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8 bits de dados, paridade nula e um bit de parada. O número de bits de dados pode ser 7, 8 ou (às vezes) 9. Paridade pode ser nula (N), impar (O) ou par (E); o bit de paridade é emprestado dos bits de dados, então 8/E/1 significa que um dos oito bits de dados é utilizado como bit de paridade. Podem haver 1, 1,5 ou 2 bits de parada (1,5 era utilizado em teletypewriters baudot de 60 palavras por minuto). Outras configurações definem quando pinos enviam sinais de "handshake", ou outras checagens de integridade dos dados. Combinações comuns são RTS/CTS, DTR/DSR, ou XON/XOFF (que não usam pinos no conector, mas caracteres especiais no fluxo dos dados). O caractere XON diz ao receptor que o remetente do caractere está pronto para receber mais dados. O caractere XOFF diz ao receptor para parar de enviar caracteres. O XON/XOFF está em desuso, e é preferível que se utilize o controle de fluxo RTS/CTS. Pag. 130 Ao configurar a comunicação no Mastercam, você deve antes ler o Manual da Máquina para ver quais são os parâmetros de velocidade, bits, etc que sua máquina suporta. No Mastercam vá até o menu Ajustes, Configurações, e habilite os valores conforme o padrão da sua máquina. A interface é esta: Esta configuração do Mastercam suporta comunicação entre 1 computador e a máquina. Se existem várias máquinas para transmitir o programa, é necessário utilizar um software DNC, que serve para comunicação em rede. Pag. 131 Pinagem RS232 Segundo o padrão RS232, cada pino de um conector serial tem uma função específica, que deve ser seguida para a correta montagem de um cabo de comunicação. Observando de perto, um conector DB9 ou DB25, você poderá observar os números de cada pino marcados na chapa plástica. Pino DB9 Pino DB25 Nome Direção dos Dados Função 3 2 Transmite os dados (TxD) PC -> Equipamento Transmite os dados do PC para o equipamento 2 3 Recebe os Dados (RxD) PC <- Equipamento Recebe os dados do equipamento 5 7 GND Terra 7 4 Request To Send (RTS) PC -> Equipamento Solicita permissão para envio de dados. Controle de fluxo. 8 5 Clear To Send (CTS) PC <- Equipamento Verifica permissão do equipamento para receber dados. Controle de fluxo. 6 6 Data Set Ready (DSR) PC <- Equipamento Verifica permissão do equipamento para receber dados. Controle de fluxo pouco usado. 4 20 Data Terminal Ready (DTR) PC -> Equipamento Solicita permissão para envio de dados. Controle de fluxo pouco usado. 1 8 Data Carrier Detect (DCD) PC <- Modem Usado para comunicação com Modens. 9 22 Ring Indicator (RI) PC <- Modem Indicador de chamada (Usado para comunicação com Modens). Função de cada pino de uma interface serial (DB9 e DB25) em um PC conforme o padrão RS232 Pag. 132 3.Definição de DNC (Direct Numeric Control / Controle Numérico Direto) Este termo é usado de dois modos: · A aplicação mais comum da sigla está em referência a um computador que controla diretamente a máquina de usinagem, provendo os sinais exigidos ao longo de um sistema de comunicações de dados. Um sistema de DNC pode significar algo tão simples quanto um programa de comunicações que envia programas de NC/CNC à memória do controle da máquina de usinagem. · Também poderia ser algo tão avançado quanto instalação de uma rede de transmissão de dados direta aos componentes de máquina de usinagem com possibilidade de dirigir a mesa e as ferramentas. Muitos sistemas de DNC comerciais são bastante sofisticados e têm a habilidade para conversar de uma só vez com varias máquinas de usinagem. Estes sistemas enviam os programas em códigos M e G diretamente à memória de máquinas de usinagem conforme a solicitação dos controles destas máquinas e freqüentemente incluem ferramentas de gerenciamento como querings e estimações de tempo. Pag. 133 Referências SENAI-SP. Tecnologia Mecânica. São Paulo, 1999. SENAI-SP. PRPU – Processos Programáveis. Por Carlos Alberto Pereira. São Paulo, 2007. Tutoriais Mastercam Versão X2 e versão X6. s.i. Site http://www.mundocnc.com.br/ temas.php.