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Trabalho 1 - Observando o Familiar

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Prévia do material em texto

Universidade Federal do EspÍrito Santo
Centro de CiÊncias Jurídicas e Econômicas
Departamento de administração
curso de Administração NOTURNO
JEOGAN NASCIMENTO
ANÁLISE DO TEXTO 1 – OBSERVANDO O FAMILIAR
Vitória
2014
Jeogan Nascimento
ANÁLISE DO TEXTO 1 – OBSERVANDO O FAMILIAR
Trabalho sobre o texto ”Observando o Familiar” apresentado à disciplina de Marketing II do Curso de Administração Noturno da Universidade Federal do Espírito Santo, como requisito parcial para avaliação.
Professor: Michel Vasconcelos.
VITÓRIA
2014
1. Qual o TEMA CENTRAL tratado pelo autor, neste capitulo? 
Analisar as relações do observador para com o seu objeto de estudo e o que interfere nos julgamentos e conclusões neste processo, avaliando o ambiente, as relativizações e as familiaridades nesta relação, bem como evitar essas familiaridades de modo promover interpretações mais neutras. 
2. Escreva com suas próprias palavras as PRINCIPAIS IDEIAS apresentadas
pelo autor neste capítulo. 
Quando houver interesse em destacar uma frase ou período específico utilize aspas e registre entre parênteses a página de onde foram extraídos.
O autor apresenta a importância das relações que o observador possui ao analisar determinado objeto de estudo, analisando o envolvimento desse para com o dado objeto, levando em consideração as influências do ambiente e a distância de relação que existe nesse processo, assim como os desafios, as formas de julgamentos e conclusões que leva o observador a concluir nesta análise.
O Autor cita Matta sobre “transformar o exótico em familiar e o familiar em exótico (p.124)”, de modo a proporcionar ao observador um julgamento analítico mais adequado se afastando das familiaridades e se aproximando mais do exótico.
Ele cita também que as familiaridades do observador com o objeto interferem nesta análise, onde “...estamos sempre pressupondo familiaridades e exotismos como fontes de conhecimento ou desconhecimento, respectivamente (p. 126)”. Onde essa distancia do que é familiar favorece uma interpretação mais neutra.
Onde expõe que o “movimento de relativizar as noções de distância e objetividade, se de um lado nos torna mais modesto quanto à construção do nosso conhecimento em geral, por outro lado permite-nos observar o familiar e estudá-lo sem paranóias sobre a impossibilidade de resultados imparciais, neutros (p. 129)”.
E por fim apresenta os resultados interpretativos do observador como questionáveis e sujeitos a concorrentes de fontes culturais ou mesmo científicas, como em “sociedade complexa como a brasileira, o antropólogo apresenta sua interpretação, que, por mais que possa ter certa respeitabilidade acadêmica, é mais uma versão que concorrerá com outras – artísticas, políticas, em termo de aceitação perante um público relativamente heterogêneo”(p. 131).
3. Reescreva a passagem do texto em que o autor menciona a principal
MENSAGEM que ele se propôs a deixar neste capítulo. 
“Assim, ao estudar o que está próximo, a sua própria sociedade, o antropólogo expõe-se, com maior ou menor intensidade, a um confronto com outros especialistas, com leigos e até, em certos casos, com representantes dos universos de que foram investigadores, que podem discordar das interpretações do investigador. Vi essa experiência em minha pesquisa sobre o uso de tóxicos em camadas médias altas, quando pelo menos duas pessoas que eu tinha entrevistado não concordaram com algumas das minhas conclusões, apresentando críticas que me levaram a rever pontos importantes. Embora isso possa acontecer no estudo de outras sociedades, é menos provável porque, normalmente, feita a pesquisa, o investigador volta para o seu país ou cidade e tem menos oportunidades de confrontar–se com as opiniões daqueles a quem estudou. Parece-me que, nesse nível, o estudo do familiar oferece vantagens em termos de possibilidades de rever e enriquecer os resultados das pesquisas. Acredito que seja possível transcender, em determinados momentos, as limitações de origem do antropólogo e chegar a ver o familiar não necessariamente como exótico mas como uma realidade bem mais complexa do que aquela representada pelos mapas e códigos básicos nacionais e de classe através dos quais fomos socializados. O processo de estranhar o familiar torna-se possível quando somos capazes de confrontar intelectualmente, e mesmo emocionalmente, diferentes versões e interpretações existentes a respeito de fotos, situações.
4. Qual a sua OPINIÃO sobre as ideias apresentadas pelo autor, neste
capítulo? Argumente baseando seu julgamento em conhecimentos científicos e não apenas no âmbito afetivo (eu gosto e pronto!!!).
Levando em consideração o conhecimento obtido durante minha carreira acadêmica, as ideias do autor são valiosas para o pesquisador ou observador no processo construtivo de análises e interpretações, pois imparcialidades, subjetividades e o meio, tendem a influenciar os resultados do estudo, levando a conclusões inclinadas às opiniões e subjetividade do observador ou ao meio em que se está inserido.
De acordo com Webber (1987), “a ciência social é uma ciência que tem como meta a compreensão interpretativa da ação social de maneira a obter uma explicação de suas causas, de seu curso e dos seus efeitos”, para Webber e para Durkheim, o pesquisador deve se afastar de suas concepções de mundo (ideologias) e se calar diante de suas paixões e se isentar de seus “preconceitos”, mesmo sabendo que isto é uma tarefa árdua, porém é a maneira mais adequada a contribuir para neutralidade da análise.
Durkheim (1984) diz que o pesquisador precisa manter certa distância e neutralidade em relação aos fatos, resguardando a objetividade de sua análise. Além disso, é preciso que o sociólogo deixe de lado suas pré-noções, isto é, seus valores e sentimentos pessoais em relação ao acontecimento a ser estudado, pois nada têm de científico e podem distorcer a realidade dos fatos. Essa postura exige o não envolvimento afetivo ou de qualquer outra espécie entre o cientista e seu objeto. A neutralidade exige também a não interferência do cientista no fato observado.
Assim, embasado nos argumentos supracitados, minha opinião sobre as ideias defendidas pelo autor é de que as mesmas são válidas e são pontos a serem considerados antes de qualquer análise, mas assim como Webber e Durkheim reconhecem a dificuldade da não interferência das subjetividades e relativizações do observador e seu meio, também acredito que este processo do não envolvimento, de estereotipagem, de familiaridade é algo muito difícil para o observador deixar de se envolver, mas isto o próprio autor reconheceu no capítulo estudado.
WEBER, M. Conceitos básicos de sociologia. São Paulo: Moraes, 1987
DURKHEIM, E. As regras do método sociológico. São Paulo: Ed. Nacional, 1984
5. Descreva uma situação na qual seja possível estabelecer uma relação das
ideias apresentadas pelo autor com a PRÁTICA do profissional de
administração? 
Imagine um executivo do setor de marketing de uma dada organização que possui como meta semestral realizar uma campanha de marketing que resulte no lançamento de um produto novo da instituição no mercado, porém o produto possui similaridades ao da concorrência. Onde o objetivo da campanha é conquistar 10 por cento da clientela da concorrência. 
Logo esse executivo ao observar o produto relembra toda sua experiência com os produtos similares, lembrando do seu uso pessoal com os tais e também quando pessoas próximas ao mesmo usaram tais produtos. Com isto ele se depara com dois caminhos, optar por dar prosseguimento com a campanha de lançamento do produto embasado na sua familiaridade e conhecimento com os da concorrência ou utilizar os recursos que possui da empresa para utilizar ferramentas de pesquisa, análise de dados, pesquisas qualitativas sobre o consumo daquele produto, se aprofundar em informações mais apropriadas de modo a interpretar os dados o mais próximo possível da realidade.
Portanto, na situaçãoacima se nota uma relação das ideias apresentadas pelo autor com a prática do profissional de administração. Onde o observador se depara com o que é familiar e com o exótico.

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