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Relatório de Estágio em História no Ensino Médio

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
HISTÓRIA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO:
Estágio Curricular Obrigatório III – Estágio no Ensino Médio – 150 h
Bebedouro
2018
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO:
Estágio Curricular Obrigatório III – Estágio no Ensino Médio – 150 h
Relatório final de Estágio Curricular Obrigatório III apresentado ao Curso de Licenciatura em História.
Docente Supervisor:Angela Maria Cieto 
Tutor Presencial:Maria Aparecida Morato da Silva
Tutor a Distância:Janaina dos Santos Correia Rodrigues 
Bebedouro 
2018
INTRODUÇÃO 
O estágio supervisionado foi para mim um grande desafio, pois durante o estágio eu como aluno necessitei acostumar-me com diferenças entre os alunos e seus contextos.Nas aulas de observação além do raciocínio que o professor procurou desenvolver foi importante analisar também as formas pelos quais o professor organiza a sequência dos conteúdos e como elas são integradas com os tópicos da mesma disciplina e com outras. Além da observação das aulas, livros e materiais utilizados pelos alunos também contribuem para a construção do relatório. A análise da dimensão emocional do processo de ensino-aprendizagem, assim como das relações sociais estabelecidas na escola, foi para mim um componente imprescindível da minha formação.Como é difícil lidar com diferentes comportamentos de alunos em diferentes situações! A mesma série de aulas dadas pelo mesmo professor em horários distintos, ou o mesmo conteúdo, dado pelo mesmo professor, na mesma série em salas diferentes. O desempenho do professor criou um clima de livre participação em determinadas salas em outras não.  Como foram as aulas desse professor? Expositivas práticas e dialogadas. Em cada sala estratégias variadas. Nas aulas de regência pesou a responsabilidade total da condução da aula. Requereu um maior planejamento como a escolha do objetivo da unidade trabalhada, a preparação das aulas, preparação de material e avaliação com a anuência do professor. Em suma, o estágio supervisionado dá a noção do que o futuro professor irá encarar no seu cotidiano, aprendendo a lidar com as contingências diárias e conseguir atingir seu objetivo maior, que é o da promoção da aprendizagem.
Atividade 1: Apresentação à escola (Ensino Médio)
No primeiro dia de visita à escola EE Souza Lima(01/08/2018) me apresentei a Diretora e expliquei como se daria o estágio na escola e que a carga horária de campo (realizada na escola) seria de 72 horas solicitei sua autorização para realizar as atividades de estágio.Expliquei para ela que o relatório de estágio tem como objetivo expor as atividades, aprendizados e informações coletadas e observadas durante o tempo em que estarei nesta escola. O intuito será observar na prática tudo o que foi aprendido no curso de história, relacionar as teorias com a prática vivenciada e como se dá o desenvolvimento dos alunos nesta faixa etária , assim completando o meu aprendizado e aperfeiçoando a minha prática pedagógica. Solicitei autorização também para o professor responsável pela disciplina de História.Pude perceber alguns aspectos ligados à estrutura física da escola e ao perfil da(s) turma(s) que irei acompanhar.Me comprometi a cumprir as normas constantes dessa Instituição durante o período de efetivação das atividades. A escola oferece curso de nível fundamental e Médio, distribuídos nos turnos matutino e vespertino.
Atividade 2: Estudo de artigo Silva, Marcos Antônio da; Fonseca, Selva Guimarães. Ensino de História hoje: errâncias, conquistas e perdas.
 Os autores Silva, Marcos Antônio da; Fonseca, Selva Guimarães Ensino de História hoje: errâncias,conquistas e perdas. analisam tradições de debate sobre Ensino de História no Brasil desde a ditadura de 1964-1984.Discutem as mudanças, permanências, conquistas e perdas na história da disciplina. Destacam a importância da cultura escolar, a necessária continuidade da escola como instituição e o diálogo com formas não escolares de ensino. Durante a ditadura militar, ao longo de seus sucessivos governos, o ensino de história, e não só ele, recebeu um verdadeiro golpe que limitava as possibilidades de crítica ou questionamento ao poder instituído, e em seu lugar se impôs um ensino dócil, conivente, moralizante, reprodutivo. O contexto de transformações políticas vivido pelo país durante o Regime Militar (1964-1984) implicou em mudanças também no âmbito educacional e conseqüentemente no ensino de história.O contexto de transformações políticas vivido pelo país durante o Regime Militar (1964-1985) implicou em mudanças também no âmbito educacional e conseqüentemente no ensino de história. O ensino de História na educação básica brasileira foi objeto de intenso debate, lutas políticas e teóricas no contexto de resistências à política educacional da ditadura civil-militar brasileira (1964-1984). Isso significou refletir sobre o estado do conhecimento histórico e do debate pedagógico, bem como combater a disciplina “Estudos Sociais” e a desvalorização da História, os currículos fragmentados, a formação de professores em Licenciaturas Curtas e os conteúdos dos livros didáticos difundidos naquele momento, processo articulado às lutas contra as políticas de precarização da profissão docente. 
Sob o período militar, a questão da compra e distribuição de livros didáticos recebeu tratamento específico do poder público em contextos diferenciados1966, 1971 e 1976 todos marcados, porém, pela censura e ausência de liberdades democráticas. Os professores de história se constituíram num dos principais alvos de vigilância da proposta educacional que se instalou após a implantação do Regime Militar, tiveram sua disciplina reduzida e incorporada a outras, como Educação Moral e Cívica.
No ensino superior, o objetivo era o desmantelamento da representatividade no âmbito nacional, restringindo a atuação dos Diretórios Acadêmicos a cada curso e do Diretório Central dos Estudantes em cada universidade. Essas reformas realizadas pela ditadura tinham como meta principal, reorganizar o sistema educacional então vigente, já que este era considera ultrapassado e pouco produtivo, propício para a formação de “mentes subversivas”.
Os autores citam que na Década de 1960 e 70 a nova história rejeita a composição da História unicamente como narrativa, valoriza os documentos oficiais como fonte básica e considera as motivações e intenções individuais como elementos explicativos para os eventos históricos.A nouvelle histoire, isto é, a história sob a influência das ciências sociais realizou uma revolução epistemológica quanto ao conceito de tempo histórico. O fetiche do” dernier cri” a novidade do argumento surge como um bem em si, sem reflexão sobre sua efetiva importância. O fetiche da cultura escolar isolada de outras culturas (universitária, industrial, não escolar, tradições populares) O fetiche da Academia como único lugar do saber: ele tem como consequência a desqualificação de professores e alunos da escola fundamental e média. O fetiche da lei ou do Estado que tudo salva, ignorando vontades intelectuais e políticas de professores, alunos e outros atores sociais envolvidos no Ensino de História. 
Comentam os autores que o texto da LDB, Lei 9.394/95, apontou diretrizes, esse documento reitera a ênfase no estudo da História do Brasil, por meio da tríade: “as matrizes indígena, africana e europeia na formação do povo brasileiro”, conforme exposto no Parágrafo 4º do Artigo 26 da LDB.Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), implantados em 1997, também nos respondem. Em primeiro lugar, deve-se registrar que eles oficializaram, em âmbito nacional, a separação das disciplinas “História e Geografia” nos anos iniciais do ensino fundamental, após anos de lutas e críticas à sua fusão, predominante nos currículos escolares durante e após o governo da Ditadura Civil-Militar (é importante ressaltar que a fusão é anteriora 1964). Essa mudança curricular já havia sido realizada em alguns estados da Federa- ção, como Minas Gerais e São Paulo, no movimento de reforma curricular da década de 1980. surgiu a Lei Federal 11.645, de 10 de março de 2008. A referida Lei alterou a Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabeleceu as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir, no currículo oficial da rede de ensino, a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.Os temas de ensino de História propostos pelos PCN são, por outro lado articulados aos temas transversais: meio ambiente, ética, pluralidade cultural, saúde, educação sexual, trabalho e consumo. Essa proposta de temas interdisciplinares gera novos desafios para o ensino de História. Um deles é articular os conteúdos tradicionais, como os de uma História política ou econômica, com conteúdos característicos de outras disciplinas, como é o caso do meio ambiente ou questões de saúde.
Atividade 3: Análise do texto dos PCNs do Ensino Médio
Os Parametros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio da disciplina História deverão criar e desenvolver, com a participação da equipe docente e da comunidade, alternativas institucionais com identidade própria, baseadas na missão de educar o jovem, usando ampla e destemidamente as várias possibilidades de organização pedagógica, espacial e temporal, e de articulações e parcerias com instituições públicas ou privadas, previstas na LDB, para formular políticas de ensino focalizadas nessa faixa etária
A integração da História com as demais disciplinas que compõem as denominadas Ciências Humanas permite sedimentar e aprofundar temas estudados no Ensino Fundamental, redimensionando aspectos da vida em sociedade e o papel do indivíduo nas transformações do processo histórico, completando a compreensão das relações entre a liberdade (ação do indivíduo que é sujeito da história) e a necessidade (ações determinadas pela sociedade, que é produto de uma história)..
Contemplarão a formação básica, incluindo a preparação geral para o trabalho, inclusive, integrando as séries finais do ensino fundamental com o ensino médio, em virtude da proximidade de faixa etária do alunado e das características comuns de especialização disciplinar que esses segmentos de ensino guardam entre si. As diretrizes do novo ensino médio colocam a escola como agente principal na definição do currículo, o professor como agente transformador e o estudante, o cidadão-alvo de toda mudança.O aluno deverá ser capacitado a constituir competências, habilidades e disposições de condutas que lhe tornem possível a inserção na sociedade de uma forma produtiva, crítica e criativa, e não simplesmente ser um depósito de informações. Com as novas diretrizes, fica mais clara a responsabilidade da escola e do professor de estruturar o seu programa de ensino. Um programa dinâmico, que não esteja preso a moldes pré-formados ou seguindo rigidamente um livro didático. 
O item referente aos Conhecimentos de História (p. 41-55) está dividido em: “Por que ensinar História” e “O que e como ensinar”. São tecidas considerações sobre a integração da História com as demais disciplinas das Ciências Humanas, as “aproximações entre História ensinada e a produção acadêmica” e os avanços do debate historiográfico. No item “O que e como ensinar” aborda-se a importância dos novos temas em História, a redefinição do tratamento metodológico da pesquisa, das fontes documentais, dos agentes sociais. Reconhece-se, também, o papel das competências de leitura e interpretação de fontes e de textos, além de enfatizar noções básicas a serem trabalhadas no ensino médio, como a identidade, a cidadania, a memória, o tempo histórico, priorizando ritmos e duração históricos. A partir de problemáticas contemporâneas, pode-se selecionar os conteúdos significativos por meio da escolha de temas que respondam a esses problemas. A organização dos conteúdos por temas, aliada à prática da pesquisa, é apresentada como uma possibilidade que contribui para o desenvolvimento de competências e habilidades, aptas a favorecer a formação do estudante como cidadão. Ao final, um quadro demonstra a correspondência entre os três campos de competências gerais da área com as competências e habilidades específicas a serem desenvolvidas em História. Os PCNEM- 1999 não colocam em evidência, nem tangenciam, o papel central da escola como o lugar da reflexão sobre a prática educativa e sobre a elaboração de currículos e de atividades propí- cias ao desenvolvimento de competências e de habilidades. Também não destacam, de forma devida, os agentes do processo educacional: professores, alunos, direção, funcionários e comunidade. Talvez, em razão dessas limitações, é que se sentiu a necessidade de elaborar outras “Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais”, documento publicado em 2002 com o nome de PCN+.
Conteúdos: De acordo com a nova proposta do ensino médio, que contempla as tecnologias de comunicação e informação, o planejamento das atividades pedagógicas estará menos centrado na extensão de conteúdos e mais voltado para as competências cuja aquisição se quer promover, o que pressupõe muita clareza na intencionalidade do ensinar. A seleção dos conteúdos, a serem organizados para fins didáticopedagógicos na escola, pressupõe a articulação deste conjunto de preocupações: objetivos do Ensino Médio, competências a desenvolver, caráter interdisciplinar dos conhecimentos mobilizados, sentidos atribuídos no esforço da contextualização, conceitos estruturadores da área e da disciplina e articulação com as competências.É por meio dos conteúdos, tratados científica, atualizada e significativamente para fins escolares, que o currículo da escola e de cada disciplina específica toma corpo e ocupa lugar estrategicamente central no processo educativo. Portanto, a importância dos conteúdos não é relegada a segundo plano em favor da educação por competências. A seleção, organização e escolha de estratégias metodológicas é que são informadas pelo conjunto de proposições que fazem parte da nova concepção de educação presente na LDBEN, nas leis e nos documentos subseqüentes. O exemplo clássico de organização dos conteúdos é o que se constitui a partir das temporalidades. Preponderante ainda na maioria das escolas brasileiras, o tempo, considerado em sua dimensão cronológica, continua sendo a medida utilizada para explicar a “trajetória da humanidade”. A periodização que se impôs desde o século XIX – História Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea – está presente em grande parte dos livros didáticos e do currículo das escolas. Retrocede-se às origens, estabelecendo-se trajetórias homogêneas do passado ao presente, em que a organização dos acontecimentos é feita a partir da perspectiva da evolução. Por isso, o que caracteriza a organização dos conteúdos, nesse contexto, é a linearidade e a seqüencialidade. Mais recentemente, há a tentativa de superação da seqüencialidade e da linearidade em alguns currículos, os quais tomam a chamada História integrada como fio condutor da sua organização. Assim, América e Brasil figuram junto a povos da pré-história, da Europa e da Ásia, fazendo-se presente, por vezes, a História da África. Há propostas diferenciadas, em que os conteúdos são organizados a partir de temas selecionados ou eixos temáticos, esperando-se maior liberdade e criatividade por parte dos professores. A organização e a seleção dos conteúdos, a partir de uma concepção ampliada de currículo escolar, foram elaboradas de forma mais sistematizada e aprofundada nas propostas dos Parâmetros Curriculares Nacionais, para o Ensino Fundamental assim como para o Ensino Médio. Em sua primeira versão, PCNEM1999, há uma referência ainda vaga sobre a conveniência de se trabalhar com temas: “Dessa maneira, trabalhar com temas variados em épocas diversas, de forma comparada e a partir de diferentes fontes e linguagens, constituiuma escolha pedagógica que pode contribuir de forma significativa para que os educandos desenvolvam competências e habilidades que lhes permitam apreender as várias durações temporais nas quais os diferentes sujeitos sociais desenvolvem suas ações...” (p. 53). Nas Orientações Educacionais Complementares, PCN+ Ensino Médio de 2002, a opção pela organização programática de assuntos, a partir de eixos temáticos, é assumida na apresentação geral para as Ciências Humanas e por todas as disciplinas da área. “Esses eixos se dividem em temas e estes, em subtemas que recortam conteúdos programáticos, assuntos ou estudos de caso, que podem sofrer acréscimo ou subtração” (p. 83). São dados os seguintes exemplos de eixos temáticos: (p. 83-86) Eixo: Cidadania: diferenças e desigualdades. Temas: 1. O cidadão e o Estado – 2. Cidadania e liberdade – 3. Cidadania e etnia – 4. Mapas, índices, taxas. Cada tema é desdobrado em dois subtemas. Eixo: Cultura e trabalho. Temas: 1. Tecnologias e fontes de energia – 2. Relações de produção – 3. Transformação do tempo – 4. Mentalidades: o trabalho no tempo. Cada um dos temas é desdobrado em dois subtemas. Eixo: Transporte e comunicação no caminho da globalização. Temas: 1. Meios de transporte – 2. O poder da palavra – 3. Novos suportes para a palavra – 4. A era da imagem. Seguem-se os respectivos subtemas. 307 Eixo: Nações e nacionalismos. Temas: 1. O conceito de Estado – 2. A formação dos Estados Nacionais – 3. Os discursos nacionalistas – 4. Conflitos nacionalistas. Seguem-se os respectivos subtemas. A organização dos conteúdos, uma parte essencial na construção do currículo, está intimamente ligada à concepção de ensino que sustenta o projeto pedagógico da escola. Por isso, sua escolha não é alheatória, mas tem relação, também com a concepção de História subjacente à prática pedagógica. Este conjunto de especificidades explica a grande variedade de propostas curriculares, desde as mais clássicas até as mais recentes tentativas de inovações, que despontam como promissoras possibilidades para melhorias cada vez mais substantivas.
Objetivos da história no ensino médio:Criticar, analisar e interpretar fontes documentais de natureza diversa, reconhecendo o papel das diferentes linguagens, dos diferentes agentes sociais e dos diferentes contextos envolvidos em sua produção. • Produzir textos analíticos e interpretativos sobre os processos históricos, a partir das categorias e procedimentos próprios do discurso historiográfico. Relativizar as diversas concepções de tempo e as diversas formas de periodização do tempo cronológico, reconhecendo-as como construções culturais e históricas. • Estabelecer relações entre continuidade/permanência e ruptura/transformação nos processos históricos. • Construir a identidade pessoal e social na dimensão histórica, a partir do reconhecimento do papel do indivíduo nos processos históricos simultaneamente como sujeito e como produto dos mesmos. • Atuar sobre os processos de construção da memória social, partindo da crítica dos diversos “lugares de memória” socialmente instituídos. Situar as diversas produções da cultura – as linguagens, as artes, a filosofia, a religião, as ciências, as tecnologias e outras manifestações sociais – nos contextos históricos de sua constituição e significação. • Situar os momentos históricos nos diversos ritmos da duração e nas relações de sucessão e/ou de simultaneidade. • Comparar problemáticas atuais e de outros momentos históricos. • Posicionar-se diante de fatos presentes a partir da interpretação de suas relações com o passado.
Metodologia:A prática pedagógica planejada e interdisciplinar; as atividades que levem os alunos a buscar soluções de problemas; a contextualização que confira significado a temas e assuntos; a mobilização de instrumentos de análise, de conceitos, de competências e prática constante da pesquisa, que, por recorrer a fontes diversificadas e passíveis de interpretações diversas, relacionase permanentemente com o ensino e dele é parte indissociável. As estratégias na elaboração e condução das atividades didáticas além de muitas outras, quando assumidas de forma consciente pelo conjunto dos agentes da educação, deverão fazer parte integrante do projeto político-pedagógico da escola. A aprendizagem de metodologias apropriadas para a construção do conhecimento histórico, seja no âmbito da pesquisa científica seja no do saber histórico escolar, torna-se um mecanismo essencial para que o aluno possa se apropriar de um olhar consciente no que tange à sociedade e a si mesmo. Ciente do caráter provisório do conhecimento, o aluno terá condições de se exercitar nos procedimentos próprios da História: problematização das questões propostas, delimitação do objeto, estudo da bibliografia produzida sobre o assunto, busca de informações, levantamento e tratamento adequado das fontes, percepção dos sujeitos históricos envolvidos (indivíduos, grupos sociais), estratégias de verificação e comprovação de hipóteses, organização dos dados coletados, refinamento dos conceitos (historicidade), proposta de explicação dos fenômenos estudados, elaboração da exposição, redação de textos. Na elaboração da proposta de ensino, levar em conta:que as atividades são procedimentos didáticos, relacionados aos aspectos metodológicos;a importância da prática pedagógica interdisciplinar;que o docente é o mediador nos processos de conhecimento construídos pelo aluno; que as atividades devem estar centradas na solução de problemas e na reflexão;a proposição de atividades significativas e contextualizadas;a necessidade de mobilizar: análise, conceitos e competências;que a discussão dos conceitos e operações solicitadas precisa estar presente nos materiais oferecidos aos alunos (nas fontes, nos textos historiográficos)é importante oferecer materiais diversos e diversificados, que possibilitem interpretações múltiplas sobre a questão estudada;que é necessário evitar a simples memorização de definições; o cuidado em relacionar, nas atividades, competências gerais e específicas com conceitos estruturadores da História, de forma explícita ou implícita; a distinção entre saber acadêmico e conhecimento voltado para o desenvolvimento de competências, habilidades e conceitos, que é próprio do ensino-aprendizagem da escola.
Recursos:Oferecer materiais diversos e diversificados, que possibilitem interpretações múltiplas sobre a questão estudada;Adotar estratégias de ensino diversificadas, que mobilizem menos a memória e mais o raciocínio e outras competências cognitivas superiores, bem como potencializem a interação entre aluno-professor e aluno-aluno para a permanente negociação dos significados dos conteúdos curriculares, de forma a propiciar formas coletivas de construção do conhecimento: Vídeos temáticos para trabalho em sala de aula; Artigos, teses, dissertaçõespara consulta Áudios relacionados à disciplina de história,Hinos,Imagens da disciplina,Infográficos,Jornais,revistas,livro didático e paradidático,Internet, Áudio. Trabalho com documentos,Trabalho com leitura e interpretação de fontes bibliográficas. 
Avaliação: A concepção de avaliação dos Parâmetros Curriculares Nacionais vai além da visão tradicional, que focaliza o controle extremo do aluno mediante notas ou conceitos, para ser compreendida como parte integrante e intrínseca ao processo educacional. A avaliação, ao não se restringir ao julgamento sobre sucessos ou fracassos dos alunos, é compreendida como um conjunto de atuações que tem a função de alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica. Acontece continua e sistematicamente por meio da interpretação qualitativa do conhecimento construído pelo aluno. Possibilita conhecer o quanto ele se aproxima ou não da expectativa de aprendizagem que o professor tem em determinados momentos da escolaridade, em função da intervenção pedagógica realizada. Portanto, a avaliação das aprendizagens só pode acontecer se forem relacionadas com as oportunidades oferecidas, isto é, analisando a adequação das situaçõesdidáticas propostas aos conhecimentos prévios dos alunos e aos desafios que estão em condições de enfrentar. A avaliação subsidia o professor com elementos para uma reflexão contínua sobre a sua prática, sobre a criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada de aspectos que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados para o processo de aprendizagem individual ou de todo grupo. 
Atividade 4: Análise da proposta pedagógica da escola
A proposta pedagógica da escola tem a intenção de favorecer situações nas quais o aluno assimile, elabore e construa conhecimentos, desenvolvendo suas competências cognitivas e relacionais. Assim, pretendem formar cidadãos reflexivos, críticos, autônomos, diante das diversas formas de pensar, capazes de utilizar seus conhecimentos para a prática do bem comum. Pessoas que sejam capazes de interagir e interferir no mundo, que tenham apreço pelo conhecimento, que sejam solidários e cientes de seu papel transformador na construção de um mundo melhor, mais humano e mais fraterno.O convívio com o diferente desenvolve o respeito, a solidariedade, a tolerância, valores que possibilitam a interação do aluno nos diferentes grupos sociais.Nosso trabalho é pautado nas seguintes premissas:
O ser humano é sujeito de sua história; o ser humano é agente de transformação de si e de outro; a educação é um meio de desenvolvimento e transformação do ser humano; pode-se construir uma sociedade baseada nos princípios da democracia, da justiça e da ética; uma sólida formação acadêmica contribui para o desenvolvimento do senso crí- tico; cada aluno deve ser trabalhado na sua individualidade, porém, sem perder de vista o coletivo; a convivência com o diferente contribui para a percepção de si, do outro e do mundo.Os princípios metodológicos que orientam nosso trabalho são:
A participação efetiva do aluno na construção do conhecimentos; a valorização dos seus conhecimentos prévios; a integração entre os conteúdos das diferentes disciplinas; a ênfase na articulação entre os conteúdos e as questões da realidade; a opção pela construção coletiva de saberes; o estímulo constante à prática reflexiva; o ambiente de aprendizagem propício ao desenvolvimento integral do aluno.Assim, o trabalho pedagógico educacional do 1º ao 3º ano pretende fornecer ao aluno condições favoráveis ao conhecimento de si mesmo, à construção de projetos pessoais e ao desenvolvimento cognitivo. Dessa forma, o ensino médio se propõe a: colaborar no desenvolvimento do autoconhecimento do aluno, por meio da reflexão sobre as transformações biopsicossociais que ocorrem na adolescência, e do conhecimento da história de jovens de outros tempos e lugares; desenvolver no aluno a percepção de que ele é o agente de sua educação e o responsável pelo seu processo de aprendizagem; promover atividades pedagógicas disciplinares ou multidisciplinares que possibilitem o desenvolvimento das capacidades cognitivas do aluno; planejar atividades de trabalho em grupo que propiciem o diálogo, o respeito às diferenças, que valorizem a diversidade como necessária à construção de todo e qualquer conhecimento; contribuir para que o aluno se perceba e reflita sobre diferentes possibilidades de atuação nos diversos espaços e situações em que está inserido; colocar o aluno diante de situações em que o comprometimento, a responsabilidade e a autonomia são essenciais para o encaminhamento e a solução de problemas.Princípios da Avaliação Levando em conta a importância e a necessidade de clareza em nossas ações e em nossos objetivos, explicitamos a seguir os princípios e as funções da avaliação. Consideramos como princípios da avaliação, que ela seja diagnóstica, formativa, processual, contínua, inclusiva e afetiva. O aluno é considerado como um todo nas dimensões cognitivas, emocional e relacional e são respeitadas suas particularidades e as da faixa etária, tomando o grupo como parâmetro. Consideramos funções e características gerais da avaliação: diagnosticar os conhecimentos prévios do aluno; mostrar ao professor o que os alunos aprenderam e o que não aprenderam, servindo como base para que ele possa fazer as intervenções necessárias; indicar ao professor a necessidade de possíveis ajustes no processo educativo (rever procedimentos, replanejar suas ações e atuação); fornecer dados para autoavaliação do professor e do aluno, possibilitando a revisão de suas práticas; permitir que o aluno se perceba como sujeito do seu processo de aprendizagem; promover o diálogo entre professor e aluno durante esse processo, explicitando as intenções e tendo em vista objetivos comuns; permitir a tomada de decisão coletiva (equipe de professores da série) quanto à promoção ou retenção do aluno.O projeto pedagógico da escola é formulado ou validado, anualmente, com a participação de todos os segmentos da comunidade escolar e expressa a missão, os valores, os objetivos, as metas e estratégias propostos como marcos orientadores da educação oferecida pela EE Jardim Souza Lima.Os planos de ação e as praticas pedagógicas são acompanhados e avaliados de forma participativa e sistemática, envolvendo representantes dos pais, alunos, professores e da comunidade de modo a orientar propostas de melhoria da escola.Os organismos colegiados são atuantes e expressam comprometimento, iniciativa e efetiva colaboração na construção, no desenvolvimento e na avaliação do projeto da unidade de ensino. São realizadas articulações e parcerias com as famílias, com os demais serviços públicos(Saúde, infra-estrutura, trabalho, justiça, assistência social, cultura, esporte e lazer), associações locais, empresas e profissionais, visando à melhoria da gestão escolar, ao enriquecimento do currículo e à aprendizagem dos alunos.São utilizados canais dinâmicos de comunicação com a comunidade escolar a respeito dos planos de ação e realizações da escola, com vistas a prestar contas e dar transparência à gestão escolar.Existem práticas bem sucedidas de estimulo e apoio à organização de alunos para que atuem em ações conjuntas, solidárias, cooperativas e comunitárias, visando ao desenvolvimento de suas potencialidades e à formação para a cidadania. Democracia supõe a convivência e o dialogo entre as pessoas que pensam de modo diferente e querem coisas distintas. Este aprendizado implica na capacidade de discutir, elaborar e aceitar regras coletivas, para superar obstáculos, por meio do dialogo e da construção de propósitos comuns. Na escola, esta participação coletiva busca mobilizar forças para a elaboração da proposta pedagógica com bases e fundamentos na convivência democrática.Tanto na sociedade quanto na escola ao participarmos do processo de planejamento e tomada de decisão, estamos exercendo o direito e o dever de cidadãos construindo e vivenciando o espaço da cidadania. No processo de gestão democrática onde os jovens passam a serem sujeitos e aperfeiçoam para promover a participação e o direito democrático da convivência cidadã entre seus pares. Ocorre através da participação em reuniões periódicas e regulares entre seus pares, com o objetivo de garantir o acompanhamento e a participação nas deliberações a serem adotadas para promover o crescimento, desenvolvimento e o exercício democrático. A escola e o sistema de ensino estão inserido dentro da comunidade, suas propostas de trabalho refletirem as circunstancias e o compromisso da comunidade. Concebe o adolescente como cidadão, como pessoa em processo de desenvolvimento e como sujeito ativo na construção do seu conhecimento. Adotamos uma linha pedagógica que considera o conhecimento como resultado da interação entre o aluno que busca conhecer e aquilo que será conhecido(conceitos, ideias, definições). De acordo com essa perspectiva, vê-se o aluno como construtor do próprio conhecimento, o professor mediador, orientador e incentivador desse processo, e o conhecimento como meio para o seu desenvolvimento, com vistas aos objetivos a serem alcançados. A escola fundamenta seus princípios didático-pedagogicos em teoriasque trazem para a escola uma nova visão no que se refere à relação existente entre o conhecimento, o aluno e o professor.Essa relação é integrada, construtiva e compartilhada, e tem por finalidade atender às necessidades e expectativas dos alunos, bem como ás questões, que tenham ressonância no seu cotidiano e ás demandas sociais pertinentes ao seu meio. De acordo com o Projeto Politico-Pedagógico da escola, entende-se que a escola é responsável pelo desenvolvimento das competências e habilidades básicas em qualquer aprendizagem e também pela educação moral e ética de seus alunos. Nesse sentido a escola tem oferecido uma educação que privilegia o desenvolvimento sistemático de competências cognitivas e de uma formação humana voltada para a construção de valores, destacando-se entre eles, a autonomia, a solidariedade, a criticidade e a criatividade. Eles aprendem a pensar por meio de relações, num processo dialógico. Acompanhar a evolução através de avaliações é uma pratica de rotina dos educadores, por isso a proposta pedagógica foi criada para atender as necessidades do aluno. A principal meta é fazer com que o estudante encontre respostas para suas indagações e, alem disso, proporcionar ao adolescente o desenvolvimento de sua autonomia cognitiva, emocional e social, levando-os a aplicar com segurança e independência os conceitos construídos. Os alunos constroem, criticam, comparam, deduzem e experimentam. Há o auxilio de profissionais competentes e comprometidos com uma educação atraente e estimulantes, capaz de atender às necessidades de todos. O sucesso da aprendizagem está em explorar talentos, atualizar possibilidades, desenvolver predisposições, pedagogia ativa, dialógica, interativa, integradora, que se contraponha a toda e qualquer visão unidirecional.A escola trabalha muito para manter um bom resultado educacional, atende as necessidades urgentes de todos os indicadores com atribuições bem definidas, realiza práticas constantes referentes à gestão, realiza várias ações com muita ênfase e vive em busca intensa de um potencial e formas práticas para as realizações dos indicadores. Realiza, periodicamente, práticas de avaliação e socialização dos objetivos e metas alcançados pela proposta pedagógica e procura envolver os representantes do segmento na comunidade escolar,tem realizados registros, análises e socialização das taxas procurando programar ações de melhoria, realiza o acompanhamento e controle de frequência dos alunos para assegurar a sua permanência, com sucesso, analisa os resultados do seu desempenho e identifica necessidades, propõe metas de melhoria, levanta, analisa e trabalha índices de satisfação em relação à gestão, às práticas pedagógicas e aos resultados da aprendizagem. Além disso, divulga aos pais e comunidade os resultados de aprendizagem dos alunos e as ações educacionais para a melhoria do ensino. 
Atividade 5: Entrevista com o professor regente
1- Nome completo do professor entrevistado: ANGELA MARIA CIETO. 
2- Ano em que concluiu a graduação:2006 
3- Possui curso de especialização? Área do curso de especialização.
 Após formação em História continuei me capacitando e fiz diversos cursos oferecidos pela Secretaria de Educação de São Paulo e capacitações oferecidas pela Diretoria de Ensino tendo também cursado Pedagogia. 
4- Tempo de magistério e locais de atuação.
Onze anos na Escola Estadual JARDIM SOUZA LIMA onde sou professor efetivo. 
5- Participa de cursos de capacitação ou formação continuada? Citar os últimos cursos realizados.
Sim: Novas Tecnologias na Aprendizagem: Didática Aplicada, Currículo de História no ensino básico e Pedagogia.
6- Visão sobre o ensino de História no Ensino Médio.
Os estudantes só aprendem a disciplina quando relacionam fatos, confrontam pontos de vista e consultam diversas fontes de pesquisa. Para desenvolver a postura crítica da turma e dar aulas consistentes, é fundamental que o professor entenda esse processo. História é uma disciplina passível de múltiplas abordagens - que até há pouco tempo não estavam em sala de aula, mas que hoje devem ser vistas com destaque. Por isso, tornou-se premente o trabalho com diversas fontes e o relacionamento do passado com o presente para que se entenda que contra fatos há, sim, argumentos. Tudo depende do olhar que se lança sobre eles. Ter consciência de que a História não é estática nem feita de verdades absolutas é essencial para o professor e para a formação do aluno
7- Rotina de trabalho nas aulas de História. Gerencio as classes, organizando o tempo, o espaço e o agrupamento dos estudantes, de modo a potencializar as aprendizagens.
Seleciono e utilizo diferentes recursos didáticos, ajustando-os às necessidades de aprendizagem dos estudantes.
Avalio a eficiência de situações didáticas para a aprendizagem dos estudantes, envolvendo diferentes conhecimentos presentes no currículo escolar.
Avalio a aprendizagem dos estudantes por meio de estratégias diversificadas e utilizo a análise dos resultados para reorganizar as propostas de trabalho.
Peço que os estudantes explorem várias fontes para que compreendam a história como sendo um fruto de transformações. Uso Livros didáticos, filmes e revistas, mas estou sempre aberta a receber sugestões da turma. Trabalho com livros e apostilhas da SEE que somos obrigados a usar.
Diversifico as atividades e seus modos de organização: situações didáticas em grande grupo, pequenos grupos, duplas e de forma individual.
8- Trabalha com mapas, imagens, vídeos (filmes/ desenhos), músicas, livros didáticos, computador, internet, história em quadrinhos? Como? Na sala de informática na sala de vídeo e na sala de aula. Hoje as novas tecnologias são usadas largamente nas aulas história como em outras disciplinas também. As imagens como a fotografia, pinturas, gravuras e filmes povoam as aulas de História há um certo tempo e trouxeram um novo desafio ao professor de História levar os alunos a refletirem com uma análise crítica dos fatos.
9- Em sua opinião quais as diferenças existentes entre o ensino de História no Ensino Fundamental e no Ensino Médio? Quais as diferenças em relação à seleção e abordagem dos conteúdos?
No ensino fundamental através das apostilhas da SEE/SP trabalho I) ‘História das relações sociais, da cultura e do trabalho’, subdividida em ‘as relações sociais, a natureza e a terra’, e ‘as relações de trabalho’; II) ‘História das representações e das relações de poder’, desdobrada também em dois subitens: ‘nações, povos, lutas, guerras e revoluções’; ‘cidadania e cultura no mundo contemporâneo’.No ensino médio também através das apostilhas da SEE/SP trabalho História Geral e História do Brasil. As aulas de Ensino Médio também ajudam o aluno a se preparar para o Vestibular e o Enem. Qualquer estudo de História do Brasil, nos ensinos Fundamental e Médio, deve começar pela situação atual do país a partir de noticiários televisivos, pesquisa em jornais, revistas, livros didáticos e para-didáticos, filmes históricos, entrevistas com membros de determinados segmentos sociais, de acordo com a localização e possibilidades de cada escola.
Buscar as conexões entre presente e passado da História brasileira, enriquecerá, sobremaneira, os conhecimentos dos alunos.Faz-se necessário o estudo das desigualdades: distribuição de renda, da propriedade da terra- seus avanços e retrocessos (a questão do latifúndio e as novas formas de exploração agrícola), buscando as relações entre os problemas do presente com os fatos que deram origem a eles, nos diversos períodos históricos.Se a miséria, englobando grandes bolsões da sociedade brasileira, constitui, ainda, um grave problema social brasileiro, inegavelmente, o país evoluiu socialmente nos últimos 30 anos, sob todos os aspectos. Pesquisa sobre a evolução econômica brasileira, durante o século XX, demonstrariam os avanços sociais dela decorrente, obtidos nas últimas décadas. De fundamental importância será o estudo da escravidão, responsável pelo atraso econômico-socialdo país, deixando marcas indeléveis na sociedade brasileira - racismo e preconceito, que determinam dificuldades de ascensão social do negro decorrentes de discriminação no mercado de trabalho, exclusão social, marginalização, etc. A pesquisa das organizações negras e de suas lutas, para alcançarem plena igualdade de direitos, hoje, mostra-se relevante.
10- A escola realiza atividades no dia “20 de Novembro” – Dia da Consciência Negra? Que tipo de atividades referentes a essa temática desenvolve com os alunos?
Sim, O uso do dia 20 de Novembro foi um meio de trabalhar em sala de aula variados temas sobre a História da África, cultura e a história dos afrodescendentes no Brasil, surgiu como uma proposta de produzir um trabalho interdisciplinar entre as diversas áreas de conhecimento.Utilizando esta data comemorativa como uma época diferenciada dentro do calendário escolar, objetivou-se a partir de diversas atividades com os alunos e professores, tais como pesquisa histórica, fotos, vídeos, palestras, confecções de cartazes ou painéis, contextualizar a questão do negro no Brasil: os preconceitos, as dificuldades, as representações equivocadas, o esquecimento de sua história, a cooptação de suas reivindicações, suas lutas e vitórias.
Durante todo o desenvolvimento do trabalho foram feitas inúmeras abordagens sobre a história e a cultura afro-brasileira, a começar pela contextualização e importância do dia 20 de Novembro, as dificuldades sofridas diariamente pelos afrodescendentes no país, assim como as vitórias conquistadas por eles, que se destacaram em suas lutas seja no esporte, na educação, na mídia, na política e na literatura. Também foi trabalhado com os estudantes que, no momento em que se defende o discurso de igualdade e universalidade, assume-se, na realidade, um discurso de valorização do ethos dominante, tendo como função e objetivo a manutenção e conservação da ordem social, a ordem de classes. Desse modo, conhecer características fundamentais do Brasil nas mais diversas dinâmicas sociais, materiais, políticas e culturais é um meio vital para construir, progressivamente, a noção de identidade nacional e indivíduos de direitos, bem como criar o sentimento de pertinência a uma coletividade. Fatos nos levam a ver sob nova luz o próprio mundo o qual fazemos parte, e isto constitui também uma transformação da consciência. A luta das entidades ligadas aos movimentos negros e suas conquistas poderão levar o aluno ao conceito de cidadania e ganhar um batalhador a mais na busca da igualdade de direitos entre os vários segmentos desfavorecidos da sociedade brasileira. A pesquisa sobre a escravidão e a discussão em classe, sobre a questão do preconceito racial existente no Brasil, seria o ponto de partida para o estudo da escravidão (indígena e negra), durante os diversos períodos da História Brasileira, culminando com a abolição dos escravos, realizada sem a preocupação de integrar o negro à sociedade, mantendo-o tão excluído, socialmente, quanto o foram enquanto escravos, fato que se agravaria com a permanência de uma mentalidade preconceituosa, entre vastas parcelas da população branca, que, ainda se manifesta em numerosas camadas, nos dias que correm.
Atividade 6: Análise dos materiais de apoio disponíveis na escola
Os materiais de apoio ao professor são bem variados são diversos vídeos da disciplina de História.Filmes e trechos de filmes da disciplina; Vídeos temáticos para trabalho em sala de aula; Materiais audiovisuais que também são usados pelos professores em suas aulas, como o vídeo cassete e o DVD;Mapas, imagens, vídeos (filmes/ desenhos), músicas, livros didáticos, computador, internet, história em quadrinhos;Documentários sobre História Regional e História do Município.
 De acordo com Ausubel , o conteúdo escolar a ser aprendido deve interagir com conceitos relevantes na estrutura cognitiva do aluno. Caso isso não ocorra, a aprendizagem será mecânica e o aluno tenderá a esquecer o que foi aprendido após a avaliação.Se o método é o caminho traçado, as estratégias são organizadas como formas de percorrê-lo.Isto se materializa nas situações-problema propostas e nas sequências didáticas que procuram orientar o diálogo dos alunos, professores e material didático com o conhecimento histórico, explorando para isso as diferentes linguagens, no espaço e tempo da aula. O recurso e/ou material didático precisa ser pensado através da abordagem da construção do conhecimento histórico, não se limitando a uma prática de transmissão deste conhecimento. Assim, o significado do material didático e sua produção centram-se na ideia de criar uma relação entre o aprendizado e a construção de um determinado referencial explicativo para determinados processos históricos. Com a internet, o computador passou a ser um dos materiais didáticos mais usado em sala de aula.Com isso o professor torna sua aula mais interessante e estimulante tanto para ele como para o aluno, com o uso do computador o professor pode ilustrar sua aula com a visualização do conteúdo através de textos, slides, filmes, vídeos, notícias, e etc. 
 Segundo a professora de História os bons materiais didáticos utilizados em sala de aula proporcionam estímulos aos alunos para com o conteúdo Sabemos portanto que ao utilizarem os materiais didáticos em sala de aula, estão estimulando o conhecimento dos alunos, e também dos professores. 
 Ao utilizá-lo a professoa diz possibilitar ao aluno uma melhor compreensão do conteúdo, despertando assim um maior interesse e estimulando para que ele participe da aula.Segundo ela só o material didático não contempla o que é necessário para uma boa aula é preciso que o professor além de usar o seu conhecimento saiba utiliza-lo de forma criativa para tornar sua aula dinâmica e interessante .Portanto os materiais didáticos são instrumentos que transformam as ideias em situações concretas, facilitando a compreensão do aluno referente a matéria que está sendo trabalhada.
Atividade 7: Observação das aulas de História no Ensino Médio (observar uma turma de cada série)
Diário de observação 1
1- Nome da Escola: Escola Estadual Jardim Souza Lima.
2- Série/ano:1ºano B
3- Datas das 6 aulas observadas: (deve ser igual ao registrado na ficha de acompanhamento)15/08/-16/08/-17/08/-20/08/-21/08/23/08 de 2018. 
4- Turno das aulas observadas: ( X) MAT ( ) VESP ( ) NOT 
5- Aulas geminadas: ( ) SIM ( X) NÃO 
6- Nome do Professor Regente: Angela Maria Cieto
 Estagiário: Givaldo Oliveira Pinto.
7- Tema (s) abordado(s) pelo professor regente durante as aulas:Aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais de algumas das sociedades desenvolvidas na Antiguidade Oriental, com destaque para: povos da Mesopotâmia-Grécia- egípcios, fenícios, persas, hebreus, chineses, indianos. 
8- Nas aulas, como o professor apresenta/introduz o tema? O professor relaciona o tema estudado com o cotidiano do aluno? A professora iniciou a aula discutindo sobre relações entre mito e história, sobretudo nas sociedades sem escrita, imputando ao mito um discurso válido para falar sobre o passado e comparando a narrativa mítica com a narrativa histórica. Houve muitos questionamentos e ela tirou todas as dúvidas que eles tinham sobre mito. Escreveu muito na lousa e eles copiaram no caderno.Fez três perguntas no fim da aula e todos responderam,alguns com ajuda. Em seguida ela explicou sobre a importância de se refletir sobre diferentes formas de apropriação do conceito de civilização, sua utilização e seus limites dentro da historiografia. Discorreu sobre os aspectos sociais econômicos, políticos, e culturais das Sociedades da Antiguidade Oriental: Mesopotâmia,Egito,Fenícia,Pérsia ,Hebreus, China, Índia. Esplanou sobre a dependência dos grandes rios (Tigre e Eufrates), vida baseada na agricultura e valores religiosos. Esses valores religiosos garantiam o governoteocrático dos faraós e o poder dos sacerdotes .Levou para eles um texto que falava da importância dessas civilizações.Passou no retroprojetor transparências sobre essas sociedades.Falou sobre a religiosidade na Grécia Antiga e relacionou-a com aspectos da vida cotidiana dos seus habitantes para que reconhecessem o processo de formação das polis gregas.Relacionou a formação e estruturação das polis gregas com a religiosidade e de como o povoamento da Grécia é explicado pelas versões histórica e mística .Pediu uma pesquisa sobre a Grécia antiga que será feita por grupo de quatro alunos e nas próximas aulas apresentarão o que aprenderam para os outros grupos. A Grécia clássica baseava-se em valores que glorificavam o homem e desconheciam a moral cristã. Os gregos clássicos criaram a democracia, especialmente em Atenas.Democracia limitada aos homens livres atenienses, mas não fazia distinção de renda entre os cidadãos.
9- Quais os procedimentos/metodologias adotados pelo professor durante as aulas? De que maneira você percebe que esses procedimentos favorecem/ inibem o aprendizado dos alunos? Trabalho em grupo e produção textual, essa metodologia favorece o aprendizado porque dão oportunidades para todos socializarem seus conhecimentos. Aulas expositivas e dialogadas; análise de fontes históricas; atividades de pesquisa. A aproximação do aluno leitor com o período estudado, suas características de linguagem, convenções que compõem sua realidade, o contato com opiniões de segmentos sociais atuantes nos acontecimentos relativos aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais de algumas das sociedades desenvolvidas na Antiguidade Oriental. O gradual e constante exercício de interpretação, indispensável para o estudo da história e outras disciplinas, além do incentivo ao hábito da leitura. O exercício de crítica, questionamento, comparação, relação da opinião expressada pelos autores (no caso, sujeitos históricos) com outras informações inseridas nos conhecimentos prévios dos alunos e professores e/ou conhecimentos adquiridos ao decorrer das demais aulas lecionadas sobre os temas estudados.
10- Como se dá a participação dos alunos em sala (ex: fazem perguntas, colaboram com seus conhecimentos, mostram-se interessados)? Você acredita que a participação ou a não participação dos alunos compromete o aprendizado dos mesmos? Por quê? Os alunos participaram bem de todas as aulas fizeram perguntas e mostraram-se interessados. A participação dos alunos é efetiva eles interagem entre si e com o professor, eles fazem perguntas, leram fragmentos do texto em questão. A participação dos mesmos favorece o aprendizado, pois, a medida que os alunos foram perguntando o professor foi tirando suas dúvidas.
11- Comente as maneiras pelas quais os alunos e o professor interagem (ex: espontaneamente, respeitosamente, atentamente). Quão próxima/ distante essa interação está daquilo que você considera ideal para a experiência escolar bemsucedida? O professor apresentou com uma postura aberta ao conteúdo, e teve a possibilidade de relacioná-lo ao presente e também aos conhecimentos prévios da turma, levando o conhecimento para dentro da sala e o lapidando conforme as especificidades da turma. A abertura e disponibilidade apresentado pela professora foram de profunda importância para as aulas. A interação entre o professor e os alunos foi excelente, espontânea e de muita amizade e respeito acredito que esse seja o caminho para um bom desenvolvimento da aprendizagem.
12- Descreva a avaliação da aprendizagem dos alunos. Quais as atividades propostas pelo professor para avaliar a aprendizagem do(s) tema(s) trabalhado(s)?A avaliação foi bem tradicional pontuando a participação do aluno nas atividades escritas. A participação oral e a pesquisa que fizeram na sala de informática da escola e entregaram na sexta aula sobre o assunto também pode ser considerada como um ponto forte na avaliação da professora. A percepção do nível de aprendizagem dos alunos se deu na medida em que a professora teve como referência os “feedbacks” evidenciados através das perguntas feitas por ele no decorrer da aula. Avaliação escrita e individual por tema. Atividades avaliativas individuais e em dupla. Trabalhos em equipe. Pesquisas. 
13- Qual o papel do livro didático na aula? Comente. Usado para pesquisa e para que respondessem as questões para nota. Na minha aula, o livro didático aparece só de vez em quando. Planejo o ano letivo com os outros professores de História levando em conta os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), as matrizes de avaliações externas e obras de especialistas na área. As propostas incluem experimentos, vídeos, leituras de revistas científicas e outras atividades, muitas delas retiradas de obras que recebemos para avaliação na época do PNLD. Os alunos estudam com o livro que escolhemos, mas têm acesso aos outros nos momentos de pesquisa autônomos ou quando querem revisar algum tópico.  
14- Que outros materiais/ recursos são utilizados na aula? Mapa mundi,livro didático,computadores, documentos históricos, fragmentos de textos. Fotocópias, retroprojetor, transparências, quadro negro e giz O uso de um material didático dependem da intencionalidade que orienta seu uso e das formas pelas quais ele é incorporado nas aulas.
15- Os materiais utilizados promovem o desenvolvimento da criticidade dos alunos? Como? De que forma? Sim, por que as aulas não se restringem em ficar somente nas salas de aulas, elas vão muito além. Fazendo-os assim conhecedores de outros recursos como: Computadores, data show, internet, despertando a curiosidade do aluno. Os debates são ótimas formas de fazer com que os estudantes escutem uns aos outros e possam formar determinada opinião sobre o assunto discutido. Além de conhecer outros pontos de vista, os alunos podem potencializar suas noções de argumentação, buscando defender suas opiniões com pontos de vista bem embasados. A pesquisa em sala de aula e em outros ambientes desenvolve práticas com o objetivo de tornar o aluno sujeito da sua aprendizagem, por meio de relações mais democráticas e cidadãs. Esse modo de aprender ocorre na sala de aula com base no contexto do aluno e visa desenvolver capacidades de pensar, de aprender a aprender e de buscar qualidade formal e política. Consistem em práticas que estimulam o questionamento, o diálogo e a argumentação.
Atividade 7: Observação das aulas de História no Ensino Médio (observar uma turma de cada série)
Diário de observação: 2
1- Nome da Escola: Escola Estadual Jardim Souza Lima. 
2- Série/ano: 2ºano A.
3- Datas das 6 aulas observadas: (deve ser igual ao registrado na ficha de acompanhamento) 15/08/-16/08/-17/08/-20/08/-21/08/ 23/08 de 2018.
4- Turno das aulas observadas: (X ) MAT ( ) VESP ( ) NOT 
5- Aulas geminadas: ( ) SIM ( x) NÃO 
6- Nome do professor regente: Angela Maria Cieto
 Estagiário: Givaldo Oliveira Pinto.
7- Tema (s) abordado(s) pelo professor regente durante as aulas: Idade Média para além do preconceito “Idade das Trevas”, Efervescência cultural, técnica e social da época-Idade Média na Europa:dez séculos de altos e baixos.
8- Nas aulas, como o professor apresenta/introduz o tema? O professor relaciona o tema estudado com o cotidiano do aluno? A professora começou a aula perguntando o que eles sabiam sobre a Idade Média. Alguns responderam e ela foi colocando na lousa. Colocou para os alunos que esse período chamado de Idade Média ou medieval se iniciou quando o Império Romano do Ocidente foi dominado pelos germanos no século V e se estendeu até o século XV quando o Império Romano do Oriente(bizantino)foi dominado pelos turcos .Entregou uma imagem para cada aluno de alguns instrumentos e técnicas de cultivo que eram utilizados na época entre eles: Arado com roda-utilização de cavalos-Atrelagem peitoral-Rotação de cultura-,Moinho hidráulico-Pediu que eles observassem bem e comparassem com o que eles conheciam nos dias atuais .Eles analisaram bem o documento e deram sua opinião sobre oque era pedido pela professora. Nas próximas aulas a professora falou sobre as mudanças na Idade Média o crescimento demográfico na Europa nos séculos VII a XIII discorreu sobre a arquitetura da Idade Média (Românico e Gótico)Foi dado um fragmento de um texto para que eles respondessem algumas perguntas. Na próxima aula falou sobre resultados do crescimento populacional da época fez gráficos na lousa comparando períodos. Falou sobre as Cruzadas sobre Jerusalém um símbolo para os judeus cristãos e muçulmanos. Deu um texto sobre as cruzadas e discorreu sobre como elas enriqueceram os comerciantes italianos de Gênova e Veneza. Pediu uma pesquisa para reconhecer a importância de entender a história da humanidade, os acontecimentos que movem a história e de como as pessoas são sujeitas e autores dela. Construir uma pesquisa em grupo com uso de tics. Organizar e relacionar conhecimento. Preparou uma avaliação que foi dada na sexta aula assistida e pediu que eles aprofundassem o que haviam estudado fazendo a pesquisa que será entregue para nota bimestral.
9- Quais os procedimentos/metodologias adotados pelo professor durante as aulas? De que maneira você percebe que esses procedimentos favorecem/ inibem o aprendizado dos alunos? 
Trabalho em grupo pesquisa e produção textual, essa metodologia favorece o aprendizado porque dão oportunidades para todos socializarem seus conhecimentos. Aulas expositivas e dialogadas; análise de fontes históricas; atividades de pesquisa. A aproximação do aluno leitor com o período estudado, suas características de linguagem, convenções que compõem sua realidade, o contato com opiniões de segmentos sociais atuantes nos acontecimentos relativos ao enriquecimento de alguns do seu tempo. O gradual e constante exercício de interpretação, indispensável para o estudo da história e outras disciplinas, além do incentivo ao hábito da leitura. O exercício de crítica, questionamento, comparação, relação da opinião expressada pelos autores (no caso, sujeitos históricos) com outras informações inseridas nos conhecimentos prévios dos alunos e professores e/ou conhecimentos adquiridos ao decorrer das demais aulas lecionadas sobre a Idade Média.
10- Como se dá a participação dos alunos em sala (ex: fazem perguntas, colaboram com seus conhecimentos, mostram-se interessados)? Você acredita que a participação ou a não participação dos alunos compromete o aprendizado dos mesmos? Por quê? 
Os alunos participaram bem de todas as aulas fizeram perguntas e mostraram-se interessados. A participação dos alunos é efetiva eles interagem entre si e com o professor, eles fazem perguntas, leram fragmentos de textos em questão. A participação dos mesmos favoreceu o aprendizado, pois, a medida que os alunos foram perguntando o professor foi tirando suas dúvidas.
11- Comente as maneiras pelas quais os alunos e o professor interagem (ex: espontaneamente, respeitosamente, atentamente). Quão próxima/ distante essa interação está daquilo que você considera ideal para a experiência escolar bemsucedida? O professor apresentou com uma postura aberta ao conteúdo, e teve a possibilidade de relacioná-lo ao presente e também aos conhecimentos prévios da turma, levando o conhecimento para dentro da sala e o lapidando conforme as especificidades da turma. A abertura e disponibilidade apresentado pela professora foram de profunda importância para as aulas. A interação entre o professor e os alunos foi excelente, espontânea e de muita amizade e respeito, acredito que esse seja o caminho para um bom desenvolvimento da aprendizagem.
12- Descreva a avaliação da aprendizagem dos alunos. Quais as atividades propostas pelo professor para avaliar a aprendizagem do(s) tema(s) trabalhado(s)? 
A avaliação foi bem tradicional pontuando a participação do aluno nas atividades escritas. A participação oral e a pesquisa sobre o assunto também pode ser considerado como um ponto forte na avaliação da professora a pesquisa foi feita na sala de informática da escola. A percepção do nível de aprendizagem dos alunos se deu na medida em que a professora teve como referência os “feedbacks” evidenciados através das perguntas feitas por ele no decorrer da aula. 
13- Qual o papel do livro didático na aula? Comente. 
 O livro didático é de grande importância auxiliando os alunos nos conteúdos estudados, complementando os assuntos dados pelo professor. Apesar de importante o livro didático é apenas um recurso e para que este possa desempenhar um papel mais efetivo no processo educativo como um dos instrumentos de trabalho de professores e alunos, torna-se necessário entende-lo em todas as suas dimensões e complexidades. Desenvolve a concepção de tempo histórico, quando envolve a multiplicidade de modos de vida existente num tempo cronológico bem como a ideia de mudanças e permanecias ao longo do tempo, propiciando uma construção mais estruturada das noções temporais e da ideia de diversidade cultural.
14- Que outros materiais/ recursos são utilizados na aula? Mapas-livro didático-computadores com internet-documentos históricos, fragmentos de textos. Fotocópias, retroprojetor, transparências, quadro negro e giz.
15- Os materiais utilizados promovem o desenvolvimento da criticidade dos alunos? Sim, por que as aulas não se restringem em ficar somente nas salas de aulas, elas vão muito além proporcionando outros ambientes de aprendizagem Se tornam conhecedores de outros recursos como data show, internet, despertando a curiosidade do aluno. A pesquisa em sala de aula e em outros ambientes desenvolve práticas com o objetivo de tornar o aluno sujeito da sua aprendizagem, por meio de relações mais democráticas e cidadãs. Esse modo de aprender ocorre na sala de aula com base no contexto do aluno e visa a desenvolver capacidades de pensar, de aprender a aprender e de buscar qualidade formal e política. Consistem em práticas que estimulam o questionamento, o diálogo e a argumentação.
Atividade 7: Observação das aulas de História no Ensino Médio (observar uma turma de cada série)
Diário de observação 3
1-Nome da escola: EE Jardim Souza Lima
2-Série/ano-3ºano A
3- Datas das 6 aulas observadas: Dia15/08-16/08-17/08-20/08-21/08-23/08 de 2018.
4-Turno das aulas observadas: (x) MAT ( ) VESP ( ) NOT 
5- Aulas geminadas: ( ) SIM ( X) NÃO 
6- Nome do professor regente: Angela Maria Cieto
 Estagiário: Givaldo Oliveira Pinto.
 7- Tema(s) abordado(s) pelo professor regente durante as aulas: O Brasil sob a ditadura militar.
8- Nas aulas, como o professor apresenta/introduz o tema? 
A professora relaciona o tema estudado com o cotidiano do aluno?O  professor possui a habilidade de buscar sentido e significado para o conhecimento que ministra. E isso significa superar a mera transmissão de informações, já que essa não tem por finalidade o desenvolvimento intelectual, mas, ao contrário, deforma a capacidade de pensamento histórico do aluno e a possibilidade de consolidar habilidade de análise da própria realidade social.
9- Quais os procedimentos/metodologias adotados pelo professor durante as aulas? De que maneira você percebe que esses procedimentos favorecem/ inibem o aprendizado dos alunos? 
Pela criação das situações de troca, de estímulos na construção de relações entre o estudado e o vivido, de integração com outras áreas de conhecimento, de possibilidade de acesso aos alunos a novas informações, de confronto de opiniões, de apoio ao estudante na recriação de suas explicações e de transformações de suas concepções históricas. O professor regente utiliza-se de vários recursos para que os alunos tenha um bom aprendizado, utilizando objetos com: notebook, data show, quadro branco, e principalmente o livro didático. Através desses recursos observamos que a aula se torna mais dinâmica e participativa, e aproximou os alunos das tecnologias utilizadas pelo professor, gerando assim, um melhor aprendizado.
10- Como se dá a participação dos alunosem sala (ex: fazem perguntas, colaboram com seus conhecimentos, mostram-se interessados)? Você acredita que a participação ou a não participação dos alunos compromete o aprendizado dos mesmos? Por quê?
 É evidente na atuação da professora a preocupação com a aprendizagem significativa, a mediação ao processo de construção deconhecimentos dos alunos, valorizando as contribuições de cada um, de acordo com o estágio em que se encontram no seu processo individual, oportunizando durante a aula a socialização.
O professor consegue manter o aluno curioso. Acredita ser fundamental, motivar o aluno, mantê-lo interessado, pois ninguém transfere conhecimento, transferem-se dados e informações. 
11- Comente as maneiras pelas quais os alunos e o professor interagem (ex: espontaneamente, respeitosamente, atentamente).Quão próxima/ distante essa interação está daquilo que você considera ideal para a experiência escolar bem sucedida?
 Pude observar dois aspectos da interação professor-aluno: o aspecto da transmissão de conhecimento e a própria relação pessoal entre professor e aluno e as normas disciplinares impostas. Essa relação estava baseada na confiança, afetividade e respeito, cabendo ao professor orientar o aluno para seu crescimento interno, isto é, fortalecer as bases morais e críticas, não deixando sua atenção voltada apenas para o conteúdo a ser dado.
12- Descreva a avaliação da aprendizagem dos alunos. Quais as atividades propostas pelo professor para avaliar a aprendizagem do(s) tema(s) trabalhado(s)?
A avaliação é encarada como um método de aprendizagem, é através dela que o aluno demonstra ao professor quais os assuntos trabalhados foram consolidados e quais ainda estão em processo de aprendizagem, desse modo o professor pode preparar atividades que abordem de diferentes formas já utilizadas, os assuntos que ainda não foram consolidados através de provas objetivas, discursivas, trabalhos de grupos e individuais, avaliações de comportamento.
13- Qual o papel do livro didático na aula? Comente. A professora busca no livro didático as contribuições que possibilitam a ele mediar a construção do conhecimento científico pelo aluno, para que este se aproprie da linguagem e desenvolva valores éticos, mediante os avanços da ciência, contextualizada e socialmente relevante. O livro didático assume essencialmente três grandes funções: de informação, de estruturação e organização da aprendizagem e, finalmente, a função de guia do aluno no processo de apreensão do mundo exterior. Segundo ela é importante destacar que a distinção essencial do uso do livro didático reside na interferência constante do professor e a sua mediação entre o livro didático e o aluno. 
14- Que outros materiais/ recursos são utilizados na aula? Quadro Negro, ou branco livro didático, jornais, revistas,artigos,computadores,filmes,documentários,etc como fonte de informação, de forma a ampliar o tratamento dado aos conteúdos e fazer com que o aluno sinta-se inserido no mundo à sua volta. Esses recursos didáticos são utilizados pela professora no espaço escolar e segundo ela se constituem como importantes ferramentas na melhoria do processo de ensino e aprendizagem. Estes são alguns dos variados recursos materiais que ajudam muito na didática de acordo com o plano de ensino proposto pela professora. O restante fica por conta da criatividade do profissional docente.
15- Os materiais utilizados promovem o desenvolvimento da criticidade dos alunos? Como? De que forma? Percebi que o professor trabalha com os temas abordados de uma maneira clara e conseguindo a atenção dos alunos, e assim deixando que os alunos possam fazer perguntas de formas variadas com relação à matéria, percebi que os alunos se sentem bem à vontade com o professor e isto tornou as aulas bem agradáveis.A professora usa bastante pesquisa. A pesquisa em sala de aula desenvolve práticas com o objetivo de tornar o aluno sujeito da sua aprendizagem, por meio de relações mais democráticas e cidadãs. Esse modo de aprender ocorre na sala de aula com base no contexto do aluno e visa a desenvolver capacidades de pensar, de aprender a aprender e de buscar qualidade formal e política.
A professora diversifica e dinamiza as aulas constantemente, para que assim, ele possa atrair a atenção e o interesse de seus alunos para o assunto que esta sendo exposto, seja utilizando recursos e ferramentas como a música, as atividades lúdicas, a criação e análise de charges, o vídeo e entre outros; uma vez que a tecnologia não condiz exclusivamente a equipamentos requintados.
Atividade 8: Elaboração do plano de unidade.
Nome da Escola: EE JARDIM SOUZA LIMA
 Nome do Professor regente: Angela Maria Cieto
 Nome do Aluno estagiário: Givaldo Oliveira Pinto.
 Série/Ano:1ºTurma:A
Número de aulas: 6 Datas das aulas: 29/30/31 de agosto-03/04/05 de setembro
Aulas geminadas: ( ) Sim ( X) Não
 Tema: A Transição da Idade Moderna para Contemporânea.
Conteúdo(s) específico(s): Formação do mundo moderno com ênfase nos aspectos sociais, econômicos e culturais que moldaram a sociedade ocidental e as principais causas da transição.Noções básicas sobre Grandes Navegações-Renascimento-ReformaReligiosa-Absolutismo-Iluminismo-Início da Revolução Francesa.
 Objetivos : Capacitar o aluno a compreender as mudanças na transição entre medievo e modernidade-Conhecer as principais marcas do período moderno, seus desdobramentos e influências no mundo ocidental-Compreender o papel do moderno na formação do mundo contemporâneo.
Desenvolvimento de competências ligadas à leitura, análise, contextualização e interpretação das diversas fontes e testemunhos das épocas passadas e do presente.
Desenvolvimento e metodologia: Investigação dos conhecimentos prévios dos alunos. Aulas expositivas dialogadas com esquematização temporal dos conceitos de acordo com o contexto histórico, utilizando materiais disponíveis como: quadro, giz, esquemas, gráficos, tabelas, computador, fotografias, textos e outros materiais didáticos. Através de procedimentos de pesquisa, organização das informações coletadas resumos orais ou em forma de textos. Consulta de fontes. Um dos aspectos fundamentais para a produção de um conhecimento histórico escolar é a participação dos educandos. Dessa forma, utilizarei metodologias que privilegiem o diálogo em sala de aula e o compartilhamento de informações e materiais. Destacarei a leitura, registro e composição tanto de imagens quanto de textos escritos nas aulas.
Recursos, materiais didáticos e documentos históricos: Livros didáticos-documentos escritos: jornais, literatura-visuais/audiovisuais: pinturas, caricaturas, fotografias-Fontes Orais e Fontes Escritas. Fontes Iconográficas ou Imagéticas.Iniciar asaula projetando no data show algumas imagens de fontes históricas sobre:GrandesNavegações-Renascimento-ReformaReligiosa-Absolutismo-Iluminismo-Início da Revolução Francesa para melhor compreensão do aluno.
Avaliação: A avaliação deve levar em conta: o conhecimento prévio, os domínios dos alunos e relacioná-los com as mudanças que ocorrem no processo de ensino e aprendizagem. Avaliando o progresso de cada um, averiguando conquistas por meio de comparações com o antes, o durante e o depois. 1-Avaliação individual com questões dissertativas 2 – Trabalho em grupo 3-Pesquisa.
Referência bibliográfica: 
 ANDERSON, Perry. Linhagens do Estado Absolutista. 2ª edição. São Paulo: Brasiliense, 1989.
SKINNER, Quentin. Bodin e o absolutismo. In: As fundações do pensamento político moderno. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
ELIAS, Norbert. O Processo Civilizador – Volume 2: Formação do Estado e Civilização, 1993. p.p. 15-22.
BLOCH, M. Apologia da história ou o ofício do historiador. Tradução de André Telles. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001.
CARDOSO, C. F. e VAINFAS, R. (Orgs.). Domínios da história: ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 1997.
OLIVEIRA, T. MENDES, C.M.M. A prática docente como ação política: um olhar histórico. Educere et Educare- Revista de Educação. Vol 2, n. 4, jul/dez 2007, p. 327 – 340.
Atividade 9: Apresentação do plano de unidade para o professor regente: Apresentação do plano de unidade para o professor regente
Ao término da elaboração do plano de unidade apresentei-o à professora,que analisou e avaliou positivamente, haja vista que o plano de unidade foi elaborado de acordo com o planejamento anual da professora que me ajudou na escolha do tema e na definição dos objetivos, dentre eles então o de diagnosticar os conhecimentos prévios dos alunos com relação ao assunto, esclarecer as mudanças ocorridas na transição da Idade Média para a Idade Moderna. Em seguida definimos as metodologias a serem utilizadas.Tudo de acordo com as orientações descritas no manual do estágio relativas a apresentação do plano de unidade para o professor regente.O plano de unidade foi apresentado ao professor regente para fins de correção e observações,após conferência da professora o plano foi aprovado sem ressalvas. Foi organizado o cronograma de apresentação das aulas, verificado os dias,o tempo de ministração,e turma a ser ministrada as seis aulas.
Atividade 10: Regência (em uma das turmas em que realizou as observações e participações)
1)Série/ano em que realizou a regência (intervenção prática):1ºAno A do Ensino Médio
2) Datas das aulas ministradas (de acordo com o registrado na ficha de acompanhamento:regência):Dias:29/08-30/08-31/08-03/09-04/09-05 de Setembro de 2018.
3) Tema desenvolvido no decorrer das aulas:A Transição da Idade Moderna para Contemporânea.
4) Os alunos possuíam conhecimentos prévios sobre o tema? 
 5) Os alunos demonstraram interesse pelo tema? Como ocorreu a participação dos alunos nas aulas?A maior parte deles corresponderam as minhas expectativas,mostrando-se realmente interessados pelo tema,alguns poucos não se envolveram muito com a aula. Mas no geral o envolvimento foi bom,comentaram,perguntaram e tiraram dúvidas.
6) A metodologia prevista no plano de unidade permitiu o desenvolvimento do tema deforma satisfatória? Por quê? Sim, pois houve um grande interesse de como se deu a transição da Idade Moderna para a Contemporânea.Nos debates que proporcionamos aos alunos permitiu que trocassem e construíssem o conhecimento acerca do tema das aulas. 
7) Para desenvolver esse tema em um outro momento, você utilizaria uma metodologiadiferente? Explique.
Sim,o tema Transição da Idade Moderna para a Contemporânea é muito rico podendo ser desenvolvido de diversas formas como por exemplo com pesquisas e trabalhos em grupo.
8) Como os recursos previstos no plano de unidade e utilizados no decorrer das aulas contribuíram para o ensino e a aprendizagem do tema proposta?
Os recursos utilizados contribuíram para fixar o conteúdo estudado auxiliando na compreensão da temática.
9) As atividades (avaliações) realizadas pelos alunos permitiram verificar se os mesmos apreenderam o tema trabalhado? Os alunos compreenderam o tema? Quais as principais dificuldades apresentadas pelos alunos?
Sim,através da avaliação verifiquei que os alunos absorveram e entenderam o conteúdo trabalhado.Não houve dificuldades que não fossem contornadas no decorrer das aulas.
10) Teve casos de indisciplina durante as aulas? Como você agiu? O professor regente(supervisor de campo) interviu com o objetivo de auxiliar o estagiário?
Não houve casos de indisciplina,apenas algumas brincadeiras normais na faixa etária deles,contornadas com dialogo.
11) Os objetivos previstos no plano de unidade foram alcançados? Explique.
Sim,as atividades realizadas foram bem aproveitadas pelos alunos eles participaram e compreenderam as principais características dos períodos estudado.Fiquei feliz com os resultados obtidos durante a realização desse trabalho.
Atividade 10: Regência (em uma das turmas em que realizou as observações e participações)
1ªAula-Dia 29/08-Comecei a aula perguntando à turma se eles sabiam alguma coisa sobre a transição da Idade Média para a Idade Moderna e também se conheciam alguns artistas ou cientistas da época do Renascimento europeu. Entre eles Leonardo da Vinci, Rafael, Michelangelo, Galileu Galilei, entre outros.
Organizei os principais nomes que aparecerem no quadro, dividindo-os nas seguintes colunas: artistas, cientistas e filósofos, dentro e fora da Itália.E também o que sabiam sobre essa transição.Discutimos bastante sobre a transição de uma Idade para a outra e o que ficou destacado foi a crise no modelo feudal, a expansão marítima, o Renascimento e a Reforma Protestante como acontecimentos que configuram a transição da Idade Média para a Idade Moderna. Baixa Idade Média Séculos X ao XV; Aumento da população européia; Desestruturação do Sistema Feudal com a Primogenitura. • Direito do filho mais velho herdar a terra. Aumento de uma nobreza sem terra. Crescimento populacional; Aumento de bandidos, ladrões e saques. Para diminuir as guerras fratricidas a Igreja criou a Paz de Deus. "Que nenhum cristão mate outro cristão“. Proibindo guerras aos domingos e em feriados.
 2ªAula-Dia 30/08 Na segunda aula sugeri aos alunos uma pesquisa na internet sobre aquele que é considerado o principal nome do Renascimento: Leonardo da Vinci (1452 - 1519). Eles vão descobrir que o artista italiano era também um grande cientista, inventor e escultor. Da Vinci conhecia como poucos a anatomia humana, entendia de engenharia, matemática, música e arquitetura, mas ficou conhecido mesmo por sua produção artística - em especial o quadro Monalisa. Além da pesquisa biográfica, sugeri à turma uma pesquisa de imagens para que eles entrassem em contato com as principais obras realizadas pelo principal nome do Renascimento cultural.Falei também sobre o Mercantilismo, doutrina de pensamento econômico que prevaleceu na Europa durante os séculos XVI, XVII e XVIII.O governo devia exercer um controle férreo sobre a indústria e o comércio para aumentar o poder da nação, ao conseguir que as exportações superem em valor as importações. O mercantilismo era um conjunto de sólidas crenças, entre as quais cabe destacar: a idéia de que era preferível exportar para terceiros a importar bens ou comercializar dentro do próprio país; a convicção de que a riqueza de uma nação depende sobretudo da acumulação de ouro e prata; e a justificação da intervenção pública na economia se voltada à obtenção dos objetivos anteriores.Refletimos sobre o Pacto colonial, conceito utilizado pelos historiadores para designar um dos aspectos do mercantilismo, segundo o qual as colônias deveriam fornecer matérias primas e produtos semi-acabados para as suas metrópoles, recebendo em troca produtos manufaturados.Supõe, também, a exclusividade metropolitana, proibindo-se a colônia receber mercadorias de outros países ou para eles exportar diretamente seus produtos.Uma das conseqüências do pacto colonial foi a dificuldade para estabelecer um mercado interno, já que era proibido à colônia produzir artigos que concorressem com os da metrópole.
3ªAula-Dia 31/08-Expliquei para os alunos o Humanismo que representou tendência semelhante no campo da ciência. A tecnologia começava a se aflorar nos campos da matemática, física, medicina. Nomes como Galileu, Paracelso, Gutenberg, dentre outros, começavam a se despontar, em razão das descobertas feitas por eles. O Renascimento confrontou importantes conceitos elaborados pelo pensamento medieval. No campo da astronomia, a teoria heliocêntrica, onde o Sol ocupa o centro do Universo, se contrapunha à antiga ideia cristã que defendia que a Terra se encontrava no centro do cosmos. Novos estudos de anatomia também ampliaram as noções do saber médico dessa época. Quando falamos do Renascimento geralmente nos referimos somente às artes e acabamos deixando em segundo plano a produção científica da época. Propus então que os alunos fizessem uma pesquisa sobre os principais avanços alcançados pela ciência durante o Renascimento. Dividi a classe em

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