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Aula 7 – SES solução individual

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Aula 7 – Sistema de 
Esgotamento Sanitário
Profa. Luísa Magalhães Araújo
e-mail: luisamagalhaesaraujo@gmail.com
Tudo Certo???
O que se pode fazer nos casos mais simples...
Sistema Individual 
Caracterizado pela coleta e/ou tratamento de 
pequena contribuição de esgoto sanitário proveniente 
de imóveis domiciliares, comerciais e públicos de locais 
normalmente desprovidos de coleta de esgoto. 
O que se pode fazer nos casos mais simples...
 Sistemas individuais
Residências ou condomínios isolados possuem a opção de utilizar 
fossa séptica, também chamadas de decanto-digestores
O efluente dessa unidade poderá ser lançado em outros dispositivos 
que fazem um refinamento em seu tratamento (sumidouros, valas 
de infiltração ou passar por valas de filtração ou por filtros 
anaeróbios de fluxo ascendente) antes da disposição final.
Soluções individuais
A disposição de dejetos
Soluções por via seca
• Fossa seca
• Fossa seca revestida
• Fossa seca estanque
• Fossa seca com câmara de fermentação
Soluções por via hídrica
• Fossa séptica
• Fossa séptica biodigestora
Soluções individuais
Fossa seca
Esquema em corte de uma fossa seca (Filho e Feitosa, 2002)
Soluções individuais
Fossa seca / “casinha”
 Quando não existe água encanada na residência 
(o que é comum na zona rural), as fezes são então 
lançadas diretamente num buraco escavado no 
solo. O fundo da fossa seca ou "casinha" como é 
chamada, deve ficar, pelo menos, 1,5m acima do 
lençol freático, pois, quando a água o atinge, 
a fossa seca passa a constituir-se numa fossa negra, 
o que deve ser evitado sempre que possível.
 O piso (ou tampa do buraco) deve ser construído 
em concreto armado, dotado de um orifício que 
pode conter um assento improvisado de madeira 
(como na foto da direita) ou não. O tubo preto 
(como no desenho à esquerda) serve para reduzir o 
mal cheiro, o que se consegue, também, com o 
lançamento esporádico de cal e até pó de café. 
 A fossa deve ficar afastada 30 m do poço e num 
nível abaixo.
Fossa seca revestida
• É uma modificação do modelo básico da fossa seca para terrenos com risco
de desmoronamento.
• A fossa é revestida com materiais capazes de conter o solo lateralmente.
• Madeira, alvenaria de tijolos ou pedras, anéis pré-fabricados e tonéis, têm
sido utilizados nessa função.
Soluções individuais
Fossa seca estanque
• É uma variante da fossa seca, feita para áreas
com risco de entrada de água na fossa, ou
quando a escavação não é possível.
• No fundo da fossa é construída uma laje de
concreto simples e sobre esta são erguidas as
paredes de alvenaria de tijolos ou com
elementos pré-moldados.
• Fundo e paredes são revestidos com
argamassa de cimento e areia garantindo a
não entrada de água na fossa.
Soluções individuais
Fossa seca com câmara de fermentação (tipo de fossa seca estanque)
• Consiste normalmente numa fossa seca estanque normal com uma câmara
idêntica ao lado permitindo o seu uso alternado.
• As pessoas fazem uso da primeira câmara até que esta esteja cheia (um
ano de uso pelo menos) e, então, o buraco é fechado permanecendo aberto
apenas o tubo de ventilação.
• É iniciado o uso da segunda câmara e quando também estiver cheia,
abre-se a primeira câmara remove-se o seu conteúdo, fecha-se a segunda
câmara e reinicia-se o uso da primeira.
Soluções individuais
Fossa seca com câmara de fermentação
Fossa seca com câmara de fermentação (Filho e Feitosa, 2002)
Uso alternado 
das câmaras
Soluções individuais
A disposição de dejetos por via hídrica
Fossa séptica
• É uma unidade de tratamento destinada a receber esgotos, particularmente aqueles de origem
doméstica, e, tratá-los a partir de uma combinação de mecanismos físicos e biológicos.
• É um tanque com paredes verticais de alvenaria revestida ou em concreto, apoiadas sobre uma
laje de concreto simples, provido de cobertura de lajotas removíveis de concreto armado e tendo
uma ou duas câmaras.
• As principais funções do tanque séptico são sedimentação de partículas sólidas, digestão de 
lodo e armazenamento do lodo digerido.
Soluções individuais
Fossa séptica
Estrutura convencional de uma fossa séptica prismática de câmara única (Filho e Feitosa,2002)
Soluções individuais
Eficiência
- DBO: 30 a 55% 
- Sólidos suspensos: 20 a 90% 
- Óleos e graxas: 70 a 90% 
A fossa séptica é um tanque impermeável onde os esgotos brutos (não tratados) 
permanecem por algumas horas, antes de serem lançados no solo ou numa rede de 
coleta. 
Nela, microrganismos existentes naturalmente nos esgotos, mineralizam parte da 
matéria orgânica, gerando lodo (que deve ser retirado, com frequência), gases, 
escuma e efluente.
Soluções individuais
A disposição de dejetos por via hídrica
Fossa séptica biodigestora
• Evitar a contaminação dos lençóis freáticos e a proliferação de doenças de veiculação
hídrica;
• Eliminam parasitas e microrganismos causadores de doenças.
• Conversão dos dejetos em adubo orgânico
Tecnologia desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária de São Carlos/SP
(Embrapa Instrumentação Agropecuária)
Soluções individuais
Fossa séptica biodigestora
Esquema da Fossa Digestora (EMBRAPA, 2006).
Soluções individuais
Fossa séptica biodigestora
Última caixa da fossa biodigestora, projetada para a remoção da matéria orgânica
(EMBRAPA, 2006)
Soluções individuais
Fossa de pedra
Quando o solo é impermeável ou pouco permeável, 
uma solução é a construção de uma fossa de 
pedra que, como o nome diz, é uma cova cheia de 
pedras de mão tipo seixo rolado. 
Os esgotos devem, antes, passar por uma fossa séptica. 
Uma grande limitação dessa solução, é o pouco 
espaço que é ocupado pelo efluente, que vai se 
infiltrando aos poucos (muito lentamente) no solo em 
volta.
Microrganismos que se desenvolvem na superfície das 
pedras (zoogléa, que se alimentam do esgoto) é a 
justificativa para a sua presença.
As pedras 
funcionam como 
meio suporte
Campo de infiltração
 O campo de infiltração ou trincheira filtrante é uma
solução individual para o lançamento dos esgotos domésticos
nos terrenos impermeáveis ou pouco permeáveis.
 As manilhas utilizadas nos coletores não devem se tocar nas
extremidades, devem ficar afastadas uma da outra da ordem de 6 mm,
a fim de facilitar a passagem dos esgotos para o solo.
 Uma alternativa barata, prática e inteligente para esta solução: em vez
de se construir uma vala para o distribuidor e outra para o coletor,
ambos ficam alinhados, na mesma vala.
 Entre os dois, uma camada de areia (diâmetro efetivo entre 0,3 e 0,6 mm) de
60 a 70 cm de espessura.
Campo de infitração
Solução para os solos permeáveis
O campo de absorção que pode se constituir num excelente projeto de 
irrigação sub-superficial. O esgoto deve passar, antes, por uma fossa 
séptica e por uma caixa de distribuição.
Campo de absorção
Fossas Sépticas em Polietileno (Hidrolagos fossas)
 LEVES, TOTALMENTE VEDADAS, ALTA RESISTÊNCIA, 
NÃO SUJEITAS À CORROSÃO E PRONTAS PARA 
FUNCIONAR.
 Conjunto Fossa/Filtro Anaeróbico para 
residências, pousadas, sítios, fazendas, igrejas, 
restaurantes, mini estações de tratamento, 
etc.
 Ideais para terrenos alagados, preservação 
ambiental, projetos ecológicos, saneamento.
 Fabricadas de acordo com as respectivas 
NBR.
 São fechadas e à prova de vazamentos e 
infiltrações.
 Não sofrem ações corrosivas.
 Mesmo depois de usadas podem ser retiradas 
e reutilizadas em outros locais.
 Fabricamos em vários tamanhos.
-Para escolha do processo mais adequado devem ser considerados
• Natureza e utilizaçãodo solo;
• Profundidade do lençol freático;
• Grau de permeabilidade do solo;
• Utilização e localização da fonte de água de subsolo, utilizada
para consumo humano;
• Volume e taxa de renovação das águas de superfície;
Sumidouro/Fossa tipo sumidouro
- Os sumidouros consistem em escavações, cilíndricas ou prismáticas, 
tendo as paredes revestidas por tijolos, pedras ou outros materiais. A 
disposição desses materiais deve ser tal que permita fácil infiltração 
do líquido no terreno.
-Os sumidouros tem a função de poços absorventes, recebendo os 
efluentes diretamente das fossas sépticas e permitindo sua infiltração 
no solo.
- Possuem vida útil longa, devido à facilidade de infiltração do líquido 
praticamente isento dos sólidos causadores da colmatação.
- O lançamento de esgoto no solo acarretará um transporte (vertical e 
horizontal) das matérias poluidoras, cuja distância e direção variarão, 
principalmente, com a porosidade do solo e a localização do lençol freático.
- Pesquisas na Califórnia registram a presença de bactérias típicas dos esgotos, 
depois de 33 horas do lançamento de esgotos no subsolo, a uma distância de 
30 m do ponto de disposição dos esgotos
- Reduções nas concentrações também são registradas em virtude dos efeitos 
de filtração e mortalidade das bactérias.
- A localização de poço para consumo de água deve considerar o círculo de 
influência da água consumida e possíveis interferências com a área 
contaminada pelo lançamento dos esgotos no solo.
 As dimensões do sumidouros são determinadas em função da capacidade de 
absorção do terreno, calculada segundo prescritos no B-9-Determinação da 
capacidade de absorção do solo, da norma NBR-7229/1993.
 Para determinação da capacidade de absorção do solo é necessário realizar 
um ensaio de infiltração do solo.
-Ensaio de infiltração do solo: A norma NBR-7229/1993 prevê duas alternativas para 
o ensaio. Uma em cova prismática e outra em cova cilíndrica.
Dimensionamento do tanque séptico 
(NBR7229)
Dimensionamento do tanque séptico
Dimensionamento do tanque séptico
Dimensionamento do tanque séptico
 EXEMPLOS DE CÁLCULOS PARA DIMENSIONAMENTO DE FOSSA SUMIDOURO:
a. O teste de percolação de um terreno indicou o tempo (t) igual a 4 minutos para 
abaixamento de 1cm na escala graduada. Qual o coeficiente de percolação do 
terreno?
b. Uma casa com 8 pessoas contribui com 1200 litros de efluente por dia. Calcular a área 
necessária das paredes da fossa absorvente, sabendo-se que o coeficiente de 
percolação C do terreno é de 75,4 litros/m².dia.
c. Calcular a quantidade necessária de fossa sumidouro de forma cilíndrica com 1,00m
de diâmetro, obedecendo a profundidade máxima de 1,50m.
 EXEMPLOS DE CÁLCULOS PARA DIMENSIONAMENTO DE FOSSA SUMIDOURO:
a. O teste de percolação de um terreno indicou o tempo (t) igual a 4 minutos para abaixamento 
de 1cm na escala graduada. Qual o coeficiente de percolação do terreno?
C = 490/t + 2,5 = 490/6,5 = 75,4 litros/m².dia
b. Uma casa com 8 pessoas contribui com 1200 litros de efluente por dia. Calcular a área 
necessária das paredes da fossa absorvente, sabendo-se que o coeficiente de percolação C do 
terreno é de 75,4 litros/m²/dia.
Af = V/c = 1200/75,4 = 15,9m²
c. Calcular a quantidade necessária de fossa sumidouro de forma cilíndrica com 1,00m de 
diâmetro, obedecendo a profundidade máxima de 1,50m.
Af = .D.h sendo h = Af/ .D = 15,90/3,14 x 1,00m = 3,84m
3,84m/1,50m = 2,56 fossas .
Serão necessários a construção de 3 fossas sumidouros com profundidade de 1,50m. (cálculos 
arredondados de 2,56 para 3)
 Exemplo: Dimensionar um sumidouro para uma residência cuja a 
fossa séptica apresenta um volume útil já determinado de 2,1 m³
 Solução:
 1º Passo: Determinação do Volume de Contribuição Diária (V)
O volume de contribuição diária (V) adotado será o equivalente ao 
volume útil da fossa séptica, já fornecido pelo problema de 2,1 m³.
 2ºPasso: Determinação do coeficiente de infiltração (C1)
Para determinação do coeficiente de infiltração C1 é necessário 
realizar o ensaio de infiltração conforme descrito no item B-9 da norma 
NBR 7229/1993.
-Para solução do problema será considerado que o ensaio realizado para 
infiltração foi o ensaio de infiltração através de cova cilíndrica com 
emprego de trado. O maior tempo de infiltração para rebaixamento do 
nível d’água de 1,3 cm foi de 10 min.
-Entrando na curva da figura: Gráfico para determinação do coeficiente de 
infiltração, têm-se: C1=39 Litros /m² x dia
3ºPasso: Cálculo da área de infiltração do solo
Para o cálculo da área de infiltração do solo utiliza-se 
fórmula apresentada no item B-10 na norma NBR 7229/1993:
A= V/C1
Substituindo os dados obtidos nos passos anteriores:
V= 2,1 m³=2.100 litros
C1=39 litros/m².dia
A= 2.100/ 39
A= 53,8 m²
4ºPasso: Determinação das dimensões do sumidouro
Obs: Para o dimensionamento, podem ser consideradas as 
áreas laterais do sumidouro bem como a de fundo como 
superfícies de infiltração, pois a norma NBR 7229/1993 permite 
que se considere a área do fundo do sumidouro como 
permeável.
- O sumidouro adotado terá formato cilíndrico e o diâmetro será 
inicialmente pré-estabelecido como D= 3,00 m.
- Com o diâmetro e a forma cilíndrica já estabelecidos, pode-se 
calcular a profundidade h do sumidouro para que a área da 
superfície lateral seja de 53,85 m². Assim:
A = 2 x 3,14 x R x h
Em que:
A= 53,85 m² ; área de infiltração necessária, já calculada
R= 1,50 m ; Raio do cilindro com diâmetro D= 3,00 m
h= profundidade do sumidouro, equivalente a altura do cilindro
Assim:
53,85 = 2 x 3,14 x 1,50 x h
h= 5,713 m
Para fins práticos adota-se h= 6,00m. Logo, as dimensões do 
sumidouro serão:
Diâmetro (D): 3,00 m
Profundidade (h): 6,00 m
Caso se considere a área da base como 
permeável, h=5m seria suficiente.
Pois, A = 3,14.R²+2.R.h, assim: h=4,964m ~5m
Obs:
-As dimensões do sumidouro poderiam ser reduzidas se fossem adotados 
dois sumidouros.
-A distância da superfície inferior do sumidouro ao lençol freático deve ser 
de no mínimo 1,50 m.
-Caso a distância mínima não seja cumprida pode-se tentar reduzir a 
dimensão vertical do sumidouro aumentado as suas dimensões laterais ou 
o número de sumidouros.
-Caso as alternativas acima não sejam viáveis deverão ser empregadas 
valas de infiltração
5º Passo: Detalhamento sumidouro-Vista Superior
5º Passo: Detalhamento sumidouro-Corte

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