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Parecer Jurídico.
"O Parecer é uma peça jurídica técnico-formal em que um especialista em determinada área opina de maneira fundamentada, acerca de uma matéria nova, polêmica, de difícil solução." (Valverde, Alda; Fetizner Néli L. Cavalieri; Tavares, Nelson; Lições de Linguagem Jurídica. 3. Ed. Rio de Janeiro: Forense, 2014. )
No Parecer Jurídico, a palavra imparcialidade é de suma importância. Quando nos referimos a ela, nos vem a cabeça, ser imparcial, examinar os fatos com neutralidade, isenção e sem envolvimento de qualquer espécie. 
O parecerista não tem compromisso profissional de representar as partes (réu e autor). Ele é um terceiro, especialista no assunto, requisitado ao processo para opinar fundamentalmente. O que favorecerá um olhar mais justo para a lide.
Define-se o relatório: narrativa simples, que predomina a imparcialidade, marcada pela exposição das duas versões: a do autor e do réu. Os fatos importantes de um conflito devem ser organizados cronologicamente, sem interpretação, (ausência de valoração).
Haja vista, que se faz necessário o conhecimento profundo do caso, para somente depois ser feito o parecer.
São conhecidas duas espécies de parecer jurídico: (1) como resultado formal de uma consultoria, na busca de elucidar dúvidas existentes num caso; e (2) referente a um posicionamento jurídico-ideológico, onde um jurista renomado é contratado para dissertar sobre determinada questão jurídica, para que esse parecer seja juntado nos autos, assim fortalecendo a tese sustentada. 
Quando um parecerista é chamado a atuar num processo, é provável que já tenha ocorrido a manifestação das partes envolvidas e muitos outros procedimentos tenham sido feitos. Por razões tais, é aconselhável que o tempo verbal usado para redigir um relatório, seja de preferência o pretérito. O uso da terceira pessoa no discurso é uma característica da narrativa jurídica.
Recorre-se muito a polifonia (diversidade de vozes, que estão presentes na obra), pois todas as informações que constam no relatório estão nos autos.
É interessante também, que se identifique o fato gerador da demanda logo no primeiro parágrafo.
Em remate, o narrador/relator deve recorrer a uma das duas expressões para encerrar o relatório: "É o relatório" ou "Eis o relatório", que são as mais recorrentes.
Bibliografia:
CAVALIERI FETZNER, Nélia Luzia; TAVARES Jr., Nelson Carlos; VALVERDE Alda da Graça Marques. Lições de argumentação jurídica. Rio de Janeiro: Forense, 2008.
SILVA NETO, René da Fonseca; GUIMARÃES, Diego Fernandes. Estrutura formal do parecer, Capítulo III.
Site: Pérolas Jurídicas. Disponível em: www.perolasjuridicas.com/2013/07/como-elaborar-um-parecer-juridico.html.
LAUDO PERICIAL
O laudo pericial é o resultado final de uma vasta pesquisa técnica científica, um dos meios usados como prova na sentença, contendo registros, interpretações, análises e constatações do perito, o profissional habilitado que expõe seus estudos, possuindo conhecimento especializado e técnico para relatá-lo.
O perito é judicialmente nomeado pelo juiz, portanto, alguém imparcial em que este confia, eticamente apto a dar um parecer, sem a necessidade de beneficiar a lide, subsidiando a Justiça, com a finalidade de esclarecer quaisquer duvidas que por ventura possam surgir no decorrer de um processo, respondendo as questões propostas pelo juiz e pelas partes.
Existem laudos destinados a Justiça Civil e a Justiça Criminal por exemplo.
No exame pericial civil, o perito é nomeado pelo juiz (magistrado), o “perito de juízo”, que possua especialização adequada e necessária ao processo. Toda via as partes também podem requerer o acompanhamento de um assistente técnico que recorrem e argumentam sob o laudo já apresentado pelo perito, discordando ou não de sua pesquisa.
Não é de incumbência do Estado nenhuma obrigação associada a Justiça Civil, todavia existe uma relação direta entre magistrado e o perito nomeado. O perito incumbido a analisar determinado fato, se restringe somente a este (fato apresentado), não podendo acrescentar ao laudo temáticas que em dissonância alterem o foco ou causam controvérsias, assessorando e fornecendo ao juiz os parâmetros, elementos necessários e o caminho percorrido até que se obtivesse tal conclusão.
Em contrapartida, os serviços de pericia na esfera da justiça criminal devem ser prestados obrigatoriamente pelo Estado, realizada por peritos oficiais, estes legistas e criminais, profissionais ingressados ao serviço publico, especializado em encontrar ou proporcionar a chamada prova técnica ou prova pericial.
PARECER TÉCNICO
O Parecer Técnico nada mais é do que um documento, específico, objetivo, de caráter jurídico, que será anexado aos autos, desenvolvido sob uma opinião técnica, do Assistente Técnico, por discordar do laudo apresentado pelo perito do juiz.
O Assistente Técnico é requerido pela parte interessada, para que a represente tecnicamente nos processos jurídicos, esclarecendo questões, onde é feito uma análise em cima da pesquisa pericial, dedicado a um objetivo específico, discordando e eticamente expondo seu ponto de vista, apresentando elementos técnicos que venham fortalecer a tese de seu cliente.
Bibliografia:
ALBERI ESPINDULA: Bacharel em Ciências Contábeis e Perito Criminal Oficial do Distrito Federal, aposentado. Especialista em perícia de crimes contra a vida, certificado pela Associação Brasileira de Criminalística. Autor de várias obras na área de criminalística. Foi Chefe da Seção de Crimes contra a Pessoa e Diretor da Divisão de Perícias Externas do Instituto de Criminalística do DF. Ex-Diretor da Associação Brasiliense de Peritos em Criminalística. 
Home Page: www.espindula.com.br
http://www.conteudojuridico.com.br/?artigos&ver=2.22509
 Estrutura do parecer Jurídico (consultivo)
 Título
 O parecer jurídico recebe em seu título o próprio nome “Parecer Jurídico” ou “Consultoria Jurídica”, na parte superior do documento com três centímetros de margem.
 Identificação do consulente e do consultor
O consulente e o consultor, no mais das vezes, são identificados pelo nome. Porém, pode-se colocar ademais, outros dados de qualificação como o CPF-MF/CNPJ-MF para o consulente, e o endereço do escritório, o número da OAB ou os títulos acadêmicos para o consultor.
Essa identificação é feita à esquerda de um espaço de oito centímetros deixado entre o título e a exposição dos questionamentos.
 Exposição dos Questionamentos
Após as identificações, devem-se expor formalmente os questionamentos levantados. Sendo o parecer jurídico consultivo um documento feito para afastar as dúvidas do consulente, é necessário que o consultor exponha a matéria com clareza, em uma linguagem também clara e objetiva.
Exposição dos Fatos
Destina-se a expor os fatos que envolvem o caso em questão.
Assim, deve-se colocar no parecer os fatos juridicamente necessários e pertinentes ao caso.
O Jurista se manifesta se souber de todos os fatos sobre o caso concreto, e cumpre ao consultor, angariar todas as informações para que possa se posicionar.
Análise do Caso
De posse dos fatos e suas nuances, o Jurista traça seus caminhos, de modo a que sua análise seja objetiva, clara, e, atinja os objetivos por meio da dissolução das dúvidas.
De forma geral, o Parecer Jurídico, tem como destino alguém que não é Jurista, desta forma, cabe utilizar palavras adequadas para não confundir o consulente.
Todavia, sendo este, destinado aos processos judiciais, utiliza-se de palavras formais, pois, os operadores do Direito, em tese, tem conhecimento de tais vocábulos.
O Jurista expõe seu modo de ver sobre o caso concreto baseado em seus valores e no que acredita em relação as normas pertinentes sobre os fatos à ele apresentados.
Não se faz necessário uma grande quantidade de laudas para o Parecer Jurídico, mas sim, que este, seja objetivo e inteligível.
Diógenes (1985, p.742)

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