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Culturas de Inverno

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QUESTÕES CULTURAS DE INVERNO – ESTUDO DIRIGIDO
1) Quais as principais limitações para o aumento na adoção de espécies como centeio; triticale, canola; cevada;
Alto custo de produção, dificuldade em negociar os grãos, pois quando planta é um preço e quando vai vender é outro, tendo dificuldade de comercialização. Além do clima, que nos dois últimos anos foi responsável por perdas nas lavouras.
2) Comente sobre as vantagens e limitações de uso da aveia grão/pastejo/forragem conservada x trigo;
Os cultivos de inverno estão sujeitos a sérios riscos de intempéries, como consequência disto o agricultor investe menos substituindo assim em muitas vezes o trigo pela aveia. 
Vantagens: 
O investimento na aveia é menor, aveia é mais resistente a doenças, em muitos casos não necessita de tratamento de sementes, produz grande quantidade de biomassa, dando vantagens para forragem e pastejo e consequentemente aumenta produção de grãos.
Limitação: se as condições ajudarem, o trigo se torna com maior rentabilidade e também a adubação pode ter residual para a cultura do verão (normalmente a soja).
3) Em relação as principais opções de plantas de cobertura para serem utilizadas na janela soja-trigo (meses de março a maio) comente: potencial de produção, precocidade, custo estabelecimento, manejo com herbicida; manejo de N no trigo, consórcios, vantagens e limitações; Caso essas plantas sejam utilizadas para rotação no período de inverno, o que muda em relação a escolha da espécie; é viável fazer dois cultivos com plantas de cobertura? caso sim, quais espécies utilizaria nesse caso.
Como opção de plantas de cobertura na janela soja-trigo tem-se: 
Mix de Aveia, nabo e ervilhaca. Após a colheita da soja, em fevereiro o produtor faz uma dessecação (pode utilizar glifosato ou um paraquat/gramoxone – produto de contato) para realizar o plantio do mix. Realizar a dessecação das plantas antes do plantio do trigo.
Para o Glifosato: deve esperar aproximadamente 7 dias para fazer o plantio do mix.
Para o Gramoxone: 1 ou 2 dias após a aplicação pode ser feito o plantio.
Para 2,4 – D: 30 dias 
Potencial de produção: 8 t/há matéria seco no mínimo, porém se bem manejado, pode aumentar.
Precocidade: em torno de 80, 90 dias.
Custos do mix:
-Aveia R$ 1,00 Kg (50 kg/há)
-Nabo R$ 3,50 Kg (7kg/há)
-Ervilhaca R$ 5,00 kg (40kg/há)
4) Cuidados a serem observados no estabelecimento de cereais de inverno (Zoneamento; taxa de semeadura; semeadura, etc..);
É necessário utilizar uma cultivar adequada com boa capacidade de perfilhamento e ciclo adequado as condições climáticas. Zoneamento adequado para grão: 10/05 a 22/05.
Quanto mais cedo eu plantar maior deverá ser minha densidade pois terei menor perfilhamento e devido a T° estar mais alta pode ter menor germinação e morte de plântula com 300 – 330 plantas m². Quando plantada mais tardiamente as condições serão mais propicias tendo maior perfilhamento, então se tem uma densidade menor de 250 – 300 plantas m².
 Utilizar profundidade de 2 a 4 cm, espaçamento de 17 cm e velocidade de 6 km/h. É recomendado de 200 a 300 sementes por m². Por ser uma planta autógama o produtor guarda semente, pois não perde o vigor, mas é necessário fazer o teste de germinação tendo 90% de germinação para ser viável.
5) Cite 4 cultivares de trigo e detalhe as suas principais características;
- TBIO Sinuelo: excelente sanidade, ciclo médio tardio, indicado para plantio no cedo, tem de 5 a 7 dias a mais de período de vegetativo. Maior recorde de produtividade com resistência a acamamento. Tipo pão gerando ótimo resultado de panificação.
- TBIO Toruk: ciclo médio estatura baixa, perfilhamento e espigamento uniforme e boa resistência ao acamamento. Chega a altos níveis produtivos com o uso de alta tecnologia, fertilidade e manejo. Tolerância a Brusone e germinação na espiga. Característica do trigo pão/melhorado, atende a demanda a qualidade industrial. Excelentes resultados de panificação.
- TBIO Sossego: melhor pacote fitossanitário do mercado, alto nível de resistência, as principais doenças, apresenta excelente resistência ao complexo de manchas, ferrugem e bacterioses. Boa resistência a Brusone, giberela e germinação na espiga. Elevado teto produtivo trigo pão que atende a demanda de qualidade industrial, bons resultados para panificação.
- ORS 1401: ciclo médio, estatura média, pão/melhorador, resistente a oídio, possui alto potencial produtivo, resistente a germinação na espiga, alta sanidade de manchas foliares.
6) Cite 4 cultivares de aveia (2 para grãos e duas para pastejo) e detalhe as suas principais características;
AVEIA BRANCA URS CORONA: alto potencial de rendimento de grãos, acamamento moderado, grãos com potencial de alimentação animal. Ciclo precoce; época de maio a junho (sul); profundidade de 2,0 a 3,0 cm e espaçamento de 17 a 30 cm. Com densidade de 350 plantas/m². Tem finalidade de produção de graõs ou cobertura verde.
AVEIA BRANCA URS BRAVA: alto potencial de rendimento de grãos, elevada resistência á ferrugem, excelente qualidade do grão. Ciclo precoce, época maio –junho (sul); profundidade de 20 3,0 cm; densidade de 300 plantas/m². Tem finalidade produção de grãos ou cobertura verde.
URS GUAPA: época de abril a junho; profundidade até 2,0 cm; massa seca 6t/há e proteína 12%. Seu uso é para pastejo, feno, silagem; possui baixa resistência a seca e alta resistência a geada. Entrada dos animais em 40 cm e saída em 15 cm; densidade de 80-100 kg/há.
AVEIA PRETA IAPAR 61: alto numero de pastejo e corte, adaptação para regiões frias, manejo e conservação do solo. Possui ciclo longo e época de março a maio; espaçamento de 17 a 30 cm; densidade de 50 kg de sementes/há; finalidade pastejo direto, feno e silagem.
7) Cite 3 cultivares de cevada e detalhe as suas principais características;
BRS BRAU: porte anão, ciclo precoce, moderadamente resistente a mancha reticular e suscetível ao oídio, mancha marrom e giberela. Grão classificado como classe I e para o malte atende as principais especificações da indústria cervejeira.
BRS CAUÊ: porte anão, resistencia ao acamamento. Grãos classe I, ampla adaptação, malte de alta qualidade, mancha reticular e ferrugem da folha – moderadamente suscetível; oídio; mancha marrom e giberela – suscetível.
BRS ELIS: porte anão, resistente ao acamamento, boa resposta a adubação N, adaptada a regiões mais favoráveis; suscetível a ferrugem, mancha marrom, giberela, moderadamente resistente a ao oídio; resistente a mancha reticular.
8) Comente sobre a adubação nitrogenada no trigo, cevada e aveia grão e para uso em pastejo (dose – base x cobertura; época de aplicação; fonte; acamamento; viabilidade econômica);
A adubação nitrogenada deve ser parcelada, aplicando parte na semeadura e o restante em cobertura. Se for após cultivo de soja, deve-se aplicar de 10 a 30 Kg/há de N no sulco da semeadura. Se for após milho, deve-se aplicar de 25 a 50 Kg/há de N no sulco da semeadura. É sugerido um aumento de N no sulco, e pesquisas indicam que a aplicação em fases iniciais do desenvolvimento favorecem a obtenção de altas produtividades. O restante da dose sugerida deve ser aplicado a lanço, em cobertura entre os estádios 2 (perfilhamento) e 4 (alongamento). A aplicação de Nitrogênio quando feita tardiamente (no pré espigamento), não interfere no rendimento e qualidade de grãos da cultura, porém a força do glúten pode ser aumentada se aplicado N nesta fase. Pode ser utilizado Iara bela, uréia (custo mais baixo).
9) Comente sobre a adubação fosfatada e potássica no trigo e cevada (fontes, absorção/exportação; níveis críticos, calagem). É viável fazer adubação na aveia/trigo pensando na cultura de verão;
No sistema plantio direto com um bom planejamento, pode-se trabalhar além de adubação especifica da cultura de interesse, uma adubação do sistema. Por exemplo: adubar com maior quantidade a cultura da aveia, sendo que não será colhida pensando em liberação de nutriente para a cultura da soja. Uma recomendação de adubação de sistema é nunca substituira totalidade (“adubar tudo na aveia e não adubar a soja”) – pode diminuir a adubação da soja a medida que entrar com adubação de fosforo e potássio na aveia, pois são nutrientes que não se perder facilmente no solo (volatilização e lixiviação), podendo se tornar disponível no solo com a planta. 
Na adubação de inverno, pelas entrelinhas serem mais próximas tem-se uma melhor distribuição do nutriente em toda a área, e a cultura seguinte aproveita pois as linhas de plantio são próximas. A adubação de sistemas é importante para correção do solo, principalmente em solos que não possuem manchas, trabalhar com uma adubação maior no inverno diminui as manchas e tem-se uma maior distribuição (não se tem altas doses em uma linha mais distante = doses distribuídas em maior numero de linhas). 
A calagem deve ser feita 3 meses antes para que o produto possa dissolver, respeitando a dose de acordo com a analise de solo, pois solos com pH acima de 6 pode causar doenças radiculares (ideal 5,5-6), elevando a saturação por bases a 70% sempre que estiver em 60%. As cultivares de trigo apresentam variabilidade para tolerância a acidez, assim a dose de calcário pode ser alterada.
Para um produtividade média de 5 toneladas de grãos:
K= 51 - 60 Kg/há
P= 81 – 100 Kg/ha
10) Comente sobre o manejo de plantas daninhas em trigo, cevada e aveia (espécies, métodos culturais de controle; herbicidas, posicionamento);
Manejo de plantas daninhas: azevém, aveia preta, aveia branca – monodicotiledônea. Cipó de veado, nabo, serralha – dicotiledônea.
Tipo de interferência: 
- Competição por água, luz, nutrientes;
- aveia: alta competição por P;
- alelopatia;
- colheita, efeito físico – planta nocivas (sementes)
CONTROLE:
* Preventivo: evitar a entrada de invasoras na área. Usar semente certificadas, limpeza de maquinas e implementos, controle em bordadura, manejo de invasoras antes da produção de semente.
*Cultural: Visa desenvolver o bom desenvolvimento da cultura; cobertura morta; adubação; densidade e uniformidade de semeadura.
*Químico: uso de herbicidas para o controle de plantas daninhas
Pré-plantio: 
- cultivo convencional: herbicidas pré emergentes (pré plantio incorporado; aplique e plante)
- semeadura direta: (aplique e plante; dessecação com herbicidas pós emergentes).
	Herbicida
	Dose
	Espécies controladas
	Glifosato
	1,0 L/ha
	Mono e dico (anuais e perenes)
	2,4 – D
	1,0 L/há
	Dicotiledoneas (anuais e perenes)
	Paraquat + Diuron
	1,0 L/há
	Dicotiledôneas (anuais)
	Metsulfuron
	4,0 L/ha
	Dicotiledôneas (anuais)
Pós plantio – Monodicotiledôneas
	Herbicida
	Dose
	Época de aplicação
	Iloxan
	1,5 L/ha
	Azevém e aveia (2-4 folhas)
	Hussar
	70 g/há
	Azevém e aveia (2-4 folhas)
	Topik
	100 g/há
	Aveia (2-4 folhas)
*aplicação até 4° folha e o 1° nó visível.
*Hussar: altas doses podem causar fitotoxidade.
Pós plantio – Dicotiledôneas
	Herbicida
	Dose
	Época de aplicação
	Ally
	4 g/ha
	2 – 6 folhas
	Basagram
	1,2 L/há
	2 – 6 folhas
	2,4 – D
	0,6 L/há
	2 – 6 folhas
	Hussar
	70 g/ha
	2 – 4 folhas
*Aplicação após perfilhamento da cultura;
*Aplicação entre o perfilhamento e 1° nó visível;
Problema de daninhas no trigo – aveia e azevém.
Pulverizador – tamanho de gota, volume de calda, < 100 L/há tem problema.
Manejo para milho se não for RR usar glifosato, se for RR um inibidor de Accase -> só plantar 7 a 14 dias após esses períodos.
Usar óleo adesivo para melhorar a relação da cauda com a superfície da folha, melhorando o contato (inibidores da Accase)
Manejo: planta de cobertura, aplique plante.
11) Comente sobre as principais pragas e estratégias de controle;
BROCAS: Lagarta Elasmo / Lagarta Rosca
Ocorrência e danos = fase inicial do desenvolvimento; comum em época de seca e T° amenas.
*corte de plântulas, destruição do sistema radicular, abertura de galerias.
CORÓS: Coró da pastagem / coró do trigo
Ocorrência e danos = extremo sul do Brasil, danos pela fase larval.
*consumo de sementes, plântulas, (plantio direto favorece). CONTROLE: vespa parasitoide, fungos entomopatogênicos e tratamento de sementes com inseticida químico.
NDE: 2-5 corós/m² antes da semeadura.
PULGÕES: pulgão verde dos cereais; da folha; do colmo; da espiga; ocorrência de danos. Principal praga durante todo o ciclo da cultura, alta proliferação, ciclo biológico curto, clima ameno e seco.
*Sucção da seiva, transmissão de vírus fitopatogênicos VNAC.
Nível de ação: 10% com presença de pulgão
*monitoramento dos inimigos naturais – joaninhas e himenópteros.
LAGARTAS DESFOLHADORAS: Lagarta do trigo, Lagarta militar, Curuquerês.
Ocorrência e danos: grande potencial de danos.
- Lagarta Militar = inicio do ciclo da cultura, inverno seco e pouco rigoroso, danos por desfolha.
- Lagarta do Trigo e Curuquerê = espigamento até a maturação, danos na espiga.
NDE: 
- Lagarta Militar: inicio da infestação
- Lagarta do trigo: 10 lagartas > 2cm/m²
PERCEVEJOS: 
Ocorrência e danos: inicio ao final do ciclo; danos pelo aparelho bucal sugador.
* Folhas perfuradas, necrose dos tecidos, morte das espigas e espiguetas.
CONTROLE DAS PRAGAS = 
- Tratamento de sementes com Gaucho – corós, lagarta Elasmo e lagarta rosca.
- Lorsban ou Connect – pulgão e percevejos
- Math – lagarta do trigo e lagarta da espiga
12) Comente sobre as principais doenças e estratégias de controle;
Doenças Radiculares: 
Mal do pé: podridão das raízes, redução de tamanho e morte prematura de plantas, ocorre reboleiras, plantas facilmente arrancadas.
*Principal doença do trigo radicular, solos com baixa T°, solos alcalinos e mal drenados, sobrevive em restos culturais.
Podridão comum das raízes: confundido com o mal do pé, necrose do sistema radicular, identifica pelas formas da estrutura. 
*Ocorrencia associada a baixa umidade do solo, danos maiores em T° elevadas e baixa UR.
Doenças de folha e colmo.
Oídio: primeiras doenças do trigo, inicia ao final do ciclo, sintomas em folhas e bainhas.
*Fungo biotrófico, T° amenas e seca.
Ferrugem: ferrugem da folha é a mais comum, uredospóros de cor marram- alaranjado (inverno úmido e T° médias e altas).
*Fungos biotrófico: longos períodos de molhamento, T°= 20°C
Mancha Foliar: mancha amarelas/ marrom/gluma
Sintoma semelhante, difícil diferenciação, manchas amareladas.
*Sobrevivem em restos culturais, T°= 18 - 28 °C, longos períodos de molhamento.
Doenças da espiga:
Giberela: abortamento de flores (descoloração das espiguetas), formação de grãos chochos/acumulo de micotoxinas, danoslocalizados na espiga.
*UR elevada, T°= 28 - 30 °C
Brusone: danos na espiga, branqueamento da espiga acima da ponta atacada, lesões necróticas na base das espiguetas.
*Períodos prolongados de chuva na espigamento, T°= 25°C
Carvão: grãos e glumas da espiga com massa de esporos marrom-preto.
*Plantas contaminadas durante o florescimento; transmissão sementes, vento e insetos, chuvas leves e orvalho e T° 15 a 22°C
Viroses: pode ocorrer durante todo o ciclo, reboleiras reduz crescimento, altura e perfilho, amarelecimento do limbo foliar.
*Transmissão por pulgão: precisa de plantas hospedeiras contaminadas, vírus não transmitido por sementes. Controle: cultivares resistentes, controle vetor, controle hospedeiro.
 DOENÇAS RADICULARES: rotação de culturas e tratamento de sementes “Spectro”, cultivares resistentes, controle curativo eficaz.
GIBERELA/BRUSONE: manejo preventivo com fungicidas (triazol + estrubirulina) a partir do emborrachamento.
OÍDIO/FERRUGEM/MANCHA FOLIAR: controle curativo (traizol + estrubirulina) “Nativo”, cultivar resistente Oídio.
13) Por muitos anos, um dos principais problemas da cadeia produtiva do trigo nacional foi a qualidade industrial da farinha. Comente as principais características descriminantes da qualidade industrial do trigo e como o manejo e as condições ambientais podem afetar estes parâmetros; Características buscadas no grão da cevada;
A indústria busca matéria prima uniforme em tamanho e forma, alto pesoespecífico, alto rendimento em farinha e baixos teores de cinzas, coloração desfavorável e baixo consumo ou energia elétrica durante o processamento. São feitos testes físico – químicos para saber a qualidade, pH elevado valoriza o produto; Peso de mil grãos pode ser afetado pelas T°, luminosidade, UR durante o enchimento do grão, grãos médios são ideais pela quantidade de água absorvida. Dureza do grão fatores como solo (N e P), retenção de água e época de cultivo pode afetar; Proteína do grão é afetada por chuva e T° durante a fase de maturação, pela rotação de cultura e adubação N; Falling number mede a enzima α – amilase detectando danos causados na espiga pela germinação, chuvas na colheita, leva ao processo germinativo que deteriora o grão (quanto + α amilase + embatumado o pão fica.
*No grão da cevadas e busca tamanho onde são classificados em I, II, III, poder germinativo de 95% e proteína < 12%. 
14) Comente sobre os estádios fenológicos em que são definidos os componentes de rendimento do trigo e como o manejo pode interferir no efeito dos fatores bióticos e abióticos;
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GERMINAÇÃO: T°C pode afetar, ótima: 20 a 25°C, acima pode não ocorrer germinação; Toleram T° baixas.
CRESCIMENTO VEGETATIVO: definição de n° de espigas/m², emissão de folhas e perfilhos (intervalo do duplo anel e espigueta terminal).
- Duplo anel: fase reprodutiva,m diferenciação floral 1° espigueta
- Espigueta terminal: todas as espiguetas iniciadas (definição de n° de espiguetas/espiga); depende da nutrição da planta.
- Alongamento: potencial de grãos/espigueta, definição do n° de espigas/m², quanto maior a duração da espigueta terminal e antese maior a produtividade.
- Emborrachamento: aparecimento de aristas da espiga; espiga próxima do tamanho final, emissão da folha bandeira. 
Momento para o controle preventivo de doenças (causadas por molhamento e T°C mais altas afetando do espigamento em diante.
- Antese: n° de grãos por espiga; Fecundação: período + crítico para ocorrência de geadas (abortamento floral e morte das espigas). Período critico para ocorrência de seca.
- Enchimento do grão: alta T°C reduz o peso do grão; baixa T°C reduz qualidade da farinha. Manejo da cultura e nutrição afetam grão/espiga.

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