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Apostila Analise instrumental aula pratica

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Curso de Bacharelado em Biomedicina
Análise Instrumental
Aulas Experimentais
Belo Horizonte
2014
índice
	Aula 01 - Normas de Segurança em Laboratório e Elaboração de Relatórios
	03
	Aula 02 - Preparo de Solução Analíticas
	05
	
	
	Aula 03 - Separação e Identificação de Ácido Pícrico e Safranina por Cromatografia em Papel
	07
	Aula 04 - Separação e Identificação do (-caroteno por Cromatografia em Camada Delgada
	09
	Aula 05 - Determinação da Massa de Ácido Acetilsalicílico em Medicamento por Potenciometria
	11
	Aula 06 - Construção de Curva de Calibração para o Dicromato de Potássio com amostra
	13
	
	
	Aula 07 - Prova Prática
	15
	
	
	Referências
	17
	 		CURSO DE BIOMEDICINA
Normas Gerais de Segurança em Laboratório e Relatórios
As normas descritas abaixo visam a segurança individual e coletiva das pessoas que fazem uso do laboratório químico e devem ser lembradas e seguidas por todos que estejam desenvolvendo atividades dentro do laboratório:
Os alunos devem estar em seus lugares com todo material necessário no início da aula. 
Não é permitida a entrada de alunos portando bolsas ou pacotes de qualquer tipo. 
O uso do avental branco e óculos de segurança são obrigatórios durante as práticas. 
O aluno deve usar cabelos presos, roupas adequadas e sapatos fechados. 
Não é permitido o uso de saias, bermudas, chinelos e bonés durante os trabalhos práticos. 
O uso do crachá de identificação preso ao avental é obrigatório em todo o laboratório. 
É expressamente proibido comer, beber ou fumar dentro do laboratório. 
Não é permitido entrar ou sair do laboratório sem prévia autorização do professor. 
A quebra ou desaparecimento de material deve ser comunicada ao técnico responsável. 
A conduta, pontualidade e assiduidade do aluno dentro do laboratório serão avaliados. 
Nunca manuseie aparelhos para os quais não tenha recebido instruções prévias. 
Verifique sempre a voltagem (110/220V) antes de ligar um aparelho elétrico na tomada. 
Use a capela quando realizar tarefas que envolvam substâncias voláteis e irritantes. 
Nunca use pipetas com a boca para as pirar líquidos: faça uso de "pêra" ou vácuo. 
Em caso de inflamação de líquidos, tampe a boca do frasco imediatamente. 
Antes de ascender um bico de Bunsen, feche a entrada de ar na base do bico. 
Não esqueça torneiras de gás abertas após o experimento. 
Não aqueça materiais bruscamente nem aponte a abertura de tubos de ensaio para outros. 
Não use a mesma pipeta para medir, ao mesmo tempo, soluções diferentes. Isto contamina as soluções, tornando-as impróprias ao uso. 
Não retorne os reagentes aos frascos primitivos, mesmo que não tenham sido usados. 
Os resíduos de solventes de reações, assim como produtos sólidos, líquidos e inflamáveis, têm locais próprios para descarte;  informe-se com o professor ou auxiliar. 
Em diluições de ácidos, adicione sempre ácidos á água e nunca água a ácidos;
Evite contaminações de reagentes usando sempre pipetas e espátulas limpas. 
Não leve à boca qualquer produto, mesmo que aparentemente seja inofensivo. 
Evite brincadeiras desnecessárias que possam distrair e gerar acidentes. 
Não trabalhe sozinho num laboratório. Esteja sempre acompanhado de mais uma pessoa. 
No final da aula, pias e bancadas devem ser deixadas em perfeitas condições de limpeza. 
Elaboração de Relatórios
Uma composição qualquer deve conter sempre as seguintes partes: introdução, desenvolvimento e conclusão. Tratando-se de um relatório de uma disciplina experimental, exigi-se a seguinte sequencia:
1) Capa: - nome da instituição;
	- nome do curso;
	- nome da disciplina;
	- tema da aula experimental;
	- nome dos integrantes do grupo (geralmente colocado na folha de rosto);
	- data
2) Sumário: não se esqueça de observar se o número da página está dentro da margem.
Se estiver fora, o mesmo não será impresso;
3) Introdução: deve abordar, embasado em literatura, sobre uma determinada técnica executada no experimento ou sobre um analito (no máximo uma página);
4) Objetivo: descreva de forma sucinta o que se pretende com a realização do experimento;
5) Materiais: vidrarias, reagentes e equipamentos eletrônicos usados;
6) Procedimentos: descrever a técnica utilizada na execução da experimentação;
7) Resultados: os resultados são a resposta da experimentação. São dados sob a forma de gráficos, tabelas e/ou cálculos.
8) Discussão: este é o momento de dissertar sobre os resultados do experimento. Relacionar a concordância dos mesmos com os valores de referência se estes existirem.
9) Conclusão: uma conclusão coerente não precisa ser uma conclusão positiva. Aliás, não existe resultado bom ou ruim. Resultado é resultado, desde que a execução do experimento respeite os erros inerentes toleráveis.
10) Referências: coloca-se as referencias bibliográficas e digitais de acordo com a norma brasileira de 2008. Em caso de dúvida, consulte a bibliotecária da sua instituição.
o item Anexo não é obrigatório, salvo exigência do professor ou mencionado no roteiro de prática.
	 		CURSO DE BIOMEDICINA
Aula Nº 02
Preparo de Solução Analíticas
introdução
Um sistema homogêneo (solução) em equilíbrio fica bem definido após o conhecimento das substâncias químicas que o constituem (análise química qualitativa), da pressão e temperatura (variáveis físicas quantitativas) e da quantidade de cada um de seus componentes (análise química quantitativa). Estas quantidades em geral são expressas em relação à quantidade de solução; outras vezes utiliza-se como referência a quantidade de um de seus constituintes que poderá então ser chamado solvente e em geral é o disperso predominante. Tais frações quantitativas são chamadas concentração. 
Concentração é um termo genérico. Por si só não é uma entidade físico-química bem definida, faltando para tanto caracterizá-la dimensionalmente através da escolha das grandezas representativas das quantidades das substâncias químicas em questão. Por vezes é adimensional, representando, por exemplo, a relação entre a massa de soluto e a massa da solução; outras vezes é expressa em massa por volume; ou através de inúmeras outras maneiras. 
A escolha dimensional obedece a critérios baseados puramente na conveniência particular ao estudo que se pretenda efetuar. E esta conveniência particular em geral apoia-se no estabelecimento de equações simplificadas para expressar os princípios e leis do estudo em questão; ou então na maleabilidade operacional destas equações. Convém-nos adotar grandezas intimamente relacionadas ao número de moléculas das substâncias em estudo. 
Materiais
	Equipamento eletrônico/Materiais
	Quantidade por grupo
	Quantidade total
	Óculos de Proteção
	05
	25
	balança analítica
	02 uso comum
	02 uso comum
	Espátula de aço
	06 uso comum
	06 uso comum
	Pisseta
	01
	05
	Pipeta de Pasteur
	01
	05
	Espectrofotômetro
	01 uso comum
	01 uso comum
	Reagentes
	Quantidade por grupo
	Quantidade total
	Permanganato de potássio KMnO4
	0,400 g
	2,000 g
	Cromato de potássio K2CrO4
	0,500 g
	2,500 g
	Dicromato de potássio K2Cr2O7
	0,500 g
	2,500 g
	Água destilada ou deionizada
	1 L
	5 L
	Vidraria
	Quantidade por grupo
	Quantidade total
	Vidro de relógio
	03
	15
	Béquer de 100 mL
	03
	15
	Bastão de vidro
	01
	05
	Balão volumétrico de 250 mL
	03
	15
	Cubetas para espectrofotômetro
	03
	15
métodos
Preparo em balão volumétrico de 250 mL de solução de cromato de potássio K2CrO4 0,02 M.
a) Calcule a massa de cada reagente necessária para o preparo das soluções em suas devidas concentrações. Anote;
b) Colocar o vidro de relógio na balança analítica etará-la;
c) Pesar o reagente no vidro de relógio colocando-o cuidadosamente com a espátula;
d) Transferir o reagente pesado para o béquer, lavando o vidro de relógio. Dissolva com água deionizada agitando o bastão de vidro;
e) Após completa dissolução, transferir o conteúdo para o balão volumétrico com auxílio do bastão de vidro;
f) Lave o béquer com água deionizada de forma que o conteúdo seja todo recolhido no balão;
g) Complete o volume do balão volumétrico até o traço de aferição;
h) Rotule o balão com a fórmula do reagente, sua concentração e data de preparo.
i) Transfira aproximadamente 4 mL da solução preparada de cromato de potássio para uma cubeta com o auxílio de uma pipeta de Pasteur;
j) Faça a leitura da absorvância da solução.
k) Calcule o desvio-padrão (S) das medidas de absorvância.
	Número de medidas
(N)
	Medidas
(Xi)
	Média das Medidas
(X)
	Desvio 
(Xi-X)
	
(Xi-X)2
	1
	
	
	
	
	2
	
	
	
	
	3
	
	
	
	
	4
	
	
	
	
	5
	
	
	
	
	 		CURSO DE BIOMEDICINA
Aula Nº 03
Separação e Identificação de Ácido Pícrico e Safranina por Cromatografia em Papel
introdução
Foi o botânico russo, Mikhail Semyonovich Tswet que inventou a primeira técnica cromatográfica em 1900 durante suas pesquisas sobre a clorofila. Ele usou uma coluna de absorção líquida contendo carbonato de cálcio para separar pigmentos de folhas de plantas. O método foi descrito em 30 de dezembro de 1901 no 11º Congresso de Médicos e Naturalistas em São Petersburgo. 
A primeira publicação aconteceu dois anos depois, em 1903. Ele utilizou pela primeira vez o termo cromatografia numa publicação em 1906 no jornal de botânica alemão, Berichte der Deutschen Botanischen Gesellschaft. Em 1907 ele demonstrou a sua cromatografia na Sociedade Botânica Alemã.
Mais tarde, em 1952, Archer John Porter Martin e Richard Laurence Millington Synge ganharam o Prêmio Nobel de Química pela invenção da cromatografia de partição.
O termo cromatografia é de origem grega (do grego:"chroma", cor e "grafein", grafia). Consiste numa técnica de separação dos componentes de uma mistura homogênea com base nas suas diferentes afinidades para serem retidos por um material estacionário. A cromatografia é uma técnica de separação que pode ser usada para amostras diminutas. É atualmente muito utilizada como uma técnica de análise qualitativa, isto é, na identificação de substâncias. A cromatografia baseia-se na distribuição relativa dos componentes da mistura em duas fases: uma fase fixa (ou estacionária) e uma fase móvel. 
Há várias técnicas cromatográficas, sendo possível, de uma forma geral, classificá-las consoante a fase móvel seja líquida (cromatografia líquida) ou gasosa (cromatografia gasosa). Apenas nos referimos a uma técnica cromatográfica simples, sendo a fase móvel líquida e a fase estacionária constituída sobre um suporte celulósico - papel de cromatografia. 
Os componentes da mistura líquida a separar são colocados, em pequenas porções, sobre o papel de cromatografia, a pequena distância de um dos lados. A ponta deste lado é então mergulhada num solvente líquido, que constitui a fase móvel. O solvente que constitui a fase móvel vai-se deslocando de uma extremidade à outra do papel de cromatografia, arrastando os diferentes componentes da mistura a separar com velocidades distintas, consoante a sua afinidade com a fase móvel. 
Materiais
	Equipamento/Material
	Quantidade por grupo
	Quantidade total
	Óculos de Proteção
	05
	25
	Papel cromatográfico
	02
	10
	Estante para tubo de ensaio
	01 (comum a todos os grupos)
	01 (comum a todos os grupos)
	Tesoura
	01
	05
	Régua
	01
	05
	Espátula de aço
	02 uso comum
	02 uso comum
	Reagentes
	Quantidade por grupo
	Quantidade total
	Safranina
	50 mg
	250 mg
	Ácido pícrico
	50 mg
	250 mg
	Clorofórmio
	40 mL
	400 mL
	Etanol
	40 mL
	200 mL
	Metanol
	10 mL
	50 mL
	Hexano
	10 mL
	50 mL
	Água deionizada
	10 mL
	50 mL
	Vidraria
	Quantidade por grupo
	Quantidade total
	Tubo de ensaio
	03 (comum a todos os grupos)
	03 (comum a todos os grupos)
	Tubos capilares
	03
	15
	Béquer 500 mL
	01
	05
	Proveta 50 mL
	02
	10
	Béquer 100 mL
	02
	10
	Vidro de relógio
	01 (que tampe o béquer de 500 mL)
	05
métodos
a) Preparação do papel cromatográfico:
- Marcar a lápis o ponto de partida (2 cm acima da borda inferior do papel); 
- Marcar a lápis a linha de chegada (2 cm abaixo da borda superior do papel)
b) Aplicação das soluções:
- Coletar as soluções padrões de ácido pícrico e safranina com auxílio de tubos capilares.
- Aplicar as soluções dos capilares ao papel cromatográfico, tentando deixar, se possível, 2 cm das aplicações para as bordas laterais e 2 cm entre os padrões e amostra. Durante as aplicações, manter os tubos capilares perpendiculares ao plano do papel e com toque rápido, a fim de se obter manchas no ponto de partida com 0,5 cm de diâmetro.
- Espere as manchas do primeiro toque secarem (evaporação do solvente) e faça uma segunda aplicação nos mesmos pontos da aplicação anterior.
c) Preparo dos eluentes:
- Equipe 1: em proveta, medir 50 mL de clorofórmio. Transferir o conteúdo para a cuba cromatográfica, tampando-a, assegurando sua vedação.
- Equipe 2: em proveta, preparar 50 mL da mistura de metanol/água (1:1). Transferir o conteúdo para a cuba cromatográfica, tampando-a assegurando sua vedação.
- Equipe 3: em proveta, preparar 50 mL da mistura de hexano/clorofórmio (1:1). Transferir o conteúdo para a cuba cromatográfica, tampando-a, assegurando sua vedação.
- Equipe 4: em proveta, preparar 50 mL da mistura de clorofórmio/etanol 95° GL (1:1). Transferir o conteúdo para a cuba cromatográfica, tampando-a, assegurando sua vedação.
- Equipe 5: em proveta, preparar 50 mL de etanol 95° GL. Transferir o conteúdo para a cuba cromatográfica, tampando-a assegurando sua vedação.
d) Desenvolvimento da cromatografia
- Introduzir o papel cromatográfico na cuba para imersão no eluente, cuidando que este não atinja diretamente o ponto de partida. O papel deve ficar na posição vertical e não deve tocar as paredes da cuba.
- Marque o tempo de eluição da fase móvel, desde o ponto de partida até a linha de chegada.
- Registre a temperatura ambiente.
	 		CURSO DE BIOMEDICINA
Aula Nº 04
Separação e Identificação do (-caroteno Presente em Folhas de Espinafre por Cromatografia em Camada Delgada
introdução
Cromatografia é uma técnica de separação de misturas e identificação de seus componentes. Esta separação depende da diferença entre o comportamento dos analitos entre a fase móvel e a fase estacionária. A interação dos componentes da mistura com estas duas fases é influenciada por diferentes forças intermoleculares, incluindo iônica, bipolar, apolar, e específicos efeitos de afinidade e solubilidade.
Na cromatografia planar, também chamada de camada fina, ou TLC ("Thin Layer Chromatography"), a fase estacionária, por exemplo alumina ou sílica, é suportada sobre uma placa plana ou nos poros de um papel. Nesse caso, a fase móvel desloca-se através da fase estacionária, sólida e adsorvente, por ação da capilaridade ou sob a influência da gravidade. Útil em separação de compostos polares. Encontra-se bastante difundida devido à sua facilidade experimental e ao seu baixo custo.
Ou PC, do inglês "paper chromatography". É uma técnica de partição, utiliza dois líquidos, ou misturas de líquidos, um atuando como fase móvel (eluente) e outro, suportado sobre papel, atuando como fase estacionária. Ocorre a retenção das substâncias devido às diferentes afinidades para com as fases estacionária e móvel. Utiliza-se papel normal ou papel de filtro (mais utilizado) como suporte da fase estacionária.
Exemplificando: a mistura é aplicada no papel e mergulhada na misturadas fases líquida e estacionária. A tira de papel de suporte é colocada em um cuba contendo o eluente. Esta fase móvel (solvente) sobe por capilaridade e arrasta a substância pela qual tem mais afinidade, separando-a das substâncias com maior afinidade pela fase estacionária. Como a maioria das substâncias separadas são incolores, utiliza-se um revelador. As manchas podem ser reveladas por meio de luz UV, vapores de iodo, soluções de cloreto férrico e tiocianoferrato de potássio, fluorescências, radioatividade, etc.
Materiais
	Equipamento/Material
	Quantidade por grupo
	Quantidade total
	Placas cromatográficas
	02
	10
	Papel de filtro
	01
	05
	Chapa aquecedora
	01 comum
	01 comum
	Óculos de Proteção
	05
	25
	Reagentes
	Quantidade por grupo
	Quantidade total
	Hexano
	100 mL
	 1 L
	Etanol
	100 mL
	1 L
	Espinafre
	Meio maço
	3 maços
	Vidraria
	Quantidade por grupo
	Quantidade total
	Gral de vidro
	01
	10
	Pistilo de vidro
	01
	10
	Pipeta de Pasteur
	01
	05
	Funil
	01
	05
	Funil de decantação
	01
	05
	Proveta 50 mL
	02
	10
	Béquer 50 mL
	02
	10
	Béquer 250 mL
	01
	05
	Bastão de vidro
	01
	05
	Vidro de relógio grande
	01
	05
	Tubo capilar
	01
	05
métodos
Retire as nervuras centrais de aproximadamente 20 folhas de espinafre;
Com um gral e pistilo, triture as folhas com 50 mL de uma mistura de hexano/etanol (4:1). Da maceração será obtida uma solução verde que é o extrato de espinafre;
Filtre o macerado objetivando o filtrado. Descarte as folhas trituradas;
De posse do filtrado, separe a fração hexânica da aquosa usando um funil de decantação. Descarte a fração aquosa.
Reduza o volume da fração hexânica, a aproximadamente 5 mL, no banho-maria a 90°C.
Faça, em triplicata, aplicações da mistura no ponto de partida de uma placa cromatográfica e coloque para eluir numa cuba com 50 mL de hexano, até que o eluente atinja a linha de chegada.
Deixe secar e calcule o Rf do (-caroteno.
Anexo
a) Pesquise as estruturas da clorofila e do (-caroteno. Analise suas polaridades.
b) Pesquise a composição percentual do espinafre quanto aos dois componentes citados.
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Aula Nº 05
Determinação da Massa de Ácido Acetilsalicílico em Medicamento por Potenciometria
introdução
Potenciometria ou método potenciométrico de análise química são métodos que baseiam-se na medida da diferença de potencial de uma célula eletroquímica na ausência de corrente. 
É um método utilizado para detectar o ponto final de titulações específicas (chamada, pelo uso do método, de titulação potenciométrica), ou para a determinação direta de um determinado constituinte em uma amostra, através da medida do potencial de um eletrodo íon-seletivo, aquele que é sensível exatamente ao íon em análise.
Por se tratar de um equipamento simples e relativamente barato, sendo constituído de um eletrodo de referência, um eletrodo indicador e um dispositivo para leitura do potencial (potencímetro) a estes ligados, e dispensar o uso de indicadores que podem muitas vezes não serem possíveis de ter sua alteração de cor detectável, tornou-se um método difundido e confiável a ser aplicado nas volumetrias, em química analítica quantitativa. 
Por também permitir a determinação direta de determinadas e específicas substâncias, dispensando as vidrarias e reagentes usados em diversas volumetrias clássicas, tornou-se igualmente difundido pelo crescente desenvolvimento e redução de custos da eletrônica.
Materiais
	Equipamento/Material
	Quantidade por grupo
	Quantidade total
	Pisseta
	01
	05
	Barra magnética +/- 2 cm
	01
	05
	Agitador magnético
	02 uso comum
	02 uso comum
	Suporte universal
	02 uso comum
	02 uso comum
	Garra para bureta
	02 uso comum
	02 uso comum
	pHmetro
	02 uso comum
	02 uso comum
	Óculos de Proteção
	05
	25
	Reagentes
	Quantidade por grupo
	Quantidade total
	Comprimidos de ácido acetilsalicílico 500 mg
	3 comprimidos
	15 comprimidos
	Água deionizada
	500 mL
	2,5 L
	Solução de NaOH 0,5 mol/L
	100 mL
	1L
	Vidraria
	Quantidade por grupo
	Quantidade total
	Vidro de relógio pequeno
	03
	15
	Bureta 25 mL
	01
	05
	Béquer 100 mL
	03
	15
métodos
a) Pese o comprimido do medicamento em vidro de relógio; Transfira-o para um béquer de 100 mL;
b) Adicione 80 mL de água destilada, coloque a barra magnética e agite até sua dissolução;
c) Faça a montagem da titulação. Lave o eletrodo do potenciômetro com jatos de água e seque-os com papel macio. Mergulhe-o na solução a ser titulada;
d) Inicie a titulação com a solução padrão de hidróxido de sódio 0,5 mol/L e anote os dados na tabela abaixo.
	
	Amostra 1
	Amostra 2
	Amostra 3
	VNaOH(mL)
	pH
	pH
	pH
	0,0
	
	
	
	1,0
	
	
	
	2,0
	
	
	
	3,0
	
	
	
	4,0
	
	
	
	5,0
	
	
	
	5,1
	
	
	
	5,2
	
	
	
	5,3
	
	
	
	5,4
	
	
	
	5,5
	
	
	
	5,6
	
	
	
	5,7
	
	
	
	5,8
	
	
	
	5,9
	
	
	
	6,0
	
	
	
	7,0
	
	
	
Cálculos e resultados
a) Escreva a equação da reação envolvida;
b) Construa a curva de titulação (pH versus V), curva da 1ª derivada ((pH/(V versus V) e a curva da 2ª derivada ((((pH/(V)/ (V versus V);
c) Identifique o volume de NaOH gasto através da curva da segunda derivada;
d) Compare a massa obtida do ácido com o valor da bula do medicamento verificando a conformidade com a legislação.
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Aula Nº 06
Determinação da Massa de Dicromato de Potássio em Amostra
introdução
A Curva de Calibração corresponde à relação gráfica entre os valores de absorbância (A) e os valores de concentração de soluções cujas concentrações são conhecidas e consecutivas. 
Com base na análise gráfica é possível verificar a linearidade da relação e calcular um fator de conversão de valores de absorbância em concentração.
Inicialmente, verifica-se no espectrofotômetro a absorbância (A) das soluções cujas concentrações sejam conhecidas, por exemplo: 
Com os dados obtidos construí-se o seguinte gráfico em software apropriado e encontra-se a equação da reta para a relação.
Materiais
	Equipamento/Material
	Quantidade por grupo
	Quantidade total
	Pisseta com água deionizada
	01
	05
	Espátula de aço
	02
	10
	Balança analítica
	02 uso comum
	02 uso comum
	Pipeta de Pasteur
	01
	05
	Espectrofotômetro
	01 uso comum
	01 uso comum
	Óculos de Proteção
	05
	25
	Reagentes
	Quantidade por grupo
	Quantidade total
	Água deionizada
	 1L
	5 L
	Dicromato de potássio
	1 g
	5 g
	Vidraria
	Quantidade por grupo
	Quantidade total
	Vidro de relógio pequeno
	05
	25
	Bastão de vidro
	02
	10
	Béquer 100 mL
	05
	25
	Balão volumétrica 250 mL
	04
	20
	Cubeta
	05
	25
	Balão volumétrico 100 mL
	01 comum
	01 comum
métodos
a) Preparação de 250 mL de soluções padrão de K2Cr2O7, conforme a tabela abaixo:
	Soluções
	Padrões - Concentração mol/L
	Absorvância ((máx = 484 nm)
	Branco
	0,000
	0,000
	1
	1,0 x 10-3
	
	2
	2,0 x 10-3
	
	3
	3,0 x 10-3
	
	4
	4,0 x 10-3
	
b) Transferir cerca de 4 mL de cada solução padrão para as cubetas do espectrofotômetro. Colocar as mesmas no suporte do aparelho.
c) Calibrar o aparelho com o branco da análise. Ler as absorvâncias das soluções padrão anotando-as na tabela acima.
d) Plotar a curva de calibração (absorvância versus concentração) fazendo-se a regressão linear com o auxílio de softwares gráficos. Obter a equação da reta para a curva de calibração dos padrões;
e) Fazer a leitura da absorvância da amostra dada pelo professor. Obter a concentração da amostra usando-se a equação da curva obtida anteriormente.Calcular a massa do sal presente na amostra.
	 		CURSO DE BIOMEDICINA
Aula Nº 07
Prova Prática
Materiais
	Equipamento/Material
	Quantidade por grupo
	Quantidade total
	Pisseta com água deionizada
	01
	05
	Espátula de aço
	02
	10
	Balança analítica
	02 uso comum
	02 uso comum
	Pipeta de Pasteur
	01
	05
	Espectrofotômetro
	01 uso comum
	01 uso comum
	Óculos de Proteção
	05
	25
	Reagentes
	Quantidade por grupo
	Quantidade total
	Água deionizada
	 1L
	5 L
	Dicromato de potássio
	1 g
	5 g
	Vidraria
	Quantidade por grupo
	Quantidade total
	Vidro de relógio pequeno
	05
	25
	Bastão de vidro
	02
	10
	Béquer 100 mL
	05
	25
	Balão volumétrica 250 mL
	04
	20
	Cubeta
	05
	25
	Balão volumétrico 100 mL
	01 comum
	01 comum
Laudo Analítico
Cliente: Marcelo Maia
Amostra: solução de dicromato de potássio
Dado literário: λmáx dicromato de potássio: 484 nm. Massa molecular: 294,19 g.mol-1.
Ordem de serviço: determinar a massa de dicromato de potássio presente na amostra de 100 mL. 
OBSERVAÇÃO:
 
- Demonstre todos os cálculos;
- Represente as massas e absorvâncias com três casas decimais, ex.: 1,234 g; a concentração em notação científica e com duas casas decimais, ex.: 1,23 x 10-4 mol.L-1. Siga as regras de arredondamento!
	Massa (g)
	[K2Cr2O7]
	Absorvância a 484 nm
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Equação da curva de calibração:
R2:
Absorvância da amostra:
Concentração da amostra:
Massa de dicromato de potássio na amostra:
Responsáveis técnicos:
1.____________________________________
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4.____________________________________
5.____________________________________
6.____________________________________
REFERÊNCIAS
BACCAN, N.; ANDRADE, J. C.; GODINHO, O. E. S.; BARONE, J. S. Química Analítica Quantitativa Elementar. 3ª ed. São Paulo: Edgard Blucher - Instituto Mauá de Tecnologia, 2001.
SILVERSTEIN, R. M.; WEBSTER, F.X.; KIEMLE, D. J. Identificação Espectrométrica de Compostos Orgânicos. 7ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007: 490 p.
ATKINS, P.; PAULA, J. Físico-Química. 7ª ed. Vol. 1. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2004.
HARRIS, D. C. Análise Química Quantitativa. 5 ª ed. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, LTC, 2001: 862 p.
ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química. Porto Alegre: Bookman, 2001: 914 p.
SKOOLLER, F. J.; HOLLER, F. J.; NIEMAN, T. A. Princípios de Análise Instrumental. 6ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2009: 1023 p. 
MENDHAM, J.; DENNEY, R. C.; BARNES, J.D.; THOMAS, M. Vogel: Análise Química Quantitativa. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008: 488 p. 
ATKINS, P.; PAULA, J. Físico-Química. 7ª ed. Vol. 2. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2004: 593 p.
HOLLER, F. J.; SKOOG, D. A.; CROUCH, S. R. Princípios de Análise Instrumental. 6ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2009: 1055 p. 
VOGEL, A. I. Análise Química Quantitativa. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008: 461 p.
VOGEL, A. I. Química Analítica Qualitativa. 5ª ed. São Paulo. Editora Mestre Jou, 1981.
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