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MIP FRUTIC. TEMPERADA

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Manejo Integrado de Pragas na 
Fruticultura Temperada 
Alunas: Daniele, Maíra, Nathalia e Surian 
MAÇÃ - ROSACEAE 
 Maçã 
• A macieira é considerada a frutífera de clima temperado 
mais exigente em frio para a indução do florescimento. 
 
 
 
• Produção 2011 = 1,339 milhão de ton. em uma área colhida 
de 38.077 ha (IBGE, 2012). 
 
 
 
 
 
* Fuji e Gala -> 800 - 1000 h frio = o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e 
sul do Paraná 
* Com o avanço das pesquisas, foram sendo 
lançadas novas variedades com menor 
exigência de frio como as variedades Eva, 
Princesa, Condessa, Baronesa e Julieta. 
• A produção brasileira 
de maçã concentra-se 
especialmente nos 
três estados da região 
Sul. 
 
- Vacaria 
- Rio Grande do Sul, 
- Fraiburgo 
- São Joaquim, Santa 
Catarina, 
- Palmas, no Paraná. 
 
 
 
 
 
 Maçã 
Pragas da Macieira 
I. Mosca-das-frutas 
 
II. Lagarta – enroladeira 
 
III. Grafolita 
 
IV. Ácaro-vermelho 
 
V. Burrinho-da-macieira 
 
VI. Pulgão-lanígero 
 
VII. Cochonilha escama vírgula 
 
Mosca-das-frutas 
Grafolita 
Lagarta – enroladeira 
Mosca-das-frutas 
(Anastrepha fraterculus) 
 
• Ovos - Alongados e 
esbranquiçados, depositados 
sob a epiderme dos frutos. 
 
 
• Larvas – Alongadas, passam por 
três estádios, se alimentando 
da polpa das frutas. 
 
 
• Pupários – Oblongos e de 
coloração marrom. 
 
 
• Adultos – Coloração 
amarelada-castanha, com 
faixas características nas 
asas (S e V). 
Mosca-das-frutas 
(Anastrepha fraterculus) 
Macho Fêmea 
DANOS E SINTOMAS 
• Deformações: Danos mecânicos resultantes da atividade de 
oviposição e da alimentação das larvas. 
 
• Galerias: Provocadas pelas larvas durante sua alimentação da 
polpa dos frutos 
Mosca-das-frutas 
(Anastrepha fraterculus) 
Frutos deformados devido a oviposições Galerias no fruto 
MONITORAMENTO 
• Armadilhas – McPhail plásticas. 
 
• Atrativo – Suco de uva a 25% (1 parte de suco: 3 de água). 
Duração do atrativo: 1 semana. 
Mosca-das-frutas 
(Anastrepha fraterculus) 
Atrativo McPhail 
Número de ha Número de frascos 
< 2 4 
2 – 20 4 frascos + 1frasco a cada 2 ha 
> 20 14 frascos + 1 frasco a cada 5 ha 
Número de armadilhas - MONITORAMENTO 
* As avaliações devem ser realizadas 
2x por semana, peneirar os insetos, e 
contar o n° de moscas capturadas 
(machos + fêmeas). 
* O n° de armadilhas varia em função do 
tamanho e localização do pomar. 
Importância econômica: Fraiburgo e 
São Joaquim (SC): perdas em torno de 
0,2% e Vacaria (RS): danos até 1,0%. 
Mosca-das-frutas 
(Anastrepha fraterculus) 
Período – Outubro a abril 
NIVEL DE CONTROLE 
• 0,5 mosca/frasco/dia cumulativo para a primeira pulverização. 
 
CONTROLE QUÍMICO 
• Iscas tóxicas (atrativo alimentar + inseticida). Diminuem a população de 
adultos no pomar e evitam a oviposição e o dano físico às maçãs. 
Aplicações são semanais. 
 
Mosca-das-frutas 
(Anastrepha fraterculus) 
Produto Ingred. ativo Formulação Dose do Produto 
 Decis 25 EC deltametrina 
(piretróide) 
Concentrado 
Emulsionável 
40 ml/100 L água 
ELEITTO neonicotinóide + 
éter difenílico 
Dispersão de óleo 50 – 60 ml/100 L água 
Imidan 500 WP fosmete 
(organofosforado) 
Pó Molhável 150 – 200 g/100 L água 
+ 5kg melaço 
Malathion 
Prentiss 
malationa 
(organofosforado) 
Concentrado 
Emulsionável 
400 ml + 5kg 
melaço/100L água 
Fonte: Agrofit 
CONTROLE CULTURAL 
• A coleta e a destruição dos frutos maduros na planta ou caídos no chão devem ser 
realizadas para impedir a emergência de adultos das moscas-das-frutas (deverão 
ser colocados em uma vala, de 50 a 70 cm de profundidade, ou serem destinados 
à alimentação animal). 
 
- controle das moscas em plantas hospedeiras, cultivadas ou nativas, próximas aos 
plantios. 
 
- eliminação de hospedeiros alternativos que possam favorecer o desenvolvimento 
populacional da praga. 
 
 
Mosca-das-frutas 
(Anastrepha fraterculus) 
CONTROLE BIOLOGICO 
• Técnica do Macho Estéril: são esterilizados por meio de radiação gama, para serem 
liberados na área de produção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Tratamento Hidrotérmico: que consiste em imergir os frutos em água a 46ºC por 
75 ou 90 minutos, para frutos com pesos até 425 g e de 426 a 650 g, com o 
objetivo de matar ovos e/ou larvas de moscas-das-frutas presentes. 
Mosca-das-frutas 
(Anastrepha fraterculus) 
• Uso de parasitóide exótico (Diachasmimorpha longicaudata): A fêmea percebe a 
vibração da larva ao se alimentar e realiza a postura no interior do corpo da larva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Na fase de pupa no solo, o conteúdo corporal é consumido pela larva do 
parasitóide, se transforma-se em pupa dentro do pupário da mosca. Assim, ao 
invés de emergir um adulto de mosca-das-frutas, emerge um parasitóide. 
 
Mosca-das-frutas 
(Anastrepha fraterculus) 
• A largarta-enroladeira é uma das principais pragas da maçã 
no sul do Brasil e Uruguai. Está presente durante todo o ano 
com diferentes densidades populacionais, levando a diversas 
aplicações de inseticidas. 
 
• Culturas Afetadas: Ameixa, Maçã, Nectarina, Nespera, Pêra, 
Pêssego 
Lagarta-enroladeira 
(Bonagota salubricola) 
 
• Postura - forma uma massa 
contendo em média 40 ovos, a qual 
e recoberta por uma fina camada 
gelatinosa -> cor amarelada, mas 
próximo a eclosão tem cor preta. 
 
• Lagartas – 1° instar apresentam a 
cabeça escura e o restante do corpo 
de cor amarelo-claro (pode variar 
predominando uma cor 
esverdeada). 
Lagarta-enroladeira 
(Bonagota salubricola) 
 
• Pupa - Inicialmente de cor 
esverdeada que se altera para o 
marrom-escuro próximo a 
emergência dos adultos. 
 
• Adulto - são de coloração cinza-
claro, medindo cerca 7 - 10 mm de 
comprimento. Em geral, os machos 
são menores e mais claros que as 
fêmeas. 
Pupas fêmea Pupas macho 
Lagarta-enroladeira 
(Bonagota salubricola) 
 
DANOS E SINTOMAS 
• As lagartas constroem abrigos aglomerando folhas, grudando-as nos 
frutos. Nos frutos raspam a casca na região do cálice ou do pedúnculo. 
 
 
 
Lagarta-enroladeira 
(Bonagota salubricola) 
* Partes afetadas: Folhas, Frutos 
 
MONITORAMENTO 
• Através de observações visuais das lagartas nas plantas ou utilizando 
armadilhas com auxílio de atrativos sexuais sintéticos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
asa (P215-Trap Pack) diamante com grelha (P001-Trap) 
* Período - Agosto a maio e nos meses seguintes manter instaladas 10% das armadilhas. 
Lagarta-enroladeira 
(Bonagota salubricola) 
Armadilha Delta 
(AGROFIT, 2013) 
Atrativos sexuais registrados no Ministério da Agricultura 
NIVEL DE CONTROLE 
• 20 machos/armadilha/semana ou 50% cumulativo acima do nível (leitura 
atual + leitura anterior). 
 
CONTROLE QUÍMICO 
• Os inseticidas mais eficientes são o clorpyrifós e o tebufenozide (regulador 
de crescimento de insetos). Fenitrothion, methidathion e o phosmet 
podem ser utilizados com uma eficiência média. 
Produto Empresa Ingrediente ativo Dose do produto 
Agree Bio Controle Bacillus thuringiensis 0,75 a 1 kg p.c./ha 
Delegate Dow AgroSciences Espinetoram 15 a 20 g p.c./100 L 
Splat Cida Grafo Bona Isca Tecnologias Acetato insaturado; 
Álcool insaturado; 
Piretróide sintético 
1 a 3 kg p.c./ha 
Lagarta-enroladeira 
(Bonagota salubricola) 
CONTROLE CULTURAL 
• Prática de raleio de frutos é de fundamental importância para diminuir a 
incidênciade danos ocasionados por essa praga. Reduz-se o número de frutos por 
cacho, minimizando o índice de danos pela alimentação do inseto, além de deixar 
as lagartas mais expostas à ação dos inseticidas e de inimigos naturais. 
 
• O ensacamento dos frutos também pode ser uma alternativa para o controle da 
lagarta-enroladeira sem afetar a qualidade do produto 
 
 
Lagarta-enroladeira 
(Bonagota salubricola) 
Raleio de frutos 
Ensacamento de frutos 
Lagarta-enroladeira 
(Bonagota salubricola) 
CONTROLE BIOLOGICO 
• Parasitoides associados ao inseto são pouco conhecidas, sendo os principais 
inimigos naturais pertencentes às famílias Anthocoridae, Braconidae, Chalcididae, 
Ichneumonidae, Tachinidae, Trichogrammatidae e Vespidae. 
 
• A espécie Itoplectis brasiliensis. 
 
• O gênero Trichogramma, apresentou um bom desenvolvimento biológico e alta 
capacidade de parasitismo em posturas de B. salubricola. 
Grafolita 
(Grapholita molesta) 
 
• Ovos - São redondo-ovalados e medem 
0,7 mm de diâmetro. Têm coloração 
branca a acinzentada e são colocados 
isoladamente. 
 
• Lagartas – de coloração branco-creme 
a levemente amarelada, possuem 
cabeça e placa cervical negras. Nos 
estádios finais adquirem coloração 
rosada ou creme (10-12 mm de 
comprimento). 
*Culturas Afetadas: Ameixa, Maçã, Marmelo, Nectarina, Nespera, Pêra, Pêssego. 
 
• A pré-pupa tece um casulo de teia de seda 
em fendas da casca das árvores, nos pontos 
de inserção de ramos, na região da base do 
pedúnculo da fruta ou no solo sob a 
projeção da copa. 
 
 
• Adultos - Coloração cinza-escuro, com 
linhas onduladas escuras nas asas. Medem 
de 12 mm a 15 mm de envergadura. Os 
machos são menores que as fêmeas. 
Grafolita 
(Grapholita molesta) 
Grafolita – Mariposa Oriental 
(Grapholita molesta) 
DANOS E SINTOMAS 
• Danos: prejuízos causados pelas lagartas, que atacam os ponteiros, ramos 
e frutos. 
 
• Procuram os tecidos mais tenros para penetrar, construindo galerias no 
interior dos ramos, provocando murchamento e secamento. Torna os 
frutos impróprios para a comercialização. 
 
 
Grafolita 
(Grapholita molesta) 
MONITORAMENTO 
• Armadilhas - Delta com piso adesivo. 
 
• As armadilhas devem ser instaladas entre 1m e 1,5m do nível do solo e na 
periferia do pomar. 
 
• Atrativo - Feromônio sexual sintético da grafolita. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Período do monitoramento - Agosto a maio 
Feromônio sexual 
Delta com piso adesivo 
Grafolita 
(Grapholita molesta) 
NIVEL DE CONTROLE 
• 20 machos/armadilha/semana ou 50% cumulativo acima do níve (leitura 
atual + leitura anterior). 
CONTROLE QUÍMICO 
• Os inseticidas mais eficientes são o clorpyrifós, o tebufenozide e o 
fenitrothion. O methidathion e o phosmet podem ser utilizados com 
eficiência média 
Produto Empresa Ingrediente Ativo Dose do produto 
Agree Bio Controle Bacillus thuringiensis 0,6 a 1,2 kg p.c./ha 
Altacor Du Pont Clorantraniliprole 10 g p.c./100 L de água 
Altacor BR Du Pont Clorantraniliprole 10 g p.c./100 L de água 
Alverde Basf Metaflimizona 800 a 1000 mL p.c./ha 
OUTRAS ALTERNATIVAS DE CONTROLE 
• Alternativas estão em desenvolvimento, visando diminuir a 
aplicação de inseticidas em cobertura como o atrai-e-mata e a 
confusão sexual. 
 
• Na confusão sexual está sendo utilizado, ainda de forma 
experimental, o feromônio microencapsulado pulverizado 
sobre as plantas em mistura com água. 
Grafolita 
(Grapholita molesta) 
PÊRA - ROSACEAE 
 Pêra 
• O Brasil produz apenas 17.000 toneladas anuais de peras das espécies 
Pyrus communis e P. serotina -> consome quase dez vezes mais = 1,2 kg 
por pessoa. 
 
• Quase a totalidade da pêra consumida no Brasil é importada da Argentina 
e Chile e em menor escala, dos Estados Unidos e da Europa. 
 
• Há dois grupos de variedades: 
- EUROPÉIAS: mais exigentes em horas de frio/ano 
- ORIENTAIS (japonesas): menos exigente ao frio e 
mais granulosa, arenosa. 
 Pêra 
• Três de pereira são cultivadas comercialmente no Brasil: a 
Pyrus communis, conhecida como européia ou manteigosa; a 
Pyrus pyrifolia, conhecida como oriental, japonesa ou asiática; 
e a híbrida. 
 
européia asiática Híbrida - cultivar Carrick 
Pragas da Pereira 
I. Piolho de São José 
 
II. Ácaro vermelho europeu 
 
III. Mosca das frutas 
 
IV. Grafolita 
 
 
 Ácaro vermelho europeu 
Piolho de São José 
 
• A fêmea adulta possui cor amarela, é 
vivípara, final de maio, dá à luz a 8 a 
10 larvas por dia. O período de 
posturas pode durar de 6 a 8 
semanas. 
 
 
 
• As larvas, móveis, fixam-se e 
instalam os seus estiletes nas células 
vegetais. Formam crostas sobre os 
ramos, folhas e frutos. 
 
Cochonilha - Piolho de São José 
(Quadraspidiotus perniciosus) 
*Culturas Afetadas: Maçã, Pêra, Pêssego, Uva 
-> não possui o estádio de ovo, depositando 
diretamente sob a forma de ninfas 
 
• Após duas mudas (março e maio), dão 
machos e fêmeas. 
 
• O pico máximo da população de larvas 
móveis ocorre durante o mês de maio 
(1° geração), enquanto na 2ª geração se 
verifica em Julho. 
 
Cochonilha - Piolho de São José 
(Quadraspidiotus perniciosus) 
DANOS E SINTOMAS 
• Sintomas: são fáceis de reconhecer, os ramos e troncos das árvores ficam 
revestidos por uma crosta de escama dos coccídeos. 
 
• Danos: nos frutos pintas vermelhas. Deformação dos órgãos vegetais, a queda das 
folhas, colorações da epiderme e perecimento dos ramos colonizados (As picadas 
p/ alimentação -> injeta saliva tóxica). 
Cochonilha - Piolho de São José 
(Quadraspidiotus perniciosus) 
Danos nos frutos e ramos 
MONITORAMENTO 
O uso de armadilhas com feromônios permite detectar a presença da praga 
pela Revoada dos machos na área monitorada -> instalação das armadilhas 
em setembro e avaliação pelo menos uma vez por semana. 
CONTROLE QUÍMICO 
• Durante o tratamento de quebra de dormência, adicionando-se ao óleo 
mineral um inseticida fosforado; Dispersão de ninfas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cochonilha - Piolho de São José 
(Quadraspidiotus perniciosus) 
Produto Empresa Ingrediente Ativo Dose 
Iharol Iharabras Óleo mineral 1 a 2 L p.c. / 100 L de água 
Malathion 1000 EC 
Cheminova 
FMC - Campinas Malathion 100 mL p.c./100L água 
Triona Basf Óleo mineral 1 a 1,5 L p.c. / 100 L de 
água 
CONTROLE BIOLÓGICO 
 
• O controle biológico com inimigos naturais pode auxiliar na redução 
populacional da praga, sendo o gênero Aphytis (Hymenoptera: 
Aphelinidae) o mais comum. 
Cochonilha - Piolho de São José 
(Quadraspidiotus perniciosus) 
Ácaro vermelho europeu 
(Panonychus ulmi) 
 
• A fêmea adulta tem o corpo globoso, 
coloração vermelho-escura (deposita ~ 
3 ovos p/dia -> 70 ovos durante sua 
vida). Os machos são cor mais clara. 
 
 
• Do ovo, nasce a larva de coloração 
alaranjada -> início da alimentação, 
adquire uma coloração verde-escura 
(varia com alimentação). As demais 
fases jovens apresenta 4 pares de 
pernas. 
 
*Culturas Afetadas: Maçã, Pêra, Pêssego, Uva 
 
• Os ovos de verão são depositados 
principalmente na face inferior das 
folhas -> cor vermelha. 
 
 
 
• Os ovos de inverno são colocados em 
troncos, ramos, ao redor das gemas, 
pontos de inserção de ramos -> cor 
vermelho-escura 
Ácaro vermelho europeu 
(Panonychus ulmi) 
DANOS 
• Alimentação -> insere estiletes através da epiderme folhar retirando o 
conteúdo celular do mesófilo. Somente as células perfuradas com os 
estiletes são danificadas. 
 
• Danos: bronzeamento das folhas-> diminui atividade fotossintética e 
favorecendo a queda prematura. Pode ocorrer também uma redução no 
crescimento dos ramos, queda de frutos, diminuição da coloração. 
Ácaro vermelho europeu 
(Panonychus ulmi) 
MONITORAMENTO 
• Retirar oito a dez folhas por planta em 1% das plantas do pomar, considerando 
uma densidade média de 1000 árvores por hectare. Contar o n° de formas móveis 
com o auxílio de uma lupa. Ou pela amostragem seqüencial de presença-ausência. 
 
NÍVEL DE CONTROLE 
• Média de três a cinco ácaros por folha, deve-se iniciar a aplicação de acaricidas. O 
controle deve ser iniciado quando 72% das folhas apresentarem ácaros -> p/ 
amostragem seqüencial de presença-ausência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ácaro vermelho europeu 
(Panonychus ulmi) 
CONTROLE QUÍMICO 
• Pulverizações de acaricidas específicos, registrados para as culturas. 
 
 
 
 
 
 
CONTROLE BIOLÓGICO 
• Várias espécies nativas e introduzidas de ácaros predadores da família 
Phytoseiidae assumem importância no momento em que se reduz a 
eficiência dos acaricidas em virtude resistência. 
 
 
Produto Empresa Ingrediente Ativo Dose 
Abadin 72 EC CropChem Abamectina (avermectina) 18,75 a 25 mL p.c./100L água 
Acarit Adama Propargito (sulfito de alquila) 100 mL p.c./100L água 
Altima ISK Fluasinam 
(Fenilpiridinilamina) 
100 mL p.c./100L água 
Assist Basf Óleo mineral 2 L p.c. / 100 L de água 
Cascade 100 Basf Flufenoxuron (benzoiluréia) 100 mL p.c./100L água 
Ácaro vermelho europeu 
(Panonychus ulmi) 
 Videira (Vitaceae) 
Uva 
• Principais espécies comerciais do gênero Vitis: 
V. vinifera 
V. labrusca 
V. rupestris 
V. berlandiere 
V. rotundifolia 
 
• Zonas de maior produção no Brasil: 
Pragas da Videira 
I. Pérola-da-terra 
II. Filoxera 
III. Vespas e Abelhas 
IV. Traça-dos-cachos 
V. Cochonilhas 
VI. Ácaros 
VII. Mosca-das-frutas 
VIII. Formigas cortadeiras 
IX. Cigarrinha-das-frutíferas 
X. Besouros desfolhadores da Videira 
XI. Gorgulho do Milho 
XII. Lagarta-das-frutíferas 
 
 
 
 
 
Pérola-da-terra 
 (Eurhizococcus brasiliensis) 
• Principal praga da Videira; 
• Cochonilha subterrânea que ataca as raízes; 
• Praga que ocorre principalmente na região Sul do país; 
• Prejudicial apenas no 1° e 2° instares; 
• Adultos desprovidos de aparelho bucal; 
 
 
 
Pérola-da-terra nas 
raízes. 
 
• Desenvolvem-se corpos globosos 
sobre as raízes, denominados cistos 
os quais irão se romper. 
 
• 1° instar: ocorre a liberação das 
ninfas móveis após o rompimento dos 
cistos, estas caminham de forma ativa 
até acharem uma raiz para se fixar e 
se alimentar. 
 
 
 
 
Eclosão das ninfas 
Cistos brancos 
Ninfas móveis 
• 2° instar: ninfas perdem suas pernas e 
permanecem no interior da cutícula, a qual 
se converte em uma capsula protetora com 
formato esférico. 
Fêmea móvel 
Cisto amarelo 
Macho alado 
Ninfas podem passar 
por dois instares: 
pré-pupa e pupa 
para originar 
machos alados que 
vivem no máximo 
dois dias, servem 
apenas para copular 
as fêmeas móveis. 
Pérola-da-terra: Danos e sintomas 
• A sucção da seiva causa: 
Definhamento da videira; 
 Redução da produção; 
Morte das plantas; 
 Parreirais adultos - folhas 
amarelecem entre as nervuras, 
folhas encarquilham-se para dentro, 
ocorrendo, queimaduras nas bordas; 
 Baixo vigor, entre nós curtos. 
 Folhas amareladas 
Pérola-da-terra: Monitoramento 
• Melhor época no início da brotação; 
• Deve-se realizar o arranque das plantas 
suspeitas, menos vigorosas, e observar a 
presença do inseto nas raízes. 
 
 
Pérola-da-terra: Métodos de 
controle 
• Controle cultural: 
 Fazer análise do solo; 
 Corrigir e adubar corretamente a área; 
 Não utilizar áreas infestadas para plantio; 
 Utilizar variedades e porta-enxertos 
resistentes; 
 Mudas de boa procedência; 
 Controlar plantas invasoras hospedeiras da 
praga; 
 Revolver o solo, com o objetivo de expor o 
inseto aos raios solares. 
 
 
 
 
Pérola-da-terra: Métodos de controle 
• Controle Biológico: 
 Mosca Prolepsis lucifer (Diptera: 
Asilidae); 
 
 Larva de primeiro instar ataca os cistos 
devorando a fêmea e os ovos da praga; 
 
 Em pequenas propriedades, o uso de 
galinhas d'Angola podem auxiliar na 
predação, principalmente das fêmeas 
ambulatórias. 
Larva de Prolepsis lucifer 
predando cistos da pérola-
da-terra. 
Pérola-da-terra: Métodos de controle 
• Controle Químico: 
 
Vespas e abelhas 
(Synoeca syanea e Apis mellifera) 
• Devido à escassez de alimentos durante o verão, acabam indo 
buscar nos cachos de uva em maturação. 
• Rompem a película das bagas para sugar o suco, até secar 
todo o cacho; 
 
• Principais vespas e abelhas que atacam a videira: 
 Synoeca cyanea 
 Polistes spp. 
 Polybia spp. 
 Apis mellifera 
 Trigona spinipes 
Vespas e Abelhas: Métodos de 
Controle 
• Controle Cultural: 
 Plantio de áreas marginais aos vinhedos com trigo 
mourisco ou girassol, que florescem no mesmo 
período de maturação da videira; 
 Fornecer alimentos artificias as abelhas em 
comedouro coletivo; 
 Ensacar os cachos de uvas próximo à colheita; 
 Matas próximas com reflorestamento de espécies 
como: eucalipto, pau marfim, cambuim, maricá, 
palmeiras. 
Filoxera 
(Daktulosphaira vitifoliae) 
• Inseto sugador de 0,3 mm a 
3mm de comprimento; 
• Apresenta diferentes formas; 
• Todas as formas aparecem 
apenas em videiras americanas; 
• Este ataca folhas e raizes das 
plantas; 
 
Filoxera na raiz 
Filoxera na folha 
• Na primavera : eclosão das ninfas 
que causam galhas nas folhas; 
 
• Fêmeas galícola oviposita 500-600 
ovos no interior de cada galha; 
 
• Eclosão dos ovos, podem gerar: 
 Fêmeas galícolas (irão completar 
várias gerações durante o ano); 
 Fêmeas radícolas (migram para as 
raizes das plantas). 
• Final do verão: alguns ovos de 
fêmeas radícolas originam 
formas aladas, as quais 
abandonam o solo e retornam 
para as folhas. 
 
• Esta forma oviposita 2 tipos de 
ovos: 
 Um menor que é de machos 
ápteros; 
Um maior de fêmeas ápteras; 
 
Forma alada 
Filoxera: Danos e Sintomas 
• Enxertos sensíveis a galícola, forma-se galhas na 
superficie foliar; 
 
 
 
Este ataque impede: 
• Desenvolvimento das 
brotações; 
• reduz a atividade 
fotossitética; 
• Pode chegar a paralisar o 
desenvolvimento da 
planta 
Filoxera: Danos e Sintomas 
Filoxera: Danos e Sintomas 
• Ataque na raiz: são observadas nodosidades 
resultantes do intumescimento dos tecidos 
das radicelas. 
 
• Resultando: 
 Em menor capacidade de absorção de 
nutrientes; 
 Serve como porta de entrada para podridões 
de raízes; 
 Planta reduz o desenvolvimento, podendo 
morrer. 
Filoxera na raiz 
Filoxera: Monitoramento 
• Observar a presença das galhas nas folhas 
principalmente dos portas enxertos; 
 
• Nas raízes observar o crescimento nos pontos de 
alimentação da praga. 
Filoxera: Métodos de Controle 
• Controle Cultural: 
 Uso de porta-enxertos resistentes á praga; 
 
• Controle Químico: 
 Não existe nenhuma forma eficaz no combate as infecções 
radícolas. 
 
 
 
Traça-dos-cachos 
(Cryptoblabes gnidiella) 
• É um microlepidóptero; 
 
• Mariposas: 
o 10 mm de comprimento e 22 mm de 
envergadura; 
o Coloração cinza; 
 
• Lagartas: 
o Cerca de 10 mm de comprimentoo Coloração escura. 
• Os adultos possuem hábitos crepusculares e noturnos, 
• Fêmeas: 
 Colocam em média 110 ovos; 
 Oviposição ocorre à noite; 
 
 Forma isolada nos pedúnculos das folhas e na superfície 
dos frutos; 
 O ciclo biológico (ovo-adulto) tem duração média de 36 
dias; 
• Adultos vivem em média 7 dias. 
Traça-dos-cachos 
(Cryptoblabes gnidiella) 
Traça-dos-cachos: Sintomas e Danos 
• As lagartas podem se alojar no interior das 
inflorescências ou dos cachos ainda verdes, 
causando: 
 Murchamento do engaço; 
 Secamento das bagas; 
 Queda das uvas. 
 
• Quando o ataque ocorre próximo à colheita 
ocorre: 
 Rompimento das bagas; 
 Extravasamento do suco sobre o qual proliferam 
bactérias que provocam a podridão ácida. 
Traça-dos-cachos: Sintomas e Danos 
Traça-dos-cachos: Monitoramento 
• Realizado utilizando-se armadilhas tipo delta com feromônio 
sexual sintético específico, visando à detecção do momento da 
ocorrência de insetos adultos no parreiral. 
 
• Nível de dano: 
 Seu nível de ação ainda 
não foi definido. 
Traça-dos-cachos: Métodos de 
Controle 
• Controle Biológico: 
 Sob baixos níveis de infestação, o controle biológico 
natural, realizado por parasitoides, pode impedir o 
aumento da população desta praga. 
 
 
 
Elachertus sp. 
 
Brachymeria 
pseudo 
Horismenus sp. 
Traça-dos-cachos: Métodos de 
Controle 
• Controle Quimíco: 
 
 
 
 
Ameixa 
 • A ameixa é uma fruta redonda com caroço 
produzida por uma árvore da família das 
Rosáceas; 
 
• Dentre as mais de 100 variedades existentes, as 
mais conhecidas você encontra nas cores 
vermelha, amarela e roxa; 
 
• De sabor doce, ligeiramente mais ácida na parte 
da polpa próxima ao caroço, pode ser consumida 
fresca, seca ou utilizada na preparação de geleias 
e outros tipos de doce. 
 
 
Nome comum: 
 
• Ameixa; 
• Ameixeira; 
• Ameixa-vermelha; 
• Ameixa-amarela; 
• Ameixa-japonesa. 
 
 
Benefícios da ameixa 
• Ajuda a emagrecer; 
• Ajuda na manutenção e ganho de massa muscular; 
• Ajuda a manter níveis adequados de glicose no sangue; 
• Protege contra o envelhecimento precoce, câncer e 
doenças do coração; 
• Reduz o colesterol; 
• Regula o funcionamento intestinal; 
• Melhora a saúde dos ossos; 
• Previne anemia e melhora a resistência imunológica; 
 
 
Principais pragas na ameixeira 
• Grafolita ou broca-dos-ponteiros (Grapholita 
molesta - Lepidoptera: Tortricidae); 
 
 
 
 
• Mosca-das-frutas (Anastrepha fraterculus - 
Diptera: Tephritidae). 
Grafolita ou broca-dos-ponteiros 
• É uma das mais importante praga da ameixeira europeia; 
 
• O dano ocorre tanto nos ponteiros quanto em frutos; 
 
• O ataque em ponteiros afeta principalmente plantas em 
formação enquanto que em plantas adultas esse dano 
apenas reduz o crescimento; 
 
• Em frutos o ataque da praga ocorre principalmente até o 
período de início da maturação; 
 
 
 
 
 
 
Monitoramento 
• O monitoramento é efetuado com armadilhas Delta 
utilizando como atrativo o feromônio sexual sintético 
numa distribuição de uma armadilha para 5 ha e pelo 
menos, duas armadilhas na área monitorada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• A troca do feromônio deve ser feito cada 30 dias e o piso 
adesivo quando este perder a adesividade; 
• As avaliações (leituras) das armadilhas devem ser efetuadas 
duas vezes por semana, contando os exemplares, anotando 
em planilha e retirando do piso adesivo os insetos presos. 
 
Controle 
• O controle químico é recomendado quando se observar 
uma captura média de 20 machos/armadilha/semana; 
 
• Quando o nível populacional estiver baixo recomenda-
se o controle químico quando a soma das médias de 
várias semanas ultrapassar 30 machos/armadilha; 
 
• O controle deve ser efetuado sempre com produtos 
registrados para a cultura e obedecendo a carência dos 
mesmos para evitar resíduos na fruta colhida. 
 
 
Produto Empresa Ingrediente Ativo 
Agree Bio Controle Bacillus 
thuringiensis 
Altacor Du Pont Clorantraniliprole 
Altacor BR Du Pont Clorantraniliprole 
Alverde Basf Metaflimizona 
Antrimo TM Basf Teflubenzuron 
Biographolita Bio Controle álcool laurílico 
Biolita Bio Controle acetato de (Z)-8-
dodecenila 
Cetro Basf acetato de (E)-8-
dodecenila, acetato 
de (Z)-8-dodecenila 
COSTAR Iharabras Bacillus 
thuringiensis var. 
kurstaki cepa SA-12 
Decis 25 EC Bayer deltametrina 
Delegate Dow AgroSciences Espinetoram 
Dipel WG Sumitomo Bacillus 
thuringiensis 
 
 
Produto Empresa Ingrediente Ativo 
ELEITTO Iharabras Acetamiprid, Etofenprox 
Gallaxy 100 EC Adama Novaluron 
Imidan 500 WP Cross Link fosmete 
Intrepid 240 SC Dow AgroSciences Methoxyfenozide 
Iscalure Grafolita Isca Tecnologias (Z)-8-dodecenol, acetato de (E)-8-
dodecenila, acetato de (Z)-8-
dodecenila 
Malathion 1000 EC Cheminova FMC - Campinas Malathion 
Match EC Syngenta Lufenuron 
Meothrin 300 Sumitomo Fenpropathrin 
Mospilan Iharabras Acetamiprid 
Mospilan WG Iharabras Acetamiprid 
Nomolt 150 Basf Teflubenzuron 
Porcel 100 EC Rotam piriproxifem 
Mosca-das-frutas 
• Ataca todas as fruteiras temperadas; 
 
• O dano na ameixa européia, quando ocorre, é 
observado no período de maturação dos frutos; 
 
• Na cultivar "Stanley", em vários anos de 
observação, foi observado um ataque muito leve da 
mosca-das-frutas em anos de alta população no 
período de maturação; 
 
• Na maioria dos anos não tem sido observado dano por 
mosca-das-frutas na cultivar; 
 
• Em condições de laboratório obteve-se infestação, 
oferecendo frutos em maturação para fêmeas em 
idade de oviposição. Isto define o potencial de ataque 
da praga demonstrando a necessidade do 
monitoramento para indicar a presença da praga. 
 
 
 
 
Danos de mosca-das-frutas 
 • Causam deformação dos frutos; 
• Oviposição; desenvolvimento das larvas - 
Desenvolvimento larval: formação de galerias; 
• Deterioração da polpa; 
• Queda dos frutos, 
• Queda da produção; 
• Prejuízo na comercialização; 
• Mancha parda. 
Monitoramento 
• O monitoramento deve ser efetuado com armadilhas caça-
mosca modelo McPhail utilizando suco de uva a 25% 
(diluído em água) ou proteína hidrolisada a 5% (diluído em 
água). 
 
 
 
 • As avaliações devem ser realizadas duas vezes por semana, peneirando os insetos, e contando o número de moscas 
capturadas (machos + fêmeas); 
 
• Recomenda-se trocar o suco semanalmente e apenas 
completando o volume na avaliação intermediária; 
 
• O número de armadilhas deve variar em função do tamanho e 
localização do pomar; 
 
• Pomares pequenos requerem mais armadilhas (por exemplo, 
em um pomar de um ha o produtor deve instalar 4 
armadilhas) assim como pomares próximo a áreas nativas. 
 
 
Com base no comportamento e na biologia da 
mosca-das-frutas, alguns aspectos devem ser 
observados para um correto monitoramento: 
 
• Localização no pomar: 
As armadilhas devem ser instaladas nas fileiras próximas 
às bordas do pomar, principalmente nas divisas com a mata 
nativa, pois os indivíduos responsáveis pelo início da 
infestação são provenientes de áreas adjacentes, onde 
existem hospedeiros nativos; 
 É importante destacar que as armadilhas devem ser 
distribuídasem todos os talhões ou quadras do pomar, nos 
diferentes cultivares. 
 
 
 • Altura da armadilha: as armadilhas devem ser 
posicionadas nas plantas a uma altura de 1,5 a 1,7m em 
relação ao nível do solo, evitando-se a incidência direta do 
sol e da chuva; 
 
 
 • Avaliação: as armadilhas devem ser avaliadas duas vezes 
por semana. Para tanto, o líquido atrativo deve ser 
passado numa peneira para permitir a contagem dos 
insetos capturados. Seguir a reposição dos atrativos 
conforme a recomendação (Tabela 2). 
 
 
Controle 
• O controle deve iniciar quando observar-se mais de 0,5 
mosca/frasco/dia e o fruto estiver na fase de maturação; 
 
• Recomenda-se aplicações de isca tóxica para reduzir a infestação; 
 
• Além da isca tóxica é necessário efetuar tratamentos 
complementares com inseticidas que apresentam ação de 
profundidade; 
 
• Aplicar somente os produtos registrados para a cultura (intervalo 
entre a última aplicação e colheita) e observar o residual 
(intervalo entre aplicação dos inseticidas) e a carência para evitar 
resíduos na fruta colhida. 
 
 
 
 Medidas para auxiliar no controle da mosca-das-frutas dentro e fora dos pomares, recomenda-se: 
 
 • Controlar plantas silvestres localizadas próximas ao pomar que 
sejam constantemente infestadas por mosca-das-frutas; 
 
 • Retirar os frutos temporões (que crescem fora de época), evitando 
que eles amadureçam na planta e se tornem foco de infestação; 
 
 • Eliminar do pomar os frutos caídos e os provenientes de raleio, 
enterrando-os a cerca de 20 a 30cm de profundidade; 
 
 • Eliminar pomares que não estejam mais em produção, evitando o 
abandono, a fim de não torná-los focos de infestação; 
 
 
Nectarina 
 
 
• Nome botânico é Pronus pérsica nurcipersica pertencente 
à família Rosaceae; 
 
• São frutas semelhantes aos pêssegos e diferem-se deles 
por conter a casca lisa; 
 
• É uma fruta muito saborosa, de cor atraente, de formato 
oval ou redondo, com uma polpa suculenta, aromática e 
de cor amarela, branca ou avermelhada; 
 
• O nome nectarina vêm de "néctar" devido ao seu sabor 
delicioso e doce. 
 
 
• A árvore de nectarina é de pequeno porte, possuem 
folhas longas e estreitas, que têm margem muito 
finamente serrilhada; 
 
• Preferem climas quentes e secos que contenha solo 
arenoso e bem drenado. 
 
 
Benefícios á saúde 
• Antioxidante; 
• vitamina A, vitamina B3, vitamina C e potássio; 
• Fonte de fibras alimentares; 
• previnem a constipação, 
• reduzem o risco de se adquirir cancro de cólon. 
 
 
 Principais pragas 
na nectarina 
Mariposa Oriental - Grapholita 
molesta (Busck) (Lepidoptera: 
Tortricidae) 
• O adulto é uma mariposa de coloração pardo-escura, com envergadura 
de asas entre 10 a 15 mm e comprimento do corpo variando de 5,5 a 7 
mm; 
 
• O acasalamento ocorre ao entardecer, sendo que os ovos são 
depositados isoladamente na face inferior de folhas novas ou 
diretamente sobre ramos não lignificados; 
 
• Logo após a eclosão, as lagartas penetram nos ponteiros ou frutos; 
 
• Uma única lagarta pode se alimentar de 3 a 7 ramos diferentes na 
mesma planta, geralmente próximos entre si; 
 • O ataque aos frutos pode ocorrer durante o movimento das 
lagartas entre ramos; 
 
• As pupas medem entre 5 e 7 mm localizando-se geralmente sob 
fendas da casca no tronco, na região da base do pedúnculo dos 
frutos ou no solo, na área de projeção da copa; 
 
• As primeiras mariposas que dão origem ao novo ciclo anual são 
procedentes das lagartas que passaram o inverno em diapausa; 
 
• As fêmeas iniciam a oviposição de um a três dias após o 
acasalamento ovipositando de 30 a 40 ovos; 
 
 
 Fase Duração (dias) 
Ovo 3,1 
Lagarta 12,3 
Pré-pupa 3,4 
Pupa 7,7 
Adulto 14,8 
Pré-oviposição 2 a 3 
Sintomas e danos 
 
• Podem ser observados nas brotações do ano e frutos sendo a intensidade de 
ataque dependente da geração da praga e do período de desenvolvimento 
da cultura; 
 
• O dano nos ramos é significativo em pomares jovens; 
 
• O dano aos frutos pode ser provocado por lagartas desenvolvidas, oriundas 
das brotações e que migram para os frutos, ou por lagartas recém-eclodidas; 
 
• Um orifício de entrada relativamente grande, geralmente apresentando uma 
folha aderida ao mesmo; 
 
• A penetração ocorre na região do pedúnculo, sendo de difícil percepção; 
 
• No interior do fruto as lagartas formam galerias em 
direção ao caroço, liberando os excrementos na 
superfície, tornando-os imprestáveis para o comércio; 
 
• Um prejuízo adicional do ataque da mariposa oriental é 
o dano indireto, resultante da abertura de porta de 
entrada para a podridão parda causada pelo 
fungo Monilinia fructicola, que eleva as perdas durante a 
fase de amadurecimento dos frutos nos pomares e ainda 
durante o armazenamento. 
 
 
 
Monitoramento 
 
Armadilha Delta para monitoramento da G. molesta Flutuação populacional dos adultos da Grapholita molesta em 
pomares de pessegueiro na Serra do Rio Grande do Sul com 
indicação dos períodos de controle (PC). Bento Gonçalves, RS, 
2002. Ilustração: M. Botton. 
Controle 
Mosca-das-frutas sul americana -
 Anastrepha 
fraterculus (Wiedemann) (Diptera: 
Tephritidae) 
Estágio Período (dias) 
Ovo 2,8 
Larva 12,7 
Pupa 14,1 
Adulto 55,5 
Ciclo biológico 29,6 
Sintomas de Ataque e Danos 
• Os danos causados pelas larvas resultam na ação conjunta da 
flora bacteriana do inseto, que ajuda a desdobrar os 
componentes nutricionais da fruta em substratos assimiláveis 
pelas larvas; 
 
• Normalmente são encontradas diversas larvas dentro dos 
frutos atacados; 
 
• Na nectarina , a infestação larval não é perceptível 
externamente, pois os frutos permanecem com aspecto 
inalterado, mas apalpando-se, percebe-se a perda de 
consistência. 
 
Monitoramento 
• Ser instaladas cerca de 30 dias antes do período de 
inchamento dos frutos em locais estratégicos onde há 
maior probabilidade de captura; 
 
• As armadilhas devem ficar situadas preferencialmente à 
sombra, a uma altura entre 1,5 a 2,0 m. Recomenda-se o 
uso de 2 a 4 armadilhas/ha. 
 
 
 
Controle 
• O controle com isca tóxica deve ser iniciado assim que for observada a captura das 
primeiras moscas nas armadilhas; 
 
• A isca deve ser preparada com melaço (10%) ou proteína hidrolisada (5%), 
adicionando-se inseticidas fosforados (na dosagem recomendada em pulverização. a 
aplicação é feita com pulverizador empregando-se gotas grossas obtidas através do 
uso de bicos de maior vazão a baixa pressão, ou através da retirada do difusor, 
permitindo a saída de um jato contínuo; 
 
• Gasta-se de 100 a 150 mL de calda/planta, aplicada preferencialmente durante as 
primeiras horas da manhã, quando as moscas têm maior atividade alimentar; 
 
• A aplicação deve ser dirigida às folhas, numa faixa de cerca de 1 m de largura, em 
fileiras da borda do pomar e 25% das plantas de seu interior; 
 
 
• O intervalo entre aplicações é de 7 a 10 dias antes do 
inchamento e de 3 a 5 dias a partir do inchamento dos 
frutos. Quando a população de adultos capturados nas 
armadilhas ultrapassar 0,5 adultos/frasco/dia, deve ser 
empregado inseticidas em cobertura total visando 
adultos e larvas; 
 
• A coleta de frutos caídos nos pomares e a destruição de 
frutos silvestres hospedeiros. 
Cochonilha-branca- Pseudaulacaspis 
pentagona (Hemiptera: Diaspididae) 
• As fêmeas adultas são de coloração rósea e amarela, 
medindo de 0,8 a 0,9mm de comprimento por 1,2 a 
1,3 mm de largura, sendo protegidas por um escudo, 
de cor branca; 
 
• Os machos adultos são alados, não apresentam 
aparelho bucal desenvolvido e sobrevivem não mais 
que 24 horas. 
 • As fêmeas adultas iniciam a oviposição 
aproximadamente duas semanas após o acasalamento 
(25°C) e ovipositam por oito ou nove dias. 
 
 
Sintomas e Danos 
• Suga grande quantidade de seiva, 
enfraquecendo a planta; 
• Pode provocar rachaduras no tronco e ramos, 
permitindo a penetração de patógenos; 
 
Monitoramento 
 • Identificação visual dos focos de infestação 
 
 
 
Controle 
• O método de controle mais efetivo para a cochonilha-
branca é o biológico através do emprego do 
microhimenóptero Encarsia (Prospaltella) berlesei, que 
ataca os estágios ninfais e, principalmente, fêmeas 
jovens. 
 
 
 
• Mantendo-se os galhos podados infestados nas entrelinhas 
do pomar por um período de 30 a 40 dias; 
 
• Esta prática permite o desenvolvimento dos parasitóides que 
irão reduzir a população da praga; 
 
• Deve-se evitar apenas que os ramos podados fiquem em 
contato direto com as plantas, para evitar que as cochonilhas 
não parasitadas retornem as plantas; 
 
 
• Outra medida que pode ser utilizada é a escovação dos 
ramos infestados pelo inseto; 
 
• O controle químico da cochonilha-branca deve ser 
realizado pulverizando-se somente as plantas infestadas 
empregando-se inseticidas associados a óleo mineral ou 
vegetal; 
 
• O tratamento normalmente é empregado durante o 
inverno ou no período de ocorrência das ninfas 
primárias. 
 
Pulgões-Brachycaudus schwartzi 
 • Os pulgões se reproduzem por partenogênese telítoca, 
sem a ocorrência de machos; 
• As fêmeas são vivíparas, sendo que para M. Persicae, 
cada uma pode gerar cerca de 80 indivíduos; 
• O desenvolvimento completa-se em aproximadamente 
10 dias, com os insetos passando por quatro ecdises. 
 
Sintomas de ataque e danos 
• Encarquilhamento das folhas; 
 
• A grande quantidade de excrementos açucarados atrai formigas 
doceiras, formando-se uma relação de protocooperação entre estas 
e os pulgões; 
 
• Sobre os excrementos açucarados que são espalhados na planta, 
ocorre o desenvolvimento da fumagina; 
 
• No final do inverno e início da primavera os pulgões podem atacar 
as flores da nectarina; 
 
• O ataque é mais acentuado em períodos secos. 
 
Monitoramento 
• Identificação visual dos focos de infestação. 
 
Controle 
• De modo geral, os pulgões são muito atacados por inimigos 
naturais, pois vivem em colônias e tem pouca mobilidade; 
 
• Além disso, geralmente o ataque ocorre em pomares com 
aplicações elevadas de nitrogênio; 
 
• Por isso, o uso racional do nitrogênio mantendo as plantas 
sem vigor excessivo é um método de controle eficaz; 
 
• Caso seja necessário o controle químico, as aplicações 
devem ser direcionadas aos focos de infestação, antes que 
ocorra o encarquilhamento. 
 
 
Ácaros - Tetranychus urticae (Acari: 
Tetranychidae) e Panonychus 
ulmi (Acari: Tetranychidae 
• Os ácaros vivem em colônias, ocorrendo formas jovens e 
adultas, especialmente na face inferior da folha, onde se 
localizam, principalmente junto à nervura central. 
 
 
Sintomas de ataque e danos 
• Amarelecimento das folhas; 
 
• Queda das folhas; 
 
• A incidência da praga depende das condições climáticas sendo 
mais intenso quando ocorrem temperaturas elevadas e longas 
estiagens; 
 
• Excesso de adubações nitrogenadas, grande número de 
aplicações de inseticidas piretróides e fosforados para o 
controle da grafolita e mosca-das-frutas, são fatores que 
favorecem o aumento populacional da praga na cultura. 
Monitoramento 
• O monitoramento deve ser realizado 
avaliando-se com auxílio de lupa (10 vezes) de 
10 a 40 folhas/planta num total de 10 
plantas/pomar. 
 
 
 
 
 
Controle 
• A racionalização do controle das pragas-chave, bem 
como a utilização de inseticidas seletivos aos inimigos 
naturais, favorecem o estabelecimento dos ácaros 
predadores, regulando a população dos ácaros fitófagos; 
 
• A manutenção de vegetação nas entrelinhas do pomar 
auxilia no manejo da praga; 
 
• O controle químico deve ser realizado quando forem 
encontradas, em média, seis formas moveis por folha. 
 
Brocas-das-rosáceas - Coleoptera: 
Scolytidae 
• Os adultos são pequenos coleópteros, de tamanho variável 
conforme a espécie (de 1 até 9 mm); 
 
• Apresentam corpo cilíndrico, coloração marrom-escura, 
quase preta e mandíbulas muito fortes e denticuladas, 
permitindo ao inseto penetrar na madeira; 
 
• As larvas são desprovidas de pernas, de coloração branco-
amarelada, corpo arqueado, cabeça redonda e mandíbulas 
fortes e denteadas; 
 • As fêmeas fazem galerias no interior do tronco e ramos, 
até atingirem os vasos condutores de seiva; 
 
• Outra galeria estreita, longitudinal (1,5 a 3 cm) e lateral 
é escavada e nela são depositados os ovos; 
 
• Quando eclodem, as larvas abrem uma galeria em 
direção ao exterior, havendo no final desta um 
alargamento onde ocorre a pupação; 
 
• Os adultos emergem da perfuração das camadas de 
tecidos internos e da casca. 
 
Sintomas de ataque e danos 
• Pequenos orifícios por onde ocorre a penetração dos insetos); 
 
• Ataque ocorre nos ramos laterais inferiores e pode 
generalizar-se por toda a planta; 
 
• As plantas infestadas apresentam folhas cloróticas ocorrendo 
um debilitamento progressivo, que pode levar a morte; 
 
• Sofreram algum tipo de estresse (excesso de produção, 
deficiência nutricional, baixo vigor, excesso de água no solo, 
geadas precoces ou tardias, etc.). 
Monitoramento 
• Não existem sistemas de monitoramento definidos; 
 
• Estes insetos são atraídos por substâncias voláteis liberadas pelas 
plantas, entre as quais os álcoois parecem ser os mais atrativos; 
 
• A planta sob estresse têm seu metabolismo modificado, passando a 
liberar metabólitos e, nessas plantas percebe-se o forte cheiro de 
álcool; 
 
• Tal fato reforça a idéia de que os insetos atacam preferencialmente 
plantas nestas condições; 
 
• Entretanto, o ataque da praga é observado através das perfurações 
características das espécies; 
Controle 
• Adubação balanceada; 
 
• Escolha de locais não suscetíveis a encharcamento, entre 
outras que visem manter um estado nutricional e 
sanitário adequado; 
 
• Poda e remoção dos ramos atacados evitam a 
disseminação da praga no pomar; 
 
• Os resíduos da poda e partes da planta atacadas devem 
ser queimados, para evitar que sirvam de foco de 
multiplicação para o inseto; 
 • O controle químico tem demonstrado reduzida eficácia 
nessa praga; 
 
• Em infestações iniciais, é possível injetar inseticidas 
fosforados nos orifícios de entrada do inseto; 
 
• Em ataques severos pode-se utilizar pulverizações em 
cobertura total; 
 
• Porém, o máximo que poderá ocorrer é a mortalidade dos 
adultos que estejam sobre as plantas visto que os insetos 
que estão dentro das galerias dificilmente serão atingidos 
por pulverizações em cobertura. 
AMORA PRETA - ROSACEAE 
PRINCIPAIS PRAGAS 
 
I. Broca-da-amora 
 
II. Mosca-das-frutas sul-americana 
 
I. Formigas cortadeiras 
 
 
 
 
 
Os adultos medem cerca de 3mm de comprimento e 
possuem coloração preta com manchas brancas e marrons. 
 
Danos: formação das galerias nos ramos, destrói os tecidos 
internos da planta, dificultando a translocação de seiva. As 
plantas crescem com menos vigore os ramos começam a 
secar, o que levam a sua morte. 
 
 
 
Estágios do ciclo biológico de Eulechriops rubi : (A) Larva; (B) Pupa; (C) Adulto. 
Broca-da-amora 
(Eulechriops rubi) 
Fonte: Muller, C. 
 É na fase de larva que a praga causa o maior 
dano à planta, pois ela vai abrindo galerias 
pode percorrer o interior da haste em 
sentido descendente. 
Fonte: Muller, C. 
Broca-da-amora 
(Eulechriops rubi) 
 Os adultos podem ser visualizados principalmente na 
face abaxial das folhas da amoreira, onde se 
alimentam deixando pontos que necrosam e formam 
numerosos orifícios circulares. 
Fonte: Muller, C. 
Broca-da-amora 
(Eulechriops rubi) 
 
Monitoramento e manejo: É realizado através da observação da 
presença de galerias nas hastes, ou de adultos na face abaxial de folhas 
jovens. 
 
 Não há nível de controle estabelecido para a praga. 
 
 Devido ao potencial de dano, recomenda-se o manejo quando o inseto 
for observado nos pomares. 
 
Broca-da-amora 
(Eulechriops rubi) 
 
CONTROLE ALTERNATIVO 
• Indicações para o controle é a realização da poda pós-colheita, retirada 
dos ramos do local e posterior queima deste material. 
 
• Utilização de mudas livres que utilizem materiais vegetativos de 
pomares sem a presença da praga. 
 
• Outro fator importante para diminuir o dano é a realização de 
adubação adequada, aumentando o vigor das plantas. 
Broca-da-amora 
(Eulechriops rubi) 
• Os adultos medem cerca de 8 mm de comprimento, coloração 
amarelada e asas maculadas. 
 
 
 
 
 
• Os ovos são postos no interior dos frutos, levemente curvados e de 
coloração branca. Geralmente são postos de 1 a 3 ovos por cavidade. 
Fonte: Nava, D. 
Mosca-das-frutas sul-americana 
(Anastrepha fraterculus) 
 
Danos: O principal dano causado é devido à oviposição realizada nos 
frutos. Ocorrendo o extravasamento do líquido, escurecimento e 
apodrecimento, o que inviabiliza o consumo. 
 
 Além disso, quando a amora-preta é colhida contendo larvas de 
mosca, estas tendem a deslocar-se para a superfície no fruto em 
baixas temperaturas (câmaras-frias de transporte, por exemplo). 
Mosca-das-frutas sul-americana 
(Anastrepha fraterculus) 
 
 
Monitoramento 
 
• O monitoramento pode ser realizado por meio de armadilhas bola 
contendo suco de uva ou proteína hidrolisada (5%) como atrativo. 
 
• Podem ser confeccionadas pelo produtor com garrafas PET 
perfuradas. 
 
 
Mosca-das-frutas sul-americana 
(Anastrepha fraterculus) 
* As principais medidas para o manejo da mosca nos pomares é a prevenção. 
 
Produtos químicos: 
200 a 300 g/ha 
1,0 litro/ha 
Mosca-das-frutas sul-americana 
(Anastrepha fraterculus) 
• As formigas cortadeiras, tanto as saúvas (Atta spp.) 
quanto as quenquéns (Acromyrmex spp.), são pragas 
importantes para a cultura na fase de implantação 
do pomar 
 
Formigas cortadeiras 
Monitoramento e manejo 
• O monitoramento deve ser realizado através de observações diárias 
do produtor, verificando a presença de formigas, trilhas, plantas 
danificadas ou formigueiros. 
 
• Dentre os principais métodos de controle de formigas, destacam-se 
as iscas formicidas e o emprego de inseticidas em pó. 
 
• A aplicação deve ser realizada com tempo seco para evitar que 
ocorra degradação dos grânulos devido à umidade 
Formigas cortadeiras 
Danos 
Os danos causados pelas saúvas são facilmente reconhecidos pelo tipo 
de corte que elas fazem nas folhas, em formato de meia-lua ou arco, 
como pela desfolha completa da copa. 
Formigas cortadeiras 
Produtos químicos 
20 a 40 
mL/ha 
6 a 10 g/m² de solo 
revolvido pelas 
formigas 
Formigas cortadeiras 
PÊSSEGO - ROSACEAE 
 
I. Cochonilha-branca-do-pessegueiro 
 
II. Pulgões-do-pessegueiro 
 
III. Lagarta-das-fruteiras 
 
IV. Mosca-das-frutas sul americana 
 
V. Mariposa Oriental 
 
PRINCIPAIS PRAGAS 
Mariposa Oriental 
(Grapholita molesta) 
 
Danos 
• Orifício de entrada com uma folha aderida ao 
mesmo. No interior do fruto as lagartas formam 
galerias em direção ao caroço, liberando os 
excrementos na superfície, tornando-os imprestáveis 
para o comércio. 
 
Controle químico 
 
 
 
 
Mariposa Oriental 
(Grapholita molesta) 
300 a 600 
g/ha 
500 a 600 
mL/ha 
Mosca-das-frutas sul americana 
(Anastrepha fraterculus) 
 
 
 
 
Controle químico 
 
 
400 mL/ha 
200 a 300 g/ha 
Lagarta-das-fruteiras 
 (Argyrotaenia sphaleropa) 
 
 
Sintomas e danos: As lagartas raspam a epiderme dos 
frutos geralmente na região de inserção do pedúnculo 
ou em locais de contato entre folhas e frutos, abrindo 
porta de entrada para doenças fúngicas. 
 
 
Fonte: M. Botton 
Lagarta-das-fruteiras 
 (Argyrotaenia sphaleropa) 
Monitoramento: é realizado com armadilhas de 
feromônio sexual no Uruguai. 
 
No Brasil, o feromônio do inseto não está 
disponível comercialmente estando ainda em 
fase de pesquisa. A presença da praga nos 
pomares é observada na colheita, estimando-se 
o nível de perda nos pomares. 
Lagarta-das-fruteiras 
 (Argyrotaenia sphaleropa) 
Produtos químicos 
500 g/ha 
200 a 300 g/ha 
Lagarta-das-fruteiras 
 (Argyrotaenia sphaleropa) 
Cochonilha-branca-do-pessegueiro 
(Pseudaulacaspis pentagona) 
 
Danos: 
A cochonilha branca suga grande 
quantidade de seiva, enfraquecendo 
a planta podendo provocar 
rachaduras no tronco e ramos, 
permitindo a penetração de 
patógenos. 
 
 Os focos de infestação são facilmente 
reconhecidos devido à cor 
esbranquiçada característica dos 
machos. 
 
 Plantas altamente infestadas 
pelo inseto podem morrer. 
Monitoramento: 
 Identificação visual dos focos de infestação 
Controle: 
 O método de controle mais efetivo para a cochonilha-
branca é o biológico através do emprego do 
microhimenóptero Encarsia (Prospaltella) berlesei, que 
ataca os estágios ninfais e, principalmente, fêmeas jovens. 
Cochonilha-branca-do-pessegueiro 
(Pseudaulacaspis pentagona) 
*Pulverizando-se empregando-se inseticidas 
associados a óleo mineral ou vegetal. 
Produtos químicos 
20 
litros/ha 
15 a 20 litros/ha 
Cochonilha-branca-do-pessegueiro 
(Pseudaulacaspis pentagona) 
Pulgões-do-pessegueiro 
 (Brachycaudus schwartzi) 
Danos 
• Os pulgões sugam a seiva das plantas, 
principalmente nas zonas de 
crescimento, provocando o 
encarquilhamento das folhas. 
 
• As formigas se alimentam dos 
excrementos açucarados e atuam 
dispersando e protegendo as colônias 
de seus inimigos naturais. 
 
• O ataque é mais acentuado em 
períodos secos. 
Monitoramento: Identificação visual dos focos de infestação 
 
Controle: De modo geral, os pulgões são muito atacados por inimigos naturais, 
pois vivem em colônias e tem pouca mobilidade. Além disso, geralmente o 
ataque ocorre em pomares com aplicações elevadas de nitrogênio. 
Pode ser utilizado como controle alternativo, água de fumo. 
Pulgões-do-pessegueiro 
 (Brachycaudus schwartzi) 
Produtos químicos 
250 a 500 
mL/ha 
35 a 40 
kg/ha 
Pulgões-do-pessegueiro 
 (Brachycaudus schwartzi) 
Referências 
<http://www.unisalesiano.edu.br/salaEstudo/materiais/p296
820d7717/material2.pdf> Acesso em 29 de Outubro de 2017. 
 
https://www.agrolink.com.br/culturas/problema/lagarta-das-
fruteiras_2934.html > Acesso em 29 de Outubro de 2017. 
 
<https://www.agrolink.com.br/culturas/problema/acaro-da-
macieira_2032.html> Acesso em 29 de Outubro de 2017. 
 
<https://www.agrolink.com.br/culturas/problema/mariposa-
oriental_1505.html> Acessoem 29 de Outubro de 2017.

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