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Universidade Estácio de Sá
 
	
Seminários Integrados de Ciências Aeronáuticas
Praça XI
Outubro/ 2018
Universidade Estácio de Sá
 
Fadiga humana
 
Trabalho apresentado ao professor Luis Carlos Pereira da Silva, como avaliação da matéria Seminários Integrados de Ciências Aeronáuticas, do Curso de Ciências Aeronáuticas. 
 Praça XI
Outubro/ 2018
FADIGA HUMANA
Objetivo: Apresentar o conceito de Fadiga e seu impacto na Segurança Operacional, a fim de motivar a reflexão da necessidade do estabelecimento de medidas mitigadoras do risco.
Motivação: A fadiga pertence à categoria dos fatores humanos que são os líderes dos contribuintes para acidentes aeronáuticos.
No panorama da aviação brasileira 2006-2015, do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), por exemplo, o “julgamento” figura em 58,5% na incidência de fatores contribuintes dos acidentes. 
O julgamento do piloto pode ser influenciado por diversos fatos, entre eles a condição de fadiga.
SUMÁRIO
A NATUREZA DA FADIGA;
A FADIGA NA AVIAÇÃO;
SITUAÇÃO GERADORAS DE FADIGA;
As organizações e a fadiga;
O gerenciamento de risco da fadiga.
A NATUREZA DA FADIGA
A fadiga é uma condição restritiva para a continuidade do trabalho e embora a fisiologia apresente variadas hipóteses para explica-la, ainda não existe um conhecimento consolidado, vez que a fadiga parece sofrer interferências em duas frentes, uma física e a outra mental ou psicológica (Kube, 2010).
A Federal Aviation Administration (FAA) conceitua fadiga como: 
Um estado fisiológico em que há uma diminuição da capacidade para realizar tarefas cognitivas e maior variabilidade do desempenho em função da falta de energia, desmotivação, letargia, depressão e sonolência.
A International Civil Aviation Organization (ICAO) definiu a fadiga como:
O estado fisiológico de redução da capacidade de desempenho físico ou mental resultante de falta de sono, vigília estendida, fase circadiana ou carga de trabalho, que pode prejudicar o estado de alerta e a habilidade de operar com segurança uma aeronave ou desempenhar tarefas relativas à segurança.
No Brasil, A Agencia Nacional de Aviação Civil (ANAC) adota os termos da ICAO, enquanto a Força Aérea Brasileira define fadiga como “a condição caracterizada por uma diminuição da eficiência do tripulante no desempenho da atividade aérea, relacionada com a duração ou repetição de vários estímulos ligados ao voo”.
SONO
Diversos processos fisiológicos são realizados durante o sono, de modo que sua restrição pode provocar mudanças de humor, sonolência aumentada, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração e desorientação. Dependendo do tempo de privação do sono, da carga de trabalho e de demandas visuais impostas, são relatadas distorções de percepção e alucinações, principalmente de natureza visual, em até 80% dos indivíduos normais. Além dos sintomas citados, a restrição de sono em longo prazo sugere risco de obesidade, problemas gastrointestinais (úlceras pépticas, indigestão, azia, flatulência, estômago embrulhado ou prisão de ventre), depressão e ansiedade, diabetes tipo 2, e doenças cardiovasculares (ICAO, 2011).
A VIGÍLIA PROLONGADA 
A vigília prolongada associa-se à disfunção mental progressiva e tarefas comportamentais anormais do sistema nervoso. O pensamento mais lento e a irritabilidade ocorrem ao final de um período muito estendido mantendo-se acordado, podendo até mesmo, se forçada a vigília, ocorrer atitudes psicóticas (Guyton & Hall, 1996).
CARGA DE TRABALHO
Denota-se relevância à carga de trabalho na ocorrência da fadiga do piloto, pois sua a jornada, em geral, começa muito antes da decolagem com a preparação da aeronave e o planejamento e, normalmente, termina bem depois do pouso (Kanashiro, 2005).
RITMO BIOLÓGICO CICARDIANO
Os ritmos biológicos mais conhecidos são os circadianos – em torno de um dia ou 24 horas (Mena-Barreto, 2004). A organização temporal dos seres vivos, especialmente do homem, possibilita sua adaptação a fatores recorrentes ambientais.
A FADIGA NA AVIAÇÃO
Na aviação, a fadiga é considera um dos principais fatores humanos de risco porque afeta diversos aspectos da habilidade da tripulação em exercer sua atividade, e portanto, tem implicações na segurança (ICAO, 2011).
Condições desfavoráveis, distúrbios de sono, problemas de saúde, aliados as escolhas pessoais inadequadas, podem conduzir o aeronavegante a quadros agudos de fadiga, que, se comuns em face de escalas de serviço sem critérios, conduzem a fadiga acumulativa e/ou crônica (KANASHIRO, 2005).
 
SITUAÇÕES GERADORAS DE FADIGA
AS ORGANIZAÇÕES E A FADIGA 
A doutrina de segurança da organização é fator preponderante na prevenção de acidentes, no entanto se não estiver bem sedimentada, normatizada, ou se é ineficaz, concorre para que os tripulantes não se resguardem.
O GERENCIAMENTO DE RISCO DA FADIGA 
A necessidade de gerenciar o risco da fadiga tem revelado sua importância a partir das significativas perdas, tanto humanas, quanto econômicas, havidas em acidentes e incidentes pelo mundo. 
Avanços promovidos em pesquisas aplicadas, desenvolvidas a partir de 1980 pela NASA Ames Research Center, já demonstravam cientificamente que a fadiga traz prejuízos ao desempenho do piloto e propunham que fossem adotadas contramedidas (ROSEKIND, 2001).
 O CENIPA criou um grupo de trabalho com especialistas em 2014 com a finalidade de propor metodologia de Investigação da Fadiga Humana nas ocorrências aeronáuticas, baseada em pesquisas seguindo as melhores práticas utilizadas no National Transportation Safety Board (NTSB), Transportation Safety Board (TSB – Canada) e International Civil Aviation Organization (ICAO).
BIBLIOGRAFIA
CARMO, Oscar Ferreira O Estudo da Fadiga na Pilotagem de Helicópteros da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Centro de Altos Estudos de Segurança Cel PM Nelson Freire Terra. São Paulo: 2013

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