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Ética para OAB - nov 2018

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ESTATUTO E ÉTICA 
18/10/2018 
CONTEÚDO 
1. Lei 8606-94 – estatuto da advocacia e da OAB 
Legislação: só pode ser alterado por lei de mesma hierarquia. 
2. Regulamento geral do estatuto da advocacia e da oab 
3. Código de Ética e Disciplina 
 atos normativos criados pelo Conselho Federal da OAB 
OBS: Conselho pode editar provimentos que regulem a legislação (ex: 
forma de prova; advogado estrangeiro, etc). 
 
 
QUADROS DA OAB 
1) ADVOGADOS 
 Requisitos: 
a) Capacidade civil – plena e presumida: maiores de 18 anos; obs 
emancipação também vale. 
b) Diploma ou certidão de graduação (instituição de ensino oficialmente 
autorizada e credenciada) 
OBS: Na ausência do diploma exige-se o histórico escolar 
autenticado!! 
c) Título de eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro. 
 Estrangeiro não precisa de nenhum – contudo, estrangeiro ou 
brasileiro formado em outro país dependem de validação do diploma 
e demais requisitos do art. 8º. 
OBS: Estrangeiro que faça consultoria do Direito de seu país NÃO 
precisa revalidar diploma nem fazer exame de ordem. 
OBS 2: Advogado inscrito na OAP não precisa de revalidação, nem 
de prova. 
d) Não exercer atividade incompatível com a advocacia. 
 Atividade que gere impedimento NÃO afasta inscrição, apenas 
coloca uma condição. 
 
Atividade incompatível Vida profissional do indivíduo (art. 
28 do Estatuto: rol taxativo) 
Conduta incompatível 
(- grave) 
Vida social, pessoal  lei exige 
habitualidade (art 34 do Estatuto, 
rol exemplificativo): leva a 
suspenção. Ex: embriaguez 
habitual. 
Inidoneidade Moral 
(+ grave) 
Vida social, pessoal  não exige 
habitualidade, basta prática única: 
leva a exclusão (2/3 dos membros 
 
do conselho). 
Crime Infamante Análise subjetiva, ligado ao 
exercício da profissão  leva a 
exclusão 
 
e) Idoneidade moral – presumida com declaração, negativa de inscrição 
depende de análise em processo interno da OAB por 2/3 dos 
membros; 
f) Prestar compromisso perante o conselho (juramento) – solene, 
personalíssimo, indelegável. 
 Não impede a inscrição, mas impede o recebimento da carteira. 
g) Aprovação no exame de ordem. 
 
2) ESTAGIÁRIOS 
 Requisitos 
a) Cursando os últimos dois anos do curso OU bacharel já formado que 
nunca tenha tido a carteira da oab. 
b) Deve ter estágio já garantido. 
c) Capacidade civil; 
d) Título de eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro; 
e) Não exercer atividade incompatível com o advocacia; 
f) Idoneidade moral. 
 
 
TIPOS DE INSCRIÇÃO 
 
1. ESTAGIÁRIO: só tem um tipo de inscrição  obs: carteirinha de 
estagiário deve ser referente ao estado no qual cursa a faculdade, 
contudo pode exercer o estágio em qualquer lugar do país. 
 
2. ADVOGADOS: três tipos. 
a) Principal = primeira inscrição, deve ser feita no conselho seccional 
no qual você pretende estabelecer domicílio profissional. 
 na dúvida, inscrição no domicílio civil. 
 
b) Suplementar = exercício da advocacia com habitualidade 
(mais de 05 causas por ano OU filial em outro Estado) 
OBS: causa trata-se de intervenção judicial 
 Não conta: atuação extrajud, hc, carta precatória, atuação 
em tribunais interestaduais ou nacionais. 
OBS 2: no caso de abertura de filial de escritório, TODOS os sócios 
devem proceder com inscrição suplementar. 
OBS 3: cada inscrição gera uma anuidade. 
 
OBS 4: ausência de suplementar necessária não causa prejuízo 
processual, mas tão somente infração ética. 
 
c) Transferência = mudança efetiva de domicilio profissional  
transferência da principal, mas mantem-se as suplementares. 
 
LICENÇA E CANCELAMENTO DA INSCRIÇÃO: 
 
1. LICENÇA: afastamento da advocacia (para todos efeitos), 
 Quando do retorno NÃO há alteração do número de inscrição. 
 Advogado pode requerer o pedido, desde que justificado. 
a) Justo motivo – exemplo: doutorado/mestrado em direito, em outro 
país; advogado transferido profissionalmente para outro país... 
b) Exercício em caráter temporário de atividade incompatível ao 
exercício da advocacia. 
c) Doença mental considerada curável. 
 
2. CANCELAMENTO: afastamento da advocacia 
 Em eventual retorno há alteração do número de inscrição, mas NÃO 
novo exame de ordem. 
 Requerimento do advogado 
a) Sofrer exclusão ou suspensão por 3x (isso porque, nesse caso, a 
suspensão leva à exclusão) 
b) Falecimento 
c) Exercício em caráter definitivo de atividade incompatível 
d) Perder requisitos do art 8º (inscrição). 
 
OBS: defensores e advogados públicos NÃO podem pedir cancelamento 
da oab para prática da advocacia púlbica  o exercício da advocacia 
pública também EXIGE OAB! 
 
 
IMPEDIMENTO E INCOMPATIBILIDADE 
 
 Ligados ao exercício de cargo público e atividade militar – com exceção: 
única atividade particular são as instituições financeiras. 
 
1. IMPEDIMENTO: proibição parcial do exercício da advocacia  pode 
advogar no geral, mas não em algumas situações 
 
2. INCOMPATIBILIDADE: proibição geral do exercício da advocacia  em 
caráter definitivo (exclusão) ou temporário (licença). 
 Macete do alto escalão: 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Macete do baixo escalão. 
 
 
 Funcionário público pode advogar, desde que não contra a fazenda que 
o remunera. Exceto se tiver função de mando (temporária ou definitiva) 
 Exceto membros da mesa do legislativo HÁ INCOMPATIBILIDADE 
 
3. EXCEÇÕES AO MACETE: 
a) Membros da mesa do legislativo HÁ INCOMPATIBILIDADE . 
b) Professor público de DIREITO é livre para advogar  professores 
públicos (de outras áreas) não podem advogar contra a fazenda que 
os remunera. 
Incompatibilidade
Definitivo Cancelamento
Temporário Licença
Impedimento
É MEBRO DO 
LEGISLATIVO?
Pode advogar, 
menos contra a 
adm. pública.
Sobra...
Pode advogar, 
menos contra a 
fazenda que o 
remuera...
É DO JUDICIÁRIO, 
CARTÓRIO, POLICIAL, 
MILITAR, ÁREA 
FISCAL OU GERENTE? 
SERÁ INCOMPATÍVEL 
MESMO QUE BAIXO 
ESCALÃO 
(vale para o zelador e para o juiz) 
 
c) Diretor sem poder de decisão (de órgãos da administração pública 
direta ou indireta) há impedimento. 
d) Diretores acadêmicos são livres para advogar. 
e) Procurador Geral (da U, E, M, DF) tem exclusividade para o 
desempenho do cargo. 
f) Juiz eleitoral (que não seja magistrado) pode advogar. 
g) Gerente de banco NÃO pode exercer advocacia  se for jurídico só 
pode exercer em nome no banco. 
 
 
 
DIREITOS DO ADVOGADO 
 
 Não há hierarquia nem subordinação entre os agentes da justiça (adv, juiz, 
mp) 
 
1. ART 7º: 
a) Exercício da profissão em todo território nacional  atenção aos 
requisitos de inscrição; 
 
b) Inviolabilidade do escritório, local do trabalho, instrumento de 
trabalho, correspondência desde que ligada ao exercício da 
atividade. 
 vedada a busca por informações de clientes. 
OBS - MITIGAÇÃO: indícios de autoria e materialidade de crime 
especificamente pelo advogado: autoridade judiciária poderá decretar 
a quebra de inviolabilidade  decisão motivada, específica e 
pormenorizada a ser cumprido na presença de representante da 
OAB. 
 pode-se buscar informações de clientes investigados pelo mesmo 
crime que deu causa a inviolabilidade. 
 
c) Comunicação com cliente quando se acharem presos; detidos; 
recolhidos em estabelecimentos civis ou militares 
 ainda que considerados incomunicáveis (decretação de 
incomunicabilidade não é mais cabível - inconstitucional) 
 NÃO HÁ NECESSIDADE DE PROCURAÇÃO. 
 
d) Advogado preso em flagrante no exercício da advocacia: 
 Se preso flagrante (depende de crime inafiançável), a lavratura do 
auto depende de representante da OAB. 
OBS: nos demais casos, que não estejam ligados à advocacia, 
deverá apenas expedir-se comunicação a seccional. 
 
 
e) Prisãoantes da sentença transitada em julgado só pode ocorrer se 
em sala de Estado Maior e, em sua falta, em prisão domiciliar. 
 Em decorrência de QUALQUER crime (funcional ou não). 
 Após trânsito em julgado: prisão comum. 
 
f) Ingresso livre: 
I. Sala de sessões dos tribunais, mesmo além dos cancelos que 
separem a parte reservada aos magistrados; 
II. Salas e dependências de audiências, secretarias, cartórios, 
ofícios de justiça, serviços notoriais e de registro, delegacias e 
prisões. 
OBS: no caso de delegacias e prisões, mesmo fora da hora de 
expediente e independente de presença dos titulares. 
III. Edifício ou recinto que funcione repartição judicial ou outro 
serviço púbico  onde deva praticar ato ou colher 
prova/informação útil ao exercício da atividade. 
IV. Ingresso em assembleia ou reunião em que possa participar o 
cliente = desde que munido de PODERES ESPECIAIS. 
 
g) Permanecer sentado, em pé, ou retirar-se de quaisquer desses 
locais sem pedir licença. 
 
h) Dirigir-se diretamente aos magistrados das salas e gabinetes, 
independe de horário previamente marcado ou outra condição. 
 
i) Sustentação oral nos recursos em que tiverem previsão legal + antes 
do voto do relator 
(exceção: processos disciplinares da OAB). 
 
j) Usar da palavra pela ordem, mediante intervenção sumária = 
esclarecer equívoco ou dúvida; ou replicar acusações/censura. 
 
k) Reclamar verbalmente ou por escrito; 
 
l) Falar sentado ou em pé em órgão da adm pública ou do poder 
legislativo; 
 
m) Direto a vista dos autos judiciais e administrativos: Examinar em 
qualquer órgão do judiciário, adm, legislativo autos de processos 
findos ou andamentos  inclusive tirando cópias e fazendo 
anotações (salvo se processo correr em sigilo) 
OBS: para acesso de autos sigilosos depende de procuração própria. 
 
 
n) Examinar autos de flagrante ou de investigação de qualquer 
natureza, findos ou em andamento – ainda que conclusos à 
autoridade. 
OBS: Acesso pode ser limitado a diligências em andamento e ainda 
não documentados nos autos: risco de comprometimento da 
eficiência da investigação. 
OBS 2: Se sigiloso, depende de procuração. 
OBS 3: Não cabe carga de inquérito. 
 Inobservância dos direitos de acesso: responsabilização criminal e 
funcional. 
 
o) Retirada de autos nos prazos legais – desde que com procuração. 
 
p) Retirar autos de processos findos pelo prazo de 10 dias – mesmo 
sem procuração: 
OBS: Exceções – segredo de justiça; documentos originais de difícil 
reparação, circunstância relevante motivada em despacho; advogado 
que deixou de devolver o processo no prazo legal depois de 
intimado. 
 
q) Desgravo público – ofensa pública no exercício da profissão ou em 
razão dela. 
OBS  DESAGRAVO PÚBLICO: ofensa parte de funcionários 
públicos ou imprensa que atinja a classe dos advogados. 
 Qualquer pessoa pode comunicar, ou a OAB pode instaurar de 
ofício processo para apuração da ofensa, mas não depende de 
anuência do advogado. 
 Ofensor tem direito de defesa, mas não é obrigatória 
 Optando pelo desagravo, será agendada sessão em até 60 dias 
na qual o presidente lerá nota que será publicada na imprensa e 
encaminhada ao ofensor. 
OBS 2: Em regra, o desagravo acontece no conselho seccional, mas 
pode ocorrer em subseção de for o caso (com representantes do 
conselho seccional)  por vezes pode ocorrer no conselho federal: 
se for o presidente de CS; o CF em si; ou adv ofendido com 
repercussão nacional). 
OBS 3: Ante a repercussão da ofensa, a diretoria pode 
determinar de pronto o desagravo, cabendo posterior 
convalidação do conselho. 
 
r) Uso de símbolos privativos da profissão; 
 
 
s) Recusa a depor como testemunha em processo do qual participou 
ou deva participar, ou sobre fato relacionado ao cliente – ainda que 
autorizado por quem a informação diz respeito. 
 
t) Retirar-se do recinto onde se encontre aguardando pregão para ato 
judicial após 30minutos do horário marcado DESDE QUE a 
autoridade NÃO esteja presente no recinto  mediante protocolo 
nos autos. 
OBS: D. do Trabalho 15 minutos 
 
u) Assistir o cliente e participar da investigação, sob pena de nulidade 
absoluta (caso o direito seja requerido, mas não concedido) 
 
OBS: Sala de usos aos advogados – controle pelo órgão, mas uso pela OAB 
 
OBS 2: Imunidade profissional/funcional do advogado – ordem civil, penal e 
disciplinar – afasta a existência de injúria e a difamação quando cometidos no 
exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele. 
 Sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB. 
 
OBS 3: DIREITOS DA ADVOGADA: 
I. Gestante – entrada em tribunais sem ser submetida a detectores 
de metais + reserva de vaga em garagens dos fóruns dos 
tribunais; preferência na ordem das sustentações orais e 
audiências; 
 
II. Lactante, adotante ou que der à luz – acesso a creche; 
preferência na ordem das sustentações orais e audiências; 
suspensão de prazos processuais quando for a única patrona da 
causa com notificação ao cliente (não vale a lactante) 
PRAZO: 120 dias no caso da creche e preferência. 
PRAZO: 30 dias para a suspensão dos processos. 
OBS: Direito de suspensão  estendido ao advogado adotante, 
mas por 08 dias. 
 
ATOS PRIVATIVOS DE ADVOCACIA 
 
1. ATOS JUDICIAIS – Postulação em órgãos judiciais que não permitam 
jus postulandi; 
EXCEÇÕES: 
- HC não é ato privativo de advogado. 
- Justiça do trabalho, em vara trabalhista e TST 
- Juizados especiais 
 
(desde que NÃO sejam criminais) 
JEC - 20 a 40 SM exige advogado 
 
2. ATOS EXTRAJUDICIAIS – 
- Consultoria (eventual) 
- Assessoria (fixa) 
- Direção jurídica 
- Gerência jurídica 
- Atos e contratos constitutivos de PJ só podem ser admitidos a registro 
nos órgãos competentes se vistados por advogados – exceção: ME e 
EPP. 
 
OBS: É vedada a divulgação de advocacia em conjunto com outra atividade 
– podem ser exercidas, mas não no mesmo ambiente. 
 
3. PROCURAÇÃO: 
- não perde a validade pelo decurso do tempo, só terá prazo se 
expresso no mandato. 
- Excepcionalmente cabe atuação sem procuração (evitar decadência, 
prescrição e perempção) 
- É vedado o recebimento de procuração de pessoa que já tenha 
advogado  salvo em urgência. 
a) Revogação: pelo advogado, responsável pelos próximos 10d. 
Exceções: haver mais advogados ou contratação de novo procurador 
em ato inferior. 
 Advogado deve informar nos autos, mas tal informação não vale 
como intimação do cliente, que deverá ser pessoal. 
b) Renúncia: realizada pelo cliente, retira de imediato a responsabilidade 
do advogado mesmo que o cliente não constitua novo procurador 
 
4. SUBSTABELECIMENTO: 
a) Com reserva de poderes – compartilhamento de poderes, não exige 
anuência expressa do cliente. 
b) Sem reserva de poderes – forma de renúncia, exige anuência do 
cliente. 
 
ATOS DOS ESTAGIÁRIOS 
 
1. ATOS DE ADVOCACIA, DESDE QUE EM CONJUNTO COM O 
ADVOGADO. 
 Depende, mesmo assim, de procuração. 
 
2. ISOLADAMENTE, sob a responsabilidade do advogado: 
a) Retirar e devolver autos em cartório, assinando a carga; 
 
b) Obter certidões de peças ou autos de processos; 
c) Petição de juntada de documentos; 
d) Atos extrajudiciais – cabe comparecimento isolado, desde que 
autorizado ou substabelecido. 
 
ATOS NULOS 
 
1. Atos de pessoas não inscritas na OAB 
2. Advogados impedidos, no âmbito do impedimento 
3. Advogados suspensos; 
4. Advogados licenciados 
5. Advogados que passem a exercer atividade incompatível com a 
advocacia, ainda que não peça licença ou cancelamento. 
 
 
RESPONSABILIDADE FUNCIONAL DO ADVOGADO 
 
 possibilidade de responsabilidade civil, penal e disciplinar: inclusive, 
simultaneamente se houver previsão nesse sentido. 
 
1. RESPONSABILIDADE CIVIL – responsabilização subjetiva,é 
necessária a comprovação de dolo ou culpa. 
 
2. RESPONSABILIDADE PENAL – No exercício da função tem imunidade 
a injúria e difamação, contudo pode vir a cometer outros crimes 
(violação do sigilo profissional, patrocínio infiel, tergiversação, retenção 
abusiva de atos, etc). 
 
3. RESPONSABILIDADE DISCIPLINAR 
 
 art. 34 dispõe sobre as infrações possíveis de punição. 
 
INCISOS INFRAÇÕES SANÇÃO 
I ao 
XVI 
Leves Censura 
 
Pode ser 
convertida em 
ADVERTÊNCIA* 
 XVII ao 
XXV 
Graves Suspensão Regra: de 30d a 
12 meses** 
XXVI ao 
XXVIII 
Gravíssimas Exclusão 2/3 dos votos do 
conselho 
XXIX Leve (estagiário) 
 
Multa*** 
 
OBS*: ADVERTÊNCIA não é considerada sanção, pois não está no 
rol de sanções; contudo caso o advogado tenha circunstâncias 
atenuantes a censura pode ser convertida em advertência 
 
OBS 2**: Suspensão por prazo indeterminado a) advogado que 
deixar de pagar a OAB; b) advogado deixar de prestar contas ao 
cliente; c) inépcia profissional. 
 
OBS 3***: Sanção acessória, ocorre no caso de presença de 
agravantes, variando de 1 a 10 anuidades. 
 
OBS 4: Descumprimento de qualquer outra determinação não 
prevista no art 34 configura infração leve. 
 
1. MACETE 
 
SUSPENSÃO 
$ Dinheiro, quantia, locupletar, etc.. 
F raudar a lei 
R eter autos 
I népcia profissional 
C onduta incompatível com advocacia 
 
EXCLUSÃO 
F azer prova f de requisito p/ incrição 
I nidoneidade moral 
C rime infamante 
 
CENSURA – sobra... (desrespeito ao código de ética e disciplina) 
 EXCEÇÃO: agenciar causas, mediante participação nos horários em 
que receber: apesar de envolver dinheiro será censura! 
 
 
 a reincidência leva a aplicação da pena mais grave 
 
2. INFRAÇÕES 
a) I – exercer a profissão quando impedido ou facilitar o exercício da 
advocacia por quem não pode exercer; 
b) II – manter sociedade profissional fora das normas e preceitos legais; 
c) III – valer-se de agenciador de causas, mediante participação nos 
honorários 
d) IV - angariar ou captar causas 
e) V – assinar escrito (fim jud ou extrajud) que não tenha feito ou não 
tenha colaborado; 
2 censuras = 1 suspensão 
3 suspensões = 1 exclusão 
 
f) VI – advogar contra literal disposição legal (presunção de boa-fé se 
fundamentado na inconstitucionalidade, injustiça da lei ou 
pronunciamento judicial anterior); 
g) VII – violar sigilo profissional sem justa causa; 
h) VIII – estabelecer entendimento com a parte adversa sem 
autorização do cliente ou ciência do advogado contrário; 
i) IX – prejudicar, por culpa grave, interesse confiado ao seu patrocínio; 
j) X – acarretar consciente, por ato próprio, anulação ou nulidade do 
processo; 
k) XI – abandonar causa sem justo motivo ou antes dos 10d da 
comunicação de renúncia; 
l) XII – recusar prestar assistência jurídica quando nomeado; 
m) XIII – fazer publicar na imprensa desnecessária e habitualmente 
alegações forenses ou sobre causas pendentes; 
XIV – deturpar o teor de dispositivo de lei, de citação doutrinária e de 
julgado, bem como de depoimentos, documentos e alegações da parte 
contrária, para confundir o adversário ou iludir o juiz da causa; 
n) XV – fazer, em nome do constituinte, sem autorização escrita deste, 
imputação a terceiro de fato definido como crime; 
o) XVI – deixar de cumprir, no prazo estabelecido, determinação 
emanada do órgão ou autoridade da Ordem, em matéria da 
competência desta, depois de regularmente notificado; 
p) XVII – prestar concurso a clientes ou a terceiros para realização de 
ato contrário à lei ou destinado a fraudá-la; 
q) XVIII – solicitar ou receber de constituinte qualquer importância para 
aplicação ilícita ou desonesta; 
r) XIX – receber valores, da parte contrária ou de terceiro, relacionados 
com o objeto do mandato, sem expressa autorização do constituinte; 
s) XX – locupletar-se, por qualquer forma, à custa do cliente ou da parte 
adversa, por si ou interposta pessoa; 
t) XXI – recusar-se, injustificadamente, a prestar contas ao cliente de 
quantias recebidas dele ou de terceiros por conta dele; 
u) XXII – reter, abusivamente, ou extraviar autos recebidos com vista ou 
em confiança; 
v) XXIII – deixar de pagar as contribuições, multas e preços de serviços 
devidos à OAB, depois de regularmente notificado a fazê-lo; 
w) XXIV – incidir em erros reiterados que evidenciem inépcia 
profissional; 
x) XXV – manter conduta incompatível com a advocacia; 
 
y) XXVI – fazer falsa prova de qualquer dos requisitos para inscrição na 
OAB; 
z) XXVII – tornar-se moralmente inidôneo para o exercício da 
advocacia; 
 
aa) XXVIII – praticar crime infamante; 
 
cc) XXIX – praticar, o estagiário, ato excedente de sua habilitação. 
 
 
3. REABILITAÇÃO 
- Após um ano do cumprimento da sanção (qualquer que seja)  cabe 
pedido de reabilitação 
OBS: mediante prova de bom comportamento. 
 
 Sendo acatado o pedido, é como se a sanção anterior não existisse: 
cessa os efeitos inclusive para reincidência. 
 
 Exceção do prazo de 01 ano no caso de exclusão: advogado 
paralelamente condenado disciplinar e criminalmente  antes de 
requerer a reabilitação da OAB deve requerer a reabilitação criminal no 
juízo da condenação (02 anos). 
* A reabilitação criminal é pressuposto da disciplinar. 
 
 
SOCIEDADE DE ADVOGADOS 
 
1. ESPÉCIES DE AVOGADO 
a) Profissional liberal autônomo - PF 
b) Advogado sócio (sociedade de advogados) - PJ 
c) Advogado titular de sociedade individual de advocacia (unipessoal ou 
unisubjetiva) – PJ 
d) Advogado público 
e) Advogado empregado 
f) Advogado associado – meio termo entre sócio e empregado, contrato 
de parceria registrado na OAB. 
 
2. NATUREZA JURÍDICA: Sociedade simples 
 
3. PERSONALIDADE JURÍDICA: a partir do registro dos atos constitutivos 
do conselho seccional da OAB 
- Pode ser CNPJ (mero registro administrativo) 
 
4. DENOMINAÇÃO: 
 
a) Sociedade plurisubjetiva 
 
___________________________ + __________________________ 
 
nome de pelo menos um expressão que indique a 
advogado responsável finalidade 
pela sociedade 
*prenomes, sobrenomes, abreviações etc. 
 
 cabe inversão de entre expressão e nome. 
 cabe & (e comercial). 
 cabe S/S no fim. 
 Havendo falecimento de um dos sócios, só se pode usar o nome do 
falecido se houver expressa previsão legal nesse sentido. 
 Havendo impedimento, deve se tirar totalmente o nome, havendo 
incompatibilidade temporária não há necessidade de mudança na 
denominação. 
 Não cabe nome fantasia. 
 
 
b) Sociedade unipessoal 
 
_______________________ + ______________________ 
Nome (completo ou não) Sociedade individual de advocacia 
 
5. PROCURAÇÃO: NÃO é passada à PJ, deve ser passada 
individualmente aos advogados, deve-se colocar os nomes dos 
advogados que irão atuar na causa 
OBS: intimações podem ser feitas em nome da sociedade. 
 
6. FILIAIS: Só cabe uma sociedade por estado! 
 Advogado pode ser sócio em UMA por conselho seccional 
(independente da modalidade) 
 Ainda que só um dos advogados atue exclusivamente no Estado, os 
outros que não atuam também deverão requerer inscrição suplementar. 
OBS: Adv pode ter filial e exercer individualmente ou ser advogado 
empregado dentro do mesmo Estado. 
 
7. DA RESPONSABILIDADE: 
1º Sociedade 
2º Sócios e associados – resp subsidiária e ilimitada. 
 
ADVOGADO EMPREGADO 
 
 o advogado empregado não está obrigado a prestação de serviços de 
interesses pessoais dos empregadores. 
 
 
1. SALÁRIO MÍNIMO: nunca será fixado por lei  será por sentença 
normativa ou negociação coletiva. 
 
2. JORNADA: 
 Conta todo o período à disponibilidade do empregado, independe de 
onde seja a prestação de serviços.a) 4h dia/ 20h semana 
b) 8h dia – havendo exclusividade (firmada em contrato individual) 
c) Horas extras 100%: hora normal + adicional de 100% ou MAIS. 
d) Adicional noturno 25% – das 20h as 05h do dia seguinte - hora 
normal + adicional de 25%. 
 
3. HONORÁRIOS SUCUMBÊNCIAIS. 
a) Empresa + advs empregados – honorários sucumbenciais serão 
100% dos advogados empregados. 
b) Sociedade de advs + advs empregados – honorários sucumbenciais 
partilhados entre empregados e empregadores. 
OBS: Direito disponível  cabe negociação em contrário 
 
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS 
 
Proibição de advocacia gratuita. 
Exceção “pro bonno” ou advogado em defesa de outro advogado no tribunal de 
ética (defensor dativo do tribunal de ética). 
 Característica de “dívida alimentar” 
 
1. PACTUADOS/CONVENCIONADOS – advogado e cliente pactuam 
valor, mediante contrato verbal ou escrito (preferencialmente) : força de 
título executivo extrajudicial. 
 POSSIBILIDADE DE PACTO/CLÁUSULA “QUOTA LITIS” – contrato 
de resultado: pactua-se uma porcentagem sobre o valor de ganho da 
causa. Desde que o advogado não receba valor maior que o do cliente, 
somando a sucumbência. 
OBS: advogado, mesmo sem ser parte, pode habilitar contrato de 
honorários nos autos e pedir reserva do valor contratado para futuro 
levantamento de alvará. 
 TABELA DA OAB: valor mínimo, definida pelo conselho seccional. 
Cobrança menor: honorários aviltantes, vedados. 
 
2. ARBITRADOS JUDICIALMENTE – definidos pelo juízo (no caso de 
nomeação como dativo ou ausência total de pactuação). 
 
 
3. SUCUMBENCIAIS – pagos pela parte vencida. Subsistem com os 
honorários arbitrados e os pactuados. 
 
- Cabe fixação na fase recursal, desde que limitados à porcentagem 
prevista. 
- Execução: havendo substabelecimento, deverá ser realizada em 
conjunto com o substabelecente. 
- Cabe ao advogado em causa própria. 
- Justiça gratuita: condena ao pagamento, mas fica suspensa. 
- Prazo prescricional de cobrança: 05 anos 
 
4. FORMAS JUDICIAIS DE COBRANÇA 
 
a) Contrato por escrito – título executivo extrajudicial 
b) Contrato verbal – ação de cobrança 
OBS: PRESCRIÇÃO 05 anos – do vencimento do contrato; ou do 
trânsito em julgado da decisão fixadora; ou do último ano extrajudicial; 
ou da desistência/transação; ou renúncia/revogação. 
OBS 2: Também prescreve em 05 anos a ação de prestação de contas. 
 
5. TABELA DA OAB: não cabe cobrança inferior ao mínimo, mas cabe 
superior de acordo com critérios legais. 
Cobrança menor: honorários aviltantes, vedados. 
 
6. SUBSTABELECIMENTO: 
a) Sem reservas: responsabilidade de pagamento de honorários 
pelo cliente 
b) Com reservas: responsabilidade pelo pagamento/divisão corre 
pelo advogado substabelecente. 
 
7. ADVOCACIA “PRO BONNO” 
a) Características: 
- Voluntária 
- Gratuita 
- Eventual 
 
b) Clientes 
- PF hipossuficientes 
- PJ desde que filantrópicas OU sem fins lucrativos e PF por 
essas pessoas assistidas 
OBS: NÃO cabe para objetivos políticos/partidários. 
OBS 2: Impedimento de trabalhar “cobrando” para o mesmo 
cliente no prazo de 03 anos. 
 
 
 
ORGÃOS DA OAB 
 
 
 
1. CONSELHO FEDERAL 
- órgão supremo da OAB 
- sede: Brasília 
c) composição: conselheiros federais 
I. Integrantes das delegações de cada unidade federativa – três 
representantes por Estado, mas com direito de apenas um voto. 
OBS: em eventual empate, não será computado o voto da 
delegação. 
OBS 2: delegação que tiver interesse no assunto não tem direito 
de voto. 
II. Ex-presidentes do CF na qualidade de membros honorários 
vitalícios – NÃO tem direito de voto, somente de fala  exceção, 
ex-presidentes anteriores a 1994 (direito adquirido) 
OBS: Aplicável aos conselhos seccionais. 
OBS 2: qualquer outro advogado tem direito à voz. 
 
d) Competência: 
- representar com exclusividade a advocacia brasileira; 
- lista sêxtupla para o tribunal federal ou interestadual; 
- propor ações de controle de constitucionalidade; 
- criar e intervir em conselhos seccionais (por resoluções); 
- editar o código de ética e disciplina; 
- julgar recursos da OAB. 
 
2. CONSELHOS SECCIONAIS 
- base territorial: Estados, DF e Territórios (criados por LC). 
Conselho 
Federal
Conselho 
Seccional
(um por estado)
Subseções
(+15 advogados ligados ao município --> 
dentro de um mesmo pode ser criada 
mais de uma, independente do tamanho)
CAA 
TED 
 
a) Composição: 
I. conselheiros seccionais em número proporcional ao número de 
advogados inscritos. 
- abaixo de 3000 adv: até 30 (não é mínimo, mas máximo) 
- acima de 3000 adv: cada grupo de 3000 dá direito a um 
conselheiro, até o número máximo de 80. 
II. Ex-presidentes: seguindo as regras do CF. 
OBS: qualquer outro advogado tem direito à voz. 
 
b) Competências: 
- criar tabela de honorários advocatícios 
- lista sêxtupla para tribunal estadual 
- elaboração do exame de ordem 
- criação das subseções e da caixa assistência 
- funcionar como tribunal de recursos = decisões de presidente do 
CS, ou diretorias de CS, SUBS, CX, ou decisões de tribunal de 
ética são passíveis de recurso. 
 
3. SUBSEÇÕES 
- extensões dos conselhos seccionais  único órgão da OAB que NÃO 
tem PJ própria. 
- base territorial: um município ou + de um município ou parte de 
município. 
- pelo menos 15 advogados domiciliados profissionalmente na região 
- se houver mais de 100 advogados poderá haver conselho de 
subseção. 
- criação de comissões é mera liberalidade da subseção, mas existem 
três obrigatórias (para conselhos das subseções e conselhos 
seccionais): I. comissão de direitos humanos; II. comissão de estágio e 
exame de ordem; III. comissão de orçamentos e contas. 
 
a) Conselho de subseção: 
- receber representação ou emitir parecer prévio, mas julgamento 
cabe só ao tribunal de ética que fica CS; 
- elaborar regimento interno a ser referendado pelo CS; 
- receber documentos para inscrição dos quadros de advogados e 
estagiários, mas decisão final é do CS. 
 
4. CAIXA ASSISTÊNCIA DOS ADVOGADOS 
- conselhos seccionais com mais de 1500 inscritos. 
- pode criar plano de saúde, plano de previdência, demais benefícios, 
etc... 
 Extinção da CAA: se tiver patrimônio, vai para o conselho seccional. 
 
 
ELEIÇÕES E MANDATOS 
 
- Eleições: de 3 em 3 anos – mandatos também 3 anos. 
- Realizadas nos conselhos seccionais na segunda quinzena de novembro. 
 
a) CHAPAS: 
- Membros: Advogados em dia com a anuidade; 
5 anos de advocacia (de fato – atuação POR ANO em pelo 
menos 05 atos privativos de advogados – assessoria, 
consultoria, direção, gerência jurídica); 
Não pode exercer função passível de demissão a qualquer 
momento; 
Sem condenação disciplinar; 
Não pode fazer parte da lista tríplice do 1/5 constitucional. 
Cada chapa conta com os seguintes membros: 
I. Presidente da CS 
II. Vice-presidente 
III. Secretário Geral DIRETORIA 
IV. Secretário Geral Adjunto 
V. Tesoureiro 
VI. Diretoria da CAA 
VII. Rol dos conselheiros seccionais 
VIII. Rol dos conselheiros federais (3) 
 Chapa com a maioria dos votos válidos será vencedora. 
 Vota-se duas vezes, primeiro a chapa geral e depois na chapa da 
subseção (havendo subseção). 
Na subseção: Diretoria + conselheiros dos conselhos 
próprios. 
b) Posse: 
- No CS: 01 de janeiro 
- No CF: 01 de fevereiro 
 
c) Diretoria do conselho federal: escolhida entre os conselheiros federais 
de cada Estado 
 Eleição indireta. 
 O presidente nacional da OAB é o único que não precisa ser 
escolhido entre os 03 de cada Estado. 
 
d) Reeleição: admitida por aplicação subsidiária do código eleitoral 
 
e) Extinção do mandato: 
I. Atividade incompatível 
II. Penalidade disciplinar 
III. Falta em 03 reuniões consecutivas mensais 
 
 Substituiçãopelo conselho seccional entre seus membros. 
 
f) Voto obrigatório - Advogado: regularmente inscrito + adimplentes 
 Multa por falta de voto: 20% sobre o valor da anuidade. 
OBS: perante o conselho que o advogado tenha inscrição suplementar, 
o voto é facultativo. 
OBS 2: Advogado inadimplente é PROIBIDO de votar. 
OBS 3: Estagiários NÃO tem direito a voto. 
 
 
 
 
CONFERÊNCIA NACIONAL DA ADVOCACIA BRASILEIRA (CNAB) 
 
- evento de 03 em 03 anos 
- órgão consultivo do conselho federal da OAB 
 
1. COMPOSIÇÃO: 
a) Membros efetivos – presidentes e conselheiros presentes; + 
advogados e estagiários que se inscreverem. 
b) Membros convidados – convidados. 
 
OBS: Direito de voto: TODOS os membros efetivos e convidados que 
forem advogados 
 
MEDALHA RUI BARBOSA 
 
- concedida uma vez a cada 03 anos 
- direito a participar das seções do conselho federal com direito unicamente a 
VOZ  não tem direito a voto! 
 
 
PROCESSO DISCIPLINAR 
 
 
 
 
INÍCIO: 
- Pela OAB de ofício ou por representação NÃO sigilosa. 
 
COMPETÊNCIA 
1. REGRA – no local da infração 
 Exceções: 
a) Julgado pelo Conselho Federal: Processo de presidente de conselho 
seccional; conselheiro federal; ou advogado que ofender o conselho federal 
da OAB. 
b) Julgado pelo TED no qual o Adv tem a inscrição principal: Necessidade de 
aplicação de pena de suspenção preventiva  nos casos em que haja 
grave repercussão prejudicial à dignidade da advocacia brasileira. 
Processo duração máxima de 90dias. 
DECISÃO DO TED: 
- Colegiada 
- Cabe recurso ao mesmo conselho seccional, mas para outra câmara 
julgadora. Da decisão da câmara cabe recurso ao Conselho Federal 
 
PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE: paralização do processo por 03 anos. 
 
 
 
INÍCIO
- Representação por qlq 
pessoa (vedado o 
anonimato)
Encaminhada ao 
Presidente da OAB
(CS; SUBS; TED)
Presidente nomeia relator 
responsável pela instrução
OU
Propõe o arquivamento -
quem decide é o 
presidente
Abre prazo para defesa 
prévia - 15 dias 
prorrogáveis
Relator propõe o 
arquivamento
OU
Relator propõe a 
instauração de processo -
instaurado pelo 
presidente
Designada audiência 
(ouvidas até 05 
testemunhas - arroladas 
em apresentação ou 
defesa prévia)
Abertura de prazo para 
alegações finais
(prazo de 15 dias comum)
Relatório pelo relator + 
voto por outro relator
Designado o julgamento 
no TED (1ª instância)
Cabível recurso (15d) para 
o Conselho Seccional (2ª 
instância)
Se a decisão do CS não for 
por unanimidade
Ou mesmo por 
unanimidade contrarir 
provimento, EAOB, RG, 
Decisão de outro CS ou CF
Cabível recurso ao 
Conselho Federal (15 dias)
 
 
 
ÉTICA DO ADVOGADO 
 
Art. 1º. O exercício da advocacia exige conduta compatível com os preceitos deste 
Código, do Estatuto, do Regulamento Geral, dos Provimentos e com os demais 
princípios da moral individual, social e profissional. 
 
 
Art. 2º. O advogado, indispensável à administração da Justiça, é defensor do Estado 
democrático de direito, da cidadania, da moralidade pública, da Justiça e da paz 
social, subordinando a atividade do seu Ministério Privado à elevada função 
pública que exerce. 
 
Parágrafo único. São deveres do advogado: 
 
I – preservar, em sua conduta, a honra, a nobreza e a dignidade 
da profissão, zelando pelo seu caráter de essencialidade e 
indispensabilidade; 
 
II – atuar com destemor, independência, honestidade, decoro, 
veracidade, lealdade, dignidade e boa-fé; 
 
III – velar por sua reputação pessoal e profissional; 
 
IV – empenhar-se, permanentemente, em seu aperfeiçoamento 
pessoal e profissional; 
 
V – contribuir para o aprimoramento das instituições, do Direito e das 
leis; 
 
VI – estimular a conciliação entre os litigantes, prevenindo, 
sempre que possível, a instauração de litígios; 
 
VII – aconselhar o cliente a não ingressar em aventura judicial; 
 
VIII – abster-se de: 
a) utilizar de influência indevida, em seu benefício ou do cliente; 
b) patrocinar interesses ligados a outras atividades estranhas à 
advocacia, em que também atue; 
c) vincular o seu nome a empreendimentos de cunho 
manifestamente duvidoso; 
d) emprestar concurso aos que atentem contra a ética, a 
moral, a honestidade e a dignidade da pessoa humana; 
e) entender-se diretamente com a parte adversa que tenha 
patrono constituído, sem o assentimento deste. 
 
IX – pugnar pela solução dos problemas da cidadania e pela 
efetivação dos seus direitos individuais, coletivos e difusos, no 
âmbito da comunidade. 
 
 
Art. 3º O advogado deve ter consciência de que o Direito é um meio de mitigar 
as desigualdades para o encontro de soluções justas e que a lei é um 
instrumento para garantir a igualdade de todos. 
 
Art. 4º O advogado vinculado ao cliente ou constituinte, mediante relação 
empregatícia ou por contrato de prestação permanente de serviços, integrante 
de departamento jurídico, ou órgão de assessoria jurídica, público ou privado, 
deve zelar pela sua liberdade e independência. 
Parágrafo único. É legítima a recusa, pelo advogado, do patrocínio de pretensão 
concernente a lei ou direito que também lhe seja aplicável, ou contrarie 
expressa orientação sua, manifestada anteriormente. 
 
 
Art. 5º O exercício da advocacia é incompatível com qualquer procedimento de 
mercantilização. 
 
Art. 6º É defeso ao advogado expor os fatos em Juízo falseando deliberadamente a 
verdade ou estribando-se na má-fé. 
 Pode vir a ser considerado lide temerária (ação ilícita). 
 
Art. 7º É vedado o oferecimento de serviços profissionais que impliquem, direta ou 
indiretamente, inculcação ou captação de clientela. 
 
 
CAPÍTULO II - DA ADVOCACIA PÚBLICA 
 
Art. 8º As disposições deste Código obrigam igualmente os órgãos de advocacia 
pública, e advogados públicos, incluindo aqueles que ocupem posição de chefia e 
direção jurídica. 
 
§ 1º O advogado público exercerá suas funções com independência técnica, 
contribuindo para a solução ou redução de litigiosidade, sempre que possível. 
 
§ 2º O advogado público, inclusive o que exerce cargo de chefia ou direção jurídica, 
observará nas relações com os colegas, autoridades, servidores e o público em geral, 
o dever de urbanidade, tratando a todos com respeito e consideração, ao mesmo 
tempo em que preservará suas prerrogativas e o direito de receber igual tratamento 
das pessoas com as quais se relacione. 
 
CAPÍTULO III - DAS RELAÇÕES COM O CLIENTE 
 
Art. 9º O advogado deve informar o cliente, de modo claro e inequívoco, quanto a 
eventuais riscos da sua pretensão, e das consequências que poderão advir da 
demanda. Deve, igualmente, denunciar, desde logo, a quem lhe solicite parecer ou 
patrocínio, qualquer circunstância que possa influir na resolução de submeter-lhe a 
consulta ou confiar-lhe a causa. 
 
Art. 10. As relações entre advogado e cliente baseiam-se na confiança recíproca. 
Sentindo o advogado que essa confiança lhe falta, é recomendável que externe ao 
cliente sua impressão e, não se dissipando as dúvidas existentes, promova, em 
seguida, o substabelecimento do mandato ou a ele renuncie. 
 confiança recíproca = fidúcia 
 
Art. 11. O advogado, no exercício do mandato, atua como patrono da parte, 
cumprindo-lhe, por isso, imprimir à causa orientação que lhe pareça mais adequada, 
 
sem se subordinar a intenções contrárias do cliente, mas, antes, procurando 
esclarecê-lo quanto à estratégia traçada. 
 Não está subordinado à orientações do cliente. 
 
Art. 12. A conclusão ou desistência da causa, tenha havido, ou não, extinção do 
mandato, obriga o advogadoa devolver ao cliente bens, valores e documentos que lhe 
hajam sido confiados e ainda estejam em seu poder, bem como a prestar-lhe contas, 
pormenorizadamente, sem prejuízo de esclarecimentos complementares que se 
mostrem pertinentes e necessários. 
 mesmo que o cliente esteja devendo valores não cabe retenção dos bens. 
 
Parágrafo único. A parcela dos honorários paga pelos serviços até então prestados 
não se inclui entre os valores a ser devolvidos. 
 
Art. 13. Concluída a causa ou arquivado o processo, presume-se cumprido e extinto o 
mandato. 
 Validade do mandato 
 
Art. 14. O advogado não deve aceitar procuração de quem já tenha patrono 
constituído, sem prévio conhecimento deste, salvo por motivo plenamente justificável 
ou para adoção de medidas judiciais urgentes e inadiáveis. 
 Consultar os autos – entrar em contato com o advogado dos autos (subs rem 
reserva ou renúncia – depende de nova procuração) – se o advogado não fizer, pedir 
pro cliente revogação do mandado anterior. 
 Renúncia: feita pelo advogado – carta com aviso de recebimento é o indicado, mas 
se admitem outras formas. 
 Revogação: feita pelo cliente. 
 
Art. 15. O advogado não deve deixar ao abandono ou ao desamparo as causas sob 
seu patrocínio, sendo recomendável que, em face de dificuldades insuperáveis ou 
inércia do cliente quanto a providências que lhe tenham sido solicitadas, renuncie ao 
mandato. 
 
Art. 16. A renúncia ao patrocínio deve ser feita sem menção do motivo que a 
determinou, fazendo cessar a responsabilidade profissional pelo acompanhamento da 
causa, uma vez decorrido o prazo previsto em lei (EAOAB, art. 5º, § 3º). 
 Aplica-se à revogação 
 Prazo: 10 dias. 
 
§ 1º A renúncia ao mandato não exclui responsabilidade por danos eventualmente 
causados ao cliente ou a terceiros. 
 
§ 2º O advogado não será responsabilizado por omissão do cliente quanto a 
documento ou informação que lhe devesse fornecer para a prática oportuna de ato 
processual do seu interesse. 
 
Art. 17. A revogação do mandato judicial por vontade do cliente não o desobriga do 
pagamento das verbas honorárias contratadas, assim como não retira o direito do 
advogado de receber o quanto lhe seja devido em eventual verba honorária de 
sucumbência, calculada proporcionalmente em face do serviço efetivamente prestado. 
 
Art. 18. O mandato judicial ou extrajudicial não se extingue pelo decurso de tempo, 
salvo se o contrário for consignado no respectivo instrumento. 
 possibilidade de mandato temporário 
 
 
Art. 19. Os advogados integrantes da mesma sociedade profissional, ou reunidos em 
caráter permanente para cooperação recíproca, não podem representar, em juízo ou 
fora dele, clientes com interesses opostos. 
 
Art. 20. Sobrevindo conflitos de interesse entre seus constituintes e não conseguindo 
o advogado harmonizá-los, caber-lhe-á optar, com prudência e discrição, por um dos 
mandatos, renunciando aos demais, resguardado sempre o sigilo profissional. 
 
Art. 21. O advogado, ao postular em nome de terceiros, contra ex-cliente ou ex-
empregador, judicial e extrajudicialmente, deve resguardar o sigilo profissional. 
 
Art. 22. Ao advogado cumpre abster-se de patrocinar causa contrária à validade ou 
legitimidade de ato jurídico em cuja formação haja colaborado ou intervindo de 
qualquer maneira; da mesma forma, deve declinar seu impedimento ou o da 
sociedade que integre quando houver conflito de interesses motivado por intervenção 
anterior no trato de assunto que se prenda ao patrocínio solicitado. 
 
Art. 23. É direito e dever do advogado assumir a defesa criminal, sem considerar sua 
própria opinião sobre a culpa do acusado. 
 
Parágrafo único. Não há causa criminal indigna de defesa, cumprindo ao advogado 
agir, como defensor, no sentido de que a todos seja concedido tratamento condizente 
com a dignidade da pessoa humana, sob a égide das garantias constitucionais. 
 
Art. 24. O advogado não se sujeita à imposição do cliente que pretenda ver com ele 
atuando outros advogados, nem fica na contingência de aceitar a indicação de outro 
profissional para com ele trabalhar no processo. 
 
Art. 25. É defeso ao advogado funcionar no mesmo processo, simultaneamente, como 
patrono e preposto do empregador ou cliente. 
 
Art. 26. O substabelecimento do mandato, com reserva de poderes, é ato pessoal do 
advogado da causa. 
 
 1º O substabelecimento do mandato sem reserva de poderes exige o prévio e 
inequívoco conhecimento do cliente. 
 
§ 2º O substabelecido com reserva de poderes deve ajustar antecipadamente seus 
honorários com o substabelecente. 
 
 
CAPÍTULO IV - DAS RELAÇÕES COM OS COLEGAS, AGENTES POLÍTICOS, 
AUTORIDADES, SERVIDORES PÚBLICOS E TERCEIROS 
 
Art. 27. O advogado observará, nas suas relações com os colegas de profissão, 
agentes políticos, autoridades, servidores públicos e terceiros em geral, o dever de 
urbanidade, tratando a todos com respeito e consideração, ao mesmo tempo em que 
preservará seus direitos e prerrogativas, devendo exigir igual tratamento de todos com 
quem se relacione. 
 
§ 1º O dever de urbanidade há de ser observado, da mesma forma, nos atos e 
manifestações relacionados aos pleitos eleitorais no âmbito da OAB 
 
 
§ 2º No caso de ofensa à honra do advogado ou à imagem da instituição, adotar-se-ão 
as medidas cabíveis, instaurando-se processo ético-disciplinar e dando-se ciência às 
autoridades competentes para apuração de eventual ilícito penal. 
 
Art. 28. Consideram-se imperativos de uma correta atuação profissional o emprego de 
linguagem escorreita e polida, bem como a observância da boa técnica jurídica. 
 
Art. 29. O advogado que se valer do concurso de colegas na prestação de serviços 
advocatícios, seja em caráter individual, seja no âmbito de sociedade de advogados 
ou de empresa ou entidade em que trabalhe, dispensar-lhes-á tratamento condigno, 
que não os torne subalternos seus nem lhes avilte os serviços prestados mediante 
remuneração incompatível com a natureza do trabalho profissional ou inferior ao 
mínimo fixado pela Tabela de Honorários que for aplicável. 
 
Parágrafo único. Quando o aviltamento de honorários for praticado por empresas ou 
entidades públicas ou privadas, os advogados responsáveis pelo respectivo 
departamento ou gerência jurídica serão instados a corrigir o abuso, inclusive 
intervindo junto aos demais órgãos competentes e com poder de decisão da pessoa 
jurídica de que se trate, sem prejuízo das providências que a Ordem dos Advogados 
do Brasil possa adotar com o mesmo objetivo. 
 
 
CAPÍTULO VII - DO SIGILO PROFISSIONAL 
 
Art. 35. O advogado tem o dever de guardar sigilo dos fatos de que tome 
conhecimento no exercício da profissão. 
Parágrafo único. O sigilo profissional abrange os fatos de que o advogado tenha tido 
conhecimento em virtude de funções desempenhadas na Ordem dos Advogados do 
Brasil. 
 
Art. 36. O sigilo profissional é de ordem pública, independendo de solicitação de 
reserva que lhe seja feita pelo cliente. 
 advogado deve manter o sigilo independente de requerimento do cliente.
 
§ 1º Presumem-se confidenciais as comunicações de qualquer natureza entre 
advogado e cliente  não depende de pacto específico nesse sentido. 
 
§ 2º O advogado, quando no exercício das funções de mediador, conciliador e árbitro, 
se submete às regras de sigilo profissional 
 
Art. 37. O sigilo profissional cederá em face de circunstâncias excepcionais que 
configurem justa causa, como nos casos de grave ameaça ao direito à vida e à honra 
ou que envolvam defesa própria. 
 
Art. 38. O advogado não é obrigado a depor, em processo ou procedimento judicial, 
administrativo ou arbitral, sobre fatos a cujo respeito deva guardar sigilo profissional. 
 Pode depor desde que não viole o sigilo. 
 
 
CAPÍTULO VIII - DA PUBLICIDADE PROFISSIONAL 
 
Art. 39. Apublicidade profissional do advogado tem caráter meramente informativo e 
deve primar pela discrição e sobriedade, não podendo configurar captação de clientela 
ou mercantilização da profissão. 
 
 
Art. 40. Os meios utilizados para a publicidade profissional hão de ser compatíveis 
com a diretriz estabelecida no artigo anterior, sendo vedados: 
I - a veiculação da publicidade por meio de rádio, cinema e televisão; 
II - o uso de outdoors, painéis luminosos ou formas assemelhadas de publicidade; 
III - as inscrições em muros, paredes, veículos, elevadores ou em qualquer espaço 
público; 
IV - a divulgação de serviços de advocacia juntamente com a de outras atividades ou a 
indicação de vínculos entre uns e outras; 
V - o fornecimento de dados de contato, como endereço e telefone, em colunas ou 
artigos literários, culturais, acadêmicos ou jurídicos, publicados na imprensa, bem 
assim quando de eventual participação em programas de rádio ou televisão, ou em 
veiculação de matérias pela internet, sendo permitida a referência a e-mail; 
VI - a utilização de mala direta, a distribuição de panfletos ou formas assemelhadas de 
publicidade, com o intuito de captação de clientela. 
Parágrafo único. Exclusivamente para fins de identificação dos escritórios de 
advocacia, é permitida a utilização de placas, painéis luminosos e inscrições em suas 
fachadas, desde que respeitadas as diretrizes previstas no artigo 39. 
 
Art. 41. As colunas que o advogado mantiver nos meios de comunicação social ou os 
textos que por meio deles divulgar não deverão induzir o leitor a litigar nem promover, 
dessa forma, captação de clientela. 
 
Art. 42. É vedado ao advogado: 
I - responder com habitualidade a consulta sobre matéria jurídica, nos meios de 
comunicação social; 
II - debater, em qualquer meio de comunicação, causa sob o patrocínio de outro 
advogado; 
III - abordar tema de modo a comprometer a dignidade da profissão e da instituição 
que o congrega; 
IV - divulgar ou deixar que sejam divulgadas listas de clientes e demandas; 
V - insinuar-se para reportagens e declarações públicas. 
 
Art. 43. O advogado que eventualmente participar de programa de televisão ou de 
rádio, de entrevista na imprensa, de reportagem televisionada ou veiculada por 
qualquer outro meio, para manifestação profissional, deve visar a objetivos 
exclusivamente ilustrativos, educacionais e instrutivos, sem propósito de promoção 
pessoal ou profissional, vedados pronunciamentos sobre métodos de trabalho usados 
por seus colegas de profissão. 
Parágrafo único. Quando convidado para manifestação pública, por qualquer modo e 
forma, visando ao esclarecimento de tema jurídico de interesse geral, deve o 
advogado evitar insinuações com o sentido de promoção pessoal ou profissional, bem 
como o debate de caráter sensacionalista. 
 
Art. 44. Na publicidade profissional que promover ou nos cartões e material de 
escritório de que se utilizar, o advogado fará constar seu nome ou o da sociedade de 
advogados, o número ou os números de inscrição na OAB. 
§ 1º Poderão ser referidos apenas os títulos acadêmicos do advogado e as distinções 
honoríficas relacionadas à vida profissional, bem como as instituições jurídicas de que 
faça parte, e as especialidades a que se dedicar, o endereço, e-mail, site, página 
eletrônica, QR code, logotipo e a fotografia do escritório, o horário de atendimento e os 
idiomas em que o cliente poderá ser atendido. 
§ 2º É vedada a inclusão de fotografias pessoais ou de terceiros nos cartões de visitas 
do advogado, bem como menção a qualquer emprego, cargo ou função ocupado, atual 
ou pretérito, em qualquer órgão ou instituição, salvo o de professor universitário.

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