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e 70% da largura. 2.4.1 – Gráfico em Linha ou em Curva Este tipo de gráfico representa a série histórica, exclusivamente. Requer, entretanto, que tal série apresente um número significati- vo de informações (5 ou mais), ou melhor, pa- ra 5 ou número menor de ocorrências um outro gráfico deve ser construído, o gráfico de colu- nas. Vejamos a construção do gráfico em curvas, representativo da seguinte série temporal: Exemplo: Tabela 2.18 – Taxa de analfabetismo no Brasil – pessoas com 15 anos ou mais – 1998-2003. Anos Taxa de Analfabetismo (%) 1998 13,8 1999 13,3 2000 12,9 2001 12,4 2002 11,8 2003 11,6 Fonte: IBGE – Pesquisa Nacional por Amostra. 10,5 11,0 11,5 12,0 12,5 13,0 13,5 14,0 1998 1999 2000 2001 2002 2003 Anos Ta x a de An a lfa be tis m o (% ) Figura 2.2 – Taxa de analfabetismo entre brasileiros de 15 ou mais anos – 1998-2003. Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 1998/2003. 1) Trace o gráfico da seguinte série histórica: Tabela 2.19 – Comércio Exterior – Brasil – 1984-1993. Quantidade (1000 t) Anos Exportação Importação 1984 141.737 53.988 1985 146.351 48.870 1986 133.832 60.597 1987 142.378 61.975 1988 169.666 58.085 1989 177.033 57.293 1990 168.095 57.184 1991 165.974 63.278 1992 167.295 68.059 1993 182.561 77.813 Fonte: Min. Indústria, Comércio e Turismo. 2.4.2. Gráfico em Colunas ou em Barras É a representação de uma série por meio de retângulos, dispostos verticalmente (em colunas) ou horizontalmente (em barras). Quando em colunas, os retângulos têm a mesma base e as alturas são proporcionais aos respectivos dados. Quando em barras, os retângulos têm a mesma altura e os comprimentos são proporcionais aos respectivos dados. Assim estamos assegurando Bioestatística A – Noções de Estatística Descritiva, Probabilidade e Amostragem – URI – Campus de Erechim Professor: Claodomir Antonio Martinazzo – mclao@uri.com.br – www.uricer.edu.br/~mclao 14 a proporcionalidade entre as áreas dos retângulos e os dados estatísticos. É um tipo de gráfico recomendado para analisar as informações absolutas de séries geográficas, especificativas e ainda algumas séries temporais (estas, com cinco ou menos datas) Quando somos forçados a dispor as colunas horizontalmente (a largura da coluna é insuficiente para conter a designação da mesma), temos o chamado gráfico em barras, que inicialmente é planejado como sendo o gráfico em colunas. A fim de facilitar o planejamento e a construção do gráfico, recomendamos: Sempre que possível, exceção feita às séries temporais onde sempre prevalece a ordem cronológica, ordenar as colunas de modo decrescente, da esquerda para a direita; consequentemente, as barras, se for o caso, também ficam ordenadas de modo decrescente, porém de cima para baixo; O gráfico de Barras é mais alto do que largo. Na sequência temos um exemplo de gráfico de colunas e um gráfico de barras. Exemplo de gráfico de colunas: Tabela 2.20 – BRASIL – Quantidade Importada no Comércio Exterior – 1979-83 ANOS Quantidade (1000 t ) 1979 75328 1980 71855 1981 64066 1982 60718 1983 55056 Fontes: Banco do Brasil e Ministério da Fazenda. 0 10000 20000 30000 40000 50000 60000 70000 80000 1979 1980 1981 1982 1983 Anos Q u an tid ad e (10 00 t) Figura 2.3 – BRASIL – Quantidade Importada no Comércio Exterior – 1979-83. Fontes: Banco do Brasil e Ministério da Fazenda. Exemplo de gráfico de colunas. Trace o gráfico da seguinte série geográfica: Tabela 2.21 – Casos registrados de intoxicação humana, segundo a causa determinante. Brasil, 1993. Causa Frequênci a Ignorada 1103 Outras 1959 Abuso 2604 Profissional 3735 Suicídio 7965 Acidente 29601 Fonte: Vieira, S., 1980. 0 10000 20000 30000 40000 Ignorada Outras Abuso Profissional Suicídio Acidente Ca u sa Freqüência Figura 2.4 Casos registrados de intoxicação humana, segundo a causa determinante. Brasil, 1993. Fonte: Vieira, S., 1980. 2.4.3 – Gráfico em colunas ou Barras múltiplas Este tipo é geralmente empregado quando queremos representar, simultaneamente, dois ou mais fenômenos estudados com o propósito de comparação. Abaixo podemos observar uma tabela de dupla entrada representada graficamente de duas maneiras. Bioestatística A – Noções de Estatística Descritiva, Probabilidade e Amostragem – URI – Campus de Erechim Professor: Claodomir Antonio Martinazzo – mclao@uri.com.br – www.uricer.edu.br/~mclao 15 Tabela 2.22 – Proporção da população por sexo, grandes grupos de idade. Percentual (%) Por Sexo 1980 1990 1996 2000 Mulheres 50,31 50,63 50,69 50,78 Homens 49,68 49,36 49,3 49,22 Fonte: IBGE, Censo Demográfico 1980, 1991 e 2000 e Contagem da População 1996. ���� Colunas sobrepostas. As colunas maiores devem ficar atrás. Estes gráficos foram feitos no Excel. No OpenOffice ou StarOffice ou BROffice a coluna maior fica atrás, mas à direita da tabela menor. 48,0 48,5 49,0 49,5 50,0 50,5 51,0 1980 1990 1996 2000 Anos Pe rc e n tu a l Mulheres Homens Figura 2.4 – Proporção da população por sexo, grandes grupos de idade. Fonte: IBGE, Censo Demográfico 1980, 1991 e 2000 e Contagem da População 1996. ���� Colunas justapostas. 48,0 48,5 49,0 49,5 50,0 50,5 51,0 1980 1990 1996 2000 Anos Pe rc e n tu a l Mulheres Homens Figura 2.5 – População total e proporção da população por sexo, grandes grupos de idade e situação de domicílio. Fonte: IBGE, Censo Demográfico 1980, 1991 e 2000 e Contagem da População 1996. 1) Trace o gráfico da seguinte série histórico- específica: Tabela 2.23 – Produto Interno Bruto Brasileiro. Taxa Acum. Ao longo do ano (%) Trimestre/ Ano Agropecuária Indústria Serviços 1° - 2004 5,8 5,5 2,4 2° - 2004 5,9 5,9 2,8 3° - 2004 5,9 6,3 3,2 4° - 2004 5,3 6,2 3,3 1° - 2005 4,2 3,1 2,0 Fonte: FONTE: IBGE, Departamento de Contas Nacionais - DECNA. 2.4.4. Gráfico em Setores ou Pizza Até agora todos os gráficos apresentados foram traçados de acordo com o sistema baseado nas coordenadas cartesianas. No entanto, temos ainda o sistema de coordenadas polares, onde cada ponto do plano é marcado em função de duas coordenadas, uma linear (raio vetor) e outra angular (ângulo polar). O gráfico em setores tem finalidade de analisar as informações percentuais de séries geográficas ou especificativas, com ”poucas” ocorrências (para que ele não se apresente confuso, dificultando a sua interpretação). A escolha do gráfico em retângulos ou em setores é opcional. Para uniformizar o traçado de um gráfico em setores, visando o melhor efeito estético, recomendamos, a título de sugestão: – iniciar o ponto de origem de marcação dos se- tores, no ponto correspondente às 12 horas do relógio (ou o norte da bússola) ; – marcar os setores, sempre que possível, de modo decrescente e no sentido horário; – indicar as percentagens de cada setor no interi- or do mesmo; – evitar, quando possível, o uso de convenções, para simplificar o gráfico. Tomemos como exemplo a série geográfica sobre áreas das Grandes Regiões do Brasil, onde fornecemos as informações percentuais (indispensáveis no caso). Tabela 2.24 - Áreas das grandes regiões brasileiras – 1983. Regiões % Norte 42,0 Centro Oeste 22,1 Nordeste 18,2 Sudeste 10,9 Sul 6,8 Brasil 100,0 Fonte: Anuário