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TEORIA CRITICA - escola de frankfurt 2011

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ESCOLA DE FRANKFURT
TEORIA CRÍTICA
ESCOLA DE FRANKFURT
Instituto de Pesquisa Social (1923): 
Instituição alemã de pesquisa de orientação marxista (como objeto a 
economia capitalista e a história do movimento operário) e que depois faz a 
junção de Marx e Freud em uma teoria crítica da cultura.
Crítica à Teoria Tradicional:
1. ela não se preocupa com a gênese social dos problemas, as situações 
reais nas quais a ciência é usada.
2. quer ultrapassar o subjetivismo e o realismo da concepção positivista 2. quer ultrapassar o subjetivismo e o realismo da concepção positivista 
(expressão mais acabada da teoria tradicional).
Subjetivismo: confere preponderância ao método, desprezando os dados 
em favor de uma estrutura anterior que os enquadraria. 
Realismo: mesmo quando atribui maior peso aos dados, esses acabam 
sendo selecionados pela metodologia utilizada que dá mais relevo a 
determinados aspectos dos dados em detrimento de outros.
Teoria Crítica: 
Denuncia a contradição entre indivíduo e sociedade como um produto 
histórico da divisão de classes e se opõe às doutrinas que descrevem 
que essa contradição é um dado natural.
Fatos sensíveis são “pré-formados” socialmente por dois modos:
1. caráter histórico do objeto percebido; 
2. caráter histórico do órgão que percebe.
Principais membros:
Theodor Adorno (1903-1969)
Max Horkheimer (1895-1973)
Walter Benjamin (1892 – 1940)
Siegfried Kracauer (1889 – 1966)
Herbert Marcuse (1898 – 1979)Herbert Marcuse (1898 – 1979)
Erich Fromm (1900 – 1980)
Jürgen Habermas (1929 - )
Marca da Escola de Frankfurt (livro: Dialética do Esclarecimento, 1947): 
reflexão sobre um mundo desencantado: “a poesia é impossível após 
Dachau” (Adorno).
Nazismo e elementos de racionalidade do mundo moderno se 
desdobram no campo da reflexão: nova forma de dominação.
Racionalidade: espírito de previsibilidade e de uniformização das Racionalidade: espírito de previsibilidade e de uniformização das 
consciências.
Dialética do Esclarecimento: por que a humanidade em vez de entrar 
em um estado verdadeiramente humano está se afundando em uma 
espécie de barbárie? 
“O que aconteceu? Por que aconteceu? Como foi possível?”
Reavaliação filosófica do Iluminismo como momento de liberação do jogo 
das forças obscurantistas da religião, emergência da ciência e da crença 
na existência do homem universal (XVII e XVIII). 
Iluminismo sob o signo da negatividade (dimensão coercitiva do discurso 
libertador da razão):
1. Trata-se de um saber cuja essência é técnica;
2. Promove a dimensão de calculabilidade e de utilidade;
3. Erradica a dimensão do gratuito (arte);
4. É uma nova forma de dominação.
A mesma ratio abstrata da ciência se traduz na política – a sociedade da 
total administração: fim do pensamento autônomo, predominância do 
anonimato, uniformidade, unanimidade.
A racionalidade como um todo se reduziu a uma função de adaptação à 
realidade e à produção de conformismo. “Quem pensa opõe resistência”.
A sociedade “totalmente administrada” é a sociedade de massa. Ela é 
totalitária e produz o homogêneo, o uno, principalmente, através dos meios totalitária e produz o homogêneo, o uno, principalmente, através dos meios 
de comunicação de massa e da indústria cultural.
Desaparece o sujeito autônomo: mundo da indiferença = homens 
previsíveis, intercambiáveis, supérfluos.
Por isso, a sociedade aceita, tolerante, o intolerável: princípio da 
indiferença, da troca das mercadorias, a incapacidade de identificação = o 
mal tornou-se banal.
•A sociologia funcionalista: a mídia como nova ferramenta da 
democracia moderna, mecanismo decisivo de regulação da sociedade, e 
teoria voltada para reprodução de valores do sistema social. 
•As teorias críticas: interrogar sobre as consequências do 
desenvolvimento desses novos meios de produção e transmissão cultural, 
recusando-se a tomar como evidente a idéia de que, dessas inovações 
técnicas, a democracia sai fortalecida.
1. Mídia torna-se suspeita de violência simbólica, e é encarada como 
meio de dominação.
2. A comunicação só adquire sentido em relação ao todo social e 
precisa ser entendida no processo histórico global da sociedade.
Conceito de Indústria Cultural:
•Compreende os meios de comunicação, mas não pretende esclarecer o 
problema da comunicação. O conceito está ligado ao modelo da produção, 
categoriza o processo de transformação da cultura em mercadoria.
•Produção industrial de bens culturais como movimento global de produção 
da cultura como mercadoria: racionalidade técnica, esquema de 
organização e planejamento administrativo.organização e planejamento administrativo.
•Um modo industrial de produção – serialização, padronização, divisão do 
trabalho - de bens culturais que devem satisfazer uma demanda.
•Filmes, rádios, revistas constituem um sistema em que cada setor se 
harmoniza entre si e todos se harmonizam reciprocamente.
Cultura (antropologia): práticas, hábitos ou modos de vida.
Kultur (tradição alemã): arte, filosofia, literatura, música. Processo de 
humanização e dimensão espiritual.
Civilização: como mundo material.
Kultur associa-se à ideia de criação, daquilo que o espírito humano é capaz.
•Homogeneização dos padrões de gosto: o novo como representação do 
algo que é sempre igual. 
•Pluralidade de bens culturais no mercado é mera aparência e não reflete a 
realidade social. realidade social. 
•Consumidor nada classifica que já não tenha sido previamente considerado 
pelo esquema de produção (os gêneros).
Padronização: as diferenças vêm cunhadas e difundidas artificialmente.
Tempos Livres: a indústria do divertimento impede o caos cognitivo, 
instrumento de economia da aprendizagem.
“a vida real está se transformando em algo indistinguível do cinema”.
Crítica da cultura para Adorno considera as transformações que ocorrem 
com o capitalismo avançado:
a) vivemos numa sociedade de mercadorias; 
a) tendência para a concentração de capital, o que significa a produção de 
bens padronizados; 
A indústria cultural elimina as diferenças, uniformizando a vida segundo os 
padrões da racionalidade técnica. 
"Distinções enfáticas como entre filmes de classe A e B, ou entre 
estórias em revistas a preços diversificados, não são fundadas na 
realidade. Servem para classificar e organizar os consumidores a fim 
de padronizá-los. Para todos, alguma coisa é prevista a fim de que 
nenhum possa escapar; as diferenças vêm cunhadas e difundidas 
artificialmente." (Adorno e Horkheimer, 1969, p. 160). 
•O consumidor nada classifica que já não tenha sido previamente 
considerado pelo esquema de produção. 
•Indivíduo = material estatístico, determinado a priori, de acordo com seu 
nível no consumo dos produtos de massa. 
•Padronização atinge diversos ramos da cultura e compõe a variedade de 
filmes como westerns ou policiais, os best-sellers, os programas de rádio e 
de televisão.
•O conceito de indústria cultural não se restringe à produção, mas se •O conceito de indústria cultural não se restringe à produção, mas se 
estende à distribuição e à reprodução. O processo de padronização deve 
contar com o auxílio dos radialistas e jornalistas que atuam em conjunto 
com os meios produtores, reforçando assim a legitimidade do material 
distribuído no mercado. 
•Adorno insiste, por exemplo,no papel que a imprensa musical 
especializada desempenha no caso do jazz; esse grupo de especialistas 
age na mesma direção que os críticos culturais, comentadores de cinema e 
de teatro.
•Adorno dirá que o gosto popular nas sociedades de massa é um mero 
reconhecimento: "gostar de um disco de sucesso é quase exatamente 
o mesmo que reconhecê-lo“.
•A regressão da audição vem justamente caracterizar um tipo de escuta 
pertinente à sociedade moderna. A incapacidade de se ouvir algo novo, de 
se identificar uma "outra música", decorreria do automatismo com que as 
massas reconhecem o que é distribuído socialmente. 
•Enquanto distração, a indústria cultural possibilita que osindivíduos 
preencham as horas de lazer fora do tempo do trabalho. 
•Não é porém o conteúdo particular de cada divertimento, seu valor de uso, 
que conta, mas o fato das pessoas estarem ocupadas em fazer algo.
"Divertir-se significa estar de acordo" (Adorno, 1969, p. 180).
•A reprodução do sistema estaria desta forma assegurada no momento 
em que a consciência é dirigida para o repertório de escolha produzido 
pelas empresas, e deslocada dos problemas que lhe possibilitariam 
enxergar uma outra realidade.
"a maioria dos shows de televisão visa produzir, ou pelo menos 
reproduzir, a passividade intelectual e a credibilidade que se 
coaduna com o credo totalitário, mesmo quando a mensagem 
explícita da superfície dos shows venha ser antiautoritária". 
•Como na sua análise da música popular, o ato da "escuta" encontra-se 
predeterminado pelo esquema de produção, "antes que o (espectador) 
seja confrontado com qualquer conteúdo”. 
•A dominação se exerceria na sociedade industrial não mais através da 
ideologia enquanto universo simbólico dominante, mas pela racionalidade 
do aparato tecnológico, marcado socialmente de antemão pelo espírito da 
racionalidade. 
ADORNO, T. A indústria cultural. In.: COHN, Gabriel (org.). Comunicação e indústria 
cultural. 4 ed. SP: Editora nacional, 1978
___________ Résumé sobre indústria cultural.

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