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3ª AULA- A MAT ORG NA GROEC -2015-1 (1)

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Prof. Isaac Lucena 
Fundação Universidade Federal 
de Rondônia - UNIR 
Curso de Agronomia 
A MATÉRIA ORGÂNICA (M.O) 
NA AGROECOLOGIA 
• Considerações gerais sobre a M.O. : 
- origem e a dinâmica; 
- características e propriedades; 
- Influências sobre algumas 
propriedades do solo e da planta. 
• A matéria orgânica do solo origina-se, em quase 
sua totalidade, de resíduos vegetais cuja 
composição média varia entre: 
- as diferentes espécies de vegetais e, 
- dentro da mesma espécie, com a idade e 
nutrição da planta. 
 
• Todavia, ocorre certa constância entre os 
componentes básicos das plantas, variando 
apenas o percentual destes componentes 
estruturais. 
Origem 
Matéria orgânica no solo 
• Os componentes dos vegetais são, comumente, divididos 
em seis grandes grupos (Waksman, 1952): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Os constituintes minerais usualmente encontrados nas 
cinzas variam de 1,0 a 12%. 
Natureza - composição 
Matéria orgânica no solo 
Dinâmica 
• As transformações pelas quais passa o 
carbono compreendem essencialmente duas 
fases: 
a) fase de fixação do gás carbônico 
b) fase de regeneração. 
Matéria orgânica no solo 
Dinâmica 
• FASE DE FIXAÇÃO DO CARBONO: 
 (Fotossíntese) 
É efetuada pelos organismos fotossintéticos, 
plantas verdes, algas e bactérias autotróficas. 
 
Esta fixação finaliza-se na síntese de compostos 
hidrocarbonados de complexidade variável, 
amidos, hemiceluloses, celuloses, ligninas, 
proteínas, óleos e outros polímeros. 
Matéria orgânica no solo 
Dinâmica 
• FASE DE REGENERAÇÃO DO CARBONO: 
 (Biodegradação da matéria orgânica) 
 
Acontece quando os compostos hidrocarbonados 
retornam ao solo com os resíduos vegetais e 
são utilizados pelos microrganismos para 
obtenção da energia que lhes é indispensável, 
devolvendo à atmosfera o gás carbônico 
durante as reações de oxidação respiratória. 
Matéria orgânica no solo 
Matéria orgânica no solo 
DINÂMICA 
Fases da biodegradação 
Matéria orgânica no solo 
 A fase inicial da biodegradação microbiana é caracterizada 
pela perda rápida dos compostos orgânicos prontamente 
decomponíveis (açúcares, proteínas, amido, celulose, etc), 
sendo as bactérias especialmente ativas nesta fase de 
decomposição. 
 Na fase seguinte, produtos orgânicos intermediários e 
protoplasma microbiano recentemente formado, são 
biodegradados por uma grande variedade de 
microorganismos, com a produção de nova biomassa e 
liberação de CO. 
 O estágio final é caracterizado pela decomposição gradual de 
compostos mais resistentes, exercida pela atividade de 
actinomicetos e fungos. 
• Do ponto de vista da evolução da matéria 
orgânica do solo, existem conceitualmente dois 
processos: 
A degradação: os microorganismos envolvidos 
consomem de 70 a 80% do material orgânico 
envolvido, transformando-os em CO₂ e H₂O 
A Humificação: os microorganismos transformam 
os 20 a 30% do material orgânico restante 
(compostos fenólicos e compostos lignificados 
parcialmente transformados) em substâncias 
húmicas (ácido fúlvico e ácido húmico). 
Fases da biodegradação 
Matéria orgânica no solo 
• A velocidade de decomposição da matéria 
orgânica do solo, independente da forma em 
que se encontra, é condicionada à inúmeros 
fatores, dentre eles: 
a) Origem e natureza da matéria orgânica 
b) Agentes responsáveis 
c) Umidade e Arejamento 
d) Temperatura 
e) Acidez do solo 
f) Nutrientes do solo 
A velocidade da Decomposição 
Matéria orgânica no solo 
• Durante a decomposição alguns componentes da 
M.O. são mais prontamente utilizados que outros: 
i. Fração solúvel em água e proteínas são os 
primeiros compostos a serem metabolizados. 
ii. A celulose e hemicelulose não desaparecem 
com a mesma intensidade, mas a permanência 
no solo destes compostos é relativamente 
curta. 
iii. As ligninas são altamente resistentes, tornando-
se, às vezes, relativamente mais abundantes na 
matéria orgânica em decomposição. 
a) Origem e natureza da matéria orgânica 
FATORES QUE AFETAM A VELOCIDADE DE DECOMPOSIÇÃO: 
• Portanto plantas mais ricas em fibras e mais lignificadas 
como as gramíneas (alta relação C/N) demoram mais 
tempo para serem biodegradadas 
• Já plantas pouco fibrosas e mais ricas em proteínas como 
as leguminosas (baixa relação C/N) se decompõem mais 
rápido. 
 
• Por isso que no sistema de plantio direto, leguminosas e 
gramíneas são muito usadas como palhadas, porque: 
- As leguminosas, fixadoras de N, menos fibrosas e mais 
proteicas, se decompõem rápido, nutrindo melhor o solo; 
- As gramíneas, por serem mais fibrosas, decompõem-se 
mais lentamente, fazendo uma cobertura mais eficiente 
do solo 
 
a) Origem e natureza da matéria orgânica 
FATORES QUE AFETAM A VELOCIDADE DE DECOMPOSIÇÃO: 
Relações C:N de diferentes resíduos viáveis para compostagem ou cobertura do solo 
(valores médios). 
• Quantidade de carbono da M.O. assimilável pelos 
microrganismos do solo: 
 Fungos 30 a 40 % 
 Actinomicetos 15 a 30 % 
 Bactérias 1 a 15 % 
 
• Em termos práticos, pode-se considerar o 
coeficiente assimilatório do carbono orgânico, 
em torno de 35 %. 
FATORES QUE AFETAM A VELOCIDADE DE DECOMPOSIÇÃO: 
• A relação C/N pode, muitas vezes, determinar a 
cinética de decomposição. 
FATORES QUE AFETAM A VELOCIDADE DE DECOMPOSIÇÃO: 
Relação C/N, imobilização (i) e mineralização (m) do N 
durante a decomposição da matéria orgânica. 
FATORES QUE AFETAM A VELOCIDADE DE DECOMPOSIÇÃO: 
EXEMPLO: decomposição da palhada de milho 
 Dados: 
• A palha do milho, apresenta 40 % de C e 0,7 % de N (C/N= 57:1) 
 Portanto, em 100 kg da palhada: → 40 kg C total 
 → 0,7 kg N total 
• Os microorganismo, em geral, têm C/N de 10:1 
• Coeficiente assimilatório do C pelos microorganismos: 35 %. 
 Análise: 
a) Carbono da palhada assimilável: 
 40 kg C total x 0,35 = 14 kg C assimilável 
b) Nitrogênio necessário à decomposição: relação C/N dos microorg. → 10:1 
 
 
 
 Portanto: 
1,4 kg N necessário - 0,7 kg N disponível = 0,7 kg N déficit 
FATORES QUE AFETAM A VELOCIDADE DE DECOMPOSIÇÃO: 
EXEMPLO: decomposição da palhada de milho 
 Conclusão: 
• Verifica-se, pelos cálculos, que para que ocorra decomposição 
rápida de 100 kg de palha de milho, torna-se necessária a 
adição de 0,7 kg de nitrogênio. 
• Nesse caso, os microrganismos retiram do solo o nitrogênio 
disponível, provocando o fenômeno da imobilização do N do 
solo, competindo, assim, com a vegetação, por este elemento. 
• Pelo termo "imobilização do nitrogênio" subentende-se a 
transformação do nitrogênio mineral do solo (NO3- e NH4+ ) 
para uma forma orgânica microbiana. 
• O termo “mineralização do nitrogênio” corresponde à 
transformação do N sob forma orgânica a N mineral. 
 N orgânico → NH4+ → NO3- 
FATORES QUE AFETAM A VELOCIDADE DE DECOMPOSIÇÃO: 
• Componentes da mesofauna do solo como as 
oligoquetas, térmitas, formigas, entre outros, são 
responsáveis pelo ATAQUE INICIAL AOS MATERIAIS 
recentemente incorporados. 
 
• Microorganismos como as bactérias, actinomicetos e 
fungos realizam o processo de HUMIFICAÇÃO. 
b) Agentes responsáveis 
FATORES QUE AFETAM A VELOCIDADE DE DECOMPOSIÇÃO: 
 
As melhores condições para decomposição 
da matéria orgânica ocorrem quando o teor 
de umidade se encontra na faixa entre 40 a 
60%. 
c) Umidade e arejamento 
d) Temperatura 
FATORES QUE AFETAM A VELOCIDADE DE DECOMPOSIÇÃO: 
 
De acordo com a faixa ótima de temperatura os microorganismossão classificados em: 
• Psicrófilos: -0,5oC a 20oC (temperaturas baixas) 
• Mesófilos, 14oC a 45oC (temperaturas médias) 
• Termófilos, 42oC a 68oC (temperaturas elevadas) 
(Atlas, 1984) 
Os microrganismos mesófolos e termófilos são mais ativos na 
decomposição da matéria orgânica. 
Em solos tropicais verifica-se uma velocidade de decomposição 
de 5 a 10 vezes maior do que em solos de clima temperado 
(Sanchez, 1981), tornando difícil a manutenção de teores 
elevados de matéria orgânica no solo. 
e) Acidez do solo 
FATORES QUE AFETAM A VELOCIDADE DE DECOMPOSIÇÃO: 
 A maioria dos microrganismos do solo tem seu pH ótimo de 
atuação, em torno da neutralização (6 a 8,7) 
 Assim, correção do pH do solo favorece a atividade microbiana 
e acelera a decomposição da matéria orgânica (Lopes, 1977). 
Além da exigência do carbono e nitrogênio pelos microrganismos 
do solo, outros elementos igualmente são solicitados, em 
especial P, S, e microelementos. Todavia esses outros elementos 
não têm constituído obstáculo para a decomposição, 
considerando que os próprios resíduos orgânicos já apresentam 
nível favorável para 
f) Nutrientes do solo 
Propriedades das frações húmicas 
• A fração orgânica do solo representa um sistema 
complexo, composto de diversas substâncias 
(ácidos fúlvicos e húmicos) e compostos orgânicos. 
As substâncias húmicas constituem, nos solos 
minerais, de 85 a 90% da matéria orgânica. Os 
outros 10 a 15% são constituídos por compostos 
orgânicos de natureza individual (proteínas, 
carboidratos, gorduras, ceras) 
(Kononova, 1982) 
• Ácidos Húmicos- fração escura solúvel em meio 
alcalino, precipitando-se em forma de produto 
escuro e amorfo em meio ácido. Quimicamente 
são muito complexos, com elevado peso 
molecular, e grande capacidade de troca 
catiônica. 
 
• Ácido Fúlvico - fração colorida que se mantém 
solúvel em meio alcalino ou em meio ácido 
diluído. Quimicamente são constituídos, 
sobretudo, por polissacarídeos, aminoácidos, 
compostos fenólicos, etc. Apresentam peso 
molecular relativamente baixo. 
Propriedades das frações húmicas 
• Diferente dos minerais de argilas, a M.O. não possui valor fixo 
de CTC, que aumenta com a elevação do pH (aumento das 
cargas negativas) 
• As cargas negativas superficiais das substâncias húmicas são 
dependentes de pH e estão, também, diretamente relacionadas 
à sua alta superfície específica, decorrente de sua grande 
subdivisão. 
Estrutura hipotética dos ácidos fúlvicos (Schnitzer, 1978) 
Propriedades das frações húmicas 
• A estrutura das substâncias húmicas contém espaços 
vazios de diferentes tamanhos, onde poderiam alojar-se 
outros compostos orgânicos hidrofílicos ou hidrofóbicos 
Influência nas propriedades do solo e da planta 
• Propriedades do solo: (QUÍMICAS) 
 Aumento da CTC 
 Aumenta disponibilidade de nutrientes; 
 Aumenta a adsorção de cátions; 
 Eleva ou diminui o pH; 
 Complexa o alumínio tóxico; 
 Controla a presença de elementos tóxicos como ferro, 
manganês e metais pesados, pela capacidade de fixar, 
quelar ou complexar estes elementos; 
 Recupera solos salinos; 
 Aumenta o poder tampão do solo (Tamponamento do Ph); 
 Fixa o nitrogênio do ar; 
 Fornece substâncias estimulantes de crescimento. 
Influência nas propriedades do solo e da planta 
• Propriedades do solo: (FÍSICAS) 
Agente cimentante na agregação do solo 
(estrutura) 
Reduz a densidade aparente 
Aumenta a superfície específica. 
Torna o solo mais friável; 
Aumenta a infiltração da água; 
Facilita a drenagem; 
Influência nas propriedades do solo e da planta 
• Propriedades do solo: (FÍSICAS) 
Aumento da retenção de água e o arejamento. 
Kiehl (1985), cita que a matéria orgânica fresca, tem 
capacidade de retenção de água em torno de 80% do seu 
peso, a medida que vai sendo humificada, essa capacidade 
se eleva para cifras médias de 160%; a matéria orgânica 
bem humificada, rica em colóides, como as turfas e os 
solos orgânicos, podem ter de 300 a 400% de capacidade 
de retenção, enquanto que as substâncias húmicas puras 
podem alcançar de 600 a 800% de capacidade de reter 
água, ou seja, de 6 a 8 vezes o seu peso. 
Influência nas propriedades do solo e da planta 
• Propriedades do solo: (FÍSICAS) 
Aumento da capacidade de absorção de calor na 
superfície do solo, dado seu escurecimento. 
Absorvem melhor os raios infravermelhos que 
aquecem o solo e cujo calor influencia na germinação, 
crescimento e atividade microbiana. 
Elevação do limite de umidade no qual o solo se 
torna plástico e pegajoso e diminuição do limite de 
umidade onde o mesmo se torna muito duro. 
Dessa forma, ela pode aumentar a faixa ótima de 
manejo que o solo pode ser trabalhado, sem 
problemas com os implementos agrícolas. 
Influência nas propriedades do solo e da planta 
• Nas plantas: (BIOLÓGICAS) 
Influência direta: 
- fonte de nutrientes, principalmente N. 
Influência indireta: 
- Aumento na disponibilidade de 02 e água, 
- Aumento na disponibilidade de nutrientes na 
solução do solo, 
- Fonte de energia para os microorganismo 
Conservação da M.O. 
• Nas condições tropicais, as perdas de M. O. após 
o desmatamento são rápidas, principalmente na 
fase inicial, e muitos dos nutrientes 
mineralizados, em especial o N, perdem-se 
rapidamente, sem condições de aproveitamento 
pelas plantas. 
 
 
• O manejo, nessa circunstância, exige que se 
adotem práticas que protejam o solo, diminuindo 
as perdas. 
• As práticas a serem adotadas são, portanto, 
aquelas que permitam maior adição possível de 
matéria orgânica ao solo: 
- rotação de culturas, 
- coberturas verdes, 
- Podas e desramas, 
- Roço ou capinas das ervas daninhas, 
- incorporação de restos culturais ou 
- adição de adubos orgânicos de outros locais. 
Conservação da M.O. 
• Segundo o Sistema Brasileiro de Classificação 
de Solos (Santos et al., 2006), um solo é 
considerado orgânico desde que apresente 8% 
ou mais de carbono orgânico na fração terra 
fina seca ao ar. 
 
• Segundo Valladares et al. (2008), apenas 1% do 
território brasileiro é considerado orgânico. 
 
Conservação da M.O. 
Conservação da M.O. 
Adubação Orgânica 
Adubos verdes 
• A forma mais eficiente de adição de matéria 
orgânica ao solo, do ponto de vista energético e 
de uso dos recursos naturais, é a adubação verde: 
 
 
 
 
 
• Quase metade das plantas são as raízes, que em 
sua grande maioria permanecem no solo, 
incorporando matéria orgânica numa 
profundidade que nenhum equipamento agrícola 
consegue fazer. 
ADUBOS ORGÂNICOS 
Com uma pequena semente, sol, água, ar e solo há produção de uma 
quantidade enorme de massa verde. Ela está tanto na superfície quanto 
incorporada de forma profunda no perfil do solo, a partir da 
decomposição das raízes. 
Adubos verdes 
• Quando secamos uma planta até que vire cinza, 
vemos que a maior parte dela vem do sol, do ar, e da 
água. Apenas de 2 a 5% vêm de material retirado do 
solo, mas é daí que elas obtêm a grande diversidade 
dos elementos importantes para sua resistência a 
ataque de pragas e doenças. 
 
• Portanto, a incorporação de vegetais ao solo 
representa a fixação de nutrientes não minerais no 
solo. 
• As melhores plantas para esse fim são as 
leguminosas. 
 
ADUBOS ORGÂNICOS 
Adubos verdes 
ADUBOS ORGÂNICOS 
• As leguminosas se associam às 
bactérias do gênero Rhizobium, 
promovendo a adição de N2 ao 
solo. Isto pode representar uma 
importante economia deste 
nutriente na adubação das 
culturas comerciais. 
ADUBOS ORGÂNICOS 
A quantidade de matéria verde produzida dependerá de 
fatores como época de plantio, disponibilidadede água, 
práticas culturais, fertilidade do solo e incidência de pragas e 
doenças. 
Adubos verdes 
ADUBOS ORGÂNICOS 
• Em cultivos anuais podem ser 
consorciadas ou plantadas após 
a colheita da cultura. 
• Em cultivos perenes a 
leguminosa deve ser plantada 
entre as linhas do cultivo; 
• A leguminosa deve ser cortada (ceifada) quando iniciar 
o florescimento – isto permite o máximo de 
aproveitamento de biomassa e de nutrientes contidos 
na planta. 
• Esta poderá ser incorporada ao solo ou deixada sobre a 
superfície (cobertura morta). 
Adubos verdes 
ADUBOS ORGÂNICOS 
• O esterco é a fonte de matéria orgânica mais 
lembrada quando se fala em adubos orgânicos. 
 
• É um dos recursos naturais que o agricultor tem 
a sua disposição e sua utilização deve ser a 
mais otimizada possível. 
• Os estercos são utilizados na forma 
 líquida ou sólida 
 Fresco ou pré-digerido, 
 como composto ou vermicomposto 
ESTERCO 
ADUBOS ORGÂNICOS 
• Que diferença há entre os estercos? 
Cada esterco possui algumas características 
próprias, e estas informações nos auxiliam a 
otimizar seu aproveitamento: 
a) O de gado, mais rico em fibras, é interessante 
para hortaliças que possam sofrer "doenças de 
solo“. 
ESTERCO 
ADUBOS ORGÂNICOS 
Estudos indicam que quando a matéria orgânica fornecida 
ao solo é rica em celulose (como é o caso do esterco de gado) 
há um maior desenvolvimento de fungos como Trichoderma 
viride e Streptomyces spp, que são antagonistas a Fusarium 
Rizoctonia e Phytophtora. 
• Que diferença há entre os estercos? 
Cada esterco possui algumas características 
próprias, e estas informações nos auxiliam a 
otimizar seu aproveitamento: 
 
b) O esterco de porco é relativamente rico em zinco. 
 
c) O esterco de aves é muito rico em nitrogênio 
prontamente assimilável. 
ESTERCO 
ADUBOS ORGÂNICOS 
ESTERCO 
ADUBOS ORGÂNICOS 
ESTERCO 
ADUBOS ORGÂNICOS 
• É o esterco da minhoca (coprólitos). É constituído 
de agregados de terra e matéria orgânica. 
 
• A Vermicompostagem é o processo no qual se 
utilizam as minhocas para digerir a matéria 
orgânica, originando um adubo mais estável. 
 
• Existem dois grupos de minhocas que podem ser 
utilizadas com esta finalidade, e que podem ser 
reconhecidas pela cor: 
a) as vermelhas – minhoca californiana (Eisenia 
foetida) 
b) As acinzentadas. 
VERMICOMPOSTO 
ADUBOS ORGÂNICOS 
• Composto orgânico é o nome que geralmente se dá ao 
adubo obtido a partir de palhadas, restos de culturas, 
estercos, lixo doméstico ou qualquer outra fonte de 
matéria orgânica, tratada da maneira especial. 
 
• O princípio básico do composto é a transformação dos 
restos orgânicos por microrganismos (bactérias, 
actinomicetos, fungos e protozoários), dando como 
produto final uma matéria orgânica mais digerida ou 
estabilizada. 
 
• Este processo é denominado de COMPOSTAGEM. 
COMPOSTO 
ADUBOS ORGÂNICOS 
COMPOSTAGEM 
• Conceito 
É o conjunto de técnicas aplicadas 
para controlar a decomposição 
de materiais orgânicos, com a 
finalidade de obter, no menor 
tempo possível, um material 
estável, rico em humus e 
nutrientes minerais 
COMPOSTO 
ADUBOS ORGÂNICOS 
COMPOSTAGEM 
• Fatores que interferem na compostagem 
a) Microrganismos: A conversão da matéria orgânica bruta ao 
estado de matéria humificada é um processo 
microbiológico operado por bactérias, fungos e 
actinomicetes. 
b) Umidade: A presença de água é fundamental para o bom 
desenvolvimento do processo. 
c) Aeração: A compostagem conduzida em ambiente aeróbio, 
além de mais rápida, não produz odores putrefatos nem 
proliferação de moscas. 
d) Temperatura: o calor acelera as reações metabólicas e, 
portanto, a decomposição da matéria orgânica. 
 
 
COMPOSTO 
ADUBOS ORGÂNICOS 
COMPOSTAGEM 
• Fatores que interferem na compostagem 
e) Preparo prévio da matéria-prima: A granulometria interfere na 
aeração da massa original. Partículas maiores promovem 
melhor aeração, mas o tamanho excessivo apresenta menor 
exposição à decomposição e o processo será mais demorado. 
f) Dimensões e formas das pilhas: o comprimento pode variar 
em função da quantidade de materiais, mas a altura da pilha 
depende da largura da base. 
 - Pilhas muito altas submetem as camadas inferiores à compactação. 
 - Pilhas baixas perdem calor mais facilmente ou nem se aquecem. 
 
COMPOSTO 
ADUBOS ORGÂNICOS 
COMPOSTAGEM 
• Importância da compostagem na Gestão de Resíduos Sólidos 
a) Permite a transformação em adubo, da maior parte do 
componente do lixo urbano, que são os resíduos orgânicos; 
b) Pode ser executada pela própria população geradora; 
 
 
 
 
 
 
c) Promove a redução de maus cheiros e infestações de insetos, 
ratos, etc. 
 
COMPOSTO 
ADUBOS ORGÂNICOS 
• Etapas executadas na compostagem: 
a. Triagem do material orgânico recebido. 
b. Trituração 
c. Acomodação (formação das leiras) 
d. Revolvimento e umedecimento 
e. Acondicionamento e armazenamento (local sombreado 
e ventilado) 
COMPOSTAGEM 
COMPOSTO 
ADUBOS ORGÂNICOS 
• Em grandes composteiras todo o processo é mecanizado. 
COMPOSTAGEM 
COMPOSTO 
ADUBOS ORGÂNICOS 
COMPOSTAGEM 
• O Processo de compostagem 
 
FASES MICROORGANISMO CARACTERÍSTICAS 
Mesófila (curta) Bactérias e Fungos mesófilos Material orgânico 
reconhecível 
Termófila 
(≈ 70⁰C) 
Bactérias, fungos termófilos e 
Actinomicetos. 
Destruição de ovos e larvas 
de microorganismos; Maior 
disponibilidade de O2 
(Revolvimento ) 
 
Mesófila (+ longa) 
 
Bactérias, Actinomicetos e 
Fungos mesófilos 
 
Mudança na composição 
química e mais escuro 
 
Criófila 
(Esfriamento) 
 
protozoários, nematóides, 
formigas, miriápodes, vermes 
e insetos 
Humus 
 (sem fedor e macio) 
COMPOSTO 
ADUBOS ORGÂNICOS 
COMPOSTAGEM 
• Microorganismos decompositores 
 
COMPOSTO 
ADUBOS ORGÂNICOS 
• Biofertilizante é o produto resultante da fermentação 
aeróbica ou anaeróbica da matéria orgânica. 
BIOFERTILIZANTES 
• É assim denominado 
porque atua tanto como 
fertilizante (como, por 
exemplo, boro, magnésio, 
zinco, manganês, enxofre e 
nitrogênio) e estimulador 
de crescimento 
(aminoácidos, vitaminas e 
fito-hormônios), quanto 
como biocida. 
• Podem ser líquidos ou 
sólidos. 
• OS BIOFERTILIZANTES LÍQUIDOS (enriquecidos) podem ser 
usados no solo ou em pulverizações foliares, aplicado com 
pulverizador. 
BIOFERTILIZANTES 
• Componentes: estercos, 
cinzas, soro de leite, 
torta de cacau, aguapés, 
plantas aquáticas, 
restos de pescado, 
bagaço de cana, lodo, 
estratos de plantas, etc. 
• Quanto maior a diversidade 
de componentes melhor 
será a ação do 
biofertilizante. 
• OS BIOFERTILIZANTES SÓLIDOS : BOKASHI 
 
 O bokashi é um fertilizante orgânico, substituto dos adubos 
minerais, que contém N, P, K, Ca, Mg e micronutrientes. 
 
• Fornece às plantas nutrientes de forma branda e eficiente, 
que são absorvidos através de microorganismos que se 
multiplicam na região da raiz. 
BIOFERTILIZANTES 
TEMA EQUIPE DO(A) 
COMPOSTAGEM (equipe 1) 
VERMICOMPOSTAGEM (equipe 2) 
BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO (equipe 3) 
SUPER MAGRO. (equipe 4) 
BOKASHI e FERMENTO CASEIRO PARA BOKASHI 
(inoculante). (equipe 5) 
ADUBO DA INDEPENDÊNCIA (equipe 6) 
CALDA BORDALEZA e CALDA CÚPRICA (equipe 7 
CALDA SULFOCÁLCICA (equipe 8) 
CALDA DE NEEM. (equipe 9) 
SEMINÁRIOS: como fazer e utilizar:

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