84 pág.

Pré-visualização | Página 2 de 3
Onda P’ de morfologia diferente da onda P sinusal ocorrendo antes do batimento sinusal esperado • As extrassístoles que se originam no mesmo foco tem morfologia semelhante ( a análise deve ser feita na mesma derivação) • O complexo QRS geralmente é normal Extrassístole Juncional ou Nodal Diagnóstico Eletrocardiográfico • Ritmo irregular • Onda P: • Geralmente ocorre despolarização atrial retrógrada, portanto temos onda P’ negativa em D2 , D3 , aVF • Pode ocorrer antes, durante ou após o QRS, dependendo do local de origem da extrasssístole no nó AV • Pode estar ausente • O complexo QRS geralmente é normal Extrassístole juncional (D2) Extrassístole Ventricular • É um batimento precoce que se origina nos ventrículos • É comum em pessoas normais e não tem mau prognóstico • Quando ocorre como manifestação de uma cardiopatia pode aumentar o risco de morte súbita • Nas síndromes coronarianas agudas pode levar a fibrilação ventricular • Quando associada a medicamentos ex. intoxicação digitálica pode levar a um ritmo letal Extrassístole Ventricular Diagnóstico Eletrocardiográfico • Ritmo irregular • Onda P sinusal geralmente está oculta pelo QRS, ST ou onda T da extrassístole • O complexo QRS • Precoce • Alargado, com mais de 0,12 sec • Morfologia bizarra • O segmento ST e onda T geralmente tem polaridade oposta ao QRS Extrassístole Ventricular Extrassístole ventricular monomórfica Extrassístole ventricular polimórfica Extrassístole ventricular bigeminada Período Refratário Extrasístole ventricular Precoce (R em T) Iniciando uma Taquicardia Ventricular • Taquicardia sinusal com EV precoces (R em T) • A terceira EV inicia Taquicardia Ventricular • Observe que a morfologia do QRS das EV é o mesmo da TV e diferente da FV. Extrassístole ventricular precoce iniciando fibrilação ventricular Taquicardia Supraventricular • Inclui a Taquicardia Atrial e a Taquicardia Juncional paroxísticas • O mecanismo é a reentrada nodal • Ocorre em pessoas normais e em diversas cardiopatias • É freqüente em pacientes com Síndrome de Wolff Parkinson White Síndrome de Wolff Parkinson White • Vias anômalas de condução AV (Feixes de Kent) • PR curto • Onda Delta • Pacientes assintomáticos • Crises de TPSV Taquicardia Supraventricular Diagnóstico Eletrocardiográfico • FC entre 160 e 240 bpm • Ritmo regular • QRS geralmente normal • Onda P • Taquicardia Atrial – • Onda P de morfologia diferente da P sinusal • Taquicardia juncional • Ausência de Onda P ou • Onda P negativa em D2 D3 aVF Taquicardia atrial iniciada por uma extrassístole atrial (fecha) Fibrilação Atrial • É a arritmia clinicamente significante mais comum • Prevalência em 0,4% da população geral, aumentando com a idade • Etiologia • Valvopatia mitral • H.A. • Cardiopatia isquêmica • Tireotoxicose • Pode ocorrer em pessoas normais • Os átrios despolarizam-se 400 a 700 vezes/minuto, como conseqüências: • Perda da contração atrial (DC 20%) • Formação de trombos atriais embolias sistêmicas e pulmonares Fibrilação Atrial Diagnóstico Eletrocardiográfico • Ausência da onda P • Presença de onda f (geralmente em V1 ) • Espaços R-R variáveis • QRS normal Fibrilação atrial (V1) Taquicardia Ventricular Conceito •É a ocorrência de 3 ou mais batimentos de origem ventricular com freqüência acima de 100 bpm. Geralmente está associada a cardiopatias graves Manifestações clínicas •A repercussão irá depender da disfunção miocárdica pré existente e da freqüência ventricular •Pode levar a Fibrilação Ventricular Exame físico •FC ao redor de 160 spm •Ritmo regular ou discretamente irregular Taquicardia Ventricular Diagnóstico Eletrocardiográfico •FC: 100 e 220 spm •Ritmo: regular ou discretamente irregular •Ondas P : •Com FC alta não são vistas •Quando presentes não tem relação com o QRS •QRS: tem a mesma morfologia das extrassístoles ventriculares Fibrilação Ventricular •A atividade contrátil cessa e o coração apenas tremula •O débito cardíaco é zero, não há pulso, nem batimento cardíaco PARADA CARDÍACA •No ECG temos um ritmo irregular, sem ondas P, QRS ou T Resumo do Eixo • Olhe nas derivações D1 e avF: • Ambas positivas : Eixo normal • Se D1 é positiva mas avF é negativa = provável desvio do Eixo para a Esquerda • Se D1 é negativa = desvio do eixo para a direita • Quando as duas são negativas = extremo desvio para a direita Hipertrofia Sobrecarga atrial dir Sobrecarga atrial esq Hipertrofia de ventriculo esquerdo • QRS normal ou pouco alargado • Ondas S profundas em V1 e V2. Ondas R amplas, ausência de onda s em V5-V6. • Critério de Sokolow e Lyon: somar amplitude da onda S de V1 e a amplitude da onda R de V5 - V6 > que 35 mm. • Eixo desviado para esquerda (acima de - 30º). • ST - T em V5 - V6 • Segmento ST supradesnivelado, com uma concavidade superior e onda T simétrica, alta e pontiaguda nas sobrecarga diastólicas • Segmento ST infradesnivelado, convexo quando visto de cima, onda T negativa com amplitude aumentada nas sobrecargas "sistólicas". Bloqueio de Ramo Esquerdo • Duração do complexo QRS > 0,12 s. • Ondas R alargadas e monofásicas. • Ausência de ondas Q em D1, V5 e V6. • Complexos QRS polifásicos de pequena magnitude em D2, D3 e aVF. • Aumento do tempo de ativação ventricular de 0,10 s em V5 e V6. • Deslocamento do segmento ST e onda T na direção oposta à maior deflexão do complexo QRS. Bloqueio de Ramo Direito • Aumento da duração do complexo QRS > 0,12 segundos. • Eixo do QRS variável: frequentemente para a direita, frente e para baixo. • As derivações precordiais direitas, principalmente V1, mostran onda R’ alargada e entalhada, chamada em M. • Onda S larga e espessada em derivações D1, V5 e V6. • Onda T com direção oposta à deflexão terminal do complexo QRS. Alterações Isquêmicas do ECG • Elevação do segmento ST • Depressão do segmento ST • Ondas T hiperagudas • Inversão de onda T • Ondas Q patológicas • Bloqueio de Ramo Esquerdo Elevação do Segmento ST O segmento ST acima da linha isoelétrica: • Representa lesão miocardica • É a marca o IAM • Outras causas a serem descartadas são a pericardite e o aneurisma ventricular Elevação do segmento ST O quanto é necessário? • Apenas 1 mm (um quadradinho pequeno) em 2 derivações contíguas anatomicamente • Derivações precordiais :V1-V6 • II,III,aVF • I,aVL Depressão do Segmento ST Pode se caracterizar como: • Descendente • Ascendente • Horizontal Depressão do Segmento ST Horizontal Isquemia Miocárdica: • Angina Instável • IAM sem Elevação de ST • Depressão horizontal reciproca pode ocorrer durante IAM Depressão Horizontal do Segmento ST Depressão do Segmento ST Descendente ST • Pode ser causada por Digoxin. Ascendente ST • Normal durante exercício Onda T • Ondas T hiperagudas ocorem com elevação do ST em IAM agudo • Inversão de onda T ocorre durante ischemia e após IAM Onda T Outras causas de inversão de onda T: • Normal em algumas derivações • Cardiomiopatia • Pericardite • Bloqueio de Ramo esquerdo • Hemorragia Subaracnóide • Ondas T apiculadas indicam hipercalemia Ondas T