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Educação Ambiental e Educação a Distância

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Educação Ambiental e Educação à Distância: uma possibilidade... 
(Fonte: Anais do III Fórum de Tecnologia: A Tecnologia na Evolução da Sociedade" - X
Seminário Regional de Informática. Santo Ângelo/RS: URI, 2000.) 
 
Andréa Toniolo Staggemeier 
Carmen Regina Dorneles Nogueira 
Deise Juliana Francisco 
Glaucio José Couri Machado 
Maria da Glória Caetano Notargiacomo 
 
Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - URI Campus Santo Ângelo/RS 
Av. Universidade das Missões, 464 - Santo Ângelo/RS 
 
Abstract. Este artigo apresenta uma proposta de curso que utiliza a educação à distância como
estratégia para o trabalho em Educação Ambiental realizado pelo Grupo de Pesquisa em
Educação à Distância (EAD) da URI/Santo Ângelo. Aborda características da EAD via Internet e
suas implicações na educação. 
Palavras-chaves: Educação à Distância, Educação Ambiental, Internet 
 
Uma introdução: Projeto Experimental de Educação à Distância 
A Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - URI - é uma instituição
educativa de caráter comunitário, multicampi (Santo Ângelo, Erechim, Frederico Westphalen,
Santiago e extensões de Cerro Largo e de São Luiz Gonzaga) mantida pela Fundação Regional
Integrada - FuRI. Desempenha a dupla função de, por um lado, resgatar a identidade cultural
da região, e por outro contribuir no processo de desenvolvimento regional e melhoria da
qualidade de vida. 
Está envolvida em pensar e propor estratégias de ensino-aprendizagem vinculadas a sua
proposta político-pedagógica. 
Sendo assim, um grupo de professores-pesquisadores constrói, em caráter experimental, uma
proposta de educação que utilize a ferramenta da educação à distância como possibilidade de
prática vinculada à contemporaneidade. Tal grupo, cadastrado no CNPq, objetiva pesquisar esta
modalidade de educação disponbilizando outras possibilidades de trabalhar na academia além
do ensino tradicional. 
A educação à distância tem sido muito procurada e tem alcançado vários níveis de público alvo
com uma forma tranqüila de informatizar, lidar com informações, de ocupar os espaços onde,
Página 1 de 5GPEAD - Grupo de Pesquisa e Desenvolvimento da EAD na URI Campus de Santo...
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antes, só a escola tradicional ocupava. 
Podemos pensar, entretanto, que as contribuições desta modalidade de educação não se
extinguem nestas características. Ela abarca, conforme Fagundes (1996, p. 20), novas
concepções; "não só podendo atender a indivíduos em interação social de modo cooperativo,
mas também passando a servir à aprendizagem contextualizada, na vida, tanto para as novas
gerações como para indivíduos em atividades que necessitam constantemente reaprender o
antes aprendido, ou aprender novas representações e novas formas de conhecimentos e
práticas". 
A EAD, inicialmente, baseia-se na proposta de ensino-aprendizagem sem a necessidade da
presença física dos participantes. Mas, conforme Barrantes Echavarría (1992) ela é mais do que
isso: "la Educación a Distancia es una estrategia para operacionalizar los principios y fines de la
educación permanente y abierta, de manera que cualquier persona, independiente del tiempo y
del espacio, pueda convertirse en sujeto protagónico de su aprendizaje". (Miguel A. Ramos
Martínez, 1985 capturado em http://www.educadis.com.ar/ad1.htm, 15/09/00). Há várias
modalidades, desde o ensino por correspondência até, atualmente, o uso da Internet. 
Esta última potencializa a construção de conhecimento colaborativo, na medida em que é
possível por em funcionamento ambientes de aprendizagem. Conforme Aragon e Maraschin
(1994), ambientes de aprendizagem são locais não necessariamente geográficos que
oportunizam a realização de experimentações cognitivas e pesquisas, implicando ludicidade,
manipulação de objetos do ambiente, perturbações, bem como interação com outros sujeitos.
Tais ambientes, mediados pela telemática, enriquecem o estabelecimento de canais de
comunicação, apropriação ativa das informações, baseada em explorações e construção
cooperativa de conhecimento através das interações de grupos virtuais. 
Baseados em tais características foi construída a proposta de trabalhar com educação ambiental
à distância. 
 
O primeiro passo: experimento em Educação Ambiental 
Conservar o meio-ambiente, reestruturá-lo, conscientizar grande parte da população de que
todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem como de uso comum do
povo e essencial à sadia qualidade de vida (Capítulo VI, artigo 225 -1986 -da Legislação
Federal), é o que propõe este projeto de pesquisa em EAD. 
Na sua região de abrangência, como nas demais regiões do planeta a degradação ambiental é
um fato concreto e preocupante. Ela é resultado de um conjunto de fatores especialmente de
modelos de desenvolvimentos adotados pelos diferentes países. A degradação ambiental é,
portanto, uma conseqüência das estruturas sociais e econômicas que têm reflexo direto nas
condições da qualidade de vida de nossa população. 
Por isso, a cada dia que passa, sente-se a premente necessidade do desenvolvimento de
atividades pedagógicas que promovam a mudança de comportamento em relação ao ambiente
em que vivemos. 
Cresce, desta forma, a importância da Educação Ambiental que, pela Constituição Federal de
1988, deve ser promovida em todos os níveis de ensino. A política Nacional do Meio Ambiente
refere-se à necessidade de criar uma consciência pública, mediante o cultivo de uma ideologia
ambiental, a qual somente poderá ser alcançada, mediante uma sistemática e ordenada prática
de Educação Ambiental. A essa asseguram-se responsabilidades, tais como a formação de
quadros técnicos que trabalhem nas mais diversas áreas técnico-científicas, como também, na
formação de educadores e educandos com uma visão e compreensão realística do ambiente e
sua preservação. 
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A Educação Ambiental trabalha a categoria ambiente sujeita não só a fatores variáveis
químicos, físicos e biológicos, como trabalha a educação ecológica, mas, também, analisa os
fatores variáveis sociológicos, filosóficos e ideológicos, procurando transformar o mundo
através de um processo educativo que venha fomentar atitudes necessárias para compreender
e apreciar as inter-relações entre o homem, sua cultura e o meio-físico, buscando os
conhecimentos, as condições, a sensibilidade e a compreensão para que se possa alcançar
comportamentos e condutas éticas de respeito à natureza e a sua preservação. 
A Educação Ambiental deve ser uma concepção totalizadora de Educação, e que só é possível
quando resulta de um projeto político-pedagógico orgânico, construído coletivamente na
interação escola e comunidade, e articulado com os movimentos populares organizados
comprometidos com a preservação da vida em seu sentido mais profundo. Neste sentido,
deveria contribuir para o exercício da cidadania no sentido de transformação social. Além de
aprofundar conhecimentos sobre as questões ambientais, criar espaços participativos e
desenvolver valores éticos que recuperem a humanidade dos homens. Assim, nada mais
oportuno para desenvolver o projeto de EAD da URI - Campus Santo Ângelo numa temática tão
primordial ao desenvolvimento humano. 
 
Estrutura do Curso 
O curso é construído num ambiente virtual de interação, no qual são alocados espaços diversos,
tais como Cadastros, Portfólio Grupal, Fórum de Discussão, Secretária eletrônica, Mural de
Recados, Laboratório, Temáticas a serem desenvolvidas, Bibliotecas, Eventos, Livro de Visitas.
Estes estão abaixo descritos: 
Cadastro: dados de identificação. Cada participante aceitono curso receberá uma senha de
acesso ao curso 
Portfólios: Cada participante do curso tem seu Portfólio (página) individual para documentação
das suas atividades e um Portfólio Grupal, onde ficam disponibilizadas diferentes categorias de
atividades dos participantes do curso: reflexões, relatos de experiências, projetos em
desenvolvimento, análises, avaliações e outros. 
Fórum de discussão: possibilita a troca de mensagens, através de formulários e conversas on-
line, com a colocação de questionamentos sobre as temáticas trabalhadas no curso. Espaço de
discussão e polemização a respeito do conteúdo estudado. Serão disponibilizados desafios aos
participantes baseados em fatos cotidianos e relativos à realidade ambiental regional. 
Biblioteca: composta por textos, livros, indicações de links sobre temáticas relativas à educação
ambiental, servindo como suporte das discussões que ocorrerem no Fórum de discussão, bem
como para a elaboração de reflexões que alimentam os Portfólios. 
Livro de Visitas: comentários, críticas, sugestões, etc. 
Eventos: Neste banco são colocados os eventos (congressos, encontros, oficinas, palestras),
alimentado, tanto pelos proponentes, quanto pelos participantes do curso. 
O curso é dividido em módulos, e o aluno poderá ter acesso, nos momentos mais oportunos.
Contempla-se a troca de mensagens, participações em fóruns, alimentação de bibliotecas,
visitas a sites, leituras de textos compatíveis com o assunto estudado, redação de comentários
e elaboração de questões para a discussão dos textos elaborados, nas salas de chats. 
Como as demais formas de educação tem um corpo docente atuante em horários previamente
acordados que ficam à disposição para efetuar trocas síncronas com o corpo discente,
encaminhar tarefas, esclarecer eventuais dúvidas, bem como, acompanhamento das atividades
previstas no ambiente da aprendizagem. 
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O ensino à distância, conta, ainda, com avaliação dos participantes. Esta, pode ocorrer de
várias formas dependendo do curso que realiza, podendo, inclusive se realizar em dois
momentos: avaliação dos participantes das atividades e avaliação do próprio curso. Ao final do
curso são conferidos certificados de participação, modalidade educação à distância, na temática
em estudo. 
Assim, pretende-se criar um ambiente em que a aprendizagem se dê de forma coletiva, com a
alocação de espaços de interlocução que possibilitem o descentramento da figura de professor
como centro das informações. Além disso, tal proposta abre a possibilidade para pessoas de
diversas regiões interagir, trabalhar coletivamente, capacitarem-se no uso das tecnologias da
comunicação e informação e vivenciarem experiências de aprendizagem fora da sala de aula
presencial. 
Os elementos que perpassam este tipo de proposta pedagógica serão examinados e discutidos
em forma de pesquisa pelo grupo. 
 
Uma tentativa de conclusão e o segundo passo: trabalho com docentes frente aos
desafios educacionais contemporâneos 
Além da formulação, pesquisas e projetos em EAD, o Grupo de Pesquisa em Educação à
Distância, tem, também, como propósito estimular e salientar a importância dos novos desafios
educacionais frente seus colegas de Instituição e outras. Esse fato está ligado aos novos
paradigmas educacionais e às apreensões das novas tecnologias e as decorrentes modificações
de hábitos e representações sociais. Portanto, O GPEAD não se fixa apenas na implantação de
novos cursos, mas se coloca no caminho de uma averiguação das mudanças da estrutura do
processo-ensino aprendizagem. 
Pode-se questionar sobre o impacto da informatização da prática pedagógica que tem formas
de funcionar estruturadas, que possui uma cultura própria, específicas relações entre agentes,
hierarquias ocupacionais definidas, relações com a temporalidade e com o espaço. Quais os
efeitos no ordenamento escolar, nas próprias formas de organização curricular, de tempos de
estudo, tempos de exercícios, tempos de atividades físicas? 
O computador na escola por si só não terá autonomia de poder para transformar relações. Se
tecnologia diz respeito a formas de práticas constituídas no interior de formas particulares de
conhecer e fazer (...), sendo concretizada como um conjunto de procedimentos, mecanismos e
técnicas reguladas, a noção de tecnologia é ampliada para incluir a produção daquilo que é
conhecível em relação a formas materiais, sociais e espirituais; noções de conhecível que
assumem um caráter prático, pragmático em sua própria articulação de poder cultural (Roger
Simon, 1995, p.71), pode-se pensar que sua imbricação com o ambiente deve seguir a lógica
das formas materiais (equipamentos, ambiente informatizado, verbas e subsídios oferecidos à
escola pela administração da Secretaria de Educação, ...); sociais (o que significa para uma
escola possuir computadores: modernização, investimento nos/as estudantes de classes
populares, tanto na aprendizagem quanto na preparação para o trabalho; para a localidade em
que está a escola: para seus/suas moradores/as, ...); e os efeitos na subjetividade dos/as
agentes escolares e na própria comunidade. 
Especificamente nas pesquisas do campo da IE, Paulo Cysneiros (1991, p. 1.45) coloca que o
computador é imaginado como uma máquina que pensa e que pode resolver os problemas pelo
aluno; como um 'alimento mental' que pode desenvolver a inteligência pelo simples fato de ser
usado (como pensam ocorrer com a ingestão de iogurte, de geléia de mocotó e de certos
remédios recomendados pela televisão); como algo meio mágico, que o professor mal conhece
e de certo modo teme, tanto por não saber mexer como pelo perigo de ser substituído pela
máquina; algo caro, frágil, que deve ser conservado em salas com ar refrigerado (negado às
pessoas, mas generosamente fornecido às máquinas). 
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O autor continua explicitando que o professor pensa que tanto ele/a quanto seu aluno devem
adaptar-se mais à máquina do que a máquina deve adaptar-se a ele. Tal comportamento
demonstra a relação que os professores têm com o computador: uma tecnologia que não faz
parte de seu cotidiano e que vem para salvar os/as estudantes, para além disso, algo que é
muito frágil e caro. 
Certos autores defendem a inserção de computadores na escola baseados no argumento de que
a escola não pode "ficar parada no tempo: temos que nos modernizar!" Gandin (1996, p. 9),
por exemplo, nos aponta que os computadores estão representando um passaporte para uma
educação mais moderna, mais identificada com nosso tempo e que esta posição anuncia uma
série de problemas na implementação da informatização em escolas, visto que eleva a bandeira
de soluções fáceis e superficiais para o intrincado problema da escola. Assim, a implementação
de ambientes informatizados é uma exigência do desenvolvimento tecnológico, tendo seu lugar
assegurado pelo imperativo: "É preciso! Urge que se faça!" Imperativo que pode estar
desvinculado da prática específica da escola, de sua discussão político-pedagógica. 
Na mesma linha de raciocínio e ainda alertando, Isabel Brasil Pereira (1996) afirma que sendo a
cultura técnica ligada à informática um campo muito recente, em rápida mutação, a formação
de quadros qualificados não é um processo linear e rápido. Sobretudo, não se deve ter a ilusão
de que a tecnologia educacional, incluídos os computadores, seja uma panacéia universal,
capaz de resolver todos os problemas da Educação. Não havendo projeto político, recursos
materiais, e investimentos qualificados, a face "arcaica" da Educação no Brasil tende a se
reproduzir. 
Autores que trabalham com a entrada da informáticana instituição escolar (José Armando
Valente (1991), Léa da Cruz Fagundes (1986, 1991), Fernando José de Almeida (1991), Osmar
Nina Garcia Neto (1991), dentre outros) concordam que a educação deve passar por uma
alteração paradigmática, modificando as concepções de ensino-aprendizagem. Da mesma
forma, Papert (1994), projetou um software e produziu teoricamente com o intuito de propor
uma saída para a escola, de adaptar-se a um pluralismo epistemológico, proporcionar
autonomia aos alunos na construção do conhecimento, na escolha de projetos. Cleci Maraschin
(1996) defende a idéia de que a escola deve passar de transmissora de informações a
construtora de conhecimentos. Para esta autora, as tecnologias se articulam com nosso sistema
cognitivo de tal forma que não conseguimos pensar sem seu auxílio. Para Pierre Lévy, as
tecnologias transformam os modos de conhecer principalmente por duas razões. A primeira
delas é por mudarem os agenciamentos interativos entre as pessoas. Aqui podemos pensar na
oralidade e na escrita. Se as formas de interagir de determinada cultura são
preponderantemente orais elas tornam necessários agenciamentos espaço-temporais próximos.
A possibilidade da escrita possibilita que as informações possam circular com uma distância
espaço-temporal. A outra razão é que as tecnologias fornecem metáforas para pensar. (...)
Poderíamos pensar em como as tecnologias orais, escrita e informática contribuem para
transformar nossos modos de pensar? 
Assim, a proposta é a de alterar processos, modos de conhecer, de pensar, de ser, em última
instância, na medida em que as metáforas "formatam" as possibilidades de pensar e de
formalizar que temos. 
(fechar a janela) 
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