chavista esta condição se mantém. A tão esperada diversificação econômica (principalmente pautada em uma diversidade industrial) não ocorre com Chávez. Outro grande problema aliado a essa condição econômica, é a fuga de capitais. No período de 1999-2002, é cotado aproximadamente 28 bilhões que saíram do país para o exterior, isso significa cerca de 30% do PIB de 2002! Estrutura econômica da Venezuela. Fonte: http://www.monografias.com/trabajos35/petroleo-venezuela/Image3308.gif 5 Ascensão da era chavista. Hugo Chávez realizando discurso em Caracas Hugo Chávez ganhou destaque político em 1992, quan- do era coronel e comandou uma tentativa de golpe de Estado contra o então presidente Carlos Andrés Pérez. Apesar de ter dado errado e seus líderes serem presos, Chávez ganhou um prestígio crescente e passou a ser identificado como defensor da independência nacional e dos interesses dos pobres. Ele foi solto em 1994 e conseguiu se eleger pre- sidente em 1998, com 56,2% dos votos. Ao tomar pos- se, encaminhou a adoção de uma nova Constituição, que reforçou os poderes do presidente – aumentando o seu mandato, por exemplo, de cinco para seis anos, com direito a reeleição. Com as mudanças, Chávez subme- teu-se novamente a eleições, em 2000, e recebeu 60% dos votos. O presidente adotou então uma política de es- querda, entrando em choque com setores conservado- res. Entre 2001 e 2002, a oposição promoveu três para- lisações nacionais e, em 2002, uma tentativa frustrada de golpe chegou a afastar Chávez, mas a mobilização de setores das Forças Armadas e das camadas mais pobres da população o reconduziu ao poder. A oposi- ção então buscou milhões de assinaturas para forçar a convocação de um referendo, em 2004, para decidir se o presidente deveria ou não continuar. Depois de uma campanha acirrada, sua permanência foi aprovada por 59,3% dos eleitores. “Socialismo do século XXI” Chávez dizia que a Venezuela estava vivendo a Revolu- ção Bolivariana (em referência a Simón Bolívar) e pre- tendia implantar o “socialismo do século XXI”. Durante o seu governo, realizou a reforma agrária, restringiu a participação de multinacionais na exploração de petró- leo e autorizou o regime de cogestão entre o Estado e funcionários para reerguer empresas falidas, além de estatizar os setores considerados estratégicos pelo governo, comode telecomunicações, energia elétrica e indústrias básicas de minerais. No caso do petróleo, a estatal Petróleos de Venezuela S.A. (PDVSA) tem pelo menos 60% das ações e o controle das operações feitas em colaboração com as multinacionais do setor. Chávez anunciou também a ampliação dos Conselhos Comu- nais, organizações similares a associações de bairro, que poderão substituir as prefeituras no futuro. Governo Maduro Presidente Nicolás Maduro juntamente com o presidente cubano Raul Castro No dia 19 de abril de 2013, Maduro foi empossado na Assembleia Nacional Venezuelana tendo a presença de vários líderes estrangeiros, entre eles, Dilma Rousseff. No discurso de posse, Nicolás Maduro, ressaltou que está disposto a conversar com diferentes setores da po- lítica venezuelana pela unidade nacional. Um ano após o início de sua administração, uma pesquisa mostrou que 61% dos venezuelanos aprovavam sua gestão, e 70% aprovavam as medidas econômicas. Em fevereiro de 2014, inaugurou o Conjunto Habitacio- nal Cidade Zamora, no estado de Miranda, atingindo 600 mil casas construídas durante seu governo. A grave crise econômica e política que atraves- sa a Venezuela nos últimos anos derrubou a aprovação do governo Maduro, aferida pelo instituto Datanálises 6 em agosto de 2015, para um patamar de 71,1% de reprovação. O instituto perguntou sobre como avaliam o trabalho de Maduro pelo bem-estar do país. 39,4% dos consultados o consideraram "muito ruim", 21,6% indicaram que é "ruim" e 9,4% responderam "regular a ruim". Desde abril de 2016, a oposição tenta destituir Maduro, pedindo um plebiscito revogatório do mandato do presidente. Trata-se de um mecanismo previsto na Constituição venezuelana que permite remover o pre- sidente do cargo por votação popular. Mas pelo menos 20% do eleitorado precisaria apoiar a realização do plebiscito. As coletas regionais de assinaturas em prol do plebiscito seriam realizadas no final de 2016, mas foram adiadas pelo Conselho Nacional Eleitoral para o final do primeiro semestre de 2017, o que inviabilizou o principal objetivo da oposição: conseguir a convocação de novas eleições após uma eventual destituição de Ma- duro. Mas, para isso, o plebiscito teria de ser realizada até 10 de janeiro de 2017, o que não ocorreu. Segundo a legislação do país, se o presidente é destituído após cumprir mais da metade do mandato, quem assume é o vice-presidente, que, na Venezuela, é indicado pelo pre- sidente. Assim, mesmo que houvesse o plebiscito revo- gatório, o partido de Maduro continuaria no poder até 2019, para quando estão previstas as próximas eleições presidenciais. Em janeiro de 2017, a Assembleia Nacional ve- nezuelana, controlada pela oposição, declarou o "aban- dono de cargo" pelo presidente Maduro, intensificando o embate político em meio à grave crise econômica em curso no país. A declaração foi acompanhada de uma petição por novas eleições. Os deputados recorreram ao artigo 233 da Constituição da Venezuela, que ca- racteriza como "ausência absoluta" do chefe de Estado os casos de morte, renúncia, destituição por ordem do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) e abandono de cargo. Logo após a declaração, o TSJ publicou um comunicado afirmando que a "Assembleia Nacional não tem poder para destituir o presidente da República". Héctor Ro- dríguez, líder da bancada do governo, chamou a decla- ração dos parlamentares de "uma tentativa fracassada de golpe de Estado". Segundo o professor de Direito Constitucional Pedro Afonso del Pino, da Universidad Central de Venezuela, a tese de abandono de cargo não procede nesse caso. "Abandono é quando o presi- dente deixa de exercer sua função. Se ele a exerce mal ou inconstitucionalmente, não é abandono de cargo," concluiu o professor. O mandato atual de Maduro tem término previsto para 2019. Em 29 de março, o Tribunal Supremo de Justiça decidiu assumir as funções da Assembleia Nacional, em decorrência do descumprimento, pelo Legislativo, de vá- rios atos judiciais, o que caracteriza desacato desde 5 de janeiro de 2016. Segundo o Tribunal, a Assembleia deu posse a três deputados do Estado do Amazonas, cuja eleição, em 6 de dezembro de 2015, foi impugna- da em razão de indícios de fraude eleitoral, tais como gravações nas quais a então secretária de governo do Amazonas, Victoria Franchi, oferecia dinheiro a grupos de pessoas para votar em candidatos da oposição. Por isso, a Corte havia suspendido os efeitos da eleição na- quele Estado até a conclusão das investigações. Para a oposição, manter os três deputados significava garantir a maioria de dois terços - necessária para revogar ou modificar leis orgânicas, como a Lei do Trabalho ou a Lei da Educação. Enquanto o desacato for mantido, o TSJ assume as competências do Legislativo. “Adverte- -se que, enquanto persista a situação de desacato e de invalidez das atuações da Assembleia Nacional, esta Sala Constitucional garantirá que as competências par- lamentares sejam exercidas diretamente por esta Sala ou pelo órgão que ela disponha, para velar pelo Estado de Direito”, diz a sentença do Tribunal Dilemas atuais da Venezuela 1. Questão da fome Em algumas regiões da Venezuela se passa fome, mas não a maioria da população. 90% dos ve- nezuelanos disseram em 2015 ao levantamento Encovi que estão comendo menos e com menor qualidade. De fato, a crise alimentar se aprofun- dou em 2016; se veem mais filas e são relatados mais casos de subnutrição, com mais pessoas que comem duas ou menos vezes por dia. Mas a situação não se enquadra no que o Pro- grama Alimentar Mundial das Nações Unidas define como uma escassez generalizada de ali- mentos: que pelo menos 20% das famílias so- fram escassez severa; que a desnutrição seja de 7 mais de 30% e que ao dia morram 2 pessoas a cada 10.000. De acordo com Datanalisis, instituição de pesquisa mais citada a esse respeito, 43% das famílias sofrem de escassez, mas de produtos básicos, como arroz, farinha ou leite. E por mais caros que sejam, os venezuelanos têm frutas e verduras disponíveis em cada esquina. De acordo com a Fundación Bengoa, especialista nesta área, a desnutrição está entre 20% e 25%. Mas duas mortes (de fome) por dia a cada 10 mil pessoas não parece um número factível neste momento. Os números mais graves que têm sido relatados sobre este assunto foram dados pela oposição em junho: 28 mortes por dia de desnutrição. Mas de acordo com a ONU, uma situação de escassez geral na Venezuela, onde há 30 mi- lhões de pessoas, implicaria em 6 mil mortes por dia devido à desnutrição. Especialistas venezuelanos concordam que o que acontece no país não é o mesmo que na Etiópia nos anos 80 ou na Coreia do Norte em 1990. Mas muita gente tem alertado: "estamos à beira da fome.". 2. A Venezuela é uma ditadura? É um debate acadêmico que já leva há alguns anos: se na Venezuela há uma "ditadura moderna" ou um "regime híbrido". Mas são poucos os especialistas, no país e no exterior, que falam de uma ditadura tradi- cional. Primeiro, eles dizem, porque há oposição, por mais que não tenha acesso a recursos que o partido governis- ta tem - e apesar das prisões e restrições a que representantes seus tenham sido sujeitados. E há eleições, embora tenham removido alguns poderes da Assembleia Nacional - eleita com votos - quando ela passou a ser controlada pela oposição. Em segundo lugar, a imprensa independente na Venezuela, apesar dos problemas - falta de papel, pressão do governo e com muitos de seus jornalistas em julgamento ou na prisão - existe. O grau de democracia no país parece ser medido deacordo com a posição política da pessoa que o faz: se poucos analistas falam em "ditadura total", somente uma minoria também acredita que haja "uma plena democracia". No período do governo Maduro, a repressão aos meios de comunicação tem aumentado na medida de seu isolamento. Mesmo entre os antigos chavistas, aumenta a divisão interna. Para esses, Maduro tem rasgado muitos itens importantes na constituição implementada durante o governo Chávez, representando um retrocesso em muitos pontos importantes do governo anterior. 3. Saída da Venezuela do MERCOSUL Os quatro países fundadores do Mercosul - Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai - enviaram uma "comuni- cação" à Venezuela em dezembro de 2016, indicando que os direitos do país no bloco "estão suspensos". A decisão está relacionada ao vencimento do último prazo acordado em setembro para que Caracas cum- prisse suas obrigações de adesão ao Mercosul. Os chanceleres do bloco elaboraram um comunicado no qual explicam que a Venezuela não cumpriu seus acordos. As informações são da Rádio França Internacional A marginalização da Venezuela se desenhava desde que os demais sócios bloquearam, em julho de 2016, o acesso do país à presidência semestral do bloco. Em setembro, os quatro países fundadores decidiram ocupar o posto de forma colegiada e intimaram o governo do presidente Nicolás Maduro a adotar até 1º de dezembro todos os compromissos de adesão. Entre eles, a livre circulação de mercadorias entre os países do Mercosul e a cláusula democrática. 8 4. O monstro da Inflação Fonte: Abril, 2017. A economia venezuelana entrou numa espiral inflacionária que não parece mais ter fim. O Fundo Monetário Internacional (FMI) já havia previsto em janeiro um recorde de inflação neste ano no país, com a estimativa de 720% – ou seja, que os preços seriam multiplicados por mais de oito. No dia 11 de abril, porém, um novo relatório divulgado pelo Fundo em Washington foi além, ao prever uma taxa de até 2.200% no final de 2017. Para os anos seguintes, o problema se agrava até chegar a 4.600% de inflação anual em 2021. É difícil prognosticar a evolução dos preços num prazo tão longo, mas as previsões do FMI não deixam dú- vidas sobre o descontrole monetário na Venezuela. Se os presságios desse relatório se cumprirem, os preços se multiplicarão por mais de 400 milhões em um prazo de seis anos. Algo que hoje custe 100 bolívares custaria 42,7 bilhões no final de 2021. Esta situação hiperinflacionista se dá em um contexto de derretimento do valor da moeda venezuelana, o bolívar, que perdeu praticamente todo o seu valor desde a ascensão de Nicolás Maduro ao poder. Embora a taxa de câmbio oficial esteja em 6,30 bolívares por cada dólar, no mercado negro a moeda norte-americana é negociada por mais de 1.100 bolívares, segundo o site dolartoday.com, referência extraoficial do mercado paralelo. Isso significa que a divisa vale na verdade menos de 1% do que diz a taxa oficial de câmbio. E os salários não subiram da mesma forma. 9 Bibliografia Matérias de Jornais: http://diplomatique.org.br/venezuela-as-razoes-do-caos/ http://diplomatique.org.br/aquilo-que-chavez-lembrou-a-esquerda/ https://www.cartacapital.com.br/internacional/oposicao-desafia-maduro-com-nova-marcha-apos-25-mortes-em-um-mes http://brasil.elpais.com/brasil/2017/05/17/internacional/1495057216_276984.html http://g1.globo.com/mundo/noticia/em-clima-de-tensao-manifestantes-vao-as-ruas-na-venezuela.ghtml http://brasil.elpais.com/brasil/2017/04/01/internacional/1491076022_326137.html http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2016-12/venezuela-e- http://brasil.elpais.com/brasil/2016/04/12/economia/1460485173_766551.htmlsuspensa-do-mercosul http://www.valor.com.br/internacional/4951686/venezuela-e-um-desastre http://www.valor.com.br/internacional/4955454/plano-de-constituinte-na-venezuela-e-criticado Filmes “A Revolução não será televisionada” – Dir. Donnacha O’Briain, Kim Bartley. 2003, 74 min. “Ao Sul da Fronteira” – Dir. Oliver Stone. 2009, 77 min. livros A Revolução Venezuela – Gilberto Maringoni. Editora Unesp. Coleção: “As Revoluções do Século XX”.
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