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a totalidade (“adubar tudo na aveia e não adubar a soja”) – pode diminuir a adubação da soja a medida que entrar com adubação de fosforo e potássio na aveia, pois são nutrientes que não se perder facilmente no solo (volatilização e lixiviação), podendo se tornar disponível no solo com a planta. Na adubação de inverno, pelas entrelinhas serem mais próximas tem-se uma melhor distribuição do nutriente em toda a área, e a cultura seguinte aproveita pois as linhas de plantio são próximas. A adubação de sistemas é importante para correção do solo, principalmente em solos que não possuem manchas, trabalhar com uma adubação maior no inverno diminui as manchas e tem-se uma maior distribuição (não se tem altas doses em uma linha mais distante = doses distribuídas em maior numero de linhas). A calagem deve ser feita 3 meses antes para que o produto possa dissolver, respeitando a dose de acordo com a analise de solo, pois solos com pH acima de 6 pode causar doenças radiculares (ideal 5,5-6), elevando a saturação por bases a 70% sempre que estiver em 60%. As cultivares de trigo apresentam variabilidade para tolerância a acidez, assim a dose de calcário pode ser alterada. Para um produtividade média de 5 toneladas de grãos: K= 51 - 60 Kg/há P= 81 – 100 Kg/ha 10) Comente sobre o manejo de plantas daninhas em trigo, cevada e aveia (espécies, métodos culturais de controle; herbicidas, posicionamento); Manejo de plantas daninhas: azevém, aveia preta, aveia branca – monodicotiledônea. Cipó de veado, nabo, serralha – dicotiledônea. Tipo de interferência: - Competição por água, luz, nutrientes; - aveia: alta competição por P; - alelopatia; - colheita, efeito físico – planta nocivas (sementes) CONTROLE: * Preventivo: evitar a entrada de invasoras na área. Usar semente certificadas, limpeza de maquinas e implementos, controle em bordadura, manejo de invasoras antes da produção de semente. *Cultural: Visa desenvolver o bom desenvolvimento da cultura; cobertura morta; adubação; densidade e uniformidade de semeadura. *Químico: uso de herbicidas para o controle de plantas daninhas Pré-plantio: - cultivo convencional: herbicidas pré emergentes (pré plantio incorporado; aplique e plante) - semeadura direta: (aplique e plante; dessecação com herbicidas pós emergentes). Herbicida Dose Espécies controladas Glifosato 1,0 L/ha Mono e dico (anuais e perenes) 2,4 – D 1,0 L/há Dicotiledoneas (anuais e perenes) Paraquat + Diuron 1,0 L/há Dicotiledôneas (anuais) Metsulfuron 4,0 L/ha Dicotiledôneas (anuais) Pós plantio – Monodicotiledôneas Herbicida Dose Época de aplicação Iloxan 1,5 L/ha Azevém e aveia (2-4 folhas) Hussar 70 g/há Azevém e aveia (2-4 folhas) Topik 100 g/há Aveia (2-4 folhas) *aplicação até 4° folha e o 1° nó visível. *Hussar: altas doses podem causar fitotoxidade. Pós plantio – Dicotiledôneas Herbicida Dose Época de aplicação Ally 4 g/ha 2 – 6 folhas Basagram 1,2 L/há 2 – 6 folhas 2,4 – D 0,6 L/há 2 – 6 folhas Hussar 70 g/ha 2 – 4 folhas *Aplicação após perfilhamento da cultura; *Aplicação entre o perfilhamento e 1° nó visível; Problema de daninhas no trigo – aveia e azevém. Pulverizador – tamanho de gota, volume de calda, < 100 L/há tem problema. Manejo para milho se não for RR usar glifosato, se for RR um inibidor de Accase -> só plantar 7 a 14 dias após esses períodos. Usar óleo adesivo para melhorar a relação da cauda com a superfície da folha, melhorando o contato (inibidores da Accase) Manejo: planta de cobertura, aplique plante. 11) Comente sobre as principais pragas e estratégias de controle; BROCAS: Lagarta Elasmo / Lagarta Rosca Ocorrência e danos = fase inicial do desenvolvimento; comum em época de seca e T° amenas. *corte de plântulas, destruição do sistema radicular, abertura de galerias. CORÓS: Coró da pastagem / coró do trigo Ocorrência e danos = extremo sul do Brasil, danos pela fase larval. *consumo de sementes, plântulas, (plantio direto favorece). CONTROLE: vespa parasitoide, fungos entomopatogênicos e tratamento de sementes com inseticida químico. NDE: 2-5 corós/m² antes da semeadura. PULGÕES: pulgão verde dos cereais; da folha; do colmo; da espiga; ocorrência de danos. Principal praga durante todo o ciclo da cultura, alta proliferação, ciclo biológico curto, clima ameno e seco. *Sucção da seiva, transmissão de vírus fitopatogênicos VNAC. Nível de ação: 10% com presença de pulgão *monitoramento dos inimigos naturais – joaninhas e himenópteros. LAGARTAS DESFOLHADORAS: Lagarta do trigo, Lagarta militar, Curuquerês. Ocorrência e danos: grande potencial de danos. - Lagarta Militar = inicio do ciclo da cultura, inverno seco e pouco rigoroso, danos por desfolha. - Lagarta do Trigo e Curuquerê = espigamento até a maturação, danos na espiga. NDE: - Lagarta Militar: inicio da infestação - Lagarta do trigo: 10 lagartas > 2cm/m² PERCEVEJOS: Ocorrência e danos: inicio ao final do ciclo; danos pelo aparelho bucal sugador. * Folhas perfuradas, necrose dos tecidos, morte das espigas e espiguetas. CONTROLE DAS PRAGAS = - Tratamento de sementes com Gaucho – corós, lagarta Elasmo e lagarta rosca. - Lorsban ou Connect – pulgão e percevejos - Math – lagarta do trigo e lagarta da espiga 12) Comente sobre as principais doenças e estratégias de controle; Doenças Radiculares: Mal do pé: podridão das raízes, redução de tamanho e morte prematura de plantas, ocorre reboleiras, plantas facilmente arrancadas. *Principal doença do trigo radicular, solos com baixa T°, solos alcalinos e mal drenados, sobrevive em restos culturais. Podridão comum das raízes: confundido com o mal do pé, necrose do sistema radicular, identifica pelas formas da estrutura. *Ocorrencia associada a baixa umidade do solo, danos maiores em T° elevadas e baixa UR. Doenças de folha e colmo. Oídio: primeiras doenças do trigo, inicia ao final do ciclo, sintomas em folhas e bainhas. *Fungo biotrófico, T° amenas e seca. Ferrugem: ferrugem da folha é a mais comum, uredospóros de cor marram- alaranjado (inverno úmido e T° médias e altas). *Fungos biotrófico: longos períodos de molhamento, T°= 20°C Mancha Foliar: mancha amarelas/ marrom/gluma Sintoma semelhante, difícil diferenciação, manchas amareladas. *Sobrevivem em restos culturais, T°= 18 - 28 °C, longos períodos de molhamento. Doenças da espiga: Giberela: abortamento de flores (descoloração das espiguetas), formação de grãos chochos/acumulo de micotoxinas, danoslocalizados na espiga. *UR elevada, T°= 28 - 30 °C Brusone: danos na espiga, branqueamento da espiga acima da ponta atacada, lesões necróticas na base das espiguetas. *Períodos prolongados de chuva na espigamento, T°= 25°C Carvão: grãos e glumas da espiga com massa de esporos marrom-preto. *Plantas contaminadas durante o florescimento; transmissão sementes, vento e insetos, chuvas leves e orvalho e T° 15 a 22°C Viroses: pode ocorrer durante todo o ciclo, reboleiras reduz crescimento, altura e perfilho, amarelecimento do limbo foliar. *Transmissão por pulgão: precisa de plantas hospedeiras contaminadas, vírus não transmitido por sementes. Controle: cultivares resistentes, controle vetor, controle hospedeiro. DOENÇAS RADICULARES: rotação de culturas e tratamento de sementes “Spectro”, cultivares resistentes, controle curativo eficaz. GIBERELA/BRUSONE: manejo preventivo com fungicidas (triazol + estrubirulina) a partir do emborrachamento. OÍDIO/FERRUGEM/MANCHA FOLIAR: controle curativo (traizol + estrubirulina) “Nativo”, cultivar resistente Oídio. 13) Por muitos anos, um dos principais problemas da cadeia produtiva do trigo nacional foi a qualidade industrial da farinha. Comente as principais características descriminantes da qualidade industrial do trigo e como o manejo e as condições ambientais podem afetar estes parâmetros; Características buscadas no grão da cevada; A indústria busca matéria prima uniforme em tamanho e forma, alto peso