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Soldagem e Fundição Soldagem a arco elétrico calor de um arco elétrico fonte térmica para promover fusão “descarga elétrica, sustentada através de um plasma(*)“ (*) Plasma térmico de soldagem = gás ionizado a elevada temperatura e condutor de corrente elétrica, sustentado por um arco elétrico 4o estado da matéria Tipos de processos a arco elétrico Eletrodo Revestido MIG/MAG Arame Tubular TIG Arco Submerso Pino ou Prisioneiro Eletrogás Descarga de Capacitor Hidrogênio Atômico Tecnologia da Soldagem Soldagem a arco elétrico: processo Arco Submerso solda depositada bocal da tocha eletrodo metal base arco elétrico escória fluxo granulado poça de solda DEFINIÇÃO DO PROCESSO • Patenteado em 1930. • Revolucionou os conceitos de produtividade até então existentes. • Empregado intensivamente até hoje. • Processo de soldagem a arco elétrico com alta taxa de deposição. • O arco elétrico e a poça de fusão não ficam visíveis - o arco permanece "submerso", daí o nome do processo de Arco Submerso. • O operador não precisa utilizar proteção para os olhos. Tecnologia da Soldagem Soldagem a arco elétrico: processo Arco Submerso Consumíveis de soldagem Eletrodos - arames sólidos - arames tubulares tipo “metal cored” - fitas especificações: normas ABNT/FBTS, AWS, EN, DIN, ISO classificações: soldagem de aço carbono e baixa liga, níquel e suas ligas, inoxidável e para revestimentos protetores resistente ao desgaste e à corrosão Fluxos - material sólido granulado e fusível com óxidos, minerais e/ou ferro-ligas tipos: neutro, ativo (ao Si e Mn) ou ligado (com elementos de liga) higroscópicos Pó metálico: para adição no chanfro Insertos consumíveis: insertos metálicos fusíveis são normalizados conforme AWS A5.30. Cobrejuntas: próprio fluxo granulado ou não consumíveis de cobre, aço inox ou cerâmica CONSUMÍVEIS • Metálicos – arame sólido • 1,0 - 6,5 mm – arame tubular • 2,4 - 4,0 mm – fita • Não metálicos – fluxo aglomerado – fluxo fundido NEUTRALIDADE - CLASSIFICAÇÃO ASME • Fluxos neutros • Fluxos ativos • Fluxos ligados CLASSIFICAÇÕES ASME / AWS • AWS A 5.17 / ASME SFA-5.17 CLASSIFICAÇÕES ASME / AWS • AWS / ASME SFA-5.17 e SFA-5.23 Tecnologia da Soldagem Soldagem a arco elétrico: processo Arco Submerso TÉCNICAS E APLICAÇÕES DO PROCESSO - fábrica, laboratório ou oficina e no campo - produção, recuperação e manutenção - limitado à soldagem de materiais ferrosos e alguns não ferrosos (ligas de níquel) - união dissimilar e de revestimento protetor resistente ao desgaste ou corrosão - métodos, variantes e técnicas operacionais semi-automáticas, mecanizadas ou automáticas - soldagem com 2 ou mais eletrodos conjugados: eletrodos em série (tandem-arc), eletrodos em paralelo (twin-arc), eletrodo frio extra (cold wire) e eletrodo quente extra (hot wire) - soldagem com adição prévia de pó de ferro ao chanfro, soldagem com “stick-out” maior e em chanfro estreito (“narrow-gap”) LIMITAÇÕES DO PROCESSO • O processo de soldagem por arco submerso é limitado às posições de soldagem: – plana – horizontal em ângulo 1G 1F 2F Tecnologia da Soldagem Soldagem a arco elétrico: processo Arco Submerso emenda de anéis anéis em série sendo soldados continuamente detalhe da junta corte AA junta soldada emenda da chapas emenda da chapa calandrada Tecnologia da Soldagem Soldagem a arco elétrico: processo Arco Submerso Emendas circunferenciais Tecnologia da Soldagem Soldagem a arco elétrico: processo Arco Submerso Soldagem com eletrodo na forma de fita: recuperação ou revestimento protetor fita Tecnologia da Soldagem Soldagem a arco elétrico: processo Arco Submerso 2 cabeçotes em série (“tandem arc”) eletrodos eletrodos 2 ou mais cabeçotes em paralelo (“twin arc”) Produtividade SAW Produtividade SAW Tecnologia da Soldagem Soldagem a arco elétrico: processo Arco Submerso eletrodo frio extra (cold wire) Tecnologia da Soldagem Soldagem a arco elétrico: processo Arco Submerso CAPACIDADES E LIMITAÇÕES DO PROCESSO - alta produtividade e facilmente automatizável (cabeçote ou peça) - arco não visível: requer atenção constante do operador durante a operação do processo - inadequado para juntas de difícil acesso com cabeçote convencional - limitado às posições plana e horizontal em ângulo em função da alimentação do fluxo por gravidade - processo versátil: opções de arranjos e técnicas de soldagem que compensam a limitação de operação nas posições horizontal, vertical ou sobre-cabeça JUNTA CIRCUNFERENCIAL EFEITOS DA INTENSIDADE DA CORRENTE EFEITOS DA INTENSIDADE DA CORRENTE 34 V, 75 cm/min, arame 5,6 mm 700 A 850 A 1.000 A POLARIDADE DO ELETRODO • CC+ – melhor controle sobre a forma do cordão – maior penetração • CC– – taxa de deposição 30 % maior que em CC+ – menor penetração • CA – taxa de deposição intermediária a CC+ e CC– – maior flexibilidade com múltiplos arames EFEITOS DA TENSÃO EFEITOS DA TENSÃO 850 A, 75 cm/min, arame 5,6 mm EFEITOS DA VELOCIDADE DE SOLDAGEM 850 A, 34 V, arame 5,6 mm 150 cm/min 40 cm/min 75 cm/min DIÂMETRO DO ARAME • Aumento do diâmetro do arame – aumenta a largura do cordão – diminui a penetração – reduz a taxa de deposição (sob corrente constante) EFEITOS DO DIÂMETRO DO ARAME 600 A, 30 V, 75 cm/min 3,2 mm 5,6 mm 4,0 mm EXTENSÃO DO ELETRODO • Aumento da extensão do eletrodo (stick-out) – aumenta a taxa de deposição – reduz a penetração EXTENSÃO DO ELETRODO (25 mm) (83 mm) (57 mm) Outros processos
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